Política

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A 2 dias da eleição do comando da AL-MS, MDB anuncia apoio a Gerson Claro e Renato Câmara

Partido fechou também com Paulo Corrêa e Pedro Kemp, que disputam a primeira e segunda secretaria, respectivamente

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O deputado estadual reeleito Márcio Fernandes, um dos caciques do MDB anunciou na tarde desta segunda-feira (1) apoio à candidatura do deputado Gerson Claro, do PP, Renato Câmara, do MDB, Paulo Corrêa, do PSDB e Pedro Kemp, do PT, respectivamente, como o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, primeiro vice-presidente, primeiro secretário e segundo secretário da Casa.

A escolha da Mesa Diretora que vai chefiar o legislativo estadual por dois anos (2023-2024), acontece na quarta-feira (1), dia da posse dos eleitos e reeleitos parlamentares. 

Deputados que integram a diretoria são definidos pelo corpo parlamentar por meio de votação nominal e eles concorrer à reeleição.

Ao menos, por enquanto, dois dias antes da eleição, a disputa pela presidência da AL-MS, conta com dois concorrentes, além de Claro, a deputada estadual reeleita, do PSDB, também disputa a vaga.

“O MDB sempre esteve incluído na gestão da Assembleia e este ano não será diferente. Tínhamos o Eduardo Rocha [emedebista que renunciou o mandato ano passado e não concorreu à reeleição] como vice-presidente e o Renato é um bom nome para compor esta Legislatura”, destacou o deputado Márcio Fernandes e atual líder do partido.

De acordo com nota divulgada pelo MDB, além de Marcio Fernandes, Renato Câmara e Júnior Mochi [presidente da legenda] estiveram reunidos nesta segunda-feira com o atual presidente da Casa, Paulo Corrêa, e com Gerson Claro, que deve ser escolhido presidente, segundo os emedebistas, logo depois na abertura da 12ª Legislatura. 

“Sempre trabalhamos no consenso e a bancada do MDB decidiu unida apoiar esta chapa para dirigir os trabalhos em 2023 e 2024”, acrescentou Fernandes.

A posse dos parlamentares está marcada para a quarta-feira, às 9h, no Plenário Deputado Júlio Maia, no Palácio Guaicurus, em Campo Grande. Logo depois, ocorre a eleição da Mesa.
Saiba quem são os 24 deputados que vão tomar posse na quarta e quantos votos conquistaram em outubro passado.

Mara Caseiro, do PSDB - 49.512 votos;

Paulo Corrêa. do PSDB - 49.184 votos;

Zeca do PT - 47.193 votos;

Jamilson Name, do PSDB - 43.435 votos;

Zé Teixeira, do PSDB - 39.329 votos;

Lídio Lopes, do Patriota - 32.412 votos;

Pedro Caravina, do PSDB [escolhido secretário estadual e no lugar dele toma posse o vereador João César Matogrosso, outro tucano;

Coronel David, do PL - 31.480 votos;

Pedro Kemp, do PT - 27.969 votos;

Lucas de Lima, do PDT - 26.575 votos;

Junior Mochi (MDB) - 26.108 votos;

João Henrique Catan, do PL - 25.914 votos;

Gerson Claro, do PP - 25.839 votos;

Londres Machado, também da legenda PP - 25.691 votos;

Antonio Vaz, do Republicanos - 19.395 votos; Rafael Tavares, do PRTB - 18.224 votos;

Renato Câmara, do MDB - 17.756 votos;

Amarildo Cruz, do PT - 17.249 votos;

Neno Razuk, do PL - 17.023 votos;

Marcio Fernandes, do MDB - 16.111 votos;

Pedrossian Neto, do PSD  - 15.994 votos;

Lia Nogueira, do PSDB - 15.155 votos;

Roberto Hashioka, do  União Brasil - 13.662 votos e Rinaldo Modesto, do Podemos, que obteve  12.800 votos.

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ACEITOU

Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

Espera

Motta aguarda assessoria jurídica da Câmara para definir posse de suplente de Zambelli

Primeira Turma do STF confirmou, ontem, 12, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que decretou a perda imediata do mandato de Zambelli

13/12/2025 21h00

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta Foto: Câmara dos Deputados

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), espera uma resposta da assessoria jurídica da Casa para definir o destino do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) até segunda-feira, 15.

A equipe de Motta afirmou à reportagem que a decisão deve tratar não necessariamente da cassação de Zambelli, mas da posse de Adilson Barroso (PL-SP). O prazo de 48 horas dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à Câmara menciona especificamente a posse do suplente, não a cassação da titular.

A Primeira Turma do STF confirmou, ontem, 12, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que decretou a perda imediata do mandato de Zambelli. O colegiado também chancelou a determinação para que a Mesa da Câmara dê posse ao suplente da deputada em até 48 horas, como prevê o regimento interno da Casa.

A decisão anulou a deliberação da própria Câmara de rejeitar a cassação de Zambelli, o que foi visto como afronta ao STF. Foram 227 votos pela cassação, 170 votos contrários e dez abstenções. Eram necessários 257 votos para que ela perdesse o mandato.

Moraes disse em seu voto que a deliberação da Câmara desrespeitou os princípios da legalidade, da moralidade e da impessoalidade, além de ter "flagrante desvio de finalidade".

O ministro afirmou que a perda do mandato é automática quando há condenação a pena em regime fechado superior ao tempo restante do mandato, já que o cumprimento da pena impede o trabalho externo.

Nesses casos, cabe à Casa legislativa apenas declarar o ato, e não deliberar sobre sua validade.

O STF condenou Zambelli em maio pela invasão de sistemas e pela adulteração de documentos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A pena é de 10 anos de prisão em regime inicial fechado, e tem como resultado a perda do mandato na Câmara.

A deputada, no entanto, fugiu do País antes do prazo para os recursos. Ela hoje está presa preventivamente na Itália, e aguarda a decisão das autoridades italianas sobre a sua extradição.

A votação em plenário na madrugada da quinta-feira, 11, contrariou a decisão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, que, na tarde desta quarta-feira, 10, tinha aprovado a cassação.

Zambelli participou por videoconferência da deliberação da CCJ e pediu que os parlamentares votassem contra a sua cassação, alegando ser inocente e sofrer perseguição política. "É na busca da verdadeira independência dos Poderes que eu peço que os senhores votem contra a minha cassação", disse.

No plenário, a defesa ficou com Fábio Pagnozzi, advogado da parlamentar, que fez um apelo para demover os deputados. "Falo para os deputados esquecerem a ideologia e agir como seres humanos. Poderiam ser o seus pais ou seus filhos numa situação dessas", afirmou. O filho da parlamentar, João Zambelli, acompanhou a votação. Ele completou 18 anos nesta quinta-feira.

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), discursou pedindo pela cassação. "Estamos aqui para votar pela cassação que já deveria acontecer há muito tempo", disse.

O PL trabalhou para contornar a cassação, para esperar que Zambelli perca o mandato por faltas. Pela regra atual, ela mantém a elegibilidade nessa condição.

Caso tivesse o mandato cassado, ficaria o tempo de cumprimento da pena mais oito anos fora das urnas. Ela só poderia participar de uma eleição novamente depois de 2043. Estratégia similar foi feita com Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que deverá ter a perda do mandato decretada pela Mesa Diretora.

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