Política

ELEIÇÕES 2020

As votações nas eleições 2020 acontecem das 8 às 17 horas e fique atento a sua zona eleitoral

As eleições 2020 em MS colocam em disputa os cargos de prefeito, vice e vereador

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As eleições 2020 no Mato Grosso do Sul - e mesmo no restante do País - têm uma característica própria, diferente dos demais pleitos, por ocorrerem ainda debaixo de uma crise na saúde pública, causada pelo novo coronavírus. Apesar dos riscos iniciais de adiamento prolongado da disputa, a Justiça Eleitoral optou por fazer apenas ajustes no calendário. Assim, mesmo diante da pandemia as eleições foram mantidas e darão um novo mandato para o Executivo e o Legislativo municipais.

Para o pleito municipal de 2020, os eleitores precisam estar atentos não somente às regras básicas do processo eleitoral e às orientações extras em decorrência da pandemia de Covid-19, mas também sobre os locais de votação, os candidatos habilitados e até mesmo sobre os documentos exigidos nas seções eleitorais no momento do voto. Tudo isso para evitar contratempos e dissabores no acesso às urnas.

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COMO SERÃO AS ELEIÇÕES 2020 EM MS?

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS), pelo calendário, as votações nas eleições 2020 acontecem das 8 às 17 horas, sempre no horário local, Como diferencial em decorrência da pandemia do novo coronavírus, a ida dos eleitores às urnas exige cuidados especiais. Além do uso obrigatório de máscaras,  há a distância mínima de um metro entre os votantes, limpeza das mãos com álcool em gel disponibilizado em todas as seções.

QUANDO SERÃO AS ELEIÇÕES EM 2020?

Diante das adequações no calendário feitas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as eleições 2020 acontecem no dia 15, em primeiro turno, e no dia 29, em segundo turno, no caso da escolha de prefeitos, ambas em novembro. Anteriormente, as votações tinham previsão para 4 e 25 de outubro. Nas eleições de 2020, a previsão da Justiça Eleitoral é de que a diplomação dos eleitos ocorra no dia 16 de dezembro.

AS ELEIÇÕES DE 2020 SÃO PARA QUAIS CARGOS?

As eleições 2020 em MS colocam em disputa os cargos de prefeito, vice e vereador. Nas urnas, o primeiro voto destina-se a vereador (cinco dígitos). Após escolhe-se o prefeito (dois dígitos). Conforme o Tribunal Regional Eleitoral, somente  Campo Grande são 15 pleiteando a prefeitura e 783 em busca de uma das 29 vagas na Câmara de Vereadores. A Capital tem um colégio eleitoral, ou seja,  eleitores aptos ao voto, de 612.487. No Estado o número de eleitores é de 1.932.293. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral  de Mato Grosso do Sul (TRE-MS), pelas normas, no caso de prefeitos, para que haja segundo turno é preciso que nenhum dos candidatos alcance pelo menos 50./. dos votos válidos.

QUEM SÃO OS CANDIDATOS A PREFEITO NAS PRINCIPAIS CIDADES DE MS?

No Mato Grosso do Sul as eleições mobilizam eleitores de todos os municípios, com destaque para os candidatos a prefeito dos maiores colégios eleitorais, como Campo Grande, Dourados, Corumbá e Três Lagoas

VEJA OS CANDIDATOS NESSAS CIDADES:

CAMPO GRANDE

Cris Duarte (PSOL)

Dagoberto (PDT)

Delegada Sidnéia Tobias (Podemos)

Esacheu Nascimento (PP)

Guto Scarpanti (Novo)

João Henrique (PL)

Marcelo Bluma (PV)

Marcelo Miglioli (SD)

Márcio Fernandes (MDB)

Marquinhos Trad (PSD)

Paulo Matos (PSC)

Pedro Kemp (PT)

Promotor Harfouche (Avante)

Thiago Assad (PCO)

Vinicius Siqueira (PSL)

CORUMBÁ

Anisio Guato (PSOL)

Dr Gabriel (PSD)

Elano (PSL)

Joseane Garcia (PRTB)

Marcelo Iunes (PSDB)

.Paulo Duarte (MDB)

DOURADOS

Alan Guedes (PP)

Barbosinha (DEM)

Jeferson Bezerra (PMN)

João Carlos (PT)

Mauro Thronicke (PSL)

Racib Panage (Republicanos)

Wilson Matos (PTB)

TRÊS LAGOAS

Ângelo Guerreiro (psdb)

Divino Lajes (Avante)

Fabrício Venturoli (Republicanos)

Kaelly Saraiva (PSOL)

Renée Venâncio (PL)

Sebastião Neto (Solidariedade)

Tenente-coronel Ênio (PSL)

COMO ESCOLHER O MEU CANDIDATO?

Nas eleições de 2020, os eleitores observarão algumas medidas especiais. No passo a passo da votação, ao entrar na seção, o eleitor fica de frente para a mesa, mostra um documento oficial com foto em direção ao mesário. Após, o mesário lê em voz alta o nome, que deve ser confirmado pelo eleitor se de fato for ele. Guarda o documento, limpa as mãos com álcool, assina o caderno de votantes e quando a urna é liberada dirige-se a cabine de  votação.

Na sequência, na urna eletrônica, digita os nomes ou números do candidatos e na saída limpa novamente as mãos com álcool. Todas essas regras sanitárias para o dia do pleito foram estabelecidas por médicos dos hospitais Sítio Libanês e Albert Einstein e da Fiocruz.

Em todo o Estado são 6.096 urnas de votação e 824 urnas de reserva. Na Capital são 246 locais de votação, 2.230 seções e 612.487 eleitores, o que corresponde a 31,70./. do eleitorado de Mato Grosso do Sul.

PERGUNTAS FREQUENTES

 

QUAIS SÃO OS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA VOTAR?

No dia da eleição, o eleitor levar um documento oficial com foto: carteira de identidade, passaporte, carteira de categoria profissional reconhecida por lei, certificado de reservista, carteira de trabalho, Documento Nacional de Identidade (DNI) ou carteira nacional de habilitação.

É bom ter sempre em mão opo título de eleitor, já que nele constam informações sobre a zona e a seção eleitoral. Se preferir, é possível baixar o aplicativo e-Título (título de eleitor em meio digital, disponível para Android ou iOS), que substitui documento oficial com foto.

Não valem certidão de nascimento e de casamento como prova de identidade na hora de votar.

COMO DESCUBRO O MEU LOCAL DE VOTAÇÃO?

Para pesquisar o local de votação acessar o portal do TSE, ou o aplicativo e-Título, ou os assistentes virtuais do TSE no Twitter e no Facebook, e o assistente por voz do Google. No portal, pode ser feita  consulta por nome e título, usando também número de CPF, data de nascimento e nome da mãe. Recomenda-se que a consulta seja feita antecipadamente, uma vez que para as eleições 2020  houve mudança de algumas seções por conta da pandemia.

NÃO VOTEI NA ÚLTIMA ELEIÇÃO, O QUE FAZER?

Quem não votou nem justificou a ausência no prazo de até 60 dias após o pleito pode emitir o boleto para quitação de multas nos sites do TSE ou dos TREs. O pagamento da guia deve ser feito no Banco do Brasil (agências ou aplicativo). Após quitar a Guia GRU, é necessário aguardar a identificação do pagamento pela Justiça Eleitoral e o registro na inscrição pela zona eleitoral onde for inscrito o eleitor.

Caso haja urgência para a regularização da situação eleitoral, entre em contato com a zona eleitoral onde for inscrito para orientações sobre a baixa da multa no sistema. O contato dos cartórios eleitorais pode ser obtido na página do Tribunal Regional Eleitoral da respectiva Unidade Federativa ou em http://www.tse.jus.br/eleitor/zonas-eleitorais/zonas-eleitorais/pesquisa-a-zonas-eleitorais.

Há ainda a opção de procurar uma unidade de atendimento eleitoral para a emissão da Guia GRU.

Importante! O eleitor que não votar por três pleitos, nem justificar ausência, nem pagar as multas devidas terá o título cancelado. Se a inscrição estiver na situação "cancelado" em decorrência de três ausências consecutivas injustificadas às eleições, o eleitor, além de pagar as multas devidas, deve requerer operação de revisão ou de transferência de domicílio eleitoral para regularizar sua situação. Outras informações sobre as mencionadas operações podem ser obtidas na zona eleitoral onde for inscrito o eleitor ou naquela em que tiver o novo domicílio eleitoral.

CONCLUSÃO

Um clima de expectativa cerca as eleições municipais 2020 em MS, não somente para se descobrir quem estará à frente dos executivos e legislativos, mas também por causa dos reflexos da pandemia. Apesar das regras de biossegurança adotadas, teme-se que o medo de contaminação pelo novo coronavírus, eleitores  deixem de comparecer às urnas, especialmente as pessoas que integram o chamado grupo de risco ao agravamento da Covid-19.

O crescimento na abstenção por esse motivo foi constatada na maioria dos países que realizaram eleições em 2020. Mesmo não falando em índices altos, cientistas políticos admitem um aumento. Para fazer frente a esse temor, a Justiça Eleitoral está investindo e intensificando a divulgação das medidas de biossegurança adotadas para o dia de votação, nas seções eleitorais.  

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POLÊMICA

Nelsinho apoia PL da Dosimetria e pede desprendimento a Lula para não vetar

O senador defende que chegou a hora de virar essa página da história do Brasil e avançar em temas relevantes para o País

19/12/2025 08h20

O senador sul-mato-grossense Nelsinho Trad (PSD) durante a votação do PL da Dosimetria

O senador sul-mato-grossense Nelsinho Trad (PSD) durante a votação do PL da Dosimetria Carlos Moura/Agência Senado

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Após o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avisar ontem que vai vetar o projeto que reduz as penas do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) e de outros condenados pelos atos golpistas – o chamado PL da Dosimetria, aprovado na noite de quarta-feira pelo Senado – o senador sul-mato-grossense Nelsinho Trad (PSD) pediu que o chefe do Executivo nacional tenha desprendimento para não se opor à decisão parlamentar.

“Com todo o respeito ao Poder Executivo, o Poder Legislativo deu a sua sentença ao aprovar o PL da Dosimetria e isso tem que ser respeitado. Cada um tem uma cabeça, tem uma ideia formada e isso veio da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. A questão da dosimetria, que muitas das vezes se confunde com a anistia, tem uma palavra que resume exatamente esse conjunto, que é a questão do perdão”, declarou o parlamentar ao Correio do Estado.

Ele completou que o “perdão” está no DNA da história do Brasil. “Se você fizer um retrospecto, de todas as situações em que isso aconteceu, antes da Proclamação da República, na Guerra dos Farrapos, em que o troféu para você abater a Guarda Imperial ou os voluntários esfarrapados, era a cabeça daquele que foi abatido. Então, você degolava e levava a cabeça como troféu. Isso durou 10 anos. Aí o que aconteceu? O Brasil precisava avançar e o imperador Dom Pedro II fez o entendimento de que precisava implementar uma anistia de toda essa história e assim o fez”, recordou.

Nelsinho ainda citou como exemplo que, na Era Vargas, entre 1935 e 1937, Getúlio também concedeu anistia aos comunistas e aos integralistas.

“Você pode dizer que a Era Vargas está muito longe, então, cito JK, que também perdoou os envolvidos na conspiração de Aragarças. Fato repetido pelo presidente militar Emílio Garrastazu Médici, que concedeu anistia, não só para os condenados politicamente, como para os crimes correlatos”, recordou.

O senador ressaltou que a anistia tem uma palavra que precisa ser incorporada por quem lidera uma nação, que é o desprendimento.

“E quem liderou isso no tempo mais recente foi o senador menestrel das Alagoas, Teotônio Vilela, que saiu pelo Brasil afora pregando exatamente essa questão. Anistia não é justiçamento, anistia é pacificação. Para quê? Para você poder virar essa página e avançar em temas importantes para o Brasil”, argumentou.

Ele aconselhou que o presidente Lula precisa virar essa página da polarização e fazer com que o Brasil possa ter essa questão passada a limpo.

“Não vejo a hora disso acontecer, pois, estou vendo o meu mandato terminar e muitas coisas que eu gostaria que fossem discutidas, pautas interessantes, estão ficando para trás em função dessa polarização que, na minha avaliação, já está tóxica para o Brasil, beneficiando apenas os dois extremos que se retroalimentam”, assegurou.

Sobre a aprovação do PL da Dosimetria, Nelsinho disse entender que a maioria dos senadores, incluindo ele, fez a parte que cabia à Casa de Leis.

“Eu não ia ficar tentando convencer os meus colegas com esse abacaxi na mão, sem ter nenhuma opinião formada, sem ter essa pauta andando para a frente. Tanto é que assim que a matéria chegou ao Senado e o presidente Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) marcou a reunião para o dia seguinte”, ressaltou.

O senador explicou que, como se trata de um projeto de lei que não foi modificado pela Casa, não precisará voltar para a Câmara dos Deputados, seguindo direto para a Presidência da República, que já avisou que vai vetar.

“Como manda a Constituição Federal, o PL da Dosimetria retornará ao Congresso Nacional e, aí, como cada cabeça de parlamentar é uma cabeça diferente, o veto do Lula será derrubado, virando lei”, detalhou.

No entanto, conforme o parlamentar, se alguém questionar alguma coisa de algum artigo, esse questionamento vai parar no Supremo Tribunal Federal (STF) e, daí, já se sabe mais ou menos o que pode acontecer.

“Porque não foi dessa vez, assim como teve outras, em que o Supremo [Tribunal Federal] atravessou o quadrado que lhe é pertinente e entrou em áreas de ação do Congresso Nacional”, reclamou.

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Política

Moraes manda PGR e defesa de Bolsonaro se manifestarem sobre laudo de violação da tornozeleira

A PGR deverá se manifestar primeiro, em até cinco dias, e depois os advogados terão o mesmo prazo para enviar ao STF informações que julgarem importantes

18/12/2025 21h00

Ministro do STF, Alexandre de Moraes

Ministro do STF, Alexandre de Moraes Divulgação

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu nesta quinta-feira, 18, que a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro se manifestem sobre o laudo da Polícia Federal que atestou a violação da tornozeleira eletrônica dele.

A PGR deverá se manifestar primeiro, em até cinco dias, e depois os advogados terão o mesmo prazo para enviar ao STF informações que julgarem importantes.

O laudo da Polícia Federal apontou "danos significativos" na junção da capa plástica da tornozeleira eletrônica.

"O aspecto físico e as análises realizadas na área danificada sugerem que na tornozeleira eletrônica foi empregada uma fonte de calor concentrado com ferro em sua composição. Testes realizados com ferro de solda na superfície do material questionado exibiram aspectos compatíveis com os danos verificado", diz o relatório da PF.

O ex-presidente admitiu que usou um ferro de solda no aparelho. Bolsonaro disse que agiu "por curiosidade". A defesa afirma que ele teve um episódio de "confusão mental" causado por "efeitos colaterais" da interação de remédios. Segundo os advogados, isso levou a "pensamentos persecutórios e distantes da realidade".

O episódio levou Moraes a decretar a prisão preventiva do ex-presidente, posteriormente convertida na execução da pena de 27 anos e 3 meses decorrente da condenação no processo da trama golpista. Bolsonaro está preso na superintendência da Polícia Federal em Brasília.

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