Política

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Altas habilidades

Altas habilidades

Redação

23/03/2010 - 07h51
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E m vez de jogar bola, brincar na rua e empinar pipas, elas preferem estudar, escrever, ler e desenhar. Calhamaços com mais de 500 páginas são devorados em dias, e os traços de seus desenhos têm a beleza e a precisão de grandes artistas plásticos. Elas são crianças com altas habilidades, porém, muitas vezes as escolas, e mesmo os pais, não sabem como lidar com os grandes dotes que elas têm. Em Campo Grande, existem dois centros públicos que atendem a crianças com ritmo de desenvolvimento intelectual diferenciado: o Núcleo de Atividades de Altas Habilidades e Superdotação (NAAH/S), ligado aos governos estadual e federal, e a Divisão de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação (Semed). Ambos os órgãos trabalham com salas de enriquecimento curricular, ou seja, espaços onde são oferecidas oficinas em diversas áreas, como pintura, música e, até mesmo, pesquisas acadêmicas, todas monitoradas por profissionais especializados. Entre os alunos atendidos pelo núcleo está a adolescente Bianca (nome fictício), que frequenta as atividades do NAAH/S há dois anos. Com facilidade para atividades acadêmicas e as artes plásticas, ela consegue devorar facilmente um livro com mais de 400 páginas, como “A casa dos espíritos”, complexo romance da chilena Isabel Allende. Depois de seis meses na oficina de desenho, Bianca desenvolveu grande habilidade para as artes pictóricas. “Sempre gostei de desenhar e resolvi tentar esse ano, acho que o resultado foi bom”, considera a adolescente de 12 anos. O jeito tímido esconde o vocabulário refinado e o bom uso da língua portuguesa. “Prefiro não falar que tenho altas habilidades, pois isso cria expectativa entre as pessoas e acaba sendo chato para mim”, esclarece. Os pais demoraram a perceber sua condição especial. Segundo ela, a mãe acreditava que a menina tinha apenas facilidade para aprender. “Um dia a equipe do núcleo visitou o colégio e identificou que eu tinha o perfil de alguém com altas habilidades. Fiz uma avaliação para constatar isso e iniciei as oficinas”, lembra. Acompanhamento As equipes do NAAH/S e da Divisão de Educação Especial da Semed visitam as escolas em busca de alunos com comportamentos característicos de crianças com altas habilidades, que, muitas vezes, são vistas como estranhas pelos professores e colegas. “Por aprenderem rapidamente, eles deixam de prestar atenção nas aulas e são contestadores, desafiando e inquirindo professores, o que causa estranhamento”, explica Graziela Cristina Jara, coordenadora do núcleo no Centro Estadual de Educação Especial e Inclusiva. Segundo ela, crianças com superdotação são vistas pelo Ministério da Educação como pessoas com necessidades especiais. “Privar as crianças de um acompanhamento especializado é menosprezar um grande potencial intelectual”, ressalta. O núcleo considera como crianças com altas habilidades aquelas que apresentam grande facilidade de aprendizagem, que dominam rapidamente conceitos, procedimentos, atitudes e são marcadas pela facilidade com que elas se engajam em suas áreas de interesse. No NAAH/S, as crianças e adolescentes são assistidos por professores e psicólogos que passam por capacitação para trabalhar com estes alunos. São realizadas oficinas de música, xadrez, artes, informática, literatura, idiomas e projetos acadêmicos, onde as crianças podem pesquisar temas de seus interesses. Bianca participou dessa oficina em 2008, pesquisando poetas sul-mato-grossenses, por exemplo.

Política

Justiça define lista tríplice para vaga de juiz titular do TRE

Lista foi enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e aguarda apreciação da Presidência da República

21/10/2024 12h30

Divulgação

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O Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) definiu, durante sessão realizada no dia 16 de outubro, os nomes que irão concorrer ao cargo de juiz-membro titular, na categoria jurista, do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS).

A lista foi publicada no Diário Oficial da última sexta-feira (18), com os nomes: José Maciel Souza Chaves, Márcio de Ávila Martins Filho e Silmara Amarilla.

José Maciel Souza Chaves é filho do desembargador aposentado Joenildo de Sousa Chaves.

Márcio de Ávila Martins Filho já é membro substituto do TRE-MS, na classe de advogado, para o biênio 2023/2025.

Silmara Amarilla, já disputou vaga no Tribunal Regional Federal.

Agora, a lista foi enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que a submeterá à apreciação da Presidência da República, a quem cabe fazer a nomeação do juiz-eleitoral pelo período de dois anos.

A gestão do atual juiz, José Eduardo Cury, chega ao fim em dezembro.

Cury assumiu inicialmente como substituto, em outubro de 2019, para o biênio 2019/2020, na vaga deixada pelo advogado Juliano Tannus. Na gestão seguinte, foi nomeado juiz titular do TRE-MS.

O que faz um juiz eleitoral?

Segundo o Glossário Eleitoral Brasileiro, disponibilizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as juízas e os juízes eleitorais são magistrados da Justiça Estadual designados pelo respectivo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para presidir as zonas eleitorais. 

Dentre as atribuições desses juízes, estão cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações do TSE e dos TREs.

São titulares de zonas eleitorais e atuam como órgão singular em primeira instância, enquanto as juntas eleitorais – presididas por tais magistrados por ocasião das eleições – são os órgãos colegiados de primeira instância da Justiça Eleitoral.

Entre os órgãos da Justiça Eleitoral, a juíza ou o juiz eleitoral é o que se encontra mais perto de quem vota e de candidatas e candidatos locais. É a essa autoridade local que a pessoa deve se dirigir quando for se alistar, solicitar a segunda via ou a transferência do título, bem como resolver qualquer assunto relacionado à Justiça Eleitoral.

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ELEIÇÕES 2024

TRE-MS distribui 2,2 mil urnas para o 2º turno em Campo Grande

Capital tem 646.216 eleitores que votam em seis zonas eleitorais (8ª, 35ª, 36ª, 44ª, 53ª e 54ª) distribuídas em 235 locais de votação e 2.238 seções

21/10/2024 11h20

Urna eletrônica

Urna eletrônica GERSON OLIVEIRA

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A partir desta segunda-feira (21), 2.278 urnas eletrônicas começam a ser distribuídas nas zonas eleitorais que sediarão o segundo turno das eleições municipais, que acontece neste domingo (27), em Campo Grande.

A Capital tem 646.216 eleitores que votam em seis zonas eleitorais (8ª, 35ª, 36ª, 44ª, 53ª e 54ª) distribuídas em 235 locais de votação e 2.238 seções.

Configura o cronograma de entrega de urnas:

8ª Zona Eleitoral

Data da entrega: 21 e 22 de outubro
Local: Fórum Eleitoral de Campo Grande
Endereço: Rua Delegado José Alfredo Hardman, n° 180, Parque dos Poderes

35ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 24 e 25 de outubro
Local: Auditório da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul)
Endereço: Av. Dom Antônio Antônio Barbosa, n° 4155, Santo Amaro

36ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 21 e 22 de outubro
Local: Fórum Eleitoral de Campo Grande
Endereço: Rua Delegado José Alfredo Hardman, n° 180, Parque dos Poderes

44ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 22, 23 e 24 de outubro
Local: Escola do Sistema Único de Assistência Social – SUAS/MS Mariluce Bittar
Endereço: Rua André Pace, nº 630 – Bairro Guanandi

53ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 22, 23 e 24 de outubro
Local: Centro Catequético da Paróquia São Judas Tadeu
Endereço: Rua México, nº 235, Jardim América

54ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 24 e 25 de outubro
Local: Prédio do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul
Endereço: Rua Taquari, nº 831, Bairro Santo Antônio

Confira o mapa das zonas eleitorais de Campo Grande:

Urna eletrônica

2º TURNO

Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto (União) disputarão o segundo turno das eleições municipais em Campo Grande, no dia 27 de outubro.

A prefeita Adriane Lopes obteve 140.913 votos (31,67%) dos votos, enquanto Rose Modesto alcançou 131.525 votos (29,56%).

Beto Pereira atingiu 115.516 votos (25,96%), a petista Camila Jara fez 41.966 votos (9,43%), o representante do Novo, Beto Figueiró, somou 10.885 votos (2,45%), o candidato do PSOL, Luso Queiroz, chegou a 3.108 votos (0,7%) e o do DC, Ubirajara Martins, ficou com 1.067 votos (0,24%).

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