Os executivos da Toyota trabalham com a hipótese da empresa retomar plenamente sua produção no Brasil apenas em março do ano que vem. Dirigente da montadora avalia a necessidade de importar veículos de outras subsidiárias para atender o mercado brasileiro. Tudo dependerá do ritmo dos estoques até o início de 2026.
MAIS: a fábrica de motores da empresa automobilistica japonesa em Porto Feliz (SP) foi praticamente destruída por um temporal. Com a falta de equipamentos, a produção de automóveis nas unidades de Sorocaba e Indaiatuba, também em São Paulo, está completamente paralisada.

Se sentindo preenchida e frágil
A cantora Iza abriu seu coração para falar de carreira e seu próximo trabalho, mas também revelou algumas reações sobre sua vida pessoal, como a separação e reconciliação com Yuri Lima e também sobre o nascimento de sua filha Nala. Iza contou que depois do episódio com o namorado, procura não ler os comentários em suas redes sociais, para se proteger de ataques. “Sendo muito sincera, acho que fiquei mais frágil. As pessoas falam: “IZA não acessa as redes sociais, não olha (os comentários). Isso é tão adulto”.
Não é adulto, é só fragilidade mesmo. Estou fugindo. A gente não sabe o tamanho que a internet tem na nossa vida até algo nesse sentido acontecer. Partimos do princípio de que as pessoas pensam antes de escrever, mas na verdade, não. E as palavras podem bater em mim de uma forma mais profunda do que deveria. Para eu estar superconectada, preciso me sentir muito bem porque sei que vou me deparar com todo o tipo de coisa”.
A cantora também revelou que está reaprendendo a cantar e diz que não se importou com a cobrança para voltar a entrar em forma depois do nascimento de sua filha que completa 1 ano na próxima segunda e ainda reforça que após se tornar mãe se sente mais completa.
“Tenho me sentido muito preenchida com a maternidade, é uma coisa muito louca ficar ao lado dela, saber que está de banho tomado e alimentada, sentir o seu coraçãozinho, é uma plenitude. Estou mais feliz e mais encorajada em criar. Filho dá muita força, faz com que vejamos o que é realmente importante na vida e que não somos o centro do mundo. Nala é muito engraçada, uma figura e gente boa comigo. Ela se adapta bem a lugares diferentes, e a levo em algumas viagens. Quatro dias é o meu limite absoluto para ficar longe dela. Essa dinâmica é a mais complicada”.
Setor elétrico sofre perdas: ressarcimento
As empresas do setor elétrico cansaram de perder dinheiro. Grandes grupos de geração solar e eólica a frente a Alupar, CPFL, Engie e Auren - estão se mobilizando para entrar na Justiça e exigir do governo ressarcimento pelas perdas sofridas em decorrência do curtailment (redução ou interrupção na geração de energia por fontes renováveis para garantir o equilíbrio do sistema). O polêmico procedimento pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), que determina as interrupções de usinas quando há risco de sobrecarga no sistema, já causou mais de 6 bilhões em perdas às geradoras - R$ 3,2 bilhões apenas neste ano. Ao longo de 2025, a Alupar, por exemplo, teve 37% de sua produção de energia solar cortada sem compensação financeira. A Auren (joint venture entre Votorantim e a canadense CPP) foi penalizada em 31% do insumo gerado. São as "campeãs" do apagão financeiro
"Pisca-pisca"
Quando a diplomacia fracassa, a guerra e inevitável. O conflito armado é o eminente contencioso entre governo e empresas que fizeram mais de R$ 50 bilhões em investimentos e esperavam tratamento diferenciado. Até agora, gestões junto a Aneel e Ministério de Minas e Energia não avançaram. Parecem adotar a estratégia do "pisca-pisca". Ora, acendem a possibilidade de uma solução; ora, apagam, com o argumento de que risco de perda é inerente ao investimento realizado. Enquanto os grandes grupos e o governo não se entendem, o investimento estaciona. Neste ano, os aportes devem somar R$ 113 bilhões contra R$ 112 bilhões do ano passado.

Atrás e na frente das câmeras
Sem contrato fixo agora com a Globo e longe da TV aberta desde 2024, Gloria Pires tem se dedicado ao cinema. E com essa liberdade resolveu a dedicar também a direção de longas. A sua primeira estreia como diretora será no filme “Sexa” que será lançado oficialmente em dezembro. E revela como foi a experiência “O filme nasceu de uma inquietação minha em relação às pessoas que são oficialmente taxadas de idosas. De repente, é como se elas fossem invisíveis. Então, é como se o desejo tivesse prazo de validade. O filme fala um pouco disso, dialoga com uma mulher que luta contra o tempo, insatisfeita com a própria imagem e em busca de uma conexão consigo mesma”. Além de dirigir Gloria também é protagonista, ao lado de Thiago Martins onde interpretam Bárbara e Davi, uma mulher de 60 anos que se apaixona por um viúvo de 35. Eles repetem uma dobradinha já vivida na novela Babilônia.

Ciro, não
Aos mais chegados, Bolsonaro não esconde: resistiria a aceitar o nome do senador Ciro Nogueira (PP-PI), indicado por ala do Centrão para ser vice em uma chapa da Presidência em 2026. Para interlocutores, o Capitão já disse que Ciro tem traquejo e habilidade para lidar com a classe política, mas lembrou pesquisas que apontam dificuldades para Nogueira se reeleger no Senado por Piauí, o que mostrariam pouca adesão do Nordeste ao aliado. Daí ter pensado em Michelle, sua mulher e em seu filho Flávio. Se nada acontecer, Flávio concorre à sua reeleição no Senado, com grandes chances.
Algodão nada doce
O Ministério da Agricultura discute medidas para compensar perdas sofridas pelos produtores de algodão. Entre as propostas cogitadas está a criação de uma linha de crédito especial. A maior cobrança sobre a Pasta vem de parlamentares e ruralistas do Mato Grosso, estado responsável por mais de 70% da produção nacional. No mês passado, os preços de algodão atingiram o menor patamar em uma década. Foi o quarto mês seguido da expressiva queda das cotações. O mercado interno sofre o efeito das fortes desvalorizações da commodity no exterior. E a tendência é de piora: a safra brasileira de 2024/2025 está entre as maiores da história, o que deve pressionar ainda mais a precificação do algodão. Há um número crescente de inadimplentes junto ao Banco do Brasil.
Pérola
"Vim atrás de ajuda. Temos bastante equipamento, mas não temos dinheiro para combustível. Não temos dinheiro para comprar peças. Falta combustível, falta peça, falta munição",
do ministro José Múcio (Defesa), na Comissão de Defesa Nacional do Senado, sobre aviões de seu ministério.
Força de Lira
A aprovação unânime da isenção do IR foi a dupla vitória de Arthur Lira (PP-AL), além de um presente para Lula: resposta arrasadora à molecagem do Senado e prova de que ainda é a maior liderança da Câmara.
Mais: o economista Marcos Cintra prevê fuga de capital do Brasil após aprovação de isenção de IR, empurrada por Lula. Chamou de "despautério" e lamentou: "Vale tudo para ganhar as eleições". E Osmar Terra (PL-RS), que votou favorável à redução do In para ganhos até R$ 5 mil mensais, lembra que o governo não corta despesas para financiar a redução: "Lula gasta como se não houvesse amanhã".
Caciques em guerra
E nem poderia ser diferente: líderes de partidos e até mesmo governadores e pré-presidenciáveis começaram a não se entender e essa novela de "frente conservadora" começa a ruir. Agora, Ronaldo Caiado ataca Ciro Nogueira: "Essa ansiedade dele de se colocar como vice-presidente do governador Tarcísio é vergonhosa. Ciro já se coloca como porta-voz de Bolsonaro que ele não é". Ai, Ciro devolve: "Vi a postagem do governador Ronaldo Caiado sobre minha entrevista. Me chamou a enormidade do tamanho. Deve estar com tempo livre. Eu não. Sobretudo para polêmicas vazias. Caiado, você está certo, pode falar o que quiser" - finalizando com dose de ironia.
Mais um
O governador Romeu Zema também entrou nessa troca de farpas entre caciques (ele também se considera um). Nesses dias, não deixou por menos: "Não faz sentido (?)Tarcísio de Freitas, chefe do Executivo de São Paulo, trocar a reeleição no estado pela disputa da Presidência". O mineiro, em fim de mandato, também é um dos cotados para a Presidência em 2026 e o que ele mais quer é que Tarcísio fique de fora da corrida presidencial.
Chapa Tarcísio-Michelle
Aliados bolsonaristas diz que Jair Bolsonaro já admite uma chapa à Presidência, para o ano que vem, com Tarcísio de Freitas na cabeça e Michelle, sua mulher, na vice. Adverte que, se estiver em liberdade em agosto de 2026, não haverá necessidade de Michelle ser vice (?) Os mais lúcidos, contudo, acham que isso pode mudar de repente e que falta combinar com o próprio Tarcísio e com bolsonaristas que tentam minar o governador de São Paulo, especialmente por seus últimos tropeções especialmente o boné TAGA (Take America Great Again).
"Caipirinha cancelada"
A onda de intoxicações por metanol em bebidas alcoólicas chegou à mídia estrangeira. "Caipirinha cancelada: Brasil em alerta por bebidas mortais", escreveu o France 24. Já o britânico Independent noticiou: "Pânico no Brasil após envenenamento por coquetel de metanol". O canal americano ABC, um dos maiores do mundo, noticiou que "brasileiros evitam beber após casos de intoxicação por metanol, incluindo uma morte". E a prestigiada revista Newsweek, por sua vez, destacou o pedido do governo para que a população evite ingerir álcool.
Penas maiores
O Planalto conversa com líderes partidários da Câmara e pede apoio para aprovar um projeto de lei que aumenta as penas para envolvidos em casos de adulteração de bebidas. O objetivo do governo é patrocinar uma resposta legislativa aos episódios de intoxicação por metanol e, ao mesmo tempo, rivalizar com Tarcísio de Freitas (Republicanos- SP), que governa o Estado mais afetado pelas contaminações e pode ser o adversário do presidente Lula nas eleições de 2026. O presidente da Casa, Hugo Motta, já anunciou votação de urgência.
Mistura Fina
Tarcísio de Freitas está praticamente em campanha contra a aprovação da MP 1303 que contém a proposta do governo como alternativa ao aumento das alíquotas do IOF. Ele já andou conversando com líderes do Centrão e tratou de alertá-los que, se a medida for aprovada, Lula terá muito dinheiro para gastar em 2026.
De todas as missões de Edson Fachin na presidência do STF, a mais delicada é tirar a Corte da mira de malucos. Há dias, num final de tarde, um homem foi preso pela polícia próximo à Estátua da Justiça. Levava escondida uma faca de açougue que planejava apresentar a um ministro da Corte. Não conseguiu, felizmente. Mais: ameaças são uma constante no STF. Com a condenação de Bolsonaro, pioraram num grau inédito. A PF, silenciosa, vem abrindo novo lote de inquéritos para investigar casos graves e não quer criar clima de tumulto.
Funcionário de José Dirceu nos milionários tempos da JD Assessoria, o motorista José Carlos da Silva tenta há dez anos receber direitos trabalhistas sonegados pelo cacique petista. Na Justiça, Silva diz que trabalhou sem carteira assinada para Dirceu. Na primeira instância, o petista foi condenado a pagar R$ 431 mil ao motorista. Dirceu conseguiu, contudo, derrubar a decisão. A luta de Silva continua.
A tragédia de Brumadinho volta a pairar sobre o ex-presidente da Vale, Flávio Schvartsman. A Sexta Turma do STJ está inclinada a aceitar recurso do Ministério Público Federal, que pede a reinclusão do executivo nação penal relacionada ao rompimento da barragem da mineradora em Córrego do Feijão. O relator, ministro Sebastião Reis Júnior, já votou favoravelmente com recurso do MRF.
Schvartsman era o CEO da Vale quando ocorreu a catástrofe, que deixou 270 mortos. Em 2024, a defesa do executivo impetrou habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 6ª Região requerendo que seu nome fosse retirado da lista de possíveis criminalizados pelo desastre. O TRF6 aceitou o pedido, a partir do entendimento de que a denúncia não apresentava elementos mínimos contra o ex-CEO da Vale.
In – Bolo de maça
Out – Bolo de caju




