Política

PREFEITURA DE CAMPO GRANDE

André e Simone ainda não foram seduzidos, diz presidente do MDB

Eles são cotados para disputarem a prefeitura de Campo Grande, mas se esquivam da responsabilidade

EDUARDO PENEDO

09/08/2019 - 17h15
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Parece que os dois principais nomes do MDB para disputar a eleição para comandar a prefeitura de Campo Grande, o ex-governador André Puccinelli e a senadora Simone Tebet, precisam ser mais seduzidos para entrar na disputa.” Em Campo Grande temos vários nomes. Muitos querem que o ex-governador André Puccinelli dispute outros pedem que a senadora Simone seja a candidata, mas até agora eles não foram seduzidos”, explica presidente municipal da sigla Ulisses Rocha. 

Pelo visto o tango tocado pelo MDB ainda precisa ser mais apimentado para a sedução acontecer ou por já terem tido um romance antigo no Poder Executivo André Puccinelli na prefeitura de Campo Grande (1997 - 2004) e Simone na de Três Lagoas (2005 – 2010) o amor acabou e eles preferem caminhar longe da prefeitura.   

Se a sedução do MDB falhar mesmo com André e Simone, o deputado estadual Márcio Fernandes cria política de Puccinelli já  está seduzido e já deixou seu nome a disposição do partido para disputar a prefeitura de Campo Grande, mas o MDB já está conversando com vários candidatos estreantes e de outros partidos para disputar a prefeitura da capital Morena. Primeiramente foi a deputada federal Rose Modesto (PSDB) agora a bola da vez é o procurador de Justiça Sérgio Harfouche, candidato ao senado em 2018 pelo PSC e teve um número alto de votos em Campo Grande. Harfouche mesmo que velado tem o apoio da senadora Simone para disputar o pleito. 

Toda essa conversa e muitas outras foram discutidas na manhã desta sexta-feira (9) com integrantes da Executiva estadual na sede do MDB e dentre os assuntos estão também estratégias, alianças e nomes que disputaram as eleições do ano que vem já se organizando para a o pleito de 2022. “Nós tratamos de vários assuntos entre eles eleições 2020 já visando as eleições de 2022 onde teremos candidato ao governo do Estado, vamos aumentar o número de deputados na Assembleia e teremos candidatos na Câmara Federal”, explica o presidente municipal da sigla Ulisses Rocha. 

Rocha comentou ainda que foi deliberado que as convenções do MDB no Estado ocorrerão no dia 29 de setembro e a regional deve acontecer no começo de dezembro. Essas convenções são para eleger quem comandará os diretórios municipais e estadual.  

Ainda durante a reunião foi definido que o MDB vai ter candidatura própria nas cidades de Campo Grande, Corumbá e Dourados já em Três Lagoas a senadora Simone Tebet e o deputado estadual Eduardo Rocha ainda vão definir a situação.” Em Corumbá temos dois nomes fortes para disputar a prefeitura o ex-prefeito de Corumbá Paulo Duarte e o vereador Gabriel Ohara que foi o mais votado na cidade. Para Dourados o nosso nome é do deputado estadual Renato Câmara, mesmo ele ainda não batendo o martelo. Em Ponta Porã estamos trabalhando ainda a eleição, mas temos um nome forte lá que é de fora da política, mas é de uma família tradicional de lá”, explica Rocha.  

A sigla está apostando em fazer pelo menos 50 vereadores nas eleições do ano que vem, sendo que em Campo Grande a expectativa é de eleger seis parlamentares. 

TRAMA GOLPISTA

Aliados de MS chamam denúncia feita ao STF de perseguição política a Bolsonaro

Os parlamentares bolsonaristas preveem que os ministros devem tornar o ex-presidente réu por tentativa de derrubar o governo de Lula

25/03/2025 08h00

O ex-presidente Jair Bolsonaro deve ser declarado réu por tentativa de golpe de Estado

O ex-presidente Jair Bolsonaro deve ser declarado réu por tentativa de golpe de Estado Foto: Arquivo

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Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) hoje iniciam o julgamento que decidirá se o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) e mais sete pessoas se tornarão réus por tentativa de golpe de Estado, para tirar do cargo o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2022.

O Correio do Estado procurou os parlamentares de Mato Grosso do Sul aliados do ex-presidente para saber sobre a expectativa quanto ao julgamento, e eles foram unânimes em classificar a denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como uma perseguição política a Bolsonaro que seria capitaneada
pelo STF.

Eles também consideram quase impossível que a 1ª Turma do STF não aceite abrir uma ação penal contra os acusados pelos crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

Para o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL), conhecido como Gordinho do Presidente, “é difícil acreditar nesse julgamento, quando vemos figuras como Flávio Dino, ex-ministro de Lula e comunista declarado, e Alexandre de Moraes, que tem demonstrado há anos uma perseguição implacável contra o presidente Bolsonaro e seus apoiadores”. 

“Além disso, temos Luís Roberto Barroso, que comemorou publicamente o que chamou de ‘derrota do bolsonarismo’. São todos indivíduos claramente declarados inimigos de Bolsonaro, o que torna esse julgamento claramente partidário”, disse.

Já o deputado federal Dr. Luiz Ovando (PP) ressaltou que a Justiça no Brasil vive um “colapso sem precedentes e a perseguição política se torna cada vez mais evidente”.

“Lula foi condenado em todas as instâncias, reconhecidamente culpado por corrupção. No entanto, por meio de malabarismos jurídicos, seu julgamento foi anulado, não porque fosse inocente, mas por manobras que o livraram da punição. Seus crimes continuam os mesmos”, ressaltou.

Agora, conforme Luiz Ovando, o STF inicia o julgamento do ex-presidente Bolsonaro e de sete membros do governo anterior, baseando-se em um relatório que alega, sem provas concretas, um suposto plano para impedir a posse de Lula.

“Uma acusação frágil, que só reforça o uso da Justiça como ferramenta de perseguição política. O que vemos é um verdadeiro teatro, em que o veredito já está escrito”, afirmou.

BANCADA ESTADUAL

Na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, o deputado estadual Coronel David (PL) ressaltou que, no julgamento do recebimento ou não da denúncia contra Bolsonaro, será possível comprovar se o STF é de fato o guardião da Constituição Federal “ou se de fato – para tristeza geral da nação – se tornou um órgão que assumiu fazer do Direito um instrumento da sua política”. 

“Não houve, em nenhum momento, apesar dos gritos constantes dos políticos de oposição ao governo Lula 3, nenhuma tentativa de mudança do STF quanto à flagrante violação do instituto do impedimento de alguns ministros da Corte para fazerem parte deste julgamento. Moraes, segundo a PGR, foi vítima e, portanto, não poderia ser o juiz do caso”, alertou.

Apesar de dizer que somente um milagre livraria o ex-presidente Jair Bolsonaro de virar réu hoje, o deputado estadual Neno Razuk (PL) vai torcer para que isso aconteça.

“Primeiro, eu não vejo como o presidente Bolsonaro tentou se manter no poder. Os atos do dia 8 de janeiro de 2023 foram puro vandalismo e não tinham nada de orquestrado. Por isso, se a Justiça for feita realmente, ele vai ser inocentado”, declarou.

Ainda conforme o parlamentar, a torcida de todos os aliados do ex-presidente da República é para que o STF não aceite a denúncia feita pela PGR.

“Eu torço para que isso aconteça e que ele tenha condição de disputar a Presidência da República contra o Lula em 2026”, relatou.

Na avaliação do deputado estadual João Henrique Catan (PL), o julgamento que se inicia “é fruto de uma perseguição política e jurídica que o presidente Jair Bolsonaro vem sofrendo”.

“O direito constitucional consagra que todo cidadão tem direito a recurso – acesso ao duplo grau de jurisdição”, acrescentou.

Ele completou que o STF já começou com o julgamento viciado quando mudou a jurisprudência, consolidada, para poder julgar o ex-presidente.

“Nesse ato, a Corte demonstra uma vontade pessoal de julgar o presidente. Não há a menor dúvida de que dali sairá algum tipo de revés”, analisou.

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Recado

Gleisi aconselha trabalhadores a aderirem a programa: Juro tá alto? Pega empréstimo do Lula'

Segundo o governo federal, a oferta pretende reduzir o superendividamento ao oferecer uma linha de crédito mais atraente

24/03/2025 23h00

EBC

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Chefe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), a ministra Gleisi Hoffmann aconselhou os brasileiros a aderirem ao novo programa de crédito consignado do governo federal. Em vídeo publicado em rede social no sábado, 22, ela recomenda: "Apertou o orçamento? O juro tá alto? Pega o empréstimo do Lula".

Gleisi se refere ao programa "Crédito do Trabalhador", que entrou em vigor na última sexta-feira, 21. Ele é direcionado a profissionais que tenham carteira assinada. As parcelas do pagamento são descontadas da folha salarial e não podem ultrapassar 35% do salário bruto.

Segundo o governo federal, a oferta pretende reduzir o superendividamento ao oferecer uma linha de crédito mais atraente. A partir de 25 de abril, também será possível migrar para a modalidade um empréstimo com juros mais altos.

No lançamento do programa, no início do mês, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a iniciativa possibilitaria aos brasileiros "crédito barato para sair da mão do agiota". "Será uma revolução neste País", disse.

Nos comentários da publicação, Gleisi foi criticada por ter chamado a medida de "empréstimo do Lula". "Princípio da impessoalidade mandou um abraço", escreveu um usuário do Instagram.

Outro internauta citou o artigo 37 da Constituição Federal, que versa sobre esse princípio da administração pública: "A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos".

No primeiro fim de semana de operação, a nova modalidade de empréstimo consignado para trabalhadores CLT registrou 40,1 milhões de simulações de empréstimo e cerca de 4,5 milhões de solicitações de proposta feitas às instituições até as 18h deste domingo, 23. Os dados são da Dataprev, empresa de tecnologia de informações da Previdência, e foram divulgados pelo Ministério do Trabalho.

Já foram firmados 11.032 contratos por meio do aplicativo da Carteira Digital de Trabalho Digital (CTPS Digital).

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