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Giba Um

"Na visita a Bolsonaro encontrei esse grande brasileiro triste, mas uma pessoa que acredita no...

país e em Deus. Estamos fazendo o possível para superar esse momento difícil de nossa democracia", de Ciro Nogueira (PP), sem dizer "o que estão fazendo"

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Balanço: o STF condenou mais 119 envolvidos nos atos de 8 de Janeiro, elevando para 762 o total de sentenciados pelas invasões e depredações na Praça dos Três Poderes. As decisões foram tomadas em sessões virtuais do plenário da Primeira Turma, concluídas no último dia 5. E ntre os condenados, 41 participaram diretamente da invasão.

Mais: entre os 41 estão ainda os que participaram dadestruição do Planalto ou atuaram como financiadores e captadores de recursos para logística do ato. As penas foram mais severas: 20 réus receberam 14 anos de prisão; dez, 17; oito, 13 seis meses; dois, 13 e oito meses; e um a 12. Outros tiveram 78 tiveram penas menores.

Celebrando 15 anos

Os atores Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank celebraram 15 anos de casamento com uma renovação de votos especial. O evento ocorreu no sábado (9), no Rancho da Montanha, propriedade do casal situada em Membeca, Paraíba do Sul, no interior do Rio de Janeiro. Apesar de não ser uma festa grandiosa, cerca de 100 convidados, entre familiares e amigos próximos, compareceram à celebração. Giovanna chegou ao altar acompanhada pelos filhos Bless, de 10 anos, e Zyan, de 5. Sobre a ocasião, a atriz destacou que o momento foi uma reafirmação do laço familiar e da história construída juntos: “É uma renovação da nossa família. Uma celebração de tudo que a gente construiu, principalmente com as crianças. Algo bem pequeno, muito íntimo e bem familiar mesmo… São pouquíssimas pessoas que convivem conosco e que celebram nossa família e nosso amor! Afinal, não é um casamento, é uma renovação!”. Bruno acrescentou: “E“Eles estão, de fato, presenciando o que é amor. O maior legado que podemos deixar para os nossos filhos é justamente a maneira como a gente se escuta e se respeita nas nossas diferenças. Não é um amor idealizado”.  Na cerimônia, Giovanna escolheu um vestido desenhado pela estilista turca Dilara Findikoglu, com a ajude do de Pedro Sales. Ela explicou a escolha: ““Eu não queria que fosse um vestido de noiva clássico, porque já usei branco no meu casamento. Eu queria um off-white, um bege, um modelo que parecesse mais antiguinho". O vestido era composto por elementos vintage, como botões e seda do século XVIII, e tinha uma funcionalidade especial: parte dele poderia ser transformada em um vestido míni para maior conforto durante a festa. A celebração contou com atrações musicais marcantes: apresentações de Feyjão e do jazzista Marcelo Dai, DJs Aisha Mbikila e Yaminah Mello e do DJ Raphael Fidelis. Para tornar o momento ainda mais emocionante, Bruno surpreendeu Giovanna com alianças novas, que foram trocadas como parte da cerimônia.

Skaf já corre atrás da dança

A posse de Paulo Skaf na presidência da Fiesp, depois de um período de quatro anos afastado - e depois de 17 anos ocupando a mesma cadeira, ainda demora: será em 1º de janeiro de 2026. Contudo, é mera formalidade: ungido ao cargo por aclamação (com 99% dos votos dos sindicatos que compõem a base eleitoral da entidade), ele já está trabalhando em busca de um certo protagonismo na crise das tarifas impostas por Donald Trump. É um trampolim para se projetar como interlocutor da indústria brasileira junto aos EUA e para se capitalizar no front interno. De cara, quer abrir um escritório de representação em Washington para estabelecer canais de negociação com autoridades do governo Trump e entidades empresariais como a US Chamber of Commerce, famosa por seu eficiente lobby dentro do Congresso norte-americano. Skaf quer ir pessoalmente a Washington atuar na linha de frente das conversas e joga onde só pode ganhar. Se Trump recua, Skaf estará no poster do campeonato. 

Onde entra Bolsonaro

No longo período em que comandou a Fiesp, Skaf jamais deixou de ter seus alinhamentos políticos, tipo o Pato da Fiesp, contra o governo de Dilma. Também instrumentalizou a instituição em prol de interesses não exatamente setoriais. Ninguém sabe onde entra Bolsonaro nesse teatro. Alguns garantem que toda essa dança entre a Avenida Paulista e Washington estaria combinada com os Bolsonaro. Afinal, o clã traz para si, como um ativo, a responsabilidade pelas sobretaxas. Se Skaf ganha alguma coisa, soma para suas inspirações políticas - que não deram muito certo até agora.

Como quiser

A modelo e apresentadora Heidi Klum chamou a atenção de seus seguidores ao publicar em suas redes sociais algumas fotos de seu ensaio para a última edição da revista Paris Match. Nas imagens, a supermodelo aparece completamente desnuda, sem maquiagem ou qualquer artifício. Embora os registros realizados pelo fotógrafo francês Antoine Verglas sejam considerados provocantes, o ensaio mantém uma abordagem elegante, com as fotos mais sugestivas feitas de costas. O trabalho foi realizado em Saint Barth enquanto Heidi aproveitava alguns dias de descanso com seu marido, Tom Kaulitz, guitarrista e pianista da banda Tokio Hotel. O casal decidiu se afastar da correria cotidiana. "No resto do ano, mal sei como é um fim de semana: Tom e eu trabalhamos sem parar, viajamos sem parar. Então, essas são férias realmente merecida". Aos 52 anos, a modelo enfatiza que continuará atuando em sua profissão enquanto tiver oportunidade. Para ela, é essencial que as pessoas sigam fazendo o que amam sem se preocupar com julgamentos alheios. “Para mim, ser mais velha não importa. Não tenho essa coisa de vergonha da idade ou do corpo. Acho que cada um deve fazer o que quiser. Gosto de andar por aí sensual mesmo agora, aos 52 anos."

Lira em campo

Com muita discrição e longe da pancadaria na câmara, na semana passada, Arthur Lira atuou como guia de Hugo Motta. aconselhou o presidente da Casa a apoiar a pauta do fim do foro privilegiado no STF como uma reafirmação dos poderes do Legislativo. A decisão de colocar tornozeleira no senador Marco de Val uniu a todos no Parlamento. Conselho de Lira: "Se a gente não reagir, amanhã serão outros com tornozeleira aqui dentro”. Grande grupo defende suspender todos por seis meses, sem salário e inicia processo de cassação "ou Motta não preside mais a Câmara".

Não se bicam

Um raro momento de convergência entre o ministro da Casa Civil, Rui Costa e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner, ambos baianos que não se bicam. Os dois trabalham para emplacar o deputado federal Otto Filho (PSD-BA) no Tribunal de Contas da Bahia. Trata-se do filho do senador Otto Alencar (PSD-BA), um dos parlamentares da base aliada mais leais ao governo Lula. As gestões passam pelo governador baiano, Jerônimo Rodrigues, a quem cabe a nomeação. Rodrigues conta desde já com o grupo político de Alencar para disputar a reeleição ao governo do estado.

Pérola

"Na visita a Bolsonaro encontrei esse grande brasileiro triste, mas uma pessoa que acredita no país e em Deus. Estamos fazendo o possível para superar esse momento difícil de nossa democracia",

de Ciro Nogueira (PP), sem dizer "o que estão fazendo". 

Açaí para chinês 1

Enquanto americanos taxam exportações do Brasil, os chineses fazem questão de demonstrar que estão dispostos a comprar mais do país. A China, ao contrário de Trump, tem se esforçado para estreitar laços comerciais com o Brasil. O país de Xi Jinping também está no alvo do presidente americano. Um sinal desse esforço de se mostrar uma alternativa econômica para o Brasil pode ser visto no perfil da China na plataforma X. No começo de agosto, o perfil da embaixada destacava que Pequim credenciava 183 produtores de café brasileiro como exportadores para o mercado chinês.

Açaí para chinês 2

Mais: a medida entrou em vigor no último dia de julho e tem validade por cinco anos. Dias antes, o perfil apontava o crescimento do consumo do café na China e aumento das importações. O consumo per capita ainda é de apenas 16 xícaras/ano, frente a medida global de 240. Também 51 empresas estão habilitadas para exportar gergelim para a China. E outro símbolo de exportações, o açaí é protagonista de um post no qual a embaixada celebra o aumento das vendas. "Açaí conquista paladares na China! Já disponível em Pequim, Xangai, Shenzhen e Guangzhou, a superfruta amazônica ganha espaço nas lojas por sabor único e benefícios para a saúde!"

Pressão

Caçador de cargos no governo federal, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) corre o risco de ver adiado o sonho de emplacar mais aliados na presidência das agências reguladoras. Ele sonha, dia e noite, com o controle das agências nacionais de Energia Elétrica (Aneel), Petróleo (ANP) até da Mineração (ANM). Para infortúnio de Alcolumbre, todas as nomeações de comando das agências passam pela Comissão de Infraestrutura. E quem preside o colegiado, ou seja, quem dita o que vai ser ou não pautado, é o senador Marcos Rogério (RO) do PL de Bolsonaro.

Forçar análise

Para enfrentar a má vontade de Davi Alcolumbre (União-AP) e colocar para andar a análise do pedido de impeachment de Alexandre de Moraes, parlamentares do PL e do Progressistas buscam votos para aplicar um "pedala" (velha expressão do "Pânico na TV) no presidente do Senado. A ideia que está sob análise é apresentar requerimento assinado pela maioria absoluta do Senado, o que totaliza 41 assinaturas de 81 senadores. Só PP e PL, os parlamentares somam 21 assinaturas, mas a soma passa de 30 assinaturas que circulam no Senado. Há também entre os signatários parlamentares do Podemos, PSDB, Republicanos, União Brasil e PSD. Detalhe: Alcolumbre já está pronto para acabar com essa farra.

Klein não desistiu 1

Michael Klein não desistiu da Casas Bahia: muito pelo contrário. Ele tem feito sucessivas aproximações da Mapa Capital, do trio André Hellmeister, Fernando Beda e Pablo Silvestri. Na semana passada, após conversão de R$ 1,5 bilhão em debêntures em participação societária a gestora se tornou a maior acionista individual da rede varejista, com 85,5%. Klein já sabe das cenas do próximo capítulo. Sua investida parte da premissa que a Mapa não quer ficar com todo esse quinhão e venderá uma parcela das ações em seu poder.

Klein não desistiu 2

Essa seria a porta de entrada para Klein retomar uma posição relevante na empresa fundada por seu pai, Samuel.  Com a conversão das debêntures a família teve sua participação diluída de 22% para 5%. Quem conhece Michael Klein sabe que ele não vai se contentar com um ‘quartinho’ na capital das Casas Bahia. É só não esquecer de sua recente tentativa de derrubar o chairman da companhia, Renato Carvalho e assumir o Conselho de Administração. Olho vivo.

Mistura Fina

Nova pesquisa do Ipsos-Ipec fez a seguinte pergunta a duas mil pessoas em 132 cidades de cinco regiões do país: "O presidente Lula fez tudo o que podia para evitar o tarifaço?" 51% dos entrevistados "discordam totalmente" ou "em parte". Os que “concordam totalmente" ou "em parte" somam 41% (8% não conseguiram ou não quiseram responder). Quem mais reprovou nesse ponto foram homens (55%), pessoas entre 35 e 44 anos (56%), entrevistados com ensino médio (59%) e os que ganham acima de cinco salários-mínimos mensais (64%).

Está nas redes sociais: na tarde em que extremistas de direita invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, o governador do Distrito Federal estava fora do ar. Ibaneis Rocha não atendeu o telefone enquanto a multidão verde e amarelo destruía os palácios e urrava por golpe e ditadura, conforme análise de Bernardo Mello Franco. Mais tarde, escreveu a um amigo que estava tirando uma soneca. Ibaneis ignorou que os bolsonaristas preparavam atos violentos e rejeitou a ajuda da Força Nacional de Segurança. Agora, Ibaneis quer ser senador.

Líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias foi com a namorada, Gleisi Hoffmann, tomar um vinho no apartamento do petista Humberto Costa, na semana passada, "para comemorar a prisão de Bolsonaro". Os três moram no mesmo prédio funcional do Senado. Ao chegar no andar de Costa, Lindbergh decidiu ligar para o número do apartamento - e depois, suspirou aliviado por não tocar a campainha: estava na porta do apartamento do senador Marcos do Val, hoje ‘portador’ de nova tornozeleira.

Integrantes da diretoria da Oi, a começar pelo CEO Marcelo Milliet, já se preparam para deixar a empresa. A Justiça suspendeu o pagamento de bonificações porque a companhia não está cumprindo seu plano de recuperação judicial, aprovado em 2024. Ser diretor estatutário de uma empresa que está na sua segunda recuperação judicial carrega um passivo de mais de R$ 35 bilhões, tem futuro incerto e já é uma profissão de risco.

O veterano ator Reginaldo Faria, 88 anos, receberá no próximo dia 13 de setembro, grande homenagem em Miami, na 29ª edição do Inffinito Braziliam Film Festival. Ele será celebrado com a Lente de Cristal, premiação por toda sua trajetória, durante a noite de gala no Silverspot. Na ocasião, será exibido seu mais recente trabalho, intitulado " Perto do Sol é mais claro", dirigido pelo filho Regis Faria.

In - Caldo de mandioquinha

Out - Sopa de presunto cr

CLAÚDIO HUMBERTO

"Estamos diante de uma tragédia anunciada"

Carlos Bolsonaro ao mostrar as crises de soluço do pai, Jair Bolsonaro

13/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Enel deve escapar outra vez de perder concessão

Seria longo o caminho, como cogitou a Aneel, até decretar a caducidade contrato da Enel, subsidiária da estatal italiana de energia que atua em São Paulo. O mais provável é que tudo acabe em pizza, multas pesadas e recursos intermináveis da Enel, como nas outras vezes, segundo os especialistas no setor. Tudo depende de Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia de Lula (PT), que jamais atenderia Tarcísio de Freitas (Rep) para intervir na Enel. Quer mais é usar o episódio para desgastar o governador paulista, seu adversário mais temido depois de Bolsonaro.

Até Aneel resiste

A primeira dificuldade para fazer caducar a concessão é a proposta ser aprovada na diretoria colegiada da Aneel, que resiste a medidas assim.

Exemplo prático

Há dias, o diretor da Aneel Fernando Mósna propôs não renovar a concessão da Coelba, na Bahia, entregue a Neoenergia. Foi derrotado.

Multas, no máximo

Especialistas em energia, que monitoram a Aneel, acham mais provável aplicar multas pesadas, como em outras vezes, sem cassar a concessão.

Não tem gente

Ainda há uma dificuldade adicional: se a Aneel expulsar a Enel, não tem quem assuma a operação em São Paulo até que se realize nova licitação

Remoção da Magnitsky é ponto para a ‘química’

A remoção do ministro do STF Alexandre de Moraes da lista de sancionados da Lei Global Magnitsky foi interpretada até na oposição como vitória do governo Lula (PT) e principalmente do Supremo. Mesmo após semanas de tiroteio de denúncias envolvendo governo, Congresso e STF, incluindo a revelação do contrato de R$129 milhões do escritório de Viviane de Moraes, esposa do ministro, com o enroladíssimo Banco Master, foi encerrada a única pressão de fato que havia sobre a Corte.

Lamentável

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse ter recebido a notícia com “pesar” e que lamentava a decisão, apesar de agradecer o apoio de Trump.

Ex-violador?

Para Carlos Jordy (PL-RJ), Trump é “decepção” e banalizou a Lei Magnitsky: “Não existe ‘ex-violador de direitos humanos’”.

Sensação cara

“O sentimento, não escondamos, é de traição. Certamente o preço cobrado por Trump não foi baixo”, diz Maurício Marcon (Pode-RS).

Investigação aberta

Parecer técnico do TCU identificou possível uso pessoal da comunicação do órgão público ABDI pelo seu presidente, Ricardo Cappelli. O contrato de R$8 milhões teria sido usado para promoção eleitoral do político filiado ao PSB do ministro da Indústria (e vice) Geraldo Alckmin.

Intermitência perene

O Bradesco deixou na mão os 110 milhões de clientes, sexta (12), sem serviços de internet banking, app e até caixas eletrônicos. O banco disse que foi “problema no ambiente de infraestrutura interno do banco”.

Tarifaço mexicano

A CNI aperta o governo brasileiro para negociar acordo bilateral com o México. O governo mexicano resolveu mexer nas tarifas de importação. Análise preliminar prevê impacto negativo de US$1,7 bilhão.

O mundo capota

Ex-ministro de Lula condenado a dez anos no Mensalão e a 23 anos na Lava Jato (corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa), cuja pena o STF anulou, Zé Dirceu lançou canal oficial eleitoral no whatsapp.

Engorda no TCU

A turma da ONG República.org e outras seis entidades enviaram a Lula pedido para vetar um penduricalho no TCU que é considerada uma invenção malandra para engordar salários já obesos no tribunal.

Estabilidade

Pesquisa Real Time Big Data mostra equilíbrio na avaliação do governo de Raquel Lira (PSD) em Pernambuco. A aprovação é superior, soma 50%. A reprovação bate em 47%. Não sabe/Não respondeu são 3%.

À imagem e semelhança

Em “homenagem” a Lula (PT), foi batizado de Brachycephalus lulai, um minisapo descoberto em Santa Catarina. O animal laranja já nasce sapo (nunca é girino), só existe no Brasil e tem... número reduzido de dedos.

Greve petroleira

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) começa greve nacional nesta segunda-feira (15). Petistas rebeldes reclamam que negociações com a Petrobras não avançam. Dizem que a greve é por tempo indeterminado.

Pergunta no PT

Empresa de energia que não fornece energia é vítima do cliente que quer ligar a luz?

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Suplicy e a corda

Certa vez, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) foi conhecer o Círio de Nazaré, em Belém (PA). Na época ainda fazia pose de atleta e se meteu a puxar a corda, ao lado de milhares de fiéis. E se deu mal, muito mal. O então deputado Babá (Psol-PA) contou a cena com graça: “Suplicy foi ejetado em minutos. A força na corda é descomunal!” Não por acaso, anos depois, quando soube que a colega Heloísa Helena iria ao Círio, o cavalheiro Suplicy advertiu: “Cuidado com a corda...”

CLÁUDIO HUMBERTO

"Um tumultuador contumaz"

Deputado Bibo Nunes (PL-RS), sobre o barraqueiro Glauber Braga (Psol-RJ) na Câmara

12/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Governo escala Otto para atrasar dosimetria na CCJ

Já começou a entrar água no acordo dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Rep-PB), e Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), fechados com a oposição, para as Casas votarem o projeto da dosimetria, que reduz pena de presos pelo 8 de janeiro. Na Câmara, foi vendido aos deputados que a proposta seria imediatamente votada pelos senadores no plenário, mas não foi o que aconteceu. Aliado de Lula, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Otto Alencar (PSD-BA), criou dificuldades.

Caminho

Otto cobrou de Alcolumbre que o texto passasse pela CCJ, atrasando a tramitação do projeto, que tem tudo para ficar para 2026.

Volta da anistia

Para consolar a oposição, Otto designou relator o senador Esperidião Amin (PP-SC), que anda falando até em substituir dosimetria por anistia.

Sessão relâmpago

O governo teme derrota no plenário e quer resolver na CCJ. O plano é abrir reunião com quórum mínimo governista e aplicar o rolo compressor.

Mata no início

Nesse plano, que dificilmente consegue prosperar, o Planalto precisa de 14 senadores para abrir a sessão e apenas 7 votos pela rejeição.

Lula gasta mais que candidatos no DF nas redes

Entre setembro e dezembro, o governo Lula (PT) torrou R$230 mil com “impulsionamentos” no Facebook e Instagram direcionados a internautas do Distrito Federal, onde sempre perde nas eleições. Ranking do Meta Ads dos maiores gastadores aponta que o Planalto gastou quatro vezes mais que o governo do DF (R$62 mil), que informa sobre escolas, obras e outros temas relevantes da comunidade. Despesas de pré-candidatos para 2026 também chamam atenção; José Roberto Arruda e Ricardo Cappelli gastaram mais de R$58 mil cada só em anúncios nas redes.

Gastador nº1

Arruda lidera entre indivíduos que mais gastam com anúncios da Meta (Facebook e Instagram) entre setembro e dezembro, no DF: R$58,7 mil.

Dados abertos

Cappelli (PSB), presidente de uma ABDI (Desenvolvimento Industrial), é o segundo que mais gasta com “impulsionamentos” no DF: R$58,5 mil.

Top five

O deputado federal Rafael Prudente (MDB) fecha o top 5 de maiores despesas com anúncios nas redes do grupo Meta, no DF: R$55,5 mil.

Nem adianta

Ao prometer veto à dosimetria, Lula (PT) nem sequer lembra que isso não tem a menor importância. Se a votação for expressiva no Senado como na Câmara, o veto seria derrubado com constrangedora facilidade.

Luzes, por favor

Se dependesse do governo paulista, Tarcísio de Freitas (Rep) já teria decretado intervenção na distribuidora de energia Enel. Mas a decisão é federal. “Intervenção funciona”, diz, “plano de contingência, não”.

Pressão política

Sóstenes Cavalcante (RJ) não escondeu o motivo de o projeto da anistia não andar no Congresso: pressão de ministros do Supremo Tribunal Federal. Ligam e mandam whatsapp, diz o líder do PL.

É do Brasil

Um brasileiro que vai comandar a gigante Coca-Cola. Henrique Braun tem 57 anos e será o CEO global da empresa a partir de 31 de março de 2026. Substituirá o empresário britânico James Quincey.

Tudo em paz

Nome do PL para disputar a Presidência, Flávio Bolsonaro avisou que não conseguirão cavar uma briga entre ele e Tarcísio de Freitas, sobre quem ressalta a lealdade e amizade com Jair Bolsonaro.

Tanto ódio faz mal

Impressiona a expressão de ódio que Lula fez ao afirmar que Bolsonaro “tem que pagar”. Aliados dizem que a prisão do ex-presidente que tanto o amedronta é a vingança pelos seus 500 dias de xilindró por corrupção.

Prejuízo só cresce

Além de capturar um navio tanqueiro, o governo Trump anunciou sanções a outros seis navios do país do ditador Nicolás Maduro. Cada um pode carregar mais de US$ 120 (R$660) milhões em petróleo.

Prejuízo bilionário

A Fecomércio ainda finaliza as contas, mas já se sabe que os dois dias de apagão em São Paulo arrasaram com o setor de comércio e serviços. A estimativa é de prejuízo superior a R$1,5 bilhão.

Pensando bem...

...“agenda secreta” com ditador amigo é “soberania”.

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Uma raposa em ação

Governador de Minas Gerais e já em campanha para presidente, Tancredo Neves fez um gesto de cortesia ao governo João Figueiredo: incluiu a ministra da Educação, Esther de Figueiredo Ferraz, entre os agraciados pela medalha da Inconfidência. No dia da solenidade, a ministra estranhou: “Não tenho qualquer das qualidades exigidas para merecer isso...” Em seu discurso, Tancredo justificou a reputação de raposa política: “A ministra está, realmente, fora do regime da medalha, ela tem muito mais virtudes que as exigidas...”

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