Política

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A beleza dos aparadores

A beleza dos aparadores

Redação

09/04/2010 - 20h37
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Daniela Pessoa, Bolsa de Mulher

 

Os aparadores têm enorme versatilidade na decoração de ambientes. Além de sua praticidade, oferecem a harmonia do local. Porém, é necessário ficar atento para escolher a forma e o material, já que o mercado dá várias alternativas. Vale também ter atenção no momento de decorá-lo.

Os arquitetos informam que a grande vantagem do aparador é a sua grande versatilidade. Por ser um móvel de tamanho médio, não ocupa tanto espaço e pode suprir sem problemas as funções de outros móveis, como é o caso do buffet, bar e mesa lateral. Outra função do móvel é oferecer organização à casa. É bastante usado para dividir 2 ambientes ou dar acabamento para os fundos de um sofá que necessite ficar no centro da sala. Os arquitetos acrescentam que o móvel já é usado há bastante tempo e nunca caiu em desuso. Tem mil e uma utilidades, por isso, não sai de moda.

Em geral, o móvel é usado na sala de estar, mas pode também ficar em uma sala de jantar e servir como um móvel de apoio durante as refeições. Ele também é bem-vindo num hall de entrada, em composição com uma obra de arte ou objeto de decoração de destaque, como quadro, vasos e cristais. Nos corredores, caso haja largura suficiente para colocá-lo, a peça pode agregar valor.

É ressaltado que, para usar o aparador junto à janela, é preciso observar a altura do peitoril com relação à altura do tampo do aparador. Este nunca deve estar acima do parapeito. Tanto por questão de segurança, para que os objetos não caiam da janela, quanto pela estética, pois a parede cria um fundo contra o qual os objetos ganham maior destaque. Um trecho de parede entre duas janelas é um lugar interessante. É ressaltado que o aparador não é só utilizado nas residências, mas em clínicas, lojas e escritórios também.

Para que esse móvel ganhe beleza e destaque, o local ideal é no hall de entrada, mas pode ficar em corredores, pois a largura (profundidade) dos aparadores não ultrapassa 0,40 cm, salvo em projetos especiais. Evite aparadores maiores que essa medida, pois vão acabar parecendo uma cômoda, considerando que o comprimento não deve ultrapassar a medida de 1,80, também, salvo em projetos especiais. A altura aconselhável é de 0,75 a 0,90 cm, mas existem outras medidas, o mercado até que absorve, mas esteticamente não fica bom, pois ele acaba ficando desproporcional no ambiente. O que devemos considerar em relação a essas medidas, é simplesmente a função que ele vai ter, pois existem aparadores para embelezar e outros para usar.

 

Modelos

Como o mercado lança novidades do ramo moveleiro a cada dia, muitos consumidores ficam em dúvida quanto ao modelo que vão escolher para sua casa. Os especialistas dão a dica para optar por um material resistente. Como é um móvel de apoio, deve suportar sobrecargas e eventuais arranhões. A madeira, seja maciça ou laminada, é sempre requisitada. Há peças com pés diferentes do tampo. Os pés podem ser com vários materiais, como os metálicos. O vidro como tampo cria um efeito interessante, mas ele precisa ser temperado.

Materiais naturais, como a palhinha e a madeira de demolição, estão em alta. Já o ferro envelhecido caiu um pouco. Se o ambiente for clássico, o aparador feito com ferro envelhecido pode ser usado, mas não é um material que está sendo usado ultimamente. A arquiteta diz que a tendência é aparador com design mais reto. Móveis com vidro preto laqueado, com espelho e com detalhes com brilhos estão no auge.

De acordo com os especialistas há peças com gaveta, com portas e com divisórias. Muitas pessoas procuram o aparador para usá-lo como divisória, porta-televisão, bar e para guardar CD e DVD. É observado que o aparador tem sido procurado por jovens.

Decoração

Para decorar o aparador, é preciso atentar para as proporções dos objetos e a do móvel. É aconselhado a usar objetos que mereçam mais destaque. O aparador valoriza as peças de decoração, tende a chamar atenção pela altura e localização isolada dentro de um ambiente. Portanto, deve estar sempre organizado. É sugerido copo de cristal, fotos, castiçais, vasos, quadros, dentre outros.

E a decoração vai variar de acordo com o uso. Se for usado como bar, é indicado bandejas com copo. Se for para a sala de jantar, um jarro com orquídeas ou um jogo de licor. Além disso, vale usar dois livros com uma bola de cristal e esculturas. Porta-retrato não está sendo muito usado, mas se a pessoa gostar, vale usar uns dois. Outra dica é não encher muito o móvel e sempre misturar as peças mais altas com as mais baixas.

Política

Moraes autoriza cirurgia de Bolsonaro no Natal; internação ocorrerá no dia 24

Moraes também permitiu que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro seja a acompanhante principal de Bolsonaro no período em que ele estiver no DF Star

23/12/2025 14h56

Reprodução

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou nesta terça-feira, 23, que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seja internado nesta quarta-feira, 24, e faça uma cirurgia para tratar uma hérnia inguinal bilateral.

Bolsonaro será internado no Hospital DF Star, que fica a menos de três quilômetros de onde o ex-presidente está preso desde 22 de novembro. Ainda não foi informado o horário da chegada do ex-chefe do Executivo no hospital e nem o início do procedimento cirúrgico, previsto para ocorrer no dia 25, feriado de Natal.

Moraes também permitiu que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro seja a acompanhante principal de Bolsonaro no período em que ele estiver no DF Star. O ministro não atendeu o pedido da defesa para visitas de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o ex-vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PL).

O ministro do STF determinou ainda medidas de segurança no hospital. Uma determinação é que pelo menos dois policiais federais fiquem na porta do quarto onde estará Bolsonaro em todo o período em que ele estiver internado.

"A Polícia Federal deverá providenciar a completa vigilância e segurança do custodiado durante sua estadia, bem como do hospital, mantendo equipes de prontidão. A Polícia Federal deverá garantir, ainda, a segurança e fiscalização 24 (vinte e quatro) horas por dia, mantendo, no mínimo 2 (dois) policiais federais na porta do quarto do hospital, bem como as equipes que entender necessárias dentro e fora do hospital", diz um trecho da decisão.

O ministro proibiu a entrada de celulares e outros equipamentos eletrônicos, determinando apenas a entrada de equipamentos médicos no quarto que receberá o ex-presidente.

JUSTIÇA

Juristas de MS aprovam criação de um código de ética para tribunais superiores

Proposta parte do presidente do STF, Edson Fachin, ao defender que magistrados precisam ter rigor técnico e sobriedade

23/12/2025 08h20

O presidente do STF, ministro Edson Fachin, durante sessão de encerramento do ano judiciário

O presidente do STF, ministro Edson Fachin, durante sessão de encerramento do ano judiciário Rosinei Coutinho/STF

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A proposta do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, de criar um código de conduta para os tribunais superiores, por entender que os magistrados precisam ter rigor técnico e sobriedade, foi bem-aceita pelos juristas de Mato Grosso do Sul.

O advogado Benedicto Arthur Figueiredo Neto lembrou que, etimologicamente, a palavra ética vem do grego ethos, que significa costume, caráter e modo de agir.

“Em meio às diversas críticas que alguns ministros do STF têm sofrido por receberem valores para proferirem palestras, o que é totalmente lícito à magistratura, Fachin se inspira no código de conduta da Suprema Corte da Alemanha para a criação de uma normatização ao modo de agir dos seus membros”, explicou.

Ele completou que o código de conduta da Suprema Corte alemã é bastante pragmático e objetivo, no sentido de sempre preservar em primeiro lugar a imagem da Corte e de que a conduta de seus membros sempre siga regras para que essa imagem venha a ser preservada.

“É o caso de como se prevê na Alemanha que os seus membros devem ponderar se o evento do qual vão participar não tem conflito com a reputação e com a honra da Corte. A normatização de um código de ética para tribunais superiores é a franca demonstração de reconstrução da imagem independente pela magistratura, afastando-se da política”, analisou.

Sandro de Oliveira, professor doutor da Faculdade de Direito (Fadir) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), acrescentou que um código de ética da magistratura é pertinente e necessário porque traduz, de forma clara e acessível, os valores que já estão consagrados na Constituição Federal e que devem orientar a atuação de todo agente público, mais especialmente daqueles que exercem a função de julgar.

“O código não cria obrigações novas, mas organiza princípios como legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, oferecendo parâmetros objetivos de conduta que reforçam a confiança da sociedade no Poder Judiciário. Além disso, a magistratura ocupa uma posição singular na estrutura do Estado, pois dela se espera independência, equilíbrio e compromisso permanente com os direitos fundamentais”, pontuou.

Sandro de Oliveira ressaltou que um código de ética funciona como instrumento pedagógico e preventivo, ajudando o magistrado a refletir sobre sua postura dentro e fora da jurisdição, à luz do interesse público, da dignidade da função e do dever de imparcialidade, que decorre diretamente do princípio republicano.

“Ao fortalecer a ética institucional, o código contribui para a transparência e para a legitimidade democrática do Judiciário. Ele reafirma que a atuação judicial não está dissociada da administração pública, mas submetida aos mesmos princípios constitucionais que exigem responsabilidade, probidade e prestação de contas à sociedade, elementos que são necessários à consolidação do Estado Democrático de Direito”, assegurou.

Para ele, é importante registrar que códigos de ética e de conduta não são estranhos ao ordenamento jurídico brasileiro. “Ao contrário, diversas carreiras de Estado e do serviço público, de modo geral, já contam com diplomas próprios que orientam a atuação de seus membros. Nesse contexto, a instituição de um código de ética da magistratura não apenas se mostra legítima, como também relevante, na medida em que contribuiria para balizar comportamentos, fortalecer a confiança social no Judiciário e servir de referência normativa e ética para as demais carreiras do Estado brasileiro”, argumentou.

O advogado André Borges citou que a proposta surge depois de fatos recentes, como esposa de ministro do STF com contrato milionário e advogando na Corte do esposo e ministro viajando no jatinho em que estava advogado que posteriormente teve pedido atendido, revelarem a necessidade urgente de ser atualizado o Código de Ética da Magistratura editado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“Judiciário é importante demais para que sobre ele recaiam dúvidas sobre a honra e a decência de seus integrantes. Proteção ética surge exatamente de um código de ética. Na Suprema Corte dos Estados Unidos isso já foi aprovado. Trata-se de algo que precisa ser aplicado no Brasil, incluindo ministros das cortes superiores de Brasília [DF]. Vivemos em uma república, que tem como característica principal a responsabilidade dos servidores públicos em geral, no que se incluem os magistrados”, comentou o jurista ao Correio do Estado.

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