Colunistas

CLÁUDIO HUMBERTO

"Uma imensa vergonha!"

Ex-presidente do Cidadania, Roberto Freire reage à estratégia do governo Lula (PT) de culpar 'memes' e 'especulação' pela alta do dólar

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Governo usa só 44% de vacinas compradas no ano

O Ministério da Saúde do governo Lula (PT) e a titular da pasta, Nísia Trindade, anunciaram com pompa a decisão de comprar 12,5 milhões de doses da “mais recente vacina contra a covid”.

Foi apenas outra lorota. Passados oito meses, o governo aplicou apenas 5,5 milhões de doses para imunizar a população de 215 milhões de brasileiros, segundo dados do próprio ministério.

Deitadas as contas, no ano de 2024 foram usadas apenas 44% daquelas vacinas anunciadas pelo governo em abril.

Piora muito

Em novembro, o Ministério da Saúde confirmou a compra de mais 69 milhões de doses de vacinas contra a covid, “estoque para dois anos”.

Tem mais

Em outubro, a ministra Nísia Trindade decidiu realizar uma nova compra emergencial de 1,2 milhão de doses da vacina.

Bilhões

Questionado, o Ministério da Saúde revelou que o valor global dos dois contratos de compras de vacinas anti-covid foi de R$2,9 bilhões.

‘Economia’

O Ministério da Saúde diz que os contratos representam economia de R$1 bilhão “em relação à última aquisição”.

Erros do governo levam pânico aos poupadores

As perspectivas da economia brasileira são graves, como advertiu o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que deixa o cargo na próxima quarta (31).

Ele advertiu para o aumento da dolarização da poupança de pessoas físicas. Gente de todos os tamanho, sob o ponto de vista de poder de compra, que decidiu tirar dinheiro do Brasil ou o Brasil do seu dinheiro.

Com tantas maluquices do governo fazendo disparar a taxa de juros e o dólar, o poupador preferiu dar no pé.

Tudo pelo celular

Campos Neto destaca haver crescido em dezembro a dolarização de reais usando plataformas digitais, disponíveis inclusive em português.

A vez dos pequenos

Com isso, a “transferência de patrimônio” através do Banco Central, reservada a grandes fortunas, já não lidera o volume da dolarização.

Inclusão digital é isso aí

Utilizam-se de plataformas digitais correntistas simples, que no Brasil investiam na poupança, em ações, fundos imobiliários ou renda fixa.

Jogo estranho

Provocou reações nos partidos de oposição e na base de apoio a Lula a decisão de Flávio Dino de suspender o pagamento de R$4,2 bilhões em emendas parlamentares, reforçando que o STF compartilha o governo.

Caindo a ficha

A suspeita de deputados próximos do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do provável sucessor Hugo Motta (PP-PB) suspeitam que o bloqueio de emendas, principalmente do centrão, deixou Lula muito feliz.

Apelo tardio

O aceno de Lula ao mercado foi obtido a duras penas, após cair a ficha de que é grave a crise. Atendeu a apelos de Gabriel Galípolo (Banco Central), que entende do riscado, e de Haddad, que toca de ouvido.

Parábola

No Pais de inquéritos políticos intermináveis, o Superior Tribunal de Justiça trancou em 2022 um inquérito policial que tramitava havia 9 anos, por violação do princípio da razoável duração e constrangimento ilegal ao investigado, que teve de viver como suspeito por quase uma década.

Dupla de volta

Na Comissão Representativa, “plantão” do fim do ano no Congresso, PT e MDB voltam a editar a dobradinha que elegeu Dilma: Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) é o presidente e Maria do Rosário (PT-RS), a vice.

A verificar

Associações comerciais se afirmam otimistas com os resultados das vendas para o Natal 2024, com expectativas que variam de 5%, em São Paulo, 8% em capitais do Norte e 9% no Centro-Oeste.

Apoio rápido

Ganhou 10 mil assinaturas a ideia legislativa popular no e-Cidadania, do Senado, que cria “punição rigorosa e severa para políticos e candidatos que divulguem informações falsas”. Com 20 mil, vira projeto de lei.

Anti realidade

Para o senador Flávio Bolsonaro, “o PT está lutando contra a realidade. “A sorte que o Lula trouxe para o país: inflação, juros altos, dívida pública em escalada, caos fiscal e arrocho no trabalhador”.

 

Pensando bem...

...o velhinho que faz lista de quem se comportou no ano não é mais só o Papai Noel.

 

PODER SEM PUDOR

Para toda a vida

José Paulo Freire era figura folclórica da política paulista. Transitava de Jânio Quadros para o adversário Adhemar de Barros com desenvoltura e nenhum constrangimento.

Certa vez, quando o banqueiro Magalhães Pinto articulava a formação do Partido Popular (PP), ele logo aderiu.

“Você no PP, na oposição?”, estranhou o amigo mineiro Olavo Drummond. Sua resposta: “Partido de governo dura 5 anos. Partido de banqueiro dura a vida inteira...”

 

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CLÁUDIO HUMBERTO

"Além de não receber [emendas] ainda vão ser investigados pela PF"

Deputado Mauricio Marcon (Pode-RS) ironiza deputados que votaram pelo 'ajuste' de Lula

24/12/2024 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Focus de janeiro/24 chutou dólar a R$5 em 2025

Às vezes um chute é apenas um chute, como revelou o primeiro Boletim Focus deste ano de 2024: previa o dólar cotado a R$5 durante todo o ano de 2025, atingindo o patamar de R$5,10 somente em 2026. Onze meses depois, o dólar está R$6,20 e, no último boletim do ano produzido pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central, nesta segunda (23), o novo chute prevê queda do dólar, mas ao menos admite que fechará o ano a R$6. Menos de uma semana atrás, o dólar bateu recorde: R$6,31.

Futuro incerto

Desde o início do ano, o Boletim Focus apostava que o dólar valeria R$5,70 em 2027. Mas agora o chute já mudou para R$5,80.

Sabe de nada

Principal ferramenta de monitoramento da economia, o Focus previa, em janeiro, uma taxa Selic de 8,5% em 2025. Pode até passar dos 15%.

Alguém explica?

Após 50 boletins Focus publicados em 2024, o Copom chutou, no último do ano, que a taxa Selic em 2025 deve ser de 14,75%. Humm...

Longe do alvo

Em janeiro passado, o Boletim Focus cravou o IPCA (inflação) crescendo 3,9% em 2024. Mudou para 4,84% no último boletim do ano.

Pesquisa ruim para Janja faz o PT lembrar Marisa

A pesquisa Quaest apontando o derretimento da reputação da primeira-dama Janja, tem levado os petistas a comparações com a falecida Marisa Letícia, dona do posto nos primeiros dois governos Lula (PT). Até no Nordeste, sempre condescendente com petista, a avaliação positiva de Janja despencou de 56% para 29% Na oposição, a comparação é com Michelle Bolsonaro, elogiada pela discrição e elegância, que jamais faria o gesto “espalhafatoso” de ofender um futuro integrante do governo de outro pais, como Janja o fez em relação ao bilionário Elon Musk.

Avaliação piorou muito

De acordo com o Quaest, em dois anos, a avaliação negativa de Janja dobrou de 19% para 38%, e a positiva derreteu de 41% para 22%.

Números conferidos

O Quaest entrevistou presencialmente 8.598 pessoas em todo o Pais, como que para ter certeza: a margem de erro é de apenas 1 ponto.

Pessoal e intransferível

Desta vez, Lula não pode culpar outros pelos problemas gerados por Janja, nem resolvê-los por decreto, MP ou ajudinha de ministro do STF.

Sem credibilidade

Após dois anos atacando o Banco Central, Lula tenta fazer o mercado acreditar que não irá interferir. Mas sem apresentar ações concretas. Não colou. E o dólar ontem chegou a R$6,19; o dólar turismo, R$6,38.

Acabou a brincadeira

Lula parecia se divertir agredindo o mercado, que o financia, até cair a ficha e bater o desespero. Isso lembra a genial sentença de Margaret Thatcher: “o socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros”.

Cara de tacho

“Fico imaginando a cara dos que votaram a favor do ‘ajuste fiscal’ em troca de emenda”, ironizou Carlos Jordy (PL-RJ), após Flávio Dino (STF) auxiliar de Lula até dia desses, bloquear R$4,2 bilhões numa canetada.

Sem votos, com poder

Foi obra do Psol o pretexto que fez o ministro Flávio Dino suspender R$4,2 bilhões em emendas parlamentares, negociadas pelo governo para viabilizar a aprovação de projetos de interesse do governo.

Sociopatia

Guilherme Kilter (PL-PR), vereador mais jovem eleito em Curitiba, reagiu às juras de Lula de “não interferir” no futuro Banco Central de Gabriel Galípolo: “A naturalidade com que Lula mente beira a sociopatia”.

Nosso Natal

Nosso Natal, evento de festas na Esplanada dos Ministérios promovido pelo governo do Distrito Federal, em Brasília, deve superar as 500 mil pessoas estimadas até o fim do ano. É a atração da capital.

Assim é que se faz

Chamou a atenção em Brasília a ligação de mulher mantida em cárcere privado. Ela ligou no 190, número da PM, pedindo pizza. O policial, bem treinado, percebeu a situação, acalmou a vítima e orientou seu resgate.

Assim é que se faz 2

Alvo de críticas quando se excede, a Polícia Militar de São Paulo demonstrou sua competência na solução do assalto de banco com dez reféns, ontem, com a prisão dos bandidos.

Boas Festas

A equipe da coluna agradece retribui os inúmeros votos de Feliz Natal e um Ano Novo próspero, em paz e com saúde.

PODER SEM PUDOR

Roubo ‘quotidiário’

O vereador João Pretinho (MDB) batia firme no prefeito de Itaipoca, que era do seu partido e se bandeou para a Arena: “A administração de Geraldo Azevedo vem roubando quotidiariamente!...” Sua colega Teresa Romero, arenista, reagiu: “Vossa Excelência é um analfabeto. A palavra certa não é “quotidiariamente”, é quotidianamente!” João Pretinho tornou o insulto ainda mais contundente: “Nobre vereadora, isso é se ele roubasse por ano, mas ele rouba todo santo dia!”

ARTIGOS

O fim do ano chegou! Ansioso social, será que você está pronto?

23/12/2024 07h45

Arquivo

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O fim de ano chegou trazendo festas, amigo oculto, confraternizações no trabalho e, para muitos, aquele conhecido incômodo social que se disfarça em desculpas como “preciso verificar algo no meu celular”. Para quem enfrenta ansiedade social, esses eventos podem se transformar em verdadeiros campos minados de interações, em que cada olhar, comentário ou risada parece carregar um julgamento implícito.

O que passa na cabeça de uma pessoa ansiosa socialmente nesses momentos? Antes mesmo de chegar, pensamentos como “E se eu não tiver nada interessante para dizer?” ou “E se fizerem perguntas pessoais e eu me enrolar?” já começam a rondar sua mente. Durante o evento, o desconforto é ainda maior: há um constante monitoramento interno, com frases como “Será que estou sendo estranho?”, “Minha risada foi exagerada?”, “Acho que falei mais do que deveria” ou “Acho que ninguém quer falar comigo”.

Enquanto isso, o coração acelera, as mãos suam e a única vontade é encontrar uma saída, seja para o banheiro ou até a fuga do local, indo embora sem se despedir de ninguém.

Esse medo não é só sobre interagir, é sobre a sensação de que qualquer erro – real ou imaginado – será visto como um fracasso irreversível. É como estar em um palco com holofotes apontados, mesmo quando ninguém está prestando atenção de fato. O cérebro amplifica o julgamento dos outros e diminui a própria capacidade de lidar com a situação, criando um ciclo de ansiedade difícil de quebrar.

Mas há solução. Como psicóloga especializada em transtornos de ansiedade social, há 12 anos ajudo pessoas a enfrentarem essas situações com mais leveza e confiança. Usando a Terapia Cognitivo-Comportamental e tecnologias como a realidade virtual, criamos juntos um ambiente controlado para simular desafios sociais. Isso permite que você treine sua segurança antes mesmo de pisar no mundo real, transformando cada evento em uma oportunidade, e não em um pesadelo.

Se você se identificou, saiba que é possível virar o jogo. O melhor presente de fim de ano que você pode dar a si mesmo é começar 2025 livre do peso do julgamento. Afinal, as interações sociais podem ser momentos de conexão genuína – e não de medo.

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