Polícia

CRIME

Acusado de matar dois homens a tiros em lava jato é preso em chácara

Uma das vítimas, um eletricista de 33 anos, foi atingido por bala perdida e morreu no local

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A polícia prendeu na tarde desta terça-feira (28), o acusado de matar Luiz Conceição Tierre e Adriano Medeiros Pereira na frente de um lava jato, em maio. De acordo com as informações policiais, o homem estava escondido em uma chácara, local em que foi preso. 

Ainda conforme a polícia, ao ver os agentes o homem correu para dentro de casa e saiu armado, mas se entregou quando sua filha de 08 anos gritou para que ele soltasse a arma. 

O homem, que não teve a identidade revelada, também responderá pelo porte ilegal de arma de uso restritito, já que o revólver estava com a numeração adulterada. A arma teria sido usada para cometer o duplo homicídio. 

No dia do crime, o acusado chegou a confessar que fez os disparos, mas fugiu logo em seguida. 

O caso

Na manhã do dia 27 de maio, Luiz Alberto da Conceição, que era dono de um lava jato, foi  executado a tiros. Durante os disparos uma bala perdida atingiu Adriano Medeiros Pereira, que morreu no local. 

De acordo com o divulgado pelo Correio do Estado, no dia do crime o acusado chegou até o lava jato e efetuou disparos contra Luiz Alberto, sendo que a vítima tentou fugir, correndo para a rua.

Ele foi perseguido pelo criminoso, que continuou atirando pelas costas do empreendedor. 

Durante a perseguição, um dos tiros atingiu o motociclista Adriano, no coração. Ele era eletricista, estava indo para o trabalho e não tinha envolvimento com o caso.

O acusado fugiu do local antes da polícia chegar e as buscas por seu paradeiro seguiram por dois dias. Em 31 de maio, ele compareceu à delegacia e confessou o crime, alegando que estaria com ciúmes porque sua esposa estava tendo um relacionamento extraconjugal com o dono do lava jato. 

Em interrogatório o homem ainda disse que teria jogado a arma usada no crime no córrego da avenida Ernesto Geisel. 

A polícia ainda investiga se o crime se trata de um homicídio ou latrocínio, já que informações apontam que Tierre teria recebido R$ 60 mil em espécie na noite anterior à sua morte, mas a quantia não foi encontrada.

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Desaparecido

Suplente de vereador teria emprestado dinheiro com agiotas para a campanha

A mãe relatou que o filho recorreu a um empréstimo para a campanha, enquanto a esposa afirma que "não viu a cor do dinheiro" em casa

12/11/2024 20h20

Reprodução Redes Sociais

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Há quatro dias sem notícias do marido, Ronaldo Cardoso, de 45 anos, que desapareceu no último sábado (09), a esposa relata que a sogra teria dito que ele emprestou dinheiro com agiotas para a campanha.

A servidora pública Suzi Adriana Martins contou ao Correio do Estado, nesta terça-feira (11), que não tem nenhum bem material dentro de casa que justifique o suposto empréstimo do marido.

Com muitas perguntas e sem respostas, ela informou que a sogra disse que o filho adquiriu dívidas para usar na campanha municipal de 2024, em que ele disputou uma vaga como vereador para a Câmara Municipal de Campo Grande.

"Eu nem imaginava que ele devia para alguém. Fui saber agora, depois que aconteceu tudo isso, que aí o povo começou a me ligar e falar, mas eu não sabia não. Por que, onde que ele enfiou esse dinheiro? Aqui em casa ele não trouxe. A mãe dele fala que ele gastou na campanha esse dinheiro", disse Suzi.

Campanha

A esposa explicou que o partido passou dinheiro para a campanha do marido e, se ele realmente emprestou dinheiro, ela não sabe qual foi a finalidade do uso.

“Ele não usou na campanha, ele não usou na campanha dinheiro nenhum, ele não apareceu com dinheiro na campanha para falar que pegou com alguém que ele pagou isso ou aquilo. Não, porque fui eu que coordenei a campanha dele e eu que fazia os pagamentos para cabo eleitoral, para tudo. Se ele pegou esse dinheiro, eu não sei para que foi.”

Reprodução Divulgacand

Suplente e nervosismo

Assim que saiu o resultado das urnas, segundo Suzi, Ronaldo demonstrou desespero.

“Depois que ele perdeu, ficou como suplente, aí sim ele ficou muito nervoso, chorava bastante.”

Entretanto, segundo Suzi, o marido costuma ser uma pessoa que se emociona com facilidade. 

Amanhã (13), Suzi vai, acompanhada do sogro, conversar com investigadores da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios (DHPP) para relatar o desaparecimento do esposo.

Até o momento, segundo confirmou à reportagem, apenas ela foi chamada.

Trotes

Desde o desaparecimento de Ronaldo, a esposa tem recebido diversos trotes dizendo que o viram bebendo em bares de Campo Grande.

No entanto, ela afirma que o marido não faz uso de bebidas alcoólicas, e isso acaba atrapalhando a busca pelo paradeiro dele.

A família reforça que, caso alguém tenha visto Ronaldo Cardoso, deve acionar o número da polícia, 190.

Entenda

Suplente a vereador pelo Podemos, Ronaldo Cardoso, de 45 anos, que está desaparecido desde sábado (09), a família suspeita que ele pode ter contraído dívidas com um agiota.

O boletim de ocorrência foi registrado nesta segunda-feira (11) na 4ª Delegacia de Polícia de Campo Grande como desaparecimento de pessoa.

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Corumbá

PF combate contrabando de combustível no Pantanal e confisca três embarcações

Operação resultou no confisco de três embarcações de grande porte, um caminhão e uma camionete

12/11/2024 17h30

Operação resultou no confisco de três embarcações de grande porte, um caminhão e uma camionete

Operação resultou no confisco de três embarcações de grande porte, um caminhão e uma camionete Foto: Divulgação

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Corumbá sempre foi um entreposto para o contrabando de combustível procedente da Bolívia, com o baixo preço do produto no outro lado da fronteira, operando vários postos de abastecimento na cidade.

Investigações da Polícia Federal apontaram a existência de uma organização criminosa atuando de forma ousada, responsável pelo descaminho de derivados do petróleo para abastecer propriedades rurais dentro do Pantanal.

Ontem (11), agentes federais entraram em ação para desarticular a quadrilha, que usava o Rio Paraguai para transportar o produto ilegal em grande volume para as fazendas e comunidades, deflagrando a Operação Waterworld (referência ao filme clássico homônimo, que retrata um cenário pós-apocalíptico onde a Terra está coberta por água e a luta por recursos, como combustível, é constante). Conforme foi apurado, não houve prisões de envolvidos.

Barcos confiscados

A Polícia Federal informou que os contrabandistas não apenas vendiam o combustível, trocando a carga também por serviços de prostituição, “incluindo a exploração de menores de idade e por carne de animais silvestres do bioma”, sem especificar quais espécies. A operação resultou no confisco de três embarcações de grande porte, um caminhão e uma camionete. Foram apreendidas ainda três armas longas e munições em uma fazenda.

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