Política

Novo nome

Anderson Gonzaga assume interinamente Secretaria de Segurança de Campo Grande

Nome foi confirmado em edição extra do Diário Oficial do município

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A Prefeitura Municipal de Campo Grande (PMCG) oficializou o Guarda Civil Metropolitano Anderson Gonzaga da Silva para desempenhar o cargo de Secretário Especial de Segurança e Defesa Social do município.

A nomeação publicada por meio de edição extra do Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande) desta terça-feira (20), devolve um nome ao cargo que estava vago há 13 dias. Alegando motivos pessoais, o então secretário da pasta, Valério Azambuja, pediu exoneração do cargo no dia 8 último.

Na ocasião, Azambuja entregou um ofício à prefeita Adriane Lopes (PP) formalizando o pedido de demissão. Conforme o decreto "PE" n. 2.641, de 20 de dezembro de 2022 assinado pela prefeita, a nomeação de Anderson Gonzaga tem efeito retroativo à publicação e vigência vigora desde o último dia 12 deste mês. 

O nome de Gonzaga foi comemorado pela Guarda Civil Metropolitana de Campo Grande.

Vale destacar que no mesmo dia da exoneração de Azambuja, o Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande (SindGM/CG), se antecipou à Prefeitura Municipal e se posicionou contra a indicação de um militar ao posto de Secretário de Segurança do Município.

Conforme o documento, o pedido da guarda era para que se preservasse o caráter civil da instituição. O ofício encaminhado à Prefeitura possuía caráter emergencial e tinha bases em uma decisão unânime da diretoria do sindicato e foi assinado pelo presidente do mesmo, Hudson Bonfim.

Anderson Gonzaga da Silva Assis atuava como Secretário Adjunto da SESDES desde o ano passado, e é graduado em Segurança Pública e Pós-Graduado em Inteligência Policial.

Em razão da designação, o ofício emitido pelo SindGM/CG reforçou que "a manutenção de quadros da própria Guarda Municipal para atuar como titular da pasta representa o reconhecimento de que nos quadros da Guarda Municipal há pessoas não só qualificadas, mas também comprometidas com a instituição", disse Bonfim.

"A grande reivindicação do Sindicato quanto ao comando da SESDES sempre foi de que não se pode admitir de forma alguma a indicação de militares para o posto, e isto por força do Estatuto Nacional das Guardas Municipais, e por isso sempre acreditamos na indicação de Guardas Municipais para a função. Esperamos que seja confirmado em definitivo pois reúne experiência como Secretário-Adjunto e por ser Guarda acreditamos que com diálogo possamos resolver demandas operacionais que há tempos vimos reivindicando, como por exemplo o fim da não aceitação dos atestados médicos para justificar as faltas", finalizou Bonfim.

Troca-troca

A Prefeitura Municipal de Campo Grande (PMCG) enfrenta uma série de exonerações nas secretarias. Confira as alterações já feitas na atual gestão prefeita, Adriane Lopes, de abril a dezembro deste ano:

Secretaria Municipal de Saúde: Sandro Benites ocupou o lugar de José Mauro Filho.

Subsecretaria do Bem-Estar Animal: Ana Luiza Lourenço de Oliveira assumiu o lugar de Ana Cristina Camargo de Castro.

Secretaria Municipal de Assistência Social: Na secretaria-adjunta, Inês Auxiliadora Mongenot Santana assumiu a pasta.

Secretaria Municipal da Juventude: Michele dos Santos Ferreira assumiu o cargo de secretária-adjunta.

Secretaria-Executiva de Compras Governamentais: Isaac José de Araujo assumiu a SECOMP após posse de Adriane Lopes.

Secretaria de Governo e Relações Institucionais (Segov) - Antônio Cézar Lacerda foi trocado por Mario Cesar Oliveira da Fonseca.

Secretaria Municipal de Gestão - Maria das Graças Macedo ficou no lugar de Agenor Mattiello.

Fundação Social do Trabalho de Campo Grande (Funsat) - Paulo da Silva assumiu o lugar de Luciano Silva Martins.

Chefia de gabinete prefeitura: Thelma Fernandes Mendes deixou o cargo de secretária-adjunta da Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS), assumindo a chefia de gabinete da prefeita.

Assessor chefia de gabinete prefeitura: Wilton Celeste Candelório ocupou o lugar de Laura Marina Ferreira S. de Miranda Candelório.

Os únicos diretores/secretários que permaneceram em seus cargos são:

  • Rudi Fioresi - secretário de Obras
  • Márcia Helena Hokama - secretária de Finanças
  • Janine de Lima Bruno - diretor da Agetran

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ACEITOU

Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

Espera

Motta aguarda assessoria jurídica da Câmara para definir posse de suplente de Zambelli

Primeira Turma do STF confirmou, ontem, 12, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que decretou a perda imediata do mandato de Zambelli

13/12/2025 21h00

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta Foto: Câmara dos Deputados

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), espera uma resposta da assessoria jurídica da Casa para definir o destino do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) até segunda-feira, 15.

A equipe de Motta afirmou à reportagem que a decisão deve tratar não necessariamente da cassação de Zambelli, mas da posse de Adilson Barroso (PL-SP). O prazo de 48 horas dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à Câmara menciona especificamente a posse do suplente, não a cassação da titular.

A Primeira Turma do STF confirmou, ontem, 12, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que decretou a perda imediata do mandato de Zambelli. O colegiado também chancelou a determinação para que a Mesa da Câmara dê posse ao suplente da deputada em até 48 horas, como prevê o regimento interno da Casa.

A decisão anulou a deliberação da própria Câmara de rejeitar a cassação de Zambelli, o que foi visto como afronta ao STF. Foram 227 votos pela cassação, 170 votos contrários e dez abstenções. Eram necessários 257 votos para que ela perdesse o mandato.

Moraes disse em seu voto que a deliberação da Câmara desrespeitou os princípios da legalidade, da moralidade e da impessoalidade, além de ter "flagrante desvio de finalidade".

O ministro afirmou que a perda do mandato é automática quando há condenação a pena em regime fechado superior ao tempo restante do mandato, já que o cumprimento da pena impede o trabalho externo.

Nesses casos, cabe à Casa legislativa apenas declarar o ato, e não deliberar sobre sua validade.

O STF condenou Zambelli em maio pela invasão de sistemas e pela adulteração de documentos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A pena é de 10 anos de prisão em regime inicial fechado, e tem como resultado a perda do mandato na Câmara.

A deputada, no entanto, fugiu do País antes do prazo para os recursos. Ela hoje está presa preventivamente na Itália, e aguarda a decisão das autoridades italianas sobre a sua extradição.

A votação em plenário na madrugada da quinta-feira, 11, contrariou a decisão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, que, na tarde desta quarta-feira, 10, tinha aprovado a cassação.

Zambelli participou por videoconferência da deliberação da CCJ e pediu que os parlamentares votassem contra a sua cassação, alegando ser inocente e sofrer perseguição política. "É na busca da verdadeira independência dos Poderes que eu peço que os senhores votem contra a minha cassação", disse.

No plenário, a defesa ficou com Fábio Pagnozzi, advogado da parlamentar, que fez um apelo para demover os deputados. "Falo para os deputados esquecerem a ideologia e agir como seres humanos. Poderiam ser o seus pais ou seus filhos numa situação dessas", afirmou. O filho da parlamentar, João Zambelli, acompanhou a votação. Ele completou 18 anos nesta quinta-feira.

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), discursou pedindo pela cassação. "Estamos aqui para votar pela cassação que já deveria acontecer há muito tempo", disse.

O PL trabalhou para contornar a cassação, para esperar que Zambelli perca o mandato por faltas. Pela regra atual, ela mantém a elegibilidade nessa condição.

Caso tivesse o mandato cassado, ficaria o tempo de cumprimento da pena mais oito anos fora das urnas. Ela só poderia participar de uma eleição novamente depois de 2043. Estratégia similar foi feita com Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que deverá ter a perda do mandato decretada pela Mesa Diretora.

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