Circula no mercado que, nos últimos dias, a Kinea (leia-se Itaú), voltou a atuar fortemente na ponta compradora de ações da LWSA, a antiga Locaweb. A gestora de recursos já teria ultrapassado os 10% de participação no capital da empresa de tecnologia há pouco mais de um mês, essa fatia era de apenas 5%.
Mais: com isso, tornou-se o terceiro maior acionista, atrás do bloco formado pelos acionistas fundadores (28%) e pela norte-americana General Atlantic (15%), A investida tem alimentado especulações sobre a disposição da Kinea de participar da LWSA, com a indicação de um representante para o Conselho.

Só dá Paris
Quando começou a ganhar fama a empresária, socialite, modelo, cantora, atriz e DJ Paris Hilton, revelou que não queria ser conhecida apenas como a neta do Hilton Hotel, queria ser conhecida como Paris e que trabalharia e teria tanto sucesso, para ninguém controlá-la. E parece que está conseguindo cumprir sua promessa. Paris só é lembrada como herdeira do grupo hoteleiro quando ela mesmo cita. Seu lado empresarial e de modelo estão cada vez mais ocupando a cena.
Para se ter um exemplo a fundadora e CEO da 11:11 Media traça planos audaciosos para sua empresa: como criar um ecossistema de entretenimento que envolva desde programas de TV e podcasts até o metaverso. Em entrevista a CNBC disse que “Quero construir a próxima Disney”. Enquanto sua Disney não sai dos sonhos ela continua ganhando o mundo ao estrelar campanhas publicitárias como a de outono/ inverno da Karl Lagerfeld, que mistura alfaiataria estruturada com looks mais descontraídos.
“Karl era um verdadeiro original: ousado, icônico e sempre à frente do seu tempo. Sempre admirei o seu espírito rebelde. Fazer parte do mundo de Karl, especialmente nesta campanha que celebra a individualidade e a diversão, parece um ajuste natural".
Paris também foi nomeada embaixadora da marca de cuidados com os cabelos Paul Mitchell. Vale lembrar que no começo do ano lançou sua marca de cuidados com a pele, Parívie, uma linha de beleza alimentada pela tecnologia inPHinite Youth e criada em colaboração com a presidente e cofundadora Alexandra Marsh. E não para por aí agora em setembro irá lançar uma série animada infantil batizada de "Paris & pups”.
Fintechs: vai acabar a farra
A Operação Carbono Oculto, deflagrada pela Receita e pela Polícia Federal, revelou um segredo de polichinelo: a urgência de se criar um novo arcabouço legal para as fintechs do Brasil. As investigações não apenas escancararam o limbo regulatório em que essas instituições atuam, mas, sobretudo, a existência de uma espécie de sistema financeiro paralelo, quase à margem da lei.
Rapidamente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tratou de anunciar que as fintechs passarão a ter as mesmas obrigações dos grandes bancos junto à Receita Federal. Assessores festejaram: antes tarde do que nunca. As lacunas normativas, contudo, vão muito além do Fisco.
Boa parte das operações desses bancos que não se dizem bancos, mas atuam como tal, se dá fora do radar do Banco Central e de outros órgãos de regulação, fiscalização e controle. As fintechs não são obrigadas a informar ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) operações suspeitas de lavagem de dinheiro. Ou seja: são, por natureza, um terreno fértil para as práticas mais heterodoxas.
Sem cobertura do FGC
Além do mais, há a enorme assimetria regulatória das fintechs, que estimula o desequilíbrio concorrencial. Não precisam se adequar à Basileia III e, consequentemente, aos índices de capital, não recolhem depósitos compulsórios e estão sujeitos a exigências mínimas, quase inexistentes, em relação a regras de liquidez, testes de estresse e planos de contingência. E diferentes dos bancos, não estão cobertas pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito).

Mais uma polêmica
A atriz e agora artista plástica Regina Duarte, está esperando convites para voltar a atuar, enquanto isso segue pintando seus quadros e de vez em quando posta em suas redes sociais algo ligado a política. Há dias em uma entrevista revelou que a política não a inspira para suas obras e que acha uma injustiça o que anda acontecendo com Jair Bolsonaro, no qual foi ministra.
“Acho que a política tem um espaço no país, e eu sou de outro espaço, sou artista. O que me atrai, mais que a política, é o ser humano. Sou atraída pelas qualidades, as dificuldades e as experiências das pessoas. Então, acho que não tem nada a ver comigo passar a me expressar politicamente a essa altura da vida”.
Nesta semana fez outro post polêmico onde concorda e compartilha vídeo de um rabino em seu perfil que diz "o Brasil faz por merecer todas as sanções impostas" pelos Estados Unidos por conta da zombaria e deboche que o presidente Lula faz com o presidente norte-americano desde que assumiu o governo dos Estados Unidos”.
Na legenda Regina limitou-se a dizer: “Fico muito triste de ter que concordar com este cavalheiro. Mas você concorda comigo que o povo brasileiro merece mais respeito?”.

"Viking do Capitólio"
Ainda a capa da revista britânica The Economist desta semana: o grande protetor de cabeça de Bolsonaro (o ex-presidente domina toda a área, com o rosto pintado de verde e amarelo), feito com pele (e chifres) de búfalo, lembra o que usava Jacob Chansley o "Viking do Capitólio", um dos apoiadores de Trump que invadiram a sede do Poder Legislativo americano em 2021, depois da derrota do republicano para Joe Biden. Índios de algumas regiões americanas também usam esse protetor no inverno.
Marina tem pressa
A nova lei do licenciamento ambiental tem causado mal-estar dentro do governo, notadamente entre a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e a articulação política do Planalto, à frente Gleisi Hoffmann.
Marina quer acelerar a tramitação do projeto na Câmara e no Senado. Só que, no cálculo do Planalto, não é hora de ter pressa. O governo tenta evitar o inevitável: mais uma derrota no Congresso, com a derrubada dos 63 vetos de Lula à nova lei. A bancada do agro já está preparada para ceifar as mudanças feitas pela Presidência.
Pérola
"Vejo agora que estava errado. Eduardo não se faz passar por idiota. É um legitimo e cabal idiota",
de Ruy Castro, jornalista, escritor, acadêmico, revendo o que achava do filho "03" de Bolsonaro.
2.048 fintechs
Mais: em abril deste ano, o Brasil tinha 2.048 fintechs (hoje, tem mais), segundo levantamento da A&S Partners. Em junho do ano passado, eram 1.592. Em doze meses, essa colônia cresceu 28%, sem o devido ordenamento legal.
O mais próximo de uma regulação das fintechs que existe no Brasil são duas Resoluções do Conselho Monetário Nacional de 2018, derivadas de lei, que modernizou o Sistema de Pagamentos Brasileiro. Ambas, no entanto, se tornaram rapidamente anacrônicas, sem a devida força legal para normalizar e regular essas instituições financeiras por assim dizer.
Crime organizado
Em 2021, o Banco Central lançou a Lei Complementar nº 182 um pretenso Marco Legal das Startups. Se a nova lei teve alguma consequência mais efetiva foi criar condições para o aumento do número de fintechs. Passou ao largo de impor um sistema normativo rigoroso para essas empresas.
Um dos alvos da Operação Carbono Oculto, o BK Bank é suspeito de atuar como um banco paralelo do PCC (está nas redes). A instituição teria movimentado cerca de R$ 46 bilhões por meio de contas não rastreáveis entre 2020 e 2024, segundo a Polícia Federal.
Frenético crescimento
A Operação Carbono Oculto lança luz sobre a Reag Investimentos, que lotou os jornais de anúncios em sua defesa e seu frenético crescimento. Em 2020, a gestora de João Carlos Mansur somava apenas R$ 21 bilhões em ativos. Três anos depois, pulou para R$ 163 bilhões. Neste ano, bateu a marca de R$ 300 bilhões sob gestão. Ou seja: em cinco anos, a Reag multiplicou sua base de ativos 14 vezes. Nesse período, fez mais de uma dezena de aquisições, a maior delas, a da Empírica, que em junho de 2024, somava cerca de R$ 9 bilhões em ativos.
Olho no porta-malas
Todos os carros que deixarem a casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar, estão sendo revistados por agentes que também fazem o monitoramento presencial da área externa da residência, em Brasília.
São determinações do ministro Alexandre de Moraes (STF) necessárias para "impedir qualquer possibilidade de fuga" de Bolsonaro, especialmente se utilizasse o porta-malas de algum veículo como se esconder e fugir. Hoje, o Capitão e aliados começarão a ser julgados pelo Supremo por tentativa de golpe de Estado e outros crimes.
Amigos de faixa
Com posições divergentes sobre o 8 de janeiro, os ministros Alexandre de Moraes e Luiz Fux mantêm uma relação de amizade fora do tribunal. Os dois chegam a treinar jiu-jitsu juntos em uma sala de ginástica que existe nas dependências do Supremo Tribunal Federal. Fux é faixa vermelha e branca (coral), a segunda mais alta graduação da arte marcial. Já Moraes é adepto de atividades esportivas com predileção pelo muay thai. Agora, os treinos foram interrompidos por incompatibilidade de agendas.
Coleção
Integrantes dos círculos políticos nacionais, não são poucos aqueles que primam em despejar frases surpreendentes em suas entrevistas, incluindo em vídeo. Não é novidade que o presidente Lula, em suas habituais falas, é fonte inspiradora de coleções.
O ainda deputado Eduardo Bolsonaro é outro para orgulho dos colecionadores, que incluem outras falas de mais pessoas sobre o alvo. Algumas delas: "Se Tarcísio mudar para o PL para disputar a Presidência, eu mudo para outro partido e também me candidato", "Quero exercer um mandato remoto", "Sou exilado político", "Sou o candidato natural à Presidência", "Só volto ao Brasil depois da anistia", "Ingrato do c..." (xingando o pai") e "Já ganhei a Medalha Federal de Grande Oficial da Ordem do Rio Branco".
Mistura Fina
Há também frases de Lula contra Eduardo Bolsonaro. Uma delas: "Já falei com Hugo Motta, com vários deputados. É extremamente necessário cassar Eduardo Bolsonaro, porque ele vai passar para a história como o maior traidor da história desse país. Aliás, um dos maiores traidores da pátria do mundo.
A Secretaria de Comunicação de Lula trabalha em clima de guerra para não deixar a CPMI da roubalheira do INSS afundar o que resta de avaliação não negativa do governo. Tracking de pesquisa diária interna, ferramenta que monitora temas de interesse do Planalto, já indica uma virada de mesa na gordurinha positiva que Lula faturou subindo no palanque após arrumar o inimigo externo Donald Trump, mesmo sacrificando milhares de empregos com o tarifaço dos Estados Unidos.
O governo teme o desgaste de Frei Chico, irmão de Lula, cujo sindicato embolsou mais de R$ 240 milhões dos aposentados. Outro com grande potencial de alavancar a onda negativa do governo é Carlos Lupi, ex-ministro de Lula suspeito no mínimo de omissão. O Secom, do seu lado, correu para lançar sua estratégia de não deixar notícias negativas vingarem e lançou novo slogan do governo. É "do lado do povo brasileiro" (erro de gramática, deveria ser "ao lado do povo brasileiro").
A pouco mais das eleições de 2026, Lula já viajou para 45 cidades brasileiras em 19 estados em 2025. Em oito meses, foi para oito municípios do Rio, seis de São Paulo e sete de Minas Gerais. Mais: o presidente escolheu Belo Horizonte para lançar, no próximo dia 4, o programa Gás do Povo, o novo vale-gás do governo federal. No primeiro ano do terceiro mandato, Lula teve compromissos oficiais em 236 cidades do Brasil. Em 2024, aumentou o número de destinos nacionais para 65.
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