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"Lula não está dando um tiro no pé, está dando um tiro no coração"

Vai perder a eleição e vai perder voto do pessoal do centro, como eu", de Edmar Bacha, que apoiou Lula em 2022 com a "Carta em Defesa da Democracia"

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A diplomacia brasileira aproveitou a Assembleia Geral da OEA, em Assunção, na semana passada, para manter contatos com os ministros das Relações Exteriores da Argentina e do Paraguai, Diana Mondino e Rubén Ramirez, respectivamente. Em pauta, a integração energética no Mercosul.

Mais: precisamente, a conta de gás da reserva de Vaca Muerta, em território argentino e a possibilidade de construção de um gasoduto até o Brasil. O Paraguai é parte importante dessa equação: os estudos mostram que o traçado economicamente mais viável teria de passar pelo país.

Superou o medo

Quem vê Ingrid Oliveira, 28 anos, atleta de saltos ornamentais e medalhista de bronze no salto sincronizado nos Jogos Pan-Americanos de 2023 junto com Giovanna Pedroso, não sabe o medo que teve que superar para chegar até onde chegou. Faltando 22 dias para os Jogos Olímpicos de Paris, Ingrid confessou em entrevista à revista Quem que tinha medo de altura. “No início, eu só ficava observando minha irmã saltar por causa do medo de altura. Quem me convenceu a saltar aos poucos foi a Andréia Boehme, minha treinadora no Fluminense. Comecei na menor altura, que são os trampolins de 1m, e depois fui subindo até chegar à plataforma de 10m. Faço saltos ornamentais há 15 anos e disputo em alto nível há mais de dez. Podemos dizer que hoje sou uma atleta mais experiente, que passou por muita coisa no esporte e me sinto mais bem preparada para as competições”. Além de sua preparação física, a atleta que já passou por uma depressão, sabe o quanto é importante a saúde mental. “Assim como a maioria dos atletas de alto rendimento, também tenho um acompanhamento psicológico regular. É algo importante para a minha carreira e também para a minha vida pessoal. Graças a este trabalho que consigo me manter focada no dia a dia e na hora da competição. Os momentos de lazer são fundamentais. Temos uma rotina muito puxada, com treinos seis vezes por semana. Então, quando não estou treinando, procuro me desligar totalmente. Gosto de ficar em casa com o meu namorado e os meus gatos, assistir a séries e filmes, e também adoro dormir”.

“Intocáveis à brasileira”

entusiasmo do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, em relação à PEC da Segurança Pública se deve, quase que especialmente, a um detalhe do projeto encaminhado a Lula. A partir do novo modelo, Lewandowski enxerga a possibilidade de criar divisões especiais dentro da Polícia Federal que passariam a trabalhar em conjunto com a Receita Federal. Ou seja: o célebre conceito do “Follow the Money”. Quem assistiu Os Intocáveis, de Brian de Palma, vai entender tudo rapidamente. Analistas lembram que foi um grupo híbrido – meia força policial, meio Fisco – o responsável por puxar o fio da área contábil que possibilitou a prisão de Al Capone. Lewandowski deve ser fã de Eliott Ness e bebe na fonte de Chicago dos anos 30. Esses agrupamentos de elite formados entre PF e Receita se dedicariam a um trabalho de inteligência fiscal e financeira para rastrear recursos movimentados por facções criminosas no Brasil – e no exterior.

Seguindo o dinheiro

O Ministério da Justiça já está sendo chamado de “FBI de Lewandowski”. Em sua Pasta, muitos já consideram que falta estrutura e até modo de operar do Estado incapaz de enfrentar o crime organizado. Os Intocáveis eram independentes: nem o sistema sabia como eles operavam. No Brasil, diante das monumentais cifras movimentadas – só o tráfico de cocaína gera R$ 355 bilhões por ano, segundo estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública – haveria condições de “seguir o dinheiro”. Seus passos levam a postos de gasolina, transportadoras e farmácias. No Rio 1.217 drogarias eram controladas por milícias.

Novo empreendimento

Seu sobrenome já impõe respeito, Raia Celulari, só que Enzo Celulari, filho dos atores Cláudia Raia e Edson Celulari, não quer ficar conhecido apenas por ser filhos deles. E agora dar mais um passo. Ele que criou em 2017 o Instituto Dadivar, que incentiva o engajamento social aproximando marcas e influenciadores a projetos e instituições sociais agora virou sócio da B.O.B, empresa de cosméticos em barras, veganos, naturais e de alta performance. Além de entrar para a sociedade o influenciador e empresário também participa de sua primeira campanha institucional da marca, que visa sensibilizar e engajar o público, mostrando que é possível adotar práticas sustentáveis e fazer escolhas conscientes sem renunciar à qualidade e da eficiência. Com a participação de Enzo Celulari, a B.O.B reforça seu compromisso com a sustentabilidade e convida todos a embarcarem nesta jornada rumo a um futuro mais verde e responsável.

Novo tour

Apesar de ter dito, em diversas reuniões com ministros e outros aliados, que agora iria viajar pelo interior brasileiro, apoiando candidatos e dando entrevistas em rádios locais das cidades, o presidente Lula não resistiu. Embarca com sua Janja e assessores, para novo tour internacional. Na semana que vem, o chefe do Governo e a numerosa comitiva vão para o Paraguai e depois, dão uma esticadinha até a Bolívia, com pautas não especificadas exatamente: são “assuntos sul-americanos”.

Norma suspeita

Parlamentares da Frente de Livre Mercado trabalham para derrubar uma norma da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que favorece políticos ligados ao transporte rodoviário, como o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), herdeiro de empresas de ônibus. Empresários se queixam de alteração no marco regulatório do setor de transporte, que passou a limitar o número de empresas que podem atuar em uma linha com base em “índice de eficiência de mercado” da ANTT. Empresários desconfiam do critério para escolha caso mais de uma empresa queira operar na mesma linha: sorteio organizado pela ANTT.

PÉROLA

“Lula não está dando um tiro no pé, está dando um tiro no coração. Vai perder a eleição e vai perder voto do pessoal do centro, como eu”,

de Edmar Bacha, que apoiou Lula em 2022 com a “Carta em Defesa da Democracia”.

PARA CONSERVADORES

O presidente Javier Milei, da Argentina, será recebido no próximo sábado (6) durante a Conferência de Ação Política Conservadora em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, estado que sempre derrotas petistas. Jair Bolsonaro está pessoalmente envolvido para que Milei tenha manifestação consagradora, em reconhecimento ao fato do argentino não esconder o que pensa de Lula em entrevistas e até em eventos internacionais. Lula estará fora, no Mercosul, onde Milei se recusou ir. Mais: em Camboriú, o argentino lançará, em português, seu livro Viva a Liberdade, Carajo. Provocador

O argentino Javier Milei não vai ao Mercosul: alegou problemas de agenda, mas estará no Brasil dois dias antes, numa reunião de políticos de extrema direita. Milei ainda não visitou o Brasil: sua visita não é oficial. Em Camboriú, provavelmente, xingará

Lula de novo: já o chamou de “comunista” e “corrupto”. Ele gosta de provocar: foi aos Estados Unidos, tirou fotos ao lado de Donald Trump e não falou com Joe Biden. Na Espanha, ofendeu a mulher do premiê Pedro Sanchez. Depois, sugeriu que o presidente Luis Arce teria orquestrado o golpe com seu próprio governo. Milei também já xingou o Papa Francisco, a quem chamou de “imbecil”.

À SUA SEMELHANÇA

Depois de impor o vice da chapa, o coronel da PM e ex-comandante da Rota, Ricardo Mello Araújo, Jair Bolsonaro quer controlar o marketing da campanha de Ricardo Nunes, à reeleição. O indicado é o publicitário Pablo Nobel, que cuidou da campanha de Javier Milei. Ele estava “do outro lado” na disputa pela prefeitura de São Paulo, assessorando Tabata Amaral e deixou a campanha da candidata do PSB em abril. O nome do marqueteiro também tem sido citado no entorno de Pablo Marçal, o coach bolsonarista que lançou sua campanha a prefeito de São Paulo. Não tem conversa: Bolsonaro vai insistir e Nobel vai parar na campanha de Ricardo Nunes.

Legado

Seus amigos e quem trabalhou com ele, dizem que, a julgar por algumas de suas mais notáveis realizações – Porto de Tubarão, Complexo de Carajás, fundação da Aracruz, pioneirismo na abertura do mercado japonês – o engenheiro Eliezer Batista poderia até “pintar a Capela Sistina”. A Vale, praticamente fundada por ele, não se esqueceu do “construtor de catedrais” e publicou nos jornais quatro páginas inteiras sobre o centenário do engenheiro. Ao deixar a presidência da Vale, em 1980, Eliezer assumiu a Secretaria de Assuntos Estratégicos do governo Collor e poucos anos depois, já na gestão FHC, encabeçou o Conselho para o Desenvolvimento do Rio de Janeiro.

MISSÃO ESPECIAL

No começo da semana, Regina Volpato não apresentou o Chega Mais na manhã do SBT: foi ao Rio participar do evento de lançamento da nova série brasileira da Netflix Pedaço de Mim, que mais se parece uma novela. No elenco, entre outros, Vladimir Brichta e Juliana Paes, que estreia amanhã. Regina gavou entrevista com os atores da produção para o programa do SBT, compartilhou imagens nos bastidores e agradeceu a Netflix pela confiança. Detalhe: Brichta e Juliana foram da Globo por décadas e agora deram as caras no SBT como protagonistas.

MISTURA FINA

O DÓLAR quase chega a R$ 6,00. Lula confidenciou a um interlocutor permanente que, na mesma reunião na qual colocou em dúvida o corte de gastos e chamou de “cretinos” os operadores do mercado financeiro, quase sugeriu que fosse feita uma auditoria “nas decisões técnicas do Banco Central para elevar os juros”. O interlocutor arregalou os olhos: imaginou que o país iria se esfrangalhar e os rentistas, a quem elegeu como inimigos, iam fazer a festa.

NADA de novo: na frente da plateia, Lula tem dito que Juscelino Filho pode deixar o Ministério das Comunicações caso a PGR aceite as denúncias de corrupção. Na coxia, contudo, já teria desautorizado enfaticamente o PT e mais precisamente, Gleisi Hoffmann a discutir nomes de eventuais substitutos. Nos últimos dias, até o nome de Jorge Bittar passou a ser citado pelos corredores do partido. O frisson do PT para capturar a pasta, hoje na cota do União Brasil, é coisa de “inimigo”. Os mais lúcidos acham que, se o União Brasil já é um escorregadio integrante da base aliado, imagine se perdesse o Ministério.

DEPOIS de ameaçadas de Lula na Câmara dos Deputados de não pagar as emendas de parlamentares que apoiassem a investigação do leilão do arroz proposto pelo presidente, o pedido da CPI do Arrozão congelou em 160 assinaturas. A comissão tem como objetivo investigar as denúncias de fraude que resultaram até na demissão de um secretário do Ministério da Agricultura de Lula.

O UNIÃO Brasil tem três ministérios na Esplanada. Um deles chegou a comentar que assinar o pedido de CPI iria “interferir” nas emendas. Há duas semanas, o total de nomes registrados a favor da CPI era de 150 deputados federais. A criação de uma comissão parlamentar de inquérito requer no mínimo 171 assinaturas na Câmara, um terço do total de deputados federais. E esta semana, o governo liberou R$ 30 milhões em emendas antes das eleições (60% do valor total para 2024).

In – Drinque: Mustang

Out – Drinque: Whisky Sour

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A semente da dignidade: direitos humanos, inclusão e criatividade constroem nosso futuro

28/07/2025 07h30

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Nos últimos tempos, uma brisa de bem-vinda surpresa tem soprado no debate público. Cidadãos que, por muito tempo, olharam com desconfiança para a bandeira dos direitos humanos hoje se interessam e se indignam com possíveis arbítrios, invasões e injustiças. Celebro com o coração em festa esse despertar. É um sinal de que a semente da consciência, mesmo em solo árido, pode começar a brotar. Essa preocupação recém-descoberta é a porta de entrada para um convite maior, um chamado que faço com a alma aberta: que essa luta não seja seletiva. Que a mesma energia usada para defender a si ou aos seus seja o arado que abre caminhos para todos, sem exceção.

Os direitos humanos não são uma capa que se veste apenas quando a tempestade nos ameaça. São o sol que deve brilhar para todos, especialmente para aqueles que vivem na sombra: os que têm o estômago vazio, as mãos sem trabalho digno, a alma excluída do banquete da sociedade. Para todos os humanos! Mas, afinal, o que é essa grandiosa tapeçaria que chamamos de direitos humanos? Em nossa terra, ela é tecida com cinco fios de ouro, presentes em nossa Constituição: vida, liberdade, igualdade, propriedade e segurança. Contudo, é preciso enxergar além da letra fria.

A vida não é só o fôlego nos pulmões, é a plenitude do ser, é o direito a ter, como cantavam os Titãs “comida, diversão e arte”.

A liberdade não é um cavalo selvagem a correr sem rumo, ela tem seu cabresto na responsabilidade. Quem colhe os frutos de seus atos deve também ser o guardião de suas consequências.

A igualdade não é a tentativa de nos fazer todos iguais, mas sim de aplainar o terreno para que cada um, com sua beleza única, possa florescer.

A propriedade não se resume a cercas e escrituras, ela é tudo o que nos é próprio, nosso tesouro interior: nossas capacidades, nosso suor, as experiências que nos moldam.

E a segurança? Ah, essa vai muito além dos muros e das sirenes. É a certeza do pão na mesa, do leito no hospital, do livro na mão da criança.

Quando entendemos essa profundidade, percebemos algo luminoso: a promoção dos direitos humanos é o solo fértil onde a inclusão social pode, finalmente, fincar raízes. É impensável colher os frutos da inclusão sem antes semear o respeito incondicional à dignidade de cada um. E por que a inclusão é a colheita mais preciosa? Porque é nela que a mágica acontece. Quando pessoas diversas, com suas forças e fragilidades, e com suas cores e dores, dão as mãos e convivem, uma centelha divina se acende.

É nessa ciranda de diferenças em que a força de um ampara a fraqueza do outro que a criatividade brota selvagem e potente. Ideias criativas, quando regadas pelo trabalho perseverante de equipes plurais e acolhedoras, transformam-se em inovações. E são as inovações – sociais, culturais e econômicas – que constroem a ponte para um desenvolvimento verdadeiro. Elas geram a riqueza material e espiritual que nos permitirá aprofundar ainda mais os direitos humanos.

Percebe a beleza desse movimento? É um ciclo virtuoso, uma espiral ascendente de bem-estar. Direitos geram inclusão. Inclusão gera criatividade. Criatividade gera desenvolvimento. E o desenvolvimento nos dá condições de garantir mais direitos.

Esse é o convite. Que o interesse momentâneo se transforme em compromisso perene. Que possamos construir juntos uma nação em que cada vida humana não apenas sobreviva, mas floresça em toda a sua sublime e criativa potencialidade. Essa é a única jornada que realmente importa.

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O tarifaço e o custo ao Brasil da cidadania do consumo

28/07/2025 07h00

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No fim da década de 1980, o Brasil se despedia dos anos de chumbo do regime militar e acompanhava uma transformação radical no processo de globalização. No mesmo ano em que o País voltava a eleger um presidente, o Muro de Berlim ruía do dia para a noite, literalmente. Após 50 anos de modernização conservadora (1930–1980), conforme a expressão do saudoso sociólogo Luiz Werneck Vianna, um novo Brasil nascia.

Naquele período, tanto Lula quanto Collor, candidatos à presidência no segundo turno de 1989, defendiam um novo projeto de desenvolvimento nacional, afastando-se da tradição nacional-estatista. Lula pregava a valorização profissional e financeira do trabalhador, enquanto Collor enfatizava a abertura comercial e a liberalização da economia. Apesar das diferenças programáticas, um fio condutor unia as duas candidaturas: o acesso ao consumo como projeto social.

Quase 40 anos depois, Lula está em seu terceiro mandato presidencial, tendo concorrido em todos os pleitos possíveis, com exceção da década de 2010. Nesse período, não houve uma transformação estrutural na forma como a política econômica se apresentou aos cidadãos. Com exceção da fracassada política da Nova Matriz Econômica, liderada pela ex-presidente Dilma Rousseff, todos os presidentes se esforçaram para que o consumo do cidadão brasileiro jamais fosse abalado.

Juros altos, combate à inflação e câmbio flutuante tinham como objetivo relacionar o superavit primário ao poder de compra da população. Essa tendência permaneceu firme até a crise de 2008, quando o chamado boom das commodities colocou nosso projeto de País no divã. A partir daquela conjuntura, tornou-se insustentável manter a dívida pública estável sem uma série de políticas reformistas. Nos últimos 15 anos, o que se viu foram tentativas frustradas de conter o gasto público em detrimento de uma política de investimento produtivo e industrial.

Consumista, gastador e irresponsável, o Brasil foi perdendo a capacidade de gerenciar suas crises econômicas e de lidar com as transformações globais. Salvo raras e fundamentais exceções, como o agronegócio e algumas empresas, como a Embraer, nosso capital ficou retido na capacidade de movimentar uma economia de baixa produtividade e alto consumo. Sem poupança e sem investimento, ficamos à mercê de tempestades geopolíticas como a crise da Covid-19, o apetite chinês e a resposta da sociedade americana com a vitória de Donald Trump.

O recente imbróglio envolvendo o governo americano e o governo de Lula revela uma disputa entre potências pelo controle do escoamento de matérias-primas fundamentais para seus desenvolvimentos. Da Groenlândia à Patagônia, tanto China quanto Estados Unidos desejam controlar canais, minerais, estradas e indústrias alimentícias que permitam manter seus principais parques industriais.

Ao sermos taxados em 50% sobre produtos a serem exportados, deflagra-se uma condição especial em nossa economia, que não consegue competir minimamente com a indústria mundial de alto valor agregado, como nanotecnologia, inteligência artificial, tecnologia militar, entre outros. Cada vez mais informais e sem uma base sólida para a cultura do empreendedorismo, passamos a compor um novo Estado de dependência econômica.

Nesse Estado, um novo tipo de imperialismo se aproxima silenciosamente. Sem levantar canhões nem disparar mísseis, a economia primária brasileira passa a ser dependente de um poder que não exporta ideologia, mas sim um capitalismo de caráter primitivo, que monopoliza o comércio nas pequenas cidades, controla o fluxo de mercadorias nos grandes centros e arremata todos os nossos leilões. Trata-se de um imperialismo “TikTok”, que nos aliena sem reproduzir tal processo em seu lugar de origem.

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