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GIBA UM

"Vejo agora que estava errado. Eduardo não se faz passar por idiota. É um legitimo e cabal idiota"

de Ruy Castro, jornalista, escritor, acadêmico, revendo o que achava do filho "03" de Bolsonaro

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Circula no mercado que, nos últimos dias, a Kinea (leia-se Itaú), voltou a atuar fortemente na ponta compradora de ações da LWSA, a antiga Locaweb. A gestora de recursos já teria ultrapassado os 10% de participação no capital da empresa de tecnologia há pouco mais de um mês, essa fatia era de apenas 5%.

Mais: com isso, tornou-se o terceiro maior acionista, atrás do bloco formado pelos acionistas fundadores (28%) e pela norte-americana General Atlantic (15%), A investida tem alimentado especulações sobre a disposição da Kinea de participar da LWSA, com a indicação de um representante para o Conselho.

Só dá Paris

Quando começou a ganhar fama a empresária, socialite, modelo, cantora, atriz e DJ Paris Hilton, revelou que não queria ser conhecida apenas como a neta do Hilton Hotel, queria ser conhecida como Paris e que trabalharia e teria tanto sucesso, para ninguém controlá-la. E parece que está conseguindo cumprir sua promessa. Paris só é lembrada como herdeira do grupo hoteleiro quando ela mesmo cita. Seu lado empresarial e de modelo estão cada vez mais ocupando a cena.  

Para se ter um exemplo a fundadora e CEO da 11:11 Media traça planos audaciosos para sua empresa:  como criar um ecossistema de entretenimento que envolva desde programas de TV e podcasts até o metaverso. Em entrevista a CNBC disse que “Quero construir a próxima Disney”. Enquanto sua Disney não sai dos sonhos ela continua ganhando o mundo ao estrelar campanhas publicitárias como a de outono/ inverno da  Karl Lagerfeld, que mistura alfaiataria estruturada com  looks mais descontraídos.

“Karl era um verdadeiro original: ousado, icônico e sempre à frente do seu tempo. Sempre admirei o seu espírito rebelde. Fazer parte do mundo de Karl, especialmente nesta campanha que celebra a individualidade e a diversão, parece um ajuste natural".

Paris também foi nomeada embaixadora da marca de cuidados com os cabelos Paul Mitchell. Vale lembrar que no começo  do ano lançou sua  marca de cuidados com a pele, Parívie, uma linha de beleza alimentada pela tecnologia inPHinite Youth e criada em colaboração com a presidente e cofundadora Alexandra Marsh. E não para por aí agora em setembro  irá lançar uma série animada infantil batizada de "Paris & pups”.

Fintechs: vai acabar a farra

A Operação Carbono Oculto, deflagrada pela Receita e pela Polícia Federal, revelou um segredo de polichinelo: a urgência de se criar um novo arcabouço legal para as fintechs do Brasil. As investigações não apenas escancararam o limbo regulatório em que essas instituições atuam, mas, sobretudo, a existência de uma espécie de sistema financeiro paralelo, quase à margem da lei.

Rapidamente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tratou de anunciar que as fintechs passarão a ter as mesmas obrigações dos grandes bancos junto à Receita Federal. Assessores festejaram: antes tarde do que nunca. As lacunas normativas, contudo, vão muito além do Fisco.

Boa parte das operações desses bancos que não se dizem bancos, mas atuam como tal,  se dá fora do radar do Banco Central e de outros órgãos de regulação, fiscalização e controle. As fintechs não são obrigadas a informar ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) operações suspeitas de lavagem de dinheiro.  Ou seja: são, por natureza, um terreno fértil para as práticas mais heterodoxas.

Sem cobertura do FGC

Além do mais, há a enorme assimetria regulatória das fintechs, que estimula o desequilíbrio concorrencial. Não  precisam se adequar à Basileia III e, consequentemente, aos índices de capital, não recolhem depósitos compulsórios e estão sujeitos a exigências mínimas, quase inexistentes, em relação a regras de liquidez, testes de estresse e planos de contingência. E diferentes dos bancos, não estão cobertas pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito).

Mais uma polêmica

A atriz e agora artista plástica Regina Duarte, está esperando convites para voltar a atuar, enquanto isso segue pintando seus quadros e de vez em quando posta em suas redes sociais algo ligado a política. Há dias em uma entrevista revelou que a política não a inspira para suas obras e que acha uma injustiça o que anda acontecendo com Jair Bolsonaro, no qual foi ministra.

“Acho que a política tem um espaço no país, e eu sou de outro espaço, sou artista. O que me atrai, mais que a política, é o ser humano. Sou atraída pelas qualidades, as dificuldades e as experiências das pessoas. Então, acho que não tem nada a ver comigo passar a me expressar politicamente a essa altura da vida”.

Nesta semana fez outro post polêmico onde concorda e compartilha  vídeo de um rabino em seu perfil  que diz  "o Brasil faz por merecer todas as sanções impostas" pelos Estados Unidos por conta da zombaria e deboche que o presidente Lula faz com o presidente norte-americano desde que assumiu o governo dos Estados Unidos”.  

Na legenda Regina limitou-se a dizer: “Fico muito triste de ter que concordar com este cavalheiro. Mas você concorda comigo que o povo brasileiro merece mais respeito?”.

"Viking do Capitólio"

Ainda a capa da  revista britânica The Economist desta semana: o grande protetor de cabeça de Bolsonaro (o ex-presidente domina toda a área, com o rosto pintado de verde e amarelo), feito com pele (e chifres) de búfalo, lembra o que usava Jacob Chansley o "Viking do Capitólio", um dos apoiadores de Trump que invadiram a sede do Poder Legislativo americano em 2021, depois da derrota do republicano para Joe Biden. Índios de algumas regiões americanas também usam esse protetor no inverno.

Marina tem pressa

A nova lei do licenciamento ambiental tem causado mal-estar dentro do governo, notadamente entre a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e a articulação política do Planalto, à frente Gleisi Hoffmann.

Marina quer acelerar a tramitação do projeto na Câmara e no Senado. Só que, no cálculo  do Planalto, não é hora de ter pressa. O governo tenta evitar o inevitável: mais uma derrota no Congresso, com a derrubada dos 63 vetos de Lula à nova lei. A bancada do agro já está preparada para ceifar as mudanças feitas pela Presidência.

Pérola

"Vejo agora que estava errado. Eduardo não se faz passar por idiota. É um legitimo e cabal idiota", 
de Ruy Castro, jornalista, escritor, acadêmico, revendo o que achava do filho "03" de Bolsonaro.

2.048 fintechs

Mais: em abril deste ano, o Brasil tinha 2.048 fintechs (hoje, tem mais), segundo levantamento da A&S Partners. Em junho do ano passado, eram 1.592. Em doze meses, essa colônia cresceu 28%, sem o devido ordenamento legal.

O mais próximo de uma regulação das fintechs que existe no Brasil são duas Resoluções do Conselho Monetário Nacional de 2018, derivadas de lei, que  modernizou o Sistema de Pagamentos Brasileiro. Ambas, no entanto, se tornaram rapidamente anacrônicas, sem a devida força legal para normalizar e regular essas instituições  financeiras por assim dizer.

Crime organizado

Em 2021, o Banco Central  lançou a Lei Complementar nº 182  um pretenso Marco Legal das Startups. Se a nova lei teve alguma consequência mais efetiva foi criar condições para o aumento do número de fintechs. Passou ao largo de impor um sistema normativo rigoroso para essas empresas.

Um dos alvos da Operação Carbono Oculto, o BK Bank é suspeito de atuar como um banco paralelo do PCC (está nas redes). A instituição teria movimentado cerca de R$ 46 bilhões por meio de contas não  rastreáveis entre 2020 e 2024, segundo a Polícia Federal.

Frenético crescimento 

A Operação Carbono Oculto lança luz sobre a Reag  Investimentos, que lotou os jornais de anúncios em sua defesa e seu frenético crescimento. Em 2020, a gestora de  João Carlos Mansur somava apenas R$ 21 bilhões em ativos. Três anos depois, pulou para R$ 163 bilhões. Neste ano, bateu a marca de R$ 300 bilhões sob  gestão. Ou seja: em cinco anos, a Reag multiplicou sua base de ativos 14 vezes. Nesse período, fez mais de uma dezena de aquisições, a maior delas, a da Empírica, que em  junho de 2024, somava cerca de R$ 9 bilhões em ativos.

Olho no porta-malas

Todos os carros que deixarem a casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar, estão sendo revistados por agentes que também fazem o monitoramento presencial da área externa da residência, em Brasília.

São determinações do ministro Alexandre de Moraes (STF)  necessárias para "impedir qualquer possibilidade de fuga" de Bolsonaro, especialmente se utilizasse o  porta-malas de algum veículo como se esconder e fugir. Hoje, o Capitão e aliados começarão a ser julgados pelo Supremo por tentativa de golpe de Estado e outros crimes.

Amigos de faixa

Com posições divergentes sobre o 8 de janeiro, os ministros Alexandre de Moraes e Luiz Fux mantêm uma relação de amizade fora do tribunal. Os dois chegam a treinar  jiu-jitsu juntos em uma sala de ginástica que existe nas dependências do Supremo Tribunal Federal. Fux é faixa vermelha e branca (coral), a segunda mais alta graduação da arte marcial. Já Moraes é adepto de atividades esportivas com predileção pelo muay thai. Agora, os treinos foram interrompidos por incompatibilidade de agendas.

Coleção

Integrantes dos círculos políticos nacionais, não são poucos aqueles que primam em despejar frases surpreendentes em suas entrevistas, incluindo em vídeo. Não é novidade que o presidente Lula, em  suas habituais falas, é fonte inspiradora de coleções.

O ainda deputado Eduardo Bolsonaro é outro para orgulho dos colecionadores, que incluem outras falas de mais pessoas sobre o alvo. Algumas delas: "Se Tarcísio mudar para o PL para disputar a Presidência, eu mudo para outro partido e também me candidato", "Quero exercer um mandato remoto", "Sou exilado político", "Sou o candidato natural à Presidência", "Só volto ao Brasil depois da anistia", "Ingrato do c..." (xingando o pai") e "Já ganhei a Medalha Federal de Grande Oficial da Ordem do Rio Branco".

Mistura Fina

também frases de Lula contra Eduardo Bolsonaro. Uma delas: "Já falei com Hugo Motta, com vários deputados. É extremamente necessário cassar  Eduardo Bolsonaro, porque ele vai passar para a história como o maior traidor da história desse país. Aliás, um dos maiores traidores da pátria do mundo.

A Secretaria de Comunicação de Lula trabalha em clima de guerra para não deixar a CPMI da roubalheira do INSS afundar o que resta de avaliação não negativa do governo. Tracking de pesquisa diária interna, ferramenta que monitora temas de interesse do Planalto, já indica uma virada de mesa na gordurinha positiva que Lula faturou subindo no palanque após arrumar o inimigo externo Donald Trump, mesmo sacrificando milhares de empregos com o tarifaço dos Estados Unidos.
 
O governo teme o desgaste de Frei Chico, irmão de Lula, cujo sindicato embolsou mais de R$ 240 milhões dos aposentados. Outro com grande potencial de alavancar a onda negativa do governo é Carlos Lupi, ex-ministro de Lula suspeito no mínimo de omissão. O Secom, do seu lado, correu para lançar sua estratégia de não deixar notícias  negativas vingarem e lançou novo slogan do governo. É "do lado do povo brasileiro" (erro de gramática, deveria ser "ao lado do povo brasileiro").

A pouco mais das eleições de 2026, Lula já viajou para 45 cidades brasileiras em 19 estados em 2025. Em oito meses, foi para oito municípios do Rio, seis de São Paulo e sete de Minas Gerais. Mais: o presidente escolheu Belo Horizonte para lançar, no próximo dia 4, o programa Gás do Povo, o novo vale-gás do governo federal. No primeiro ano do terceiro mandato,  Lula teve compromissos oficiais  em 236 cidades do Brasil. Em 2024, aumentou o número de destinos nacionais para 65.

In – Unhas: nail arts minimalista
Out – Unhas: nail arts chamativa

CLAÚDIO HUMBERTO

"Estamos diante de uma tragédia anunciada"

Carlos Bolsonaro ao mostrar as crises de soluço do pai, Jair Bolsonaro

13/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Enel deve escapar outra vez de perder concessão

Seria longo o caminho, como cogitou a Aneel, até decretar a caducidade contrato da Enel, subsidiária da estatal italiana de energia que atua em São Paulo. O mais provável é que tudo acabe em pizza, multas pesadas e recursos intermináveis da Enel, como nas outras vezes, segundo os especialistas no setor. Tudo depende de Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia de Lula (PT), que jamais atenderia Tarcísio de Freitas (Rep) para intervir na Enel. Quer mais é usar o episódio para desgastar o governador paulista, seu adversário mais temido depois de Bolsonaro.

Até Aneel resiste

A primeira dificuldade para fazer caducar a concessão é a proposta ser aprovada na diretoria colegiada da Aneel, que resiste a medidas assim.

Exemplo prático

Há dias, o diretor da Aneel Fernando Mósna propôs não renovar a concessão da Coelba, na Bahia, entregue a Neoenergia. Foi derrotado.

Multas, no máximo

Especialistas em energia, que monitoram a Aneel, acham mais provável aplicar multas pesadas, como em outras vezes, sem cassar a concessão.

Não tem gente

Ainda há uma dificuldade adicional: se a Aneel expulsar a Enel, não tem quem assuma a operação em São Paulo até que se realize nova licitação

Remoção da Magnitsky é ponto para a ‘química’

A remoção do ministro do STF Alexandre de Moraes da lista de sancionados da Lei Global Magnitsky foi interpretada até na oposição como vitória do governo Lula (PT) e principalmente do Supremo. Mesmo após semanas de tiroteio de denúncias envolvendo governo, Congresso e STF, incluindo a revelação do contrato de R$129 milhões do escritório de Viviane de Moraes, esposa do ministro, com o enroladíssimo Banco Master, foi encerrada a única pressão de fato que havia sobre a Corte.

Lamentável

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse ter recebido a notícia com “pesar” e que lamentava a decisão, apesar de agradecer o apoio de Trump.

Ex-violador?

Para Carlos Jordy (PL-RJ), Trump é “decepção” e banalizou a Lei Magnitsky: “Não existe ‘ex-violador de direitos humanos’”.

Sensação cara

“O sentimento, não escondamos, é de traição. Certamente o preço cobrado por Trump não foi baixo”, diz Maurício Marcon (Pode-RS).

Investigação aberta

Parecer técnico do TCU identificou possível uso pessoal da comunicação do órgão público ABDI pelo seu presidente, Ricardo Cappelli. O contrato de R$8 milhões teria sido usado para promoção eleitoral do político filiado ao PSB do ministro da Indústria (e vice) Geraldo Alckmin.

Intermitência perene

O Bradesco deixou na mão os 110 milhões de clientes, sexta (12), sem serviços de internet banking, app e até caixas eletrônicos. O banco disse que foi “problema no ambiente de infraestrutura interno do banco”.

Tarifaço mexicano

A CNI aperta o governo brasileiro para negociar acordo bilateral com o México. O governo mexicano resolveu mexer nas tarifas de importação. Análise preliminar prevê impacto negativo de US$1,7 bilhão.

O mundo capota

Ex-ministro de Lula condenado a dez anos no Mensalão e a 23 anos na Lava Jato (corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa), cuja pena o STF anulou, Zé Dirceu lançou canal oficial eleitoral no whatsapp.

Engorda no TCU

A turma da ONG República.org e outras seis entidades enviaram a Lula pedido para vetar um penduricalho no TCU que é considerada uma invenção malandra para engordar salários já obesos no tribunal.

Estabilidade

Pesquisa Real Time Big Data mostra equilíbrio na avaliação do governo de Raquel Lira (PSD) em Pernambuco. A aprovação é superior, soma 50%. A reprovação bate em 47%. Não sabe/Não respondeu são 3%.

À imagem e semelhança

Em “homenagem” a Lula (PT), foi batizado de Brachycephalus lulai, um minisapo descoberto em Santa Catarina. O animal laranja já nasce sapo (nunca é girino), só existe no Brasil e tem... número reduzido de dedos.

Greve petroleira

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) começa greve nacional nesta segunda-feira (15). Petistas rebeldes reclamam que negociações com a Petrobras não avançam. Dizem que a greve é por tempo indeterminado.

Pergunta no PT

Empresa de energia que não fornece energia é vítima do cliente que quer ligar a luz?

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Suplicy e a corda

Certa vez, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) foi conhecer o Círio de Nazaré, em Belém (PA). Na época ainda fazia pose de atleta e se meteu a puxar a corda, ao lado de milhares de fiéis. E se deu mal, muito mal. O então deputado Babá (Psol-PA) contou a cena com graça: “Suplicy foi ejetado em minutos. A força na corda é descomunal!” Não por acaso, anos depois, quando soube que a colega Heloísa Helena iria ao Círio, o cavalheiro Suplicy advertiu: “Cuidado com a corda...”

CLÁUDIO HUMBERTO

"Um tumultuador contumaz"

Deputado Bibo Nunes (PL-RS), sobre o barraqueiro Glauber Braga (Psol-RJ) na Câmara

12/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Governo escala Otto para atrasar dosimetria na CCJ

Já começou a entrar água no acordo dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Rep-PB), e Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), fechados com a oposição, para as Casas votarem o projeto da dosimetria, que reduz pena de presos pelo 8 de janeiro. Na Câmara, foi vendido aos deputados que a proposta seria imediatamente votada pelos senadores no plenário, mas não foi o que aconteceu. Aliado de Lula, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Otto Alencar (PSD-BA), criou dificuldades.

Caminho

Otto cobrou de Alcolumbre que o texto passasse pela CCJ, atrasando a tramitação do projeto, que tem tudo para ficar para 2026.

Volta da anistia

Para consolar a oposição, Otto designou relator o senador Esperidião Amin (PP-SC), que anda falando até em substituir dosimetria por anistia.

Sessão relâmpago

O governo teme derrota no plenário e quer resolver na CCJ. O plano é abrir reunião com quórum mínimo governista e aplicar o rolo compressor.

Mata no início

Nesse plano, que dificilmente consegue prosperar, o Planalto precisa de 14 senadores para abrir a sessão e apenas 7 votos pela rejeição.

Lula gasta mais que candidatos no DF nas redes

Entre setembro e dezembro, o governo Lula (PT) torrou R$230 mil com “impulsionamentos” no Facebook e Instagram direcionados a internautas do Distrito Federal, onde sempre perde nas eleições. Ranking do Meta Ads dos maiores gastadores aponta que o Planalto gastou quatro vezes mais que o governo do DF (R$62 mil), que informa sobre escolas, obras e outros temas relevantes da comunidade. Despesas de pré-candidatos para 2026 também chamam atenção; José Roberto Arruda e Ricardo Cappelli gastaram mais de R$58 mil cada só em anúncios nas redes.

Gastador nº1

Arruda lidera entre indivíduos que mais gastam com anúncios da Meta (Facebook e Instagram) entre setembro e dezembro, no DF: R$58,7 mil.

Dados abertos

Cappelli (PSB), presidente de uma ABDI (Desenvolvimento Industrial), é o segundo que mais gasta com “impulsionamentos” no DF: R$58,5 mil.

Top five

O deputado federal Rafael Prudente (MDB) fecha o top 5 de maiores despesas com anúncios nas redes do grupo Meta, no DF: R$55,5 mil.

Nem adianta

Ao prometer veto à dosimetria, Lula (PT) nem sequer lembra que isso não tem a menor importância. Se a votação for expressiva no Senado como na Câmara, o veto seria derrubado com constrangedora facilidade.

Luzes, por favor

Se dependesse do governo paulista, Tarcísio de Freitas (Rep) já teria decretado intervenção na distribuidora de energia Enel. Mas a decisão é federal. “Intervenção funciona”, diz, “plano de contingência, não”.

Pressão política

Sóstenes Cavalcante (RJ) não escondeu o motivo de o projeto da anistia não andar no Congresso: pressão de ministros do Supremo Tribunal Federal. Ligam e mandam whatsapp, diz o líder do PL.

É do Brasil

Um brasileiro que vai comandar a gigante Coca-Cola. Henrique Braun tem 57 anos e será o CEO global da empresa a partir de 31 de março de 2026. Substituirá o empresário britânico James Quincey.

Tudo em paz

Nome do PL para disputar a Presidência, Flávio Bolsonaro avisou que não conseguirão cavar uma briga entre ele e Tarcísio de Freitas, sobre quem ressalta a lealdade e amizade com Jair Bolsonaro.

Tanto ódio faz mal

Impressiona a expressão de ódio que Lula fez ao afirmar que Bolsonaro “tem que pagar”. Aliados dizem que a prisão do ex-presidente que tanto o amedronta é a vingança pelos seus 500 dias de xilindró por corrupção.

Prejuízo só cresce

Além de capturar um navio tanqueiro, o governo Trump anunciou sanções a outros seis navios do país do ditador Nicolás Maduro. Cada um pode carregar mais de US$ 120 (R$660) milhões em petróleo.

Prejuízo bilionário

A Fecomércio ainda finaliza as contas, mas já se sabe que os dois dias de apagão em São Paulo arrasaram com o setor de comércio e serviços. A estimativa é de prejuízo superior a R$1,5 bilhão.

Pensando bem...

...“agenda secreta” com ditador amigo é “soberania”.

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Uma raposa em ação

Governador de Minas Gerais e já em campanha para presidente, Tancredo Neves fez um gesto de cortesia ao governo João Figueiredo: incluiu a ministra da Educação, Esther de Figueiredo Ferraz, entre os agraciados pela medalha da Inconfidência. No dia da solenidade, a ministra estranhou: “Não tenho qualquer das qualidades exigidas para merecer isso...” Em seu discurso, Tancredo justificou a reputação de raposa política: “A ministra está, realmente, fora do regime da medalha, ela tem muito mais virtudes que as exigidas...”

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