Colunistas

GIBA UM

"Trump provocou outro comerciante durão, a China, que respondeu à altura"

de Edmar Bacha, integrante do Plano Real, sobre o governo Trump

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Donald Trump quer também proibir o uso de palavras que não tolera no idioma. O ‘The New York Times’ publicou matéria com 197 palavras e expressões em documento e comunicação oficial. Entre elas, “antirracismo”, “energia limpa”, “transsexual”, “pronomes” e muito mais.

Mais: ainda  Trump quer coibir todas as palavras que pertencem ao vocabulário “Woke”, isto é, são utilizadas por determinada militância progressista deplorada por Trump. “Golfo do México” já virou “Golfo da América”, pelo menos nos mapas da Google e da Apple.

Sempre correndo atrás

A atriz Paolla Oliveira, em entrevista à revista Ela, da qual é capa, comentou sobre como lida com os "nãos" que a vida oferece, incluindo suas próprias recusas. Ela citou como exemplo sua atual personagem, Heleninha Roitman, no remake de "Vale Tudo". Originalmente convidada para interpretar outro papel, Paolla pediu para fazer o teste desta personagem e revelou que está adorando o desafio de trazer Heleninha à vida.

Situação semelhante ocorreu com Danny Bond, da minissérie "Felizes para Sempre?", papel que só conseguiu após recusar uma participação em uma novela. Além disso, mencionou ter declinado algumas propostas publicitárias envolvendo bebidas alcoólicas em respeito à sua personagem.

“Durante um ano não farei propaganda de bebidas alcoólicas. O compromisso que tive no carnaval tinha sido acordado antes da Heleninha. E, no futuro, farei com mais consciência. Recebi outras três propostas no carnaval (de fazer propaganda de bebidas) e recusei”.

Paolla também desabafou sobre a pressão social para ser mãe, afirmando que, por enquanto, isso não está em seus planos: “Sigo com o poder da escolha por ter congelado óvulos. Isso acalma o coração de quem sempre foi cobrada para ter uma resposta. Agora tenho uma: falo tranquilamente que não quero e que considero uma vida consistente sem filhos. Por muito tempo, senti vergonha disso”.

Desde 2021, ela mantém um relacionamento com o cantor Diogo Nogueira e aproveitou para esclarecer que vivem uma relação monogâmica. Mesmo que alguns os considerem "caretas", garantiu que nunca cogitaram abrir o relacionamento. A atriz também compartilhou que seu pai enfrenta problemas de saúde e tem buscado estar mais presente ao lado dele.

Viagens de Janja agora sobre regras

A Advocacia-Geral da União (AGU) acaba de publicar um parecer que oficializa estrutura no Palácio do Planalto para bancar as atividades da primeira-dama. O texto defini regras de publicidade e transparência tanto no dia a dia quanto nos gastos de viagens internacionais de Janja da Silva. Informações relativas à “intimidade” e “segurança” não serão divulgadas. O texto vale para todos os cônjuges dos presidentes da República.

Com previsão de prestação de contas de deslocamento e o uso de recursos públicos. Os dados sobre despesas e viagens serão divulgados no Portal da Transparência, com obrigação de atendimento de pedidos de informações com base na Lei de Acesso à Informação.

A divulgação da agenda de compromissos públicos da primeira-dama também terá de ser publicada. O parecer determina ainda que a atividade da primeira-dama é voluntária ao mesmo tempo que libera a capacidade de representar, em certa medida, o presidente da República. 

Outra imagem

Os bem-informados assessores do Planalto garantem que essa ação da AGU teria sido ‘encomendada’ pelo próprio Lula, já irritado com as críticas endereçados à primeira-dama por não revelar agenda e tampouco apresentar gastos, dentro e fora do país.

Ele prefere que tudo seja controlado por regras e divulgados, embora Janja não seja funcionária efetiva do governo. Não tem adiantado declarações de que sua esposa é uma espécie de sua ‘consultora’. Pior: a imagem de Janja, por levantamentos da Secom, também pesa para a queda de popularidade de Lula.

Não tem chance

Espectadores insatisfeitos com a programação do SBT resolveram manifestar suas opiniões de forma inusitada. Alguns recorreram ao site de reclamações "Reclame Aqui" para solicitar a saída de Daniela Beyruti, filha mais velha de Silvio Santos e Íris Abravanel, do comando da emissora paulista.

O que chamou ainda mais atenção foi a resposta dada pelo SBT à queixa apresentada: "Agradecemos seu contato. Reforçamos que não será possível atender à solicitação, pois Daniela é a proprietária da emissora e foi devidamente preparada para exercer essa função. Agradecemos a compreensão e seguimos à disposição para qualquer dúvida. Atenciosamente, Equipe SBT."

Além disso, outro usuário também solicitou a saída de Silvia Abravanel, junto com Daniela, acrescentando de forma irônica que ambas possuem "o carisma de uma porta".

"Embaixador"

Ainda na concentração de domingo (6), na Avenida Paulista, em São Paulo, Jair Bolsonaro afirmou que “espera ajuda de fora” para reverter o cenário que lhe ameaça. Disse que um de seus filhos, Eduardo Bolsonaro, se mudou para os Estados Unidos alegando “perseguição política” e citou que ele tem contato lá com “pessoas importantes”.

E emendou: “Tenho esperança que de fora venha alguma coisa para cá”. Uma das “ajudas” seria Donald Trump conceder cidadania norte-americana a Bolsonaro e transformá-lo em “embaixador” dos Estados Unidos no Brasil. supostamente, nada poderia acontecer com o Capitão, menos ainda ser preso.

Sete governadores

Sete governadores (dos 27 existentes), políticos, líderes da direita próximos de Jair Bolsonaro posaram ao lado do ex-presidente na manifestação de domingo (6) na Avenida Paulista cobrando apoio para a anistia dos condenados de 8 de janeiro. Romeu Zema foi de camiseta branca e Tarcísio de Freitas com uma azul: nada de camiseta amarela.

O presidente da Câmara (Republicanos) foi o mais criticado do ato bolsonarista por não pautar a anistia. Silas Malafaia também estava lá e disse que com essa posição, Motta “está envergonhando seus eleitores”. O ato foi usado também como desagravo ao ex-presidente que resiste em passar o bastão para outro nome.

PÉROLA

“Trump provocou outro comerciante durão, a China, que respondeu à altura. E a Europa já deixou claro que está preparando medidas e pode atingir os EUA no coração”,  
de Edmar Bacha, integrante do Plano Real, sobre o governo Trump. 

Contra anistia

Na nova pesquisa Quaest 56% dos entrevistados acham que envolvidos nas invasões de 8 de janeiro devem continuar presos por mais tempo e cumprir suas penas e apenas 34% são a favor da anistia. E 18% gostariam que fossem soltos e nem deveriam ter sido presos.

Na mesma pesquisa 52% acham que a decisão do STF de tornar Jair Bolsonaro réu foi justa e 36% injusta. E por falar em pesquisas: no ato de domingo havia um inconformado: era Ronaldo Caiado (governador de Goiás). Na pesquisa Quaest onde Lula aparece como favorito e também governadores ganham intenções de voto, ele ganhou apenas 1%.

Culpa de três

Na semana passada em razão das pesquisas que dispararam na reprovação de Lula, embora a última delas registrou nova alta, o que não significa muito, o clima foi tenso nos corredores do Planalto. E, como quase sempre, o presidente terceirizou a culpa.

Três ministros seriam os candidatos a ‘pai do fiasco’: Rui Costa (Casa Civil), Sidônio Palmeira (Secom) e Fernando Haddad (Fazenda). O pano de fundo é a eleição de 2026: cresce a aposta que Lula não disputaria a eleição e Costa e Haddad sonham com a vaga. 

Fundo da gaveta

Voltou a pesar sobre Rui Costa, figura não suportada pela maioria de seus colegas de ministério, pressão para desenterrar o que o governo chama de “SUS da Segurança” e avançar com obras do PAC.  Sidônio Palmeira entre mais de galgado na história, apesar de mais de três meses no cargo.

Foi vendido por Costa como “milagreiro”. E Sidônio e Costa apontam para a Fazenda, não podendo transferir nada para o ‘chefe’: citam que a visão da Economia, que já teve 23%, piorou, marcou 56% na última pesquisa da Genial/ Quaest.

Classe média

O governo Lula deverá lançar, no segundo semestre, um novo ponto no pacote de bondades destinado à classe média, que continua não topando fazer o “L”. Deverá criar mais uma faixa do programa “Minha Casa, Minha Vida” para família com renda até R$ 14 mil, quase o dobro do atual teto de R$ 8 mil.

Por outro lado, a oferta do consignado, também chamado de “empréstimo do Lula”, está naufragando. A tese contrária é que ninguém quer empréstimo para pagar empréstimo e fica devendo mais ainda. 

Adeus a Musk 1

Diplomatas veteranos e bem-informados – entre eles, o também escritor, empresário e tradutor, Jorio Dauster, 87 anos – estão apostando que Elon Musk deverá abandonar sua participação direta no governo de Donald Trump dentro de semanas.

Contrariando a expectativa de muitos observadores, esses ‘divorcio’ não resulta num choque entre o presidente norte-americano e o homem mais rico do mundo. Afinal, o próprio Trump virou garoto-propaganda ao comprar um veículo da Tesla nos jardins da Casa Branca e continuar a louvar o grande financiador de sua campanha.  

Adeus a Musk 2

A saída de Elon Musk do governo Trump tem a ver com duas narrativas. A primeira tem a ver com a circunstância de que ele, cujo nome desperta resistências caso precisasse ser levado ao Senado por conta de uma nomeação normal no DOGE – Departamento de Eficiência Governamental. Ele é tratado como “empregado especial do governo”.

E essa condição tem prazo fixo: acaba no final de maio. A outra versão é que Musk afirmou à Fox News que já encerrara a missão de cortar US$ 1 trilhão do déficit governamental – e se retira triunfante da batalha.

MISTURA FINA

Mais cedo do que se esperava, os norte-americanos já estão em campo, com manifestações contra Donald Trump nas ruas de mais de mil cidades no fim de semana, carregando cartazes contra as loucuras do presidente. A primeira grande batalha tem data para acontecer: dia 3 de novembro de 2026, daqui a somente um ano e meio, um total de 468 assentos no Congresso (33 no Senado e tosos os 435 na Câmara dos Deputados) estarão sendo disputados nas urnas de todo o país. Será quando acontecerá o êxito ou fracasso de Trump.

Pesquisa Quaest está mostrando que a música religiosa é preferida por 23% dos que se dizem bolsonaristas e apenas 15% dos alinhados ao PT. Já samba e forró arregimentam 27% dos lulistas e 18% dos conservadores. E o sertanejo une direita e esquerda: 28% dos lulistas e 30% dos bolsonaristas. 
 
As negociações para a possível venda da SAF do Santos mal começaram. O negócio já foi oferecido a dois fundos internacionais, mas as conversas nem chegaram ao meio campo. Também não há contato com o Fundo de Investimento Público (FIP) da Arabia Saudita. Nos últimos dias, surgiram rumores sobre o possível interesse do fundo soberano saudita em comprar o futebol do Santos, em aproximação conduzida por Neymar pai.
 
Ainda a venda da SAF o Santos: é quase certeza que os árabes separem uma coisa da outra, mas o handicap de Neymar em sua passagem pelo Al-Hilal não deixou saudades e azedou a relação do atleta e seu staff. Em agosto de 2023 a janeiro deste ano, Neymar recebeu mais de 138 milhões de euros em salários – e jogou sete partidas. Foi – de longe – o pior investimento feito pela Arabia Saudita nesta fase de bonança de seu futebol. 

O deputado André do Prado (PL), presidente da Assembleia Legislativa (Alesp), tem ganhado terreno nas articulações para ser vice ou até suceder Tarcísio de Freitas (Republicanos) no governo de São Paulo, dependendo do destino do governador nas eleições de 2026. Na semana passada em que o STF recebeu a denúncia contra Jair Bolsonaro pela trama golpista, Prado passou a admitir publicamente sua disposição de ser candidato, como também se posicionarão Gilberto Kassab (PSD) e Ricardo Nunes (MDB). 

In – Batata recheada
Out – Batata rústica

EDITORIAL

O mundo muda, e qual o nosso papel?

Em um mundo em transformação, não cabe mais olhar apenas para dentro. É preciso entender como o que acontece lá fora molda nossas decisões internas

23/04/2025 07h15

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Vivemos tempos de mudanças profundas. A geopolítica global e a economia internacional estão sendo redesenhadas em velocidade inédita. Essa transformação, iniciada de forma mais contundente durante o governo de Donald Trump, ainda reverbera. A tentativa de reequilibrar a balança comercial norte-americana levou o ex-presidente a declarar uma verdadeira guerra tarifária contra países que acumulavam superavit com os Estados Unidos, como China, Canadá e México. Esse movimento desencadeou uma série de reações em cadeia, que ainda hoje reconfiguram alianças comerciais, rotas de exportação e prioridades políticas.
Mas, em meio a esse cenário de rearranjos globais, onde entra um estado como Mato Grosso do Sul?

Distante dos grandes centros de decisão mundiais, o Estado parece, à primeira vista, pequeno demais para ser afetado por essas tensões internacionais. No entanto, como mostramos nesta edição, a realidade é bem diferente. O restante do mundo pode até parecer estar longe, mas seus impactos chegam aqui com força – e, surpreendentemente, com oportunidades.

Um exemplo claro está na reportagem especial que publicamos, que mostra como Mato Grosso do Sul pode se beneficiar do aumento das exportações para a China, em meio à disputa comercial entre Pequim e Washington. Quando gigantes brigam, abrem-se espaços. E o Estado tem encontrado nessa brecha uma chance concreta de ampliar sua presença no mercado asiático, especialmente com produtos do agronegócio e da cadeia da proteína animal.

Mas não é só isso. Há também mudanças estruturais em andamento que reposicionam Mato Grosso do Sul no mapa da logística e do comércio exterior. A construção da Rota Bioceânica, que liga Porto Murtinho ao norte do Chile, passando por Paraguai e Argentina, começa a ganhar um peso estratégico ainda maior. Em um mundo que busca diversificar caminhos e diminuir custos de transporte, essa rota terrestre se torna mais do que uma obra de infraestrutura: ela é um vetor de inserção global.

A razão para esse novo protagonismo está na abertura de uma conexão direta com os mercados asiáticos pelo Pacífico. Em vez de depender exclusivamente de portos do Sudeste ou do Sul do Brasil, produtores sul-mato-grossenses poderão acessar o mundo por um caminho mais curto e eficiente. A Rota Bioceânica não é apenas uma estrada: é uma ponte para um novo tempo econômico, mais integrado e competitivo.

Em função disso, Mato Grosso do Sul se vê diante de uma oportunidade rara. Um momento em que o local e o global se cruzam e em que o Estado pode – e deve – se posicionar com inteligência, estratégia e visão de futuro. A economia regional, os empreendedores, os produtores e os gestores públicos precisam estar atentos. As transformações são intensas, mas também oferecem novas possibilidades.

Por isso, o papel de cada um se torna essencial. Em um mundo em transformação, não cabe mais olhar apenas para dentro. É preciso entender como o que acontece lá fora molda nossas decisões internas. O futuro não espera – e Mato Grosso do Sul precisa estar pronto para fazer parte dele, como protagonista, e não como coadjuvante.

Cláudio Humberto

"Isso é deboche com os brasileiros na fila do osso"

Deputado Sanderson (PL-RS) sobre captação de quase R$2 bilhões na Lei Rouanet

23/04/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Lula perde eleitores há 20 meses; Bolsonaro cresce

O último levantamento do Paraná Pesquisas, instituto que mais acertou resultados na história recente das eleições brasileiras, trouxe registro preocupante para a turma de Lula: há 20 meses que o petista assiste à queda nas intenções de voto e o crescimento do principal adversário, Jair Bolsonaro. Em um cenário com confronto direto, Lula registrou 48% das intenções de voto em agosto de 2023, número que derreteu para 40,4% em abril deste ano. Bolsonaro disparou 7,5%: subiu de 38,5% para 46%.

13 cabalístico

A primeira virada de Bolsonaro sobre Lula ocorreu há 13 meses, em março de 2024. O ex-presidente obteve 41,7%, Lula ficou com 41,6%.

Efeito Sidônio

Até houve virada de votos na gestão de Sidônio Palmeira na Secom de Lula, mas favorável a Bolsonaro, que cresceu 0,3%. Lula perdeu 1,8%.

Michelle cresce

Com nome experimentado há 11 meses, Michelle Bolsonaro também registra crescimento de 40,1% para 45%. Lula desceu de 42% para 41%.

Tarcísio sobe

O governador Tarcísio de Freitas (Rep-SP) é outro que disparou: de 36,6% (maio-2024) para 43,4% (atual). Lula caiu de 41,7% para 40,6%.

Para Avelar, PEC da Segurança não vai resolver

Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e presidente do Conselho Nacional de Secretários estaduais, o delegado federal Sandro Avelar é categórico sobre PEC da Segurança do governo Lula (PT): não vai resolver a segurança e não vai melhorar a sensação de insegurança que assombra a população. Avelar esclarece, em entrevista ao podcast Diário do Poder, que a PEC de Lula e de Ricardo Lewandowski até aborda efeitos positivos, mas só a longo prazo. “Não no curto prazo”, diz.

Pura espuma

Na avaliação de Avelar, que foi diretor-executivo da Polícia Federal (o nº2 da corporação), a PEC “de jeito nenhum” afeta a vida dos cidadãos.

Integrar é preciso

Avelar considera essenciais a integração de bancos de dados estaduais de segurança pública e a revisão de audiências de custódia.

Padrão europeu

Com a segurança sob o comando de Avelar, o DF vê desabar as mortes para apenas 6,9 a cada 100 mil habitantes. “Números europeus”, aponta.

Uma banana

Acostumado a sujeitar ministros a humilhação pública até decidir pela demissão, Lula experimentou do próprio veneno. Após ser enrolado por 12 dias por Pedro Lucas (União-MA), o deputado finalmente respondeu ao convite do petista para compor a Esplanada: proposta recusada.

Pré-julgamento

Antes do julgamento e após se jactar de haver vencido o bolsonarismo, Luis Roberto Barroso definiu assim o 8/janeiro para a revista Economist: multidão “insuflada por extremistas” que “tentaram o golpe de Estado”.

Isenção evaporou

O deputado Osmar Terra (MDB-RS) pergunta: “Quando o presidente de um tribunal diz que não tem mais função só técnica, também terá função política e discursa dizendo ter vencido um líder político, ele é isento?”

Passando vergonha

O chanceler Mauro Vieira deu forma à piada de que diplomata é pago para passar vergonha, afirmando que foi dele a iniciativa do asilo à ex-primeira-dama do Peru, ladra condenada a 15 anos de prisão. Lorota constrangedora. Ele não toma decisões, não tem autonomia para nada.

Tudo dominado

A terça-feira (22) fechou com a equipe de Lula tentando azeitar com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Rep-PB), um jantar hoje com outros deputados. A proposta de Anistia, que Lula é contra, deve ser a pauta.

Demissão em massa

O Senado ouve hoje explicações de Márcio Pochmann, presidente do IBGE, sobre a crise na gestão do órgão. Decisões de Pochmann foram questionadas por diversos diretores, que até pediram demissão.

Fazendo história

O carioca João Souza, 37, faz história ao investir R$3,5 bilhões no arranha-céu residencial Absolute One, que muda a paisagem de Miami. Mais alto de Downtown Miami, terá 300 metros de altura e 88 andares. 

Geladeira cheia

Investidores estão salivando com os R$29,8 bilhões que a Ambev (ticker ABEV3) dispõe em caixa, após crescer 23,8% em doze meses. Picanha e ovos estão inalcançáveis, mas há cervejas e refrigerantes na geladeira.

Pensando bem...

...toda unanimidade, agora, é ‘democrática’.

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

A lição de Afonso Arinos

Em seu primeiro governo, Lula imitou Fidel Castro propondo uma cúpula de países “emergentes” da África e da Ásia. Em 1960, Fidel propôs o mesmo a Jânio Quadros, que o visitava. A lição coube ao senador Afonso Arinos, que estava na comitiva: “Os países  da África e da Ásia representam, numericamente, uma força maior que nós americanos e com interesses muito diversos dos nossos. Caso esta cúpula se encaminhe para votações cujos interesses não sejam exatamente os nossos, eles formarão maioria, ficaremos expostos e seremos forçados a segui-los, perdendo o controle dos destinos da cúpula e obrigados a aceitar conclusões que não nos sejam favoráveis.” Fidel ficou calado e não se falou nisso.
 

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