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Tokenização Imobiliária: inovação que revoluciona o mercado de negócios em Campo Grande

A tokenização imobiliária é uma solução inovadora que digitaliza imóveis físicos, convertendo-os em ativos digitais representados por tokens

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Prestes a completar 125 anos, Campo Grande se destaca como um dos novos polos de inovação tecnológica no Brasil com a chegada da tokenização imobiliária. Esse avanço promete transformar o mercado de imóveis na capital sul-mato-grossense, posicionando a cidade no mapa da modernidade.

A Netspaces, plataforma pioneira na criação, transação e gestão de propriedades digitais, apresentou essa tecnologia disruptiva na última terça-feira (20), em um evento voltado para líderes do setor imobiliário do Mato Grosso do Sul.

Tive o privilégio de conversar com Andreas Blazoudakis, CEO da Netspaces, na Construtora Saraiva de Rezende esta semana.

Aproveitamos a oportunidade para gravar um episódio do Podcast com Negócios, que será disponibilizado em breve em nosso canal do Spotify. Durante nossa conversa, pude aprofundar meu entendimento sobre essa inovação que está transformando o mercado imobiliário de Campo Grande.

A tokenização imobiliária é uma solução inovadora que digitaliza imóveis físicos, convertendo-os em ativos digitais representados por tokens.

Esses tokens, armazenados em blockchain, podem ser comprados e vendidos, permitindo a negociação fracionada de propriedades.

A tecnologia facilita o ingresso de pequenos investidores no mercado imobiliário, que antes ficavam à margem devido às barreiras financeiras.

Após ser implementada em mais de 70 cidades do Brasil, a tokenização chega agora a Campo Grande, liderada pelos empresários Ana Lia Coletto de Barros e Fabricio Aranha.

Propriedade Digital e Tokenização Imobiliária

O processo de tokenização começa com uma permuta entre o proprietário do imóvel e uma empresa especializada, que passa a deter a propriedade legal do bem.

A empresa emite os tokens correspondentes, conferindo ao proprietário original a titularidade digital sobre o imóvel. Esses tokens podem ser negociados na plataforma da Netspaces, possibilitando a venda fracionada do bem no mercado secundário. Esse modelo democratiza o acesso ao mercado imobiliário, permitindo que investidores adquiram pequenas parcelas de imóveis, tornando o setor mais inclusivo.
 

Blockchain, Smart Contracts e Segurança

A tokenização utiliza a tecnologia blockchain, conhecida pela imutabilidade e transparência
de suas transações. Cada operação é registrada de forma permanente, eliminando a possibilidade de fraudes.

Os contratos inteligentes, ou smart contracts, são outro aspecto crucial, automatizando o cumprimento das condições acordadas entre as partes sem a necessidade de intermediários, reforçando a segurança e a eficiência das transações.

Registro e legalidade

Embora a regulamentação da tokenização imobiliária ainda esteja em processo de desenvolvimento no Brasil, algumas regiões, como o Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro, já estabeleceram diretrizes para a implementação dessa tecnologia.

A expectativa é que a legislação nacional avance para proporcionar um ambiente mais seguro e confiável para investidores. Esse movimento é essencial para garantir o crescimento sustentável da tokenização, assegurando que as transações digitais sejam reconhecidas legalmente.

Vantagens da Tokenização Imobiliária

A tokenização imobiliária apresenta uma série de vantagens em relação ao modelo tradicional.

Uma das principais é o acesso democrático ao mercado, permitindo que investidores comprem frações de imóveis, em vez de serem obrigados a adquirir uma propriedade inteira. Isso amplia as oportunidades de investimento, inclusive para pequenos investidores.

Outro benefício é a liquidez aprimorada. A possibilidade de negociar tokens no mercado secundário torna a venda de participações em imóveis muito mais ágil e simplificada em comparação com a venda de propriedades físicas, que pode ser um processo lento e burocrático.

A transparência e a segurança são outros pontos fortes da tokenização. Com os registros armazenados de forma imutável na blockchain, os riscos de fraude e conflitos de propriedade são drasticamente reduzidos. Além disso, os contratos inteligentes garantem a execução automática das condições previamente acordadas, trazendo segurança jurídica e eficiência para as operações.

Outro aspecto importante é a eliminação de barreiras geográficas. Investidores de qualquer parte do mundo podem adquirir tokens de imóveis localizados em diferentes regiões, superando as tradicionais dificuldades burocráticas que envolvem transações internacionais.

O impacto para Campo Grande

Na capital sul-mato-grossense, Ana Lia Coletto e Fabricio Aranha lideram a implementação dessa tecnologia inovadora. Eles ressaltam que a tokenização já está pronta para operar com o Drex, a futura moeda digital brasileira, o que coloca Campo Grande à frente na adaptação às novas formas de transações financeiras.

Com a chegada da tokenização imobiliária, Campo Grande se consolida como uma cidade moderna e receptiva às inovações tecnológicas, reforçando seu mercado imobiliário e atraindo novos investidores.

A capital não apenas acompanha a revolução digital, mas também contribui para moldar o futuro do setor imobiliário no Brasil.

Cláudio Humberto

"O método é velho, conhecido e covarde"

Cabo Gilberto Silva (PL-PB) ao suspeitar de uso político da Polícia Federal

21/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Gastos suspeitos são tão antigos quanto o ‘cotão’

Políticos viram intrigados a operação policial desta sexta (19) expondo os deputados Sóstenes Cavalcante, líder do PL, e Carlos Jordy, ambos do RJ, sobre gastos suspeitos com a “cota parlamentar”. É que isso ocorre desde a criação malandra do “cotão”, a Cota para Exercício da Atividade Parlamentar, que varia de R$36 mil a R$52 mil mensais por deputado ou senador, dependendo do Estado, para despesas como aluguel de carros, jatinhos, escritórios e até lanchas, passagens, motéis, jantares etc.

 

Mão no seu bolso

De 2015 a 2025, segundo dados oficiais, o Congresso desembolsou R$2,8 bilhões em ressarcimentos sem transparência e fiscalização.

 

Como ricaços

Em 2023, deputados torraram R$916 mil em jatinhos, com Sidney Leite (PSD-AM) gastando, somente ele, R$157,7 mil.

 

Corrida de fundo

Pedro Aihara (PRD-MG) usou R$23 mil do dinheiro dos impostos em refeições de luxo em sete Estados e no Japão, entre 2023 e 2024.

 

Novidade é a PF

O TCU já investigou 18 de uma vez, como Benedita da Silva (PT-RJ), Silas Câmara (Rep-AM), Romário (PL-RJ) etc. Mas sem PF na porta.

 

Com saída de Wagner, PT perde sua melhor figura

Jaques Wagner (PT-BA) perdeu a liderança do governo no Senado por ser raridade entre lulistas raivosos, gente primária que não está ali para fazer política, mas para ajudar Lula (PT) a cumprir o que jurou em vídeo viralizado de 2021: “Eu vim para me vingar”. Wagner, ao contrário, bom político, apenas trava as brigas necessárias. Apoiou Davi Alcolumbre na questão da Dosimetria para emplacar projetos de interesse do governo, até porque seria inútil resistir, como demonstrou o placar de 48x25 votos.

 

Gabinete do ódio

O “acordo” enfureceu Gleisi Hoffman, figura que ama odiar a tudo e a todos, e que ficou enciumada com a desenvoltura do petista da Bahia.

 

Rivais só nas ideias

Wagner sempre irritou o PT. A turma espumava de ódio contra ACM, mas ele e Luiz Eduardo, filho do velho babalaô, cultivavam relação cordial.

 

Civilidade política

Ao descobrirem que nasceram no mesmo dia, durante anos Wagner e Luiz Eduardo almoçaram juntos naquele dia, até que a morte os separou.

 

Lulinha lá

Último requerimento protocolado na CPMI que investiga a gatunagem no INSS, na sexta, dia do suspiro final de algum trabalho no Congresso, pede a convocação de Lulinha. É assinado pelo relator Alfredo Gaspar.

 

É só olhar

A Polícia Federal gastou recurso público para constatar o que é sabido até no mundo mineral. O laudo confirmou o que os médicos de Jair Bolsonaro já diziam, o ex-presidente precisa mesmo passar por cirurgia.

 

Tesourada

Dois programas que Lula pretendia usar para pedir votos terão cortes no orçamento de 2026: Auxílio Gás, que ficou R$300 milhões menor; e o Pé-de-Meia, que encolheu outros R$436 milhões.

 

Liberou
Rui Costa (Casa Civil) vai ter que explicar à Câmara a contratação extra de 400 cabines em navio de cruzeiro para a COP30. O deputado Hélio Lopes (PL-RJ) quer detalhes, como preços e serviços agregados.

 

BC fez bem

Devaneio do ministro do TCU, Jhonatan de Jesus, de questionar o Banco Central sobre a liquidação do Banco Master, não ecoa entre bancões. A Febraban correu para se manifestar e diz ter “plena confiança” no BC.

 

Eve Air Mobility

O carro voador da Embraer fez seu primeiro voo na sexta (19). O plano da empresa é fazer as primeiras entregas e entrar em serviço em 2027. Já são quase 3 mil pedidos potenciais na fila.

 

Mala pronta

Cassado e morando nos Estados Unidos, o ex-deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) terá que devolver o apartamento funcional, em Brasília. Tem até o dia 17 de janeiro para fazer a entrega.

 

Menos pior

O Senado conseguiu melhorar a avaliação positiva, ao menos na última pesquisa Genial/Quaest. O índice subiu de 18% para 22%, portanto, acima da margem de erro, que é de 2 pontos percentuais.

 

Pensando bem...

...“legado” da COP30 é a fatura que ficou.

 

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

O engenheiro Fruet

O saudoso deputado Maurício Fruet (PMDB-PR) sempre pregava peças nos amigos e até em desconhecidos. Certa vez, em um vôo Brasília-Curitiba, percebeu que dois gaúchos ao lado tinham medo de avião. Disse-lhes que era “engenheiro aeronáutico” e que, como eles, seguia para Porto Alegre. Começou a se divertir: “Estou ouvindo um barulhinho na turbina, não deve ser nada...” Levantou-se dizendo que iria falar com o piloto, mas foi ao banheiro. Voltou: “O piloto não ficou nada preocupado com o barulho na turbina. Sou engenheiro-aeronáutico, mas não sou louco. Vou descer em Curitiba.” Os dois só não fizeram o mesmo porque, já prontos para desembarcar na capital paranaense, Fruet confessou a brincadeira.

CLAÚDIO HUMBERTO

"Perdem no Congresso, recorrem ao STF"

Senador Sérgio Moro (União-PR) sobre o governo judicializar mais uma derrota no voto

20/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Com Lulinha, PF deve chegar ao núcleo do governo

A oposição não tem dúvidas de que a recente fase da Operação Sem Desconto, que enrolou Fábio Luiz Lula da Silva, o Lulinha – filho do presidente Lula; Roberta Luchsinger, amiga de Lulinha; e Weverton Rocha (PDT-MA), vice-líder de Lula no Senado; coloca de vez as investigações no cerne do governo petista. “Fica evidente que as investigações se aproximam do núcleo duro do governo. Esse roteiro não é novidade”, afirma o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS).

Tem que explicar

Os citados entraram na mira da CPMI que apura a ladroagem no INSS, o relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), pediu a convocação.

Batom na cueca

Mensagens com referência a Lulinha “são provas de que o filho de Lula está implicado neste escândalo”, conclui Marcel van Hatten (Novo-SC).

Pega geral

Zucco (PL-RS) também cobra que a CPMI avance sobre Weverton, Lulinha e cia. Capitão Alden (PL-BA) vai no mesmo sentido.

Questão familiar

“Vai chegar no núcleo mais íntimo do presidente”, diz Rodrigo da Zaeli (PL-MT) e cita o filho e nora de Lula. Mas alerta para blindagem no STF.

Ministro do TCU chama atenção com ataque ao BC

O ministro TCU Jhonatan de Jesus gosta de fortes emoções. Após o constrangimento da apreensão, pela Polícia Federal, em maio, da BMW da esposa com o filho de Antonio Camilo Antunes, o Careca do INSS, despertando suspeitas sobre essa ligação, o ministro voltou a atrair atenções acusando o Banco Central de promover liquidação “precipitada” do Banco Master, de Daniel Vorcaro, preso pela PF, ficando sujeito a acusação de desrespeitar a autonomia e deveres regulatórios do BC.

Banco quebrado

O ministro do TCU ainda fixou prazo de 72 horas para o presidente do BC dar explicações já feitas: havia uma “grave crise de liquidez”, mané.

Sistema sob riscos

O BC também, justificou a liquidação do Master, em novembro, apontando riscos ao sistema financeiro nacional.

Estranho, é

Jhonatan desconfia de processo “acelerado indevidamente”, sem análise de propostas de recuperação defendidas pelos controladores...

PT sumiu

Foi protocolado requerimento para prorrogar a CPMI que investiga a roubalheira no INSS. Foram 175 assinaturas de deputados e mais 29 de senadores. Detalhe: parlamentares petistas não assinaram o pedido.

Conversa fiada

Em Brasília, as pessoas não dão mesmo o braço a torcer. Demitido do Ministério do Turismo, Celso Sabino garante a quem pergunta que a saída da pasta já estaria combinada com Lula. Ninguém acreditou.

Motta, o fraco

No PL, não querem ver Hugo Motta (Rep-PB) nem pintado a ouro. Reclamam da frouxidão do presidente da Câmara quando o STF e a Polícia Federal têm parlamentares da oposição como alvos.

Cadê Raoni?

Sempre chamado quando Lula quer faturar factóide usando bandeira indígena, Cacique Raoni não foi chamado para discursar no palco principal da COP30. O deputado Hélio Lopes (PL-RJ) percebeu a ausência e cobrou explicações de Sônia Guajajara (Povos Indígenas).

Vapt-vupt

Em menos de uma semana, os deputados estaduais de Pernambuco criaram e aprovaram escala 4x3 e indenização anual de até R$ 176 mil para servidores de alto escalão por folgas não tiradas.

Amigo oculto

Quem paga a conta ainda não sabe o valor da fatura, mas o fim de ano de servidores da Assembleia Legislativa do Maranhão, fechada ao clubinho, contou com ao menos três bandas com shows ao vivo.

Nosso dinheiro

O BNDES vai injetar mais R$10 milhões no programa Cataforte. A grana será destinada a cooperativas e associações de catadores de materiais recicláveis, de quem Lula não vai se constranger na hora de pedir votos.

A propósito

O anúncio do caminhão de dinheiro do Cataforte foi feito em evento que foi bancado com dinheiro da Caixa Econômica Federal, Sebrae e da ABDI. Palanque patrocinado com dinheiro do pagador de impostos.

Pensando bem...

...do jeito que está, convocação na CPMI do INSS vai acabar virando reunião familiar.

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Um Jobim desafinado

O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) estava no Conselho de Ética espiando uma tevê que transmitia o julgamento do Supremo Tribunal Federal, no qual José Dirceu acabaria condenado. Mas não resistiu ao ver o presidente do STF, ministro Nelson Jobim, fazendo questão de votar favoravelmente o ex-chefe da Casa Civil: “É o único Jobim que sai do tom...”

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