No Brasil, a embaixada dos Estados Unidos cujo governo entrou em "shutdown", a emissão de vistos para brasileiros vai continuar enquanto "a situação permitir?". Tudo o mais foi suspenso. Motivo: o Congresso de lá não aprovou o orçamento para o novo ano fiscal até o prazo final;
MAIS: resultando uma paralisação a partir de 1º de outubro. O governo de Trump pode dispensar 750 mil servidores por dia, segundo o CBO (Escritório de Orçamento do Congresso dos EUA) e impacto econômico diário de US$ 400 milhões. Detalhe: no primeiro mandato de Trump já aconteceu a mesma coisa.
Dívidas rurais
O agronegócio cobra do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, um novo aumento no número de municípios beneficiados pela MP das dívidas rurais.
Há dias, o governo já havia anunciado um "puxadinho" das pouco mais de mil cidades previstas inicialmente para cerca de 2,1 mil.
A maior pressão vem de ruralistas de Mato Grosso e da Amazônia, que alegam que as duas regiões também têm sido duramente afetadas por mudanças climáticas.
Mais de um terço dos municípios contemplados na MP está no Rio Grande do Sul, devastada pelas enchentes de 2024. A Medida Provisória cria uma linha de financiamento especial para a renegociação de débitos em créditos rurais.
"Nada de emboscada. Lula jamais se deixará humilhar por Trump. Essa possibilidade não existe, pode tirar da cabeça",
de Celso Amorim, ex-chanceler e assessor especial para assuntos internacionais sobre suposta ‘armadilha’ num encontro Trump-Lula.
Na contramão
Na contramão das últimas pesquisas da Quaest (não chega a ser novidade os embates entre percentuais dessas empresas), o Poderdata, braço do Poder 360, revela que 51% dos brasileiros ainda reprovam o governo de Lula e "reforçam confiança na oposição na disputa de 2026".
Mesmo assim, 44% ainda apoiam o presidente petista, enquanto 43% o consideram "ruim". Já há levantamentos no mercado, hoje, que sinalizam que Lula poderá bater em Tarcísio de Freitas, no ano que vem, caso os dois disputassem o Planalto, incluindo segundo turno.
O mesmo PoderData acha que Trump deu a Lula a chance de subir no palanque em "defesa da soberania".
IR coroa virada
Por outro lado, analistas de plantão acham que a euforia do governo com a aprovação da forma como se deu na Câmara, na semana passada, o projeto que isenta de pagamento de IR quem ganha até R$ 5 mil é tamanha que nem as poucas mudanças do texto original parecem preocupar Planalto e Fazenda.
E os mesmos analistas insistem que, se passar desse jeito também no Senado, estará ótimo para Lula. O governo até se surpreendeu com a unanimidade favorável de 493 deputados. "A realidade superou as expectativas", sentenciou Vera Magalhães.
Um lado circense
A Câmara aprovou por unanimidade a proposta que amplia isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil por mês. O placar foi mais do que surpreendente: 493 a 0.
Contudo, muitos deputados avisaram que votariam a contragosto (pensando que, se contra, enfrentariam sequelas nas próximas eleições). Não faltaram os que disseram bobagens.
"Ninguém aguenta mais pagar imposto", falou o Cabo Gilberto Silva (PL) na defesa de 140 mil contribuintes de alta renda que só pagam 2,5% de imposto.
“É um projeto eleitoreiro", disse Luiz Carlos Hauly (Podemos), emendando a seguir: "Eu vou votar a favor. Quem votar contra é bobo, vai pagar nas urnas". Outro foi Luiz Lima (Novo): é mais uma fake news do governo Lula. Vender como presente é enganar a população". Parecia um circo

Escolhendo com calma
n Com 25 anos de carreira a atriz e modelo Juliana Paes, reconhece hoje que a maturidade (tem 46 anos)
lhe trouxe o poder de escolha de seus trabalhos. Posando pela 51ª vez para capa da revista Quem, conta sobre esta experiência: “A maturidade me trouxe mais facilidade para dizer não. Esse sempre foi o maior desafio da minha vida. Hoje, com três anos de terapia, tenho essa certeza. Aceitava todos os convites, todos os trabalhos, ia para todos os lugares e não questionava se aquilo era um desejo meu ou não. Eu só ia e pagava o preço".
E ainda completa que hoje pensa mais e tem mais sabedoria para saber o que pretende. “Quero que apareçam para mim os desafios tão estimulantes quantos os que tive até aqui. Quero conseguir produzir mais coisas minhas, ter a chance de tirar ideias minhas do papel e levá-las à TV, ao streaming, ao cinema… Batalhei muito para ter esse lugar de poder escolher e hoje que posso, quero fazer essas escolhas com calma. É isso que eu quero para os próximos 25 anos”.
Juliana ainda garante que como o Brasil ainda é um país machista, misógino e patriarcal, é muito bom poder dar vida a personagens fortes, que dão a cara a tapa e que tenho o poder de se defender, sem o medo de enfrentar quaisquer adversidades.
Mais: de volta ao posto de rainha de bateria da Viradouro garante que aceitou o convite porque venho envolvido de emoção. “Foi um convite tão auspicioso, tão sedutor e doce ao mesmo tempo. Esse ‘sim’ tem muitos pilares emocionais envolvidos.
As pessoas costumam dizer que as escolas convidam os artistas para levar visibilidade, mas eu sinto pela Viradouro o caminho inverso".
Pão e sonda na mesma gôndola
Há um novo personagem, candidato a protagonista, na novela de venda do Pão de Açúcar. O Advent, que compra empresas para aumentar seu valor e vendê-las no futuro, abriu conversações com o Casino para compra de sua participação na rede varejista.
Os franceses estão pedindo 90 milhões de euros (R$ 560 milhões) pela sua fatia acionária de 22,5% - um ágio de 28% sobre o atual valor da ação em bolsa.
Existem mais pretendentes ao negócio, como Roldão Atacadista, Supermercados BH e a chilena Cencosud e emissários das duas últimas têm feito visitas a lojas do Pão de Açúcar.
A Advent pretende montar uma vertical no varejo brasileiro, com um arco de participações no setor. O primeiro pingente é mais conhecido: o Advent está em negociações avançadas para comprar o controle do Supermercados Sonda por algo em torno de R$ 3,5 bilhões. Juntar Sonda e Pão de Açúcar sob o mesmo guarda-chuva seria um promissor ponto de partida para planos do Advent no varejo brasileiro.
As duas empresas somam 778 lojas e um faturamento combinado superior a R$ 25 bilhões por ano.
Composição de forças
No caso do Pão de Açúcar, o que está sobre o balcão, não é controle acionário. Hoje, o Casino sequer é o maior acionista da companhia.
O Advent deveria fazer uma composição de forças com os demais sócios, a começar pela família Diniz, dona de rede de supermercados em Minas Gerais, que detém atualmente a maior participação, de 24,6% do Grupo Pão de Açúcar.
Não seria um sacrifício. Ao contrário, teria vantagens para ambas as partes. A intenção do Advent é estar na linha de frente dos negócios. E um acordo com os Diniz lhe daria poder de influência sobre a gestão do Pão de Açúcar.
Contando um segredo
No próximo dia 15 o tradicional Victoria’s Secret Fashion show irá agitar o mundo da moda, mais ainda não se sabe muito sobre quais serão as atrações musicais, quantas modelos irão desfilar.
O que se sabe até agora é que a brasileira Adriana Lima continua sendo uma das estrelas do desfile que conta agora com Adam Selman na direção criativa.
Mãe de três filhos (Valentina, de 15 anos; Sienna, 13 e Cyan de 3) Adriana revelou estes dias um dos seus segredos, na passarela.
“O grande segredo é como você posa ao final da passarela”. Entre suas marcas registradas no final de seu catwalk estão a mão no peito próximo ao coração, um símbolo de paz, sinal de coração com as mãos, mandando beijo.
Mais: Adriana acaba de ser escolhida para nova campanha da grife inglesa de roupas esportivas e casuais Adanola que apresenta a sua nova coleção batizada de "Ultimate Uniform".
Escreva a legenda aquiEx-ministra na vice
Nos últimos dias, o nome da senadora Tereza Cristina (PP-MS) ganhou força entre representantes do agronegócio para ser vice de uma possível chapa encabeçada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ao Planalto no ano que vem, com aval possível de Jair Bolsonaro.
Ela foi ministra da Agricultura durante o governo do Capitão e a parlamentar é vista como um nome capaz de atrair o eleitorado feminino e conservador.
Ela integra a federação e entre União Brasil e PP e seu nome já foi aventado para integrar a chapa de Bolsonaro em 2022 (ele optou por Walter Braga Netto, hoje na prisão).
Maior mansão 1
A maior mansão do Brasil está avaliada em R$ 1 bilhão: é um verdadeiro símbolo de grandiosidade, luxo e exclusividade.
Desperta curiosidade não só pelo tamanho, mas também pelos detalhes arquitetônicos e pela quantidade de recursos extravagantes que possui.
Pertence a Amilcare Dallevo Jr., dono da Rede TV e à apresentadora Daniela Albuquerque, que dividem 17.800 metros quadrados de área construída, em Alphaville, com dois filhos. A área é equivalente a dois campos de futebol, num projeto de Ruy Ohtake.
Maior mansão 2
A suíte master da mansão sozinha tem 1.200 metros quadrados, com piscina privativa e heliponto. O imóvel tem 18 quartos, 14 banheiros, spa, salão de festas, piscina interna e imenso aquário de 81 metros de comprimento e hangar para quatro helicópteros.
Os jardins foram inspirados nos Jardins de Luxemburgo, em Paris. Dallevo tem 67 anos e tinha 27 anos ao deixar o Citibank, sua primeira empresa, a TechNet e criou um sistema para emisão de contas telefônicas por ramais e um sistema pelo qual o público poderia interagir em tempo real com a TV. Daniela começou como babá aos 13 anos, depois virou vendedora ambulante de roupas.
Mistura fina
Partidos puxadinhos do PT, PDT e PSB disputam cargos ocupados pelo União Brasil e Progressistas, que vazaram das proximidades do governo Lula.
O posto mais cobiçado é o de Lucas Felipe de Oliveira, diretor-presidente da Codevasf, estatal sempre enrolada com denúncias.
Tem também diretorias na Caixa, além da CBTU, estatal de trens urbanos, cujos orçamentos deixam políticos com água na boca.
No Codevasf, o cobertor é curto. Lucas Felipe é indicação de Davi Alcolumbre, presidente do Senado (e chegado a Lula).
Diretorias da Caixa são ocupadas por indicação de Arthur Lira (PP-AL) e sobrou até para o PT, que tem a Sudene, hoje irrelevante. E o PSB exige compensação pela perda do Banco do Nordeste e outras boquinhas.
Depois de registros de falta de energia por longos períodos, em decorrência das últimas chu-atingindo igualmente bairros de São Paulo considerados nobres (Jardins, Itaim, Pinheiros, Vila Olímpia e outros), a Prefeitura da cidade pediu intervenção judicial para que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) não renove a concessão com a Enel, que vai até 2028.
A gestão Ricardo Nunes move ação pública contra a empresa italiana, União e agência que já considera a Enel apta para prorrogação do contrato na região metropolitana.
O empresário argentino Marcelo Mindlin, fundador do Grupo Emes, está perto de colocar a mão na Loma Negra, a controlada da Intercement no país vizinho. Mindlin chega com munição dobrada para a assembleia geral dos acionistas no dia 6.
Há dias, ele comprou mais uma fatia da dívida da cimenteira da Mover Participações, antiga Camargo Corrêa e já havia adquirido créditos do Itaú e do Banco do Brasil contra a Intercement, no valor de R$ 4,2 bilhões.
Os detentores de bons detém o equivalente a 80% do passivo total da companhia e devem assumir o controle acionário. A Loma Negra reúne 23 fábricas de cimento, com capacidade de 28 milhões de toneladas por ano, além de 14 unidades de produção de concreto.
In - Relógio feminino pequeno
Out - Relógio feminino grande
**(colaboração: Paula Rodrigues)




