Polícia

BUSCAS

Alcoólatra em abstinência, "Juruna" está desaparecido há 5 dias no Pantanal

Luiz Carlos da Silva sumiu na última sexta-feira (18), quando foi em direção ao mato após longa viagem de barco

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Luiz Carlos da Silva - de 52 anos -, conhecido como "Juruna" (citado como alcoólatra em abstinência), está desaparecido desde a última sexta-feira (15) e, ainda no início da semana (18) o Corpo de Bombeiros iniciou a busca pelo indivíduo no Paiaguás, região do Pantanal. 

Conforme relatos do Corpo de Bombeiros, além da guarnição do canil do 6.º Grupamento, com o trabalho da cadela Laika, os militares usaram ainda um drone para auxiliar nas buscas. 

Três equipes ficaram responsáveis pela busca, sendo a primeira formada pelo Sargento Kalunga e a Laika, que percorreram uma distância de 4 quilômetros, com a cadela tendo farejado diversos itens da vitima para a ação. 

Já a segunda fez buscas à cavalo por pelo menos 15 quilômetros, sem sucesso, enquanto a terceira ficou responsável pelo percurso aéreo com drone. 

Além dos bombeiros, 3.º sargento Thiago Kalunga; 1.º sargento Oscar e o soldado Del Bianco, os militares contaram com ajuda diversos peões da Fazenda São Camilo auxiliaram nas buscas.  

Vale frisar que, Luiz foi visto pela última vez às 17h30, após chegar de uma longa viagem de barco e desembarcar na fazenda São Camilo e sair em direção à mata. 

Ainda, um peão da Fazenda - identificado como Ramão - teria sido o último a avistar Juruna. Ele teria tentado ainda ir atrás do colega, mas desistiu quando notou que já estava para escurecer. 

Durante as ações, um dos cães da fazenda - que tem acompanhado e auxilia as equipes -, terminou sendo atacado por um porco do mato, sofrendo um corte grande e recebendo os primeiros atendimentos ainda em campo. Importante ressaltar que o animal passa bem.  

Das ações de busca desenvolvidas ontem, durante a tarde foram definidos outros pontos a serem vistoriados pelas equipes, ainda assim nada foi encontrado até o momento. 

Ao final do dia mais uma vez o Drone foi utilizado na tentativa de localizar o desaparecido, também sem sucesso. 

Por fim, os bombeiros apontaram que o rapaz é dependente de bebidas alcoólicas e, por estar sem beber, apresentava recentes surtos psicóticos, com comportamentos estranhos e sem nexo. 

 

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Desaparecido

Suplente de vereador teria emprestado dinheiro com agiotas para a campanha

A mãe relatou que o filho recorreu a um empréstimo para a campanha, enquanto a esposa afirma que "não viu a cor do dinheiro" em casa

12/11/2024 20h20

Reprodução Redes Sociais

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Há quatro dias sem notícias do marido, Ronaldo Cardoso, de 45 anos, que desapareceu no último sábado (09), a esposa relata que a sogra teria dito que ele emprestou dinheiro com agiotas para a campanha.

A servidora pública Suzi Adriana Martins contou ao Correio do Estado, nesta terça-feira (11), que não tem nenhum bem material dentro de casa que justifique o suposto empréstimo do marido.

Com muitas perguntas e sem respostas, ela informou que a sogra disse que o filho adquiriu dívidas para usar na campanha municipal de 2024, em que ele disputou uma vaga como vereador para a Câmara Municipal de Campo Grande.

"Eu nem imaginava que ele devia para alguém. Fui saber agora, depois que aconteceu tudo isso, que aí o povo começou a me ligar e falar, mas eu não sabia não. Por que, onde que ele enfiou esse dinheiro? Aqui em casa ele não trouxe. A mãe dele fala que ele gastou na campanha esse dinheiro", disse Suzi.

Campanha

A esposa explicou que o partido passou dinheiro para a campanha do marido e, se ele realmente emprestou dinheiro, ela não sabe qual foi a finalidade do uso.

“Ele não usou na campanha, ele não usou na campanha dinheiro nenhum, ele não apareceu com dinheiro na campanha para falar que pegou com alguém que ele pagou isso ou aquilo. Não, porque fui eu que coordenei a campanha dele e eu que fazia os pagamentos para cabo eleitoral, para tudo. Se ele pegou esse dinheiro, eu não sei para que foi.”

Reprodução Divulgacand

Suplente e nervosismo

Assim que saiu o resultado das urnas, segundo Suzi, Ronaldo demonstrou desespero.

“Depois que ele perdeu, ficou como suplente, aí sim ele ficou muito nervoso, chorava bastante.”

Entretanto, segundo Suzi, o marido costuma ser uma pessoa que se emociona com facilidade. 

Amanhã (13), Suzi vai, acompanhada do sogro, conversar com investigadores da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios (DHPP) para relatar o desaparecimento do esposo.

Até o momento, segundo confirmou à reportagem, apenas ela foi chamada.

Trotes

Desde o desaparecimento de Ronaldo, a esposa tem recebido diversos trotes dizendo que o viram bebendo em bares de Campo Grande.

No entanto, ela afirma que o marido não faz uso de bebidas alcoólicas, e isso acaba atrapalhando a busca pelo paradeiro dele.

A família reforça que, caso alguém tenha visto Ronaldo Cardoso, deve acionar o número da polícia, 190.

Entenda

Suplente a vereador pelo Podemos, Ronaldo Cardoso, de 45 anos, que está desaparecido desde sábado (09), a família suspeita que ele pode ter contraído dívidas com um agiota.

O boletim de ocorrência foi registrado nesta segunda-feira (11) na 4ª Delegacia de Polícia de Campo Grande como desaparecimento de pessoa.

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Corumbá

PF combate contrabando de combustível no Pantanal e confisca três embarcações

Operação resultou no confisco de três embarcações de grande porte, um caminhão e uma camionete

12/11/2024 17h30

Operação resultou no confisco de três embarcações de grande porte, um caminhão e uma camionete

Operação resultou no confisco de três embarcações de grande porte, um caminhão e uma camionete Foto: Divulgação

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Corumbá sempre foi um entreposto para o contrabando de combustível procedente da Bolívia, com o baixo preço do produto no outro lado da fronteira, operando vários postos de abastecimento na cidade.

Investigações da Polícia Federal apontaram a existência de uma organização criminosa atuando de forma ousada, responsável pelo descaminho de derivados do petróleo para abastecer propriedades rurais dentro do Pantanal.

Ontem (11), agentes federais entraram em ação para desarticular a quadrilha, que usava o Rio Paraguai para transportar o produto ilegal em grande volume para as fazendas e comunidades, deflagrando a Operação Waterworld (referência ao filme clássico homônimo, que retrata um cenário pós-apocalíptico onde a Terra está coberta por água e a luta por recursos, como combustível, é constante). Conforme foi apurado, não houve prisões de envolvidos.

Barcos confiscados

A Polícia Federal informou que os contrabandistas não apenas vendiam o combustível, trocando a carga também por serviços de prostituição, “incluindo a exploração de menores de idade e por carne de animais silvestres do bioma”, sem especificar quais espécies. A operação resultou no confisco de três embarcações de grande porte, um caminhão e uma camionete. Foram apreendidas ainda três armas longas e munições em uma fazenda.

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