Política

DE SAÍDA

Azambuja avisa Bolsonaro que decide sobre troca partidária após o Carnaval

O ex-governador pode deixar o PSDB e ingressar no PL para concorrer ao cargo de senador da República em 2026

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O ex-governador Reinaldo Azambuja, presidente estadual do PSDB, encontrou-se, na terça-feira, em Brasília (DF), com o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) e o senador Rogério Marinho (PL-RN) para tratar de interesses políticos relacionados com as eleições gerais de 2026.

Em conversa com o Correio do Estado, Azambuja revelou que comunicou a Bolsonaro que apenas após o Carnaval do próximo ano tomará uma decisão sobre trocar ou não o PSDB pelo PL. 

“Disse ao presidente Bolsonaro que pretendo esperar o desenrolar da situação do meu partido, que pode fazer uma fusão, aglutinação ou uma nova federação”, informou.

O ex-governador explicou à reportagem que a direção nacional do PSDB já está negociando com pelo menos quatro partidos para definir o futuro da sigla. 

“Acredito que até o fim de fevereiro o presidente nacional, Marconi Perillo, terá essa definição, podendo fazer uma fusão com o MDB e com o Podemos, ou aglutinar com o PSD, ou até mesmo formar uma nova federação com o Solidariedade”, exemplificou. 

CONTINUIDADE

Azambuja disse ao Correio do Estado que, dependendo de como for a definição do PSDB, há a possibilidade de continuar à frente da sigla para tentar uma vaga no Senado em 2026. 

Esse posicionamento também é compartilhado pelo atual governador Eduardo Riedel (PSDB), que, em encontro com Marconi Perillo, teria deixado subentendido que pode não bater as asas do ninho tucano.

O ex-governador lembrou ainda que a aliança com o ex-presidente da República deve ter continuidade em 2026. 

“Também ficou acertado que, independentemente de ocorrer ou não uma troca partidária, a aliança firmada neste ano será mantida para as próximas eleições”, assegurou.

Na prática, o presidente estadual do PSDB e o governador Eduardo Riedel vão trabalhar pela eleição de Bolsonaro à Presidência da República ou de alguém indicado por ele, caso não consiga reverter a inelegibilidade. 

Da mesma forma, o ex-presidente também apoiará as candidaturas de Riedel à reeleição e de Azambuja ao Senado.

GRUPO FORTE

Reinaldo declarou à reportagem que, durante a conversa com Bolsonaro e Rogério Marinho, ficou acertado ainda que será construído um grupo forte em Mato Grosso do Sul para defender as pautas de interesse da centro-direita, como a preservação do Estado de Direito e a proteção da propriedade privada.

O ex-governador argumentou que o Estado é um dos que mais crescem economicamente no território brasileiro e, por isso, tem chamado a atenção das outras unidades da Federação, tanto do ponto de vista empresarial quanto político. 

“Com Bolsonaro, também tratei de políticas de desenvolvimento econômico para Mato Grosso do Sul e como é fundamental continuarmos elegendo representantes políticos com essa preocupação”, ressaltou.

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Política

Lula fará procedimento endovascular nesta 5ª como complementação da cirurgia

Segundo a nota, Lula passou o dia bem, "sem intercorrências"

11/12/2024 16h44

Lula fará procedimento endovascular nesta 5ª (12) como complementação da cirurgia

Lula fará procedimento endovascular nesta 5ª (12) como complementação da cirurgia Gov

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizará na manhã desta quinta-feira, 12, um novo procedimento como complementação da cirurgia realizada na cabeça na última terça-feira, 10. De acordo com boletim médico divulgado às 16h30 desta quarta-feira, 11, trata-se de uma embolização de artéria meníngea média.

Segundo a nota, Lula passou o dia bem, "sem intercorrências". Ele realizou fisioterapia, caminhou e recebeu visitas de familiares.

"Como parte da programação terapêutica, fará complementação de cirurgia com procedimento endovascular (embolização de artéria meníngea média) amanhã, pela manhã", informa a nota, sem detalhar o horário do novo procedimento.

O Hospital Sírio-Libanês, onde o presidente está internado, afirmou que outras atualizações sobre o estado de saúde do chefe do Executivo serão dadas em uma coletiva de imprensa amanhã às 10h.

"Presidente Luiz Inácio Lula da Silva permanece sob cuidados intensivos no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo", diz o texto. "O presidente segue sob acompanhamento da equipe médica, sob os cuidados do Prof. Dr. Roberto Kalil Filho e da Dra. Ana Helena Germoglio."

O petista está internado em São Paulo. Ele sentiu dores de cabeça na segunda-feira, 9, e foi até a unidade de Brasília do Sírio Libanês para fazer exames. O sangramento foi constatado, e Lula foi transferido de avião para a unidade de São Paulo, mais equipada, do mesmo hospital.

A operação foi na madrugada de segunda para terça-feira, 9 e 10. A expectativa é que ele volte para Brasília na próxima semana.
 

ALVO DE OPERAÇÃO

Prefeito eleito de Ladário afirma que foi acusado por funcionário fantasma da prefeitura

Ele foi alvo de operação da Polícia Federal, que apura suposta compra de voto nas últimas eleições

11/12/2024 16h20

Prefeito eleito de Ladário, Munir Sadeq (PSDB)

Prefeito eleito de Ladário, Munir Sadeq (PSDB) Foto: Reprodução

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Ao declarar que a ação da Polícia Federal em um posto de combustível da família em investigação que apura suposta compra de voto por abastecimento, na manhã desta quarta-feira (11), tem cunho político, o prefeito eleito de Ladário (cidade vizinha a Corumbá), Munir Sadeq Ramunieh (PSDB), divulgou que o denunciante, Jean Carlos Rodrigues de Freitas, é funcionário fantasma da prefeitura nomeado após a eleição municipal e ganha R$ 12 mil mensais.

“Que fundamentação teve essa denúncia para a Polícia Federal fazer toda essa operação? Eu me coloquei à disposição do delegado quando fui informado de que havia essa acusação contra a minha pessoa”, questionou o futuro prefeito, adiantando que pretende entrar com uma representação contra a decisão judicial de busca e apreensão em seu domicilio e na empresa. “Esse garoto (denunciante) vai ter que provar essas coisas que disse à polícia”. 

Segundo Munir, Jean Carlos foi um dos coordenadores da campanha do seu opositor na sucessão municipal, Luciano Jara, candidato do atual mandatário do município, Iranil de Lima Soares, e foi nomeado “superintendente” (cargo em comissão DGA-3) cinco dias após a eleição, com salário de R$ 6 mil e mais R$ 6 mil de gratificação.

“Ele como outros cabos eleitorais nomeados após a eleição é fantasma. Todos ganhando altos salários”, acusou. 

Munir explicou que a denúncia se baseia em um “print” de uma conversa de uma candidata a vereadora com um munícipe, pelo celular, onde esta afirma que haveria distribuição de combustível para participar de uma carreata.

“Nem cita meu nome, isso se trata de perseguição política da qual sou sempre vítima a cada eleição. Minha vida é um livro aberto, tenho uma vida transparente e estou muito tranquilo, e vou restabelecer a verdade”, manifestou-se.

*Matéria atualizada às 08h21 do dia 12 de dezembro para correções.

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