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Acessibilidade não é apenas uma palavra bonita para usarmos no dia a dia, mas um conceito essencial para garantir que todas as pessoas, independentemente de suas condições físicas ou mentais, possam participar plenamente da sociedade. Não à toa, em dezembro, celebramos o Dia Nacional da Acessibilidade, data fundamental para conscientização sobre o tema.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o País tem cerca de 18,6 milhões de pessoas com deficiência, o que representa aproximadamente 9% da população nacional. Infelizmente, boa parte desse grupo ainda encontra dificuldades no mercado de trabalho, na construção de relacionamentos e em outras questões básicas, que deveriam ser um direito de todos.

Mesmo diante de iniciativas públicas, como a Lei nº 10.098/00, que estabelece normas para promoção da acessibilidade no País, como cotas para pessoas com deficiências (PCD) nas empresas e obrigatoriedade de elevadores no transporte público, ainda há um longo caminho a percorrer. Para se ter ideia, a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) só foi promulgada em 2015.

Neste ano, tivemos avanços evidentes, como a abertura do maior centro de reabilitação da América Latina, o Hospital ABBR-Valsa, no Rio de Janeiro, além de uma iniciativa inovadora criada por estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Os alunos desenvolveram dispositivos fabricados em uma impressora 3D que auxiliam a rotina de PCDs em situações cotidianas, como se alimentar ou se arrumar.
Como sociedade, falamos muito em igualdade de oportunidades.

Entretanto, é impossível garantir igualdade sem que haja um investimento em acessibilidade. A deficiência, seja ela física ou mental, pode surgir a qualquer momento, como em um piscar de olhos. A inclusão é um processo contínuo que exige empenho coletivo de governos, empresas privadas e nós, como indivíduos.

ARTIGOS

Seja protagonista da sua história

11/12/2024 07h45

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O ser humano tem uma péssima tendência de colocar a culpa e encontrar desculpas para tudo o que acontece, coloca culpa nos outros, na situação, na família, no país, no chefe. E assim vai se escondendo atrás de cada fracasso e acreditando que não merece, que não pode, não consegue. Isso torna simples e fácil o “dar errado”, o “não progredir”, o “não ter sucesso”, o “não vencer”, o “não ganhar mais”.

Não estou aqui dizendo que não somos influenciados pelas ações dos outros, pelas oportunidades que os outros nos dão. Sim, isso influencia e muito! Mas como você se comporta, as suas competências, a sua autoridade em determinado assunto e a sua capacidade influenciam sim como os outros te veem!

Confuso? Mas o que vem antes? O ovo ou a galinha? Esse é o mesmo tipo de situação. O que estou sugerindo agora é que você tome as rédeas da sua vida, das suas atitudes! Seja você. Não podemos mudar nosso passado, não podemos mudar as ações dos outros, mas podemos mudar o nosso futuro, a nossa história, com o que fazemos agora.

O poder do agora está somente nas nossas mãos! E vou dizer mais uma coisa, do mesmo jeito que podemos deixar as desculpas justificarem nosso fracasso, nossa falta de resultados, também podemos treinar nossa mente para ser honesta conosco e buscar nossos objetivos, buscar aquilo que nos faz feliz, a ter sonhos que geram metas e objetivos que queremos cumprir, atingir e, com isso, ir em direção ao nosso sucesso.

Não devemos, jamais, deixar a nossa vida, o nosso sucesso, sob responsabilidade de outra pessoa. Precisamos ser protagonistas em nossas histórias. Protagonista é o personagem principal de um livro, filme, novela ou série. E para ser protagonista, você tem que ter uma história, a sua história. Cada um de nós tem uma história para viver, para transformar.

Alguns escolhem ficar sempre no mesmo lugar, da mesma forma. Outros preferem arregaçar as mangas e transformar a sua jornada. Daí vem o livre arbítrio, a escolha.

Nem tudo o que fizer vai trazer o resultado exato que você deseja, mas o resultado que você precisa. Seria fácil se conseguíssemos tudo o que queremos, da forma e na hora que queremos, mas só o simples fato de agir já é maravilhoso.

A vida não é sobre nunca errar ou sempre acertar, mas sobre o movimento constante, o aprendizado com cada experiência e a coragem de começar de novo sempre que necessário.

Ser protagonista é assumir que, mesmo diante dos desafios e incertezas, você tem o poder de transformar cada página em um relato de determinação, superação e realização. Seu futuro está esperando para ser escrito por você, com coragem, propósito e ação.

ARTIGOS

Perigo silencioso: a urgência da conscientização sobre o uso de cigarros eletrônicos entre os jovens

11/12/2024 07h30

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Embora proibido no Brasil desde 2009 pela Anvisa, o uso de cigarros eletrônicos continua crescendo entre os jovens. Cerca de 1 a cada 4 brasileiros entre 18 e 24 anos já utilizaram esses dispositivos ao menos uma vez, segundo dados da pesquisa Covitel 2023.

Essa realidade alarmante reflete a necessidade urgente de conscientização sobre os perigos que os cigarros eletrônicos representam, especialmente no ambiente escolar, onde se pode combater diretamente a desinformação que circula entre os adolescentes.

Um dos principais fatores que impulsionam o consumo é a falsa crença de que os cigarros eletrônicos são menos prejudiciais do que os cigarros convencionais. No entanto, a maioria desses dispositivos contém nicotina, uma substância viciante, além de diversos outros compostos químicos, como o propilenoglicol e solventes, conhecidos por seus efeitos nocivos à saúde.

O uso desses dispositivos pode, inclusive, servir como porta de entrada para o uso de cigarros tradicionais e outras drogas, o que é particularmente preocupante diante do aumento do consumo entre jovens em idades cada vez mais precoces.

Colaboração entre escolas e famílias: no caminho para a conscientização e o combate ao uso de cigarros eletrônicos, escolas e famílias têm um papel central de responsabilidade. O diálogo aberto entre professores, pais e jovens, utilizando uma linguagem adequada para cada faixa etária, é de extrema importância para esclarecer os perigos associados ao uso, ainda que esporádico, desses dispositivos.

O foco é mostrar claramente seu funcionamento, os efeitos colaterais e os danos à saúde de forma geral, mas, em especial, à saúde dos pulmões e vias respiratórias. É preciso ressaltar que os danos não são imediatos, e sim que ocorrem em médio e longo prazo, mas com um impacto direto no desenvolvimento físico, mental, emocional e social dos adolescentes.

Nas escolas, estratégias educativas eficazes podem ser desenvolvidas por equipes pedagógicas, com a colaboração de profissionais da saúde como pediatras e psicólogos. Para além de palestras de conscientização, é importante promover discussões interativas e trabalhos em grupo, em que os estudantes possam refletir e se posicionar sobre o tema, contribuindo ativamente para seu entendimento.

Isso porque um dos maiores desafios enfrentados no combate ao uso de cigarros eletrônicos é a desinformação e os mitos que circulam entre os jovens. Muitas vezes, adolescentes e até mesmo suas famílias desconhecem os danos graves que esses dispositivos podem gerar.

Assim, para que a conscientização seja integrada a iniciativas mais amplas de promoção da saúde, é fundamental que as escolas desmistifiquem os possíveis efeitos benéficos (que não existem) e a sensação de bem-estar que os cigarros eletrônicos poderiam promover, apresentando informações atualizadas e baseadas em estudos que evidenciam os danos à saúde, incluindo os problemas pulmonares irreversíveis e o risco de dependência química. Ao tratar esses temas de forma integrada, as escolas podem contribuir para o desenvolvimento de cidadãos mais conscientes e preparados para tomar decisões informadas sobre sua saúde.

A tecnologia como aliada: a tecnologia também pode ser uma aliada na conscientização. Redes sociais e plataformas digitais são canais de comunicação eficientes para alcançar o público jovem e disseminar informações corretas sobre os perigos do cigarro eletrônico. Campanhas educativas que utilizam a linguagem e os meios de comunicação preferidos pelos jovens podem gerar um impacto mais significativo, ajudando a criar uma cultura de prevenção.

Em um cenário onde 70% dos usuários de cigarros eletrônicos no Brasil são adolescentes e jovens adultos entre 15 e 24 anos, sendo a maioria meninos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, é essencial que escolas e famílias estejam alinhadas na tarefa de educar e conscientizar.

Dessa forma, somente com um esforço coletivo será possível proteger os jovens dos graves riscos à saúde que o uso de cigarro eletrônico pode causar, garantindo que a educação cumpra seu papel de promover o bem-estar e o desenvolvimento integral dos estudantes.

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