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Giba Um

"Vim atrás de ajuda. Temos bastante equipamento, mas não temos dinheiro para combustível...

Não temos dinheiro para comprar peças. Falta combustível, falta peça, falta munição", do ministro José Múcio (Defesa), na Comissão de Defesa Nacional do Senado, sobre aviões de seu ministério

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Os executivos da Toyota trabalham com a hipótese da empresa retomar plenamente sua produção no Brasil apenas em março do ano que vem. Dirigente da montadora avalia a necessidade de importar veículos de outras subsidiárias para atender o mercado brasileiro. Tudo dependerá do ritmo dos estoques até o início de 2026.

MAIS: a fábrica de motores  da empresa automobilistica japonesa em Porto Feliz (SP) foi praticamente destruída por um temporal. Com a falta de equipamentos, a produção de automóveis nas unidades de Sorocaba e Indaiatuba, também em São Paulo, está completamente paralisada.

Se sentindo preenchida e frágil

A cantora Iza abriu seu coração para falar de carreira e seu próximo trabalho, mas também  revelou algumas reações sobre sua vida pessoal, como a separação e reconciliação com Yuri Lima e também sobre o nascimento de sua filha Nala.  Iza contou que depois do episódio com o namorado, procura não ler os comentários em suas redes sociais, para se proteger de ataques.  “Sendo muito sincera, acho que fiquei mais frágil. As pessoas falam: “IZA não acessa as redes sociais, não olha (os comentários). Isso é tão adulto”.

Não é adulto, é só fragilidade mesmo. Estou fugindo. A gente não sabe o tamanho que a internet tem na nossa vida até algo nesse sentido acontecer. Partimos do princípio de que as pessoas pensam antes de escrever, mas na verdade, não. E as palavras podem bater em mim de uma forma mais profunda do que deveria. Para eu estar superconectada, preciso me sentir muito bem porque sei que vou me deparar com todo o tipo de coisa”.

A cantora também revelou que está reaprendendo a cantar e  diz que não se importou com a cobrança para voltar a entrar em forma depois do nascimento de sua filha que completa 1 ano na próxima segunda e ainda reforça que após se tornar mãe se sente mais completa.

“Tenho me sentido muito preenchida com a maternidade, é uma coisa muito louca ficar ao lado dela, saber que está de banho tomado e alimentada, sentir o seu coraçãozinho, é uma plenitude. Estou mais feliz e mais encorajada em criar. Filho dá muita força, faz com que vejamos o que é realmente importante na vida e que não somos o centro do mundo. Nala é muito engraçada, uma figura e gente boa comigo. Ela se adapta bem a lugares diferentes, e a levo em algumas viagens. Quatro dias é o meu limite absoluto para ficar longe dela. Essa dinâmica é a mais complicada”.

Setor elétrico sofre perdas: ressarcimento

As empresas do setor elétrico cansaram de perder dinheiro. Grandes grupos de geração solar e eólica a frente  a Alupar, CPFL, Engie e Auren - estão se mobilizando para entrar na Justiça e exigir do governo ressarcimento pelas perdas sofridas em decorrência do curtailment (redução ou interrupção na geração de energia por fontes renováveis para garantir o equilíbrio do sistema). O polêmico procedimento pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), que determina as interrupções de usinas quando há risco de sobrecarga no sistema, já causou mais de  6 bilhões em perdas às geradoras - R$ 3,2 bilhões apenas neste ano. Ao longo de 2025, a Alupar, por exemplo, teve 37% de sua produção de energia solar cortada sem compensação financeira. A Auren (joint venture entre Votorantim e a canadense CPP) foi penalizada em 31% do insumo gerado. São as "campeãs" do apagão financeiro

"Pisca-pisca"

Quando a diplomacia fracassa, a guerra e inevitável.  O conflito armado é o eminente contencioso entre governo e empresas que fizeram mais de R$ 50 bilhões em investimentos e esperavam tratamento diferenciado. Até agora, gestões junto a Aneel e Ministério de Minas e Energia não avançaram. Parecem adotar a estratégia do "pisca-pisca". Ora, acendem a possibilidade de uma solução; ora, apagam, com o argumento de que risco de perda é inerente ao investimento realizado. Enquanto os grandes grupos e o governo não se entendem, o investimento estaciona. Neste ano, os aportes devem somar R$ 113 bilhões contra R$ 112 bilhões do ano passado.

Atrás e na frente das câmeras

Sem contrato fixo agora com a Globo e longe da TV aberta desde 2024, Gloria Pires tem se dedicado ao cinema. E com essa liberdade resolveu a dedicar também a direção de longas. A sua primeira estreia como diretora será no filme “Sexa” que será lançado oficialmente em dezembro. E revela como foi a experiência “O filme nasceu de uma inquietação minha em relação às pessoas que são oficialmente taxadas de idosas. De repente, é como se elas fossem invisíveis. Então, é como se o desejo tivesse prazo de validade. O filme fala um pouco disso, dialoga com uma mulher que luta contra o tempo, insatisfeita com a própria imagem e em busca de uma conexão consigo mesma”. Além de dirigir Gloria também é protagonista, ao lado de Thiago Martins onde  interpretam Bárbara e Davi, uma mulher de 60 anos que se apaixona por um viúvo de 35. Eles repetem uma dobradinha já vivida na novela Babilônia.

Ciro, não

Aos mais chegados, Bolsonaro não esconde: resistiria a aceitar o nome do senador Ciro Nogueira (PP-PI), indicado por ala do Centrão para ser vice em uma chapa da Presidência em 2026. Para interlocutores, o Capitão  já disse que Ciro tem traquejo e habilidade para lidar com a classe política, mas lembrou pesquisas que apontam dificuldades para Nogueira se reeleger no Senado por Piauí, o que mostrariam pouca adesão do Nordeste ao aliado. Daí ter pensado em Michelle, sua mulher e em seu filho Flávio. Se nada acontecer, Flávio concorre à sua reeleição no Senado, com grandes chances.

Algodão nada doce

O Ministério da Agricultura discute medidas para compensar perdas sofridas pelos produtores de algodão. Entre as propostas cogitadas está a criação de uma linha de crédito especial. A maior cobrança sobre a Pasta vem de parlamentares e ruralistas do Mato Grosso, estado responsável por mais de 70% da produção nacional. No mês passado, os preços de algodão atingiram o menor patamar em uma década. Foi o quarto mês seguido da expressiva queda das cotações. O mercado interno sofre o efeito das fortes desvalorizações da commodity no exterior. E a tendência é de piora: a safra brasileira de 2024/2025 está entre as maiores da história, o que deve pressionar ainda mais a precificação do algodão. Há um número crescente de inadimplentes junto ao Banco do Brasil.

Pérola

"Vim atrás de ajuda. Temos bastante equipamento, mas não temos dinheiro para combustível. Não temos dinheiro para comprar peças. Falta combustível, falta peça, falta munição",

do ministro José Múcio (Defesa), na Comissão de Defesa Nacional do Senado, sobre aviões de seu ministério.

Força de Lira

A aprovação unânime da isenção do IR foi a dupla vitória de Arthur Lira (PP-AL), além  de um presente para Lula: resposta arrasadora à molecagem do Senado  e prova de que ainda é a maior liderança da Câmara.

Mais: o economista Marcos Cintra prevê fuga de capital do Brasil após aprovação de isenção de IR, empurrada por Lula. Chamou de "despautério" e lamentou: "Vale tudo para ganhar as eleições". E Osmar Terra (PL-RS), que votou favorável à redução do In para ganhos até R$ 5 mil mensais, lembra que o governo não corta despesas para financiar a redução: "Lula gasta como se não houvesse amanhã".

Caciques em guerra

E nem poderia ser diferente: líderes de partidos e até mesmo governadores e pré-presidenciáveis começaram a não se entender e essa novela de "frente conservadora" começa a ruir. Agora, Ronaldo Caiado ataca Ciro Nogueira: "Essa ansiedade dele de se colocar como vice-presidente do governador Tarcísio é vergonhosa. Ciro já se coloca como porta-voz de Bolsonaro que ele não é". Ai, Ciro devolve: "Vi a postagem do governador  Ronaldo Caiado sobre minha entrevista. Me chamou a enormidade do tamanho. Deve estar com tempo livre. Eu não. Sobretudo para polêmicas vazias. Caiado, você está certo, pode falar o que quiser" - finalizando com dose de ironia.

Mais um

O governador Romeu Zema também entrou nessa troca de farpas entre caciques (ele também se considera um). Nesses dias, não deixou por menos: "Não faz sentido (?)Tarcísio de Freitas, chefe do Executivo de São Paulo, trocar a reeleição no estado pela disputa da Presidência". O mineiro, em fim de mandato, também é um dos cotados para a Presidência em 2026 e o que ele mais quer é que Tarcísio fique de fora da corrida presidencial.

Chapa Tarcísio-Michelle

Aliados bolsonaristas diz que  Jair Bolsonaro já admite uma chapa à Presidência, para o ano que vem, com Tarcísio de Freitas na cabeça e Michelle, sua mulher, na vice. Adverte que, se estiver em liberdade em agosto de 2026, não haverá necessidade de Michelle ser vice (?) Os mais lúcidos, contudo, acham que isso pode mudar de repente e que falta combinar com o próprio Tarcísio e com bolsonaristas que tentam minar o governador de São Paulo, especialmente por seus últimos tropeções especialmente o boné TAGA (Take America Great Again).

"Caipirinha cancelada"

A onda de intoxicações por metanol em bebidas alcoólicas chegou à mídia estrangeira. "Caipirinha cancelada: Brasil em alerta por bebidas mortais", escreveu o France 24. Já o britânico Independent noticiou: "Pânico no Brasil após envenenamento por coquetel de metanol". O canal americano ABC, um dos maiores do mundo, noticiou que "brasileiros evitam beber após casos de intoxicação por metanol, incluindo uma morte". E a prestigiada revista Newsweek, por sua vez, destacou o pedido do governo para que a população evite ingerir álcool.

Penas maiores

O Planalto conversa com líderes partidários da Câmara e pede apoio para aprovar um projeto de lei que aumenta as penas para envolvidos em casos de adulteração de bebidas. O objetivo do governo é patrocinar uma resposta legislativa aos episódios de intoxicação por metanol e, ao mesmo tempo, rivalizar com Tarcísio de Freitas (Republicanos- SP), que governa o Estado mais afetado pelas contaminações e pode ser o adversário do presidente Lula nas eleições de 2026. O presidente da Casa, Hugo Motta, já anunciou votação de urgência.

Mistura Fina

Tarcísio de Freitas está praticamente em campanha contra a aprovação da MP 1303 que contém a proposta do governo como alternativa ao aumento das alíquotas do IOF. Ele já andou conversando com líderes do Centrão e tratou de alertá-los que, se a medida for aprovada, Lula terá muito dinheiro para gastar em 2026.
 
De todas as missões de Edson Fachin na presidência do STF, a mais delicada é tirar a Corte da mira de malucos. Há dias, num final de tarde, um homem foi preso pela polícia próximo à Estátua da Justiça. Levava escondida uma faca de açougue que planejava apresentar a um ministro da Corte. Não conseguiu, felizmente. Mais: ameaças são uma constante no STF. Com a condenação de Bolsonaro, pioraram num grau inédito. A PF, silenciosa, vem abrindo novo lote de inquéritos para investigar  casos graves e não quer criar  clima de tumulto.
 
Funcionário de José Dirceu nos milionários tempos da JD Assessoria, o motorista José Carlos da Silva tenta há dez anos receber direitos trabalhistas sonegados pelo cacique petista. Na Justiça, Silva diz que trabalhou sem carteira assinada para Dirceu. Na primeira instância, o petista foi condenado a pagar R$ 431 mil ao motorista. Dirceu conseguiu, contudo, derrubar a decisão. A luta de Silva continua.

A tragédia de Brumadinho volta a pairar sobre o ex-presidente da Vale, Flávio Schvartsman. A Sexta Turma do STJ está inclinada a aceitar recurso do Ministério Público Federal, que pede a reinclusão do executivo nação penal relacionada ao rompimento da barragem da mineradora em Córrego do Feijão. O relator, ministro Sebastião Reis Júnior, já votou favoravelmente com recurso do MRF.
 
Schvartsman era o CEO da Vale quando ocorreu a catástrofe, que deixou 270 mortos. Em 2024, a defesa do executivo impetrou habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 6ª Região requerendo que seu nome fosse retirado da lista de possíveis criminalizados pelo desastre. O TRF6 aceitou o pedido, a partir do entendimento de que a denúncia  não apresentava elementos mínimos contra o ex-CEO da Vale.

In – Bolo de maça
Out – Bolo de caju

CLAÚDIO HUMBERTO

"Estamos diante de uma tragédia anunciada"

Carlos Bolsonaro ao mostrar as crises de soluço do pai, Jair Bolsonaro

13/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Enel deve escapar outra vez de perder concessão

Seria longo o caminho, como cogitou a Aneel, até decretar a caducidade contrato da Enel, subsidiária da estatal italiana de energia que atua em São Paulo. O mais provável é que tudo acabe em pizza, multas pesadas e recursos intermináveis da Enel, como nas outras vezes, segundo os especialistas no setor. Tudo depende de Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia de Lula (PT), que jamais atenderia Tarcísio de Freitas (Rep) para intervir na Enel. Quer mais é usar o episódio para desgastar o governador paulista, seu adversário mais temido depois de Bolsonaro.

Até Aneel resiste

A primeira dificuldade para fazer caducar a concessão é a proposta ser aprovada na diretoria colegiada da Aneel, que resiste a medidas assim.

Exemplo prático

Há dias, o diretor da Aneel Fernando Mósna propôs não renovar a concessão da Coelba, na Bahia, entregue a Neoenergia. Foi derrotado.

Multas, no máximo

Especialistas em energia, que monitoram a Aneel, acham mais provável aplicar multas pesadas, como em outras vezes, sem cassar a concessão.

Não tem gente

Ainda há uma dificuldade adicional: se a Aneel expulsar a Enel, não tem quem assuma a operação em São Paulo até que se realize nova licitação

Remoção da Magnitsky é ponto para a ‘química’

A remoção do ministro do STF Alexandre de Moraes da lista de sancionados da Lei Global Magnitsky foi interpretada até na oposição como vitória do governo Lula (PT) e principalmente do Supremo. Mesmo após semanas de tiroteio de denúncias envolvendo governo, Congresso e STF, incluindo a revelação do contrato de R$129 milhões do escritório de Viviane de Moraes, esposa do ministro, com o enroladíssimo Banco Master, foi encerrada a única pressão de fato que havia sobre a Corte.

Lamentável

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse ter recebido a notícia com “pesar” e que lamentava a decisão, apesar de agradecer o apoio de Trump.

Ex-violador?

Para Carlos Jordy (PL-RJ), Trump é “decepção” e banalizou a Lei Magnitsky: “Não existe ‘ex-violador de direitos humanos’”.

Sensação cara

“O sentimento, não escondamos, é de traição. Certamente o preço cobrado por Trump não foi baixo”, diz Maurício Marcon (Pode-RS).

Investigação aberta

Parecer técnico do TCU identificou possível uso pessoal da comunicação do órgão público ABDI pelo seu presidente, Ricardo Cappelli. O contrato de R$8 milhões teria sido usado para promoção eleitoral do político filiado ao PSB do ministro da Indústria (e vice) Geraldo Alckmin.

Intermitência perene

O Bradesco deixou na mão os 110 milhões de clientes, sexta (12), sem serviços de internet banking, app e até caixas eletrônicos. O banco disse que foi “problema no ambiente de infraestrutura interno do banco”.

Tarifaço mexicano

A CNI aperta o governo brasileiro para negociar acordo bilateral com o México. O governo mexicano resolveu mexer nas tarifas de importação. Análise preliminar prevê impacto negativo de US$1,7 bilhão.

O mundo capota

Ex-ministro de Lula condenado a dez anos no Mensalão e a 23 anos na Lava Jato (corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa), cuja pena o STF anulou, Zé Dirceu lançou canal oficial eleitoral no whatsapp.

Engorda no TCU

A turma da ONG República.org e outras seis entidades enviaram a Lula pedido para vetar um penduricalho no TCU que é considerada uma invenção malandra para engordar salários já obesos no tribunal.

Estabilidade

Pesquisa Real Time Big Data mostra equilíbrio na avaliação do governo de Raquel Lira (PSD) em Pernambuco. A aprovação é superior, soma 50%. A reprovação bate em 47%. Não sabe/Não respondeu são 3%.

À imagem e semelhança

Em “homenagem” a Lula (PT), foi batizado de Brachycephalus lulai, um minisapo descoberto em Santa Catarina. O animal laranja já nasce sapo (nunca é girino), só existe no Brasil e tem... número reduzido de dedos.

Greve petroleira

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) começa greve nacional nesta segunda-feira (15). Petistas rebeldes reclamam que negociações com a Petrobras não avançam. Dizem que a greve é por tempo indeterminado.

Pergunta no PT

Empresa de energia que não fornece energia é vítima do cliente que quer ligar a luz?

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Suplicy e a corda

Certa vez, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) foi conhecer o Círio de Nazaré, em Belém (PA). Na época ainda fazia pose de atleta e se meteu a puxar a corda, ao lado de milhares de fiéis. E se deu mal, muito mal. O então deputado Babá (Psol-PA) contou a cena com graça: “Suplicy foi ejetado em minutos. A força na corda é descomunal!” Não por acaso, anos depois, quando soube que a colega Heloísa Helena iria ao Círio, o cavalheiro Suplicy advertiu: “Cuidado com a corda...”

CLÁUDIO HUMBERTO

"Um tumultuador contumaz"

Deputado Bibo Nunes (PL-RS), sobre o barraqueiro Glauber Braga (Psol-RJ) na Câmara

12/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Governo escala Otto para atrasar dosimetria na CCJ

Já começou a entrar água no acordo dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Rep-PB), e Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), fechados com a oposição, para as Casas votarem o projeto da dosimetria, que reduz pena de presos pelo 8 de janeiro. Na Câmara, foi vendido aos deputados que a proposta seria imediatamente votada pelos senadores no plenário, mas não foi o que aconteceu. Aliado de Lula, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Otto Alencar (PSD-BA), criou dificuldades.

Caminho

Otto cobrou de Alcolumbre que o texto passasse pela CCJ, atrasando a tramitação do projeto, que tem tudo para ficar para 2026.

Volta da anistia

Para consolar a oposição, Otto designou relator o senador Esperidião Amin (PP-SC), que anda falando até em substituir dosimetria por anistia.

Sessão relâmpago

O governo teme derrota no plenário e quer resolver na CCJ. O plano é abrir reunião com quórum mínimo governista e aplicar o rolo compressor.

Mata no início

Nesse plano, que dificilmente consegue prosperar, o Planalto precisa de 14 senadores para abrir a sessão e apenas 7 votos pela rejeição.

Lula gasta mais que candidatos no DF nas redes

Entre setembro e dezembro, o governo Lula (PT) torrou R$230 mil com “impulsionamentos” no Facebook e Instagram direcionados a internautas do Distrito Federal, onde sempre perde nas eleições. Ranking do Meta Ads dos maiores gastadores aponta que o Planalto gastou quatro vezes mais que o governo do DF (R$62 mil), que informa sobre escolas, obras e outros temas relevantes da comunidade. Despesas de pré-candidatos para 2026 também chamam atenção; José Roberto Arruda e Ricardo Cappelli gastaram mais de R$58 mil cada só em anúncios nas redes.

Gastador nº1

Arruda lidera entre indivíduos que mais gastam com anúncios da Meta (Facebook e Instagram) entre setembro e dezembro, no DF: R$58,7 mil.

Dados abertos

Cappelli (PSB), presidente de uma ABDI (Desenvolvimento Industrial), é o segundo que mais gasta com “impulsionamentos” no DF: R$58,5 mil.

Top five

O deputado federal Rafael Prudente (MDB) fecha o top 5 de maiores despesas com anúncios nas redes do grupo Meta, no DF: R$55,5 mil.

Nem adianta

Ao prometer veto à dosimetria, Lula (PT) nem sequer lembra que isso não tem a menor importância. Se a votação for expressiva no Senado como na Câmara, o veto seria derrubado com constrangedora facilidade.

Luzes, por favor

Se dependesse do governo paulista, Tarcísio de Freitas (Rep) já teria decretado intervenção na distribuidora de energia Enel. Mas a decisão é federal. “Intervenção funciona”, diz, “plano de contingência, não”.

Pressão política

Sóstenes Cavalcante (RJ) não escondeu o motivo de o projeto da anistia não andar no Congresso: pressão de ministros do Supremo Tribunal Federal. Ligam e mandam whatsapp, diz o líder do PL.

É do Brasil

Um brasileiro que vai comandar a gigante Coca-Cola. Henrique Braun tem 57 anos e será o CEO global da empresa a partir de 31 de março de 2026. Substituirá o empresário britânico James Quincey.

Tudo em paz

Nome do PL para disputar a Presidência, Flávio Bolsonaro avisou que não conseguirão cavar uma briga entre ele e Tarcísio de Freitas, sobre quem ressalta a lealdade e amizade com Jair Bolsonaro.

Tanto ódio faz mal

Impressiona a expressão de ódio que Lula fez ao afirmar que Bolsonaro “tem que pagar”. Aliados dizem que a prisão do ex-presidente que tanto o amedronta é a vingança pelos seus 500 dias de xilindró por corrupção.

Prejuízo só cresce

Além de capturar um navio tanqueiro, o governo Trump anunciou sanções a outros seis navios do país do ditador Nicolás Maduro. Cada um pode carregar mais de US$ 120 (R$660) milhões em petróleo.

Prejuízo bilionário

A Fecomércio ainda finaliza as contas, mas já se sabe que os dois dias de apagão em São Paulo arrasaram com o setor de comércio e serviços. A estimativa é de prejuízo superior a R$1,5 bilhão.

Pensando bem...

...“agenda secreta” com ditador amigo é “soberania”.

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Uma raposa em ação

Governador de Minas Gerais e já em campanha para presidente, Tancredo Neves fez um gesto de cortesia ao governo João Figueiredo: incluiu a ministra da Educação, Esther de Figueiredo Ferraz, entre os agraciados pela medalha da Inconfidência. No dia da solenidade, a ministra estranhou: “Não tenho qualquer das qualidades exigidas para merecer isso...” Em seu discurso, Tancredo justificou a reputação de raposa política: “A ministra está, realmente, fora do regime da medalha, ela tem muito mais virtudes que as exigidas...”

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