Política

DESTRUIÇÃO

Senadora Soraya Thronicke pede abertura de CPI contra atos antidemocráticos em Brasília

Parlamentares sul-mato-grossenses reagem contra invasão de radicais bolsonaristas ao Congresso em Brasília

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A senadora Soraya Thronick, do União Brasil, a deputada federal diplomada Camila Jara, do PT e o deputado estadual Pedro Kemp, também petista, recorreram às redes sociais para protestar contra a invasão do Congresso Nacional, ´Palácio do Planalto e prédio do STF (Supremo Tribunal Federal) por parte de manifestantes que não aceitam a vitória de Lula e querem a intevenção das Forças Armadas no país.

Soraya Thronicke, do União Brasil, afirmou que sua assessoria "já entrou em campo para escrever o pedido de abertura de CPI dos Atos Antidemocráticos".

E arrematou: "a democracia aceita tudo, menos que acabem com ela".

Já Pedro Kemp, também postou: "pessoas insanas financiadas por golpistas e criminosos. Manifestações antidemocráticas não podem ser toleradas. Esses golpistas têm que aprender a respeitar as regras da democracia.

Que a constituição seja respeitada. Fascistas e criminosos pedindo ditadura militar é o fim da democracia. A eles o rigor da lei. Ditadura nunca mais. Democracia sempre.

Camila Jara, a vereadora de Campo Grande que elegeu-se deputada federal pelo PT e toma posse no dia 1º de fevereiro, também manifestou pelas redes:

“Típico de extremista: tentar invadir o Congresso enquanto o inominável curte férias no exterior. A Força Nacional já está cuidando dos arruaceiros. amentável que ainda tenham iludidos com o bolsonarismo, até o Bozo já desistiu e fugiu do país. um absurdo as imagens da invasão do Congresso. Os terroristas agem livremente para depredar a casa que é do povo! Não podemos tolerar toda essa violência!", postou. 

 

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TAXAÇÃO AMERICANA

Nelsinho defende a não reciprocidade e pede comissão para negociar com os EUA

O senador marcou para hoje audiência com ex-presidentes da CRE para tratar da elevação da tarifa sobre aço e alumínio do Brasil

13/03/2025 08h00

O senador Nelsinho Trad (PSD), presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional

O senador Nelsinho Trad (PSD), presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

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Em reunião marcada para hoje, em Brasília (DF), na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado, o senador sul-mato-grossense Nelsinho Trad (PSD) disse ao Correio do Estado que vai defender a não reciprocidade do Brasil em relação à implementação da tarifa adicional de 25%sobre o aço e o alumínio brasileiros adotada pelos Estados Unidos.

Além disso, o parlamentar, que é o atual presidente da CRE do Senado, também vai sugerir a criação de uma comissão brasileira para negociar com o governo norte-americano, a exemplo do que já ocorreu de 2019 para 2020, quando houve exatamente essa taxação e a então ministra da Agricultura e Pecuária e atual senadora Tereza Cristina (PP) foi até os EUA negociar.

“A minha intenção é de que o Brasil priorize o diálogo e evite bater de frente com os Estados Unidos, para que não tenhamos mais prejuízos nas nossas relações internacionais. O Brasil já negocia cotas e condições diferenciadas para setores estratégicos. Nesse sentido, sou defensor para que isso continue sendo o melhor caminho”, reforçou o senador, ressaltando que a relação comercial com os americanos já ultrapassa os 200 anos. 

A questão será debatida com o ex-presidente da República José Sarney e com os ex-presidentes da CRE Eduardo Suplicy, Heráclito Fortes, Eduardo Azeredo, Cristovam Buarque, Kátia Abreu e Aloysio Nunes, por sugestão de Nelsinho, que tomou a dianteira na discussão sobre o impacto das novas tarifas dos Estados Unidos ao organizar esse encontro histórico.

De acordo com ele, a iniciativa busca alinhar estratégias para o Brasil em um cenário global cada vez mais instável, marcado pelo protecionismo norte-americano. 

“A União Europeia já anunciou retaliações, enquanto o governo brasileiro convocou reunião para avaliar os impactos e, aqui no Senado, eu defendo que o Legislativo seja proativo para que o País faça frente aos desafios atuais”, disse.

Além da questão das tarifas, o encontro na CRE abordará as relações do Brasil com seus principais parceiros comerciais, o fortalecimento da diplomacia parlamentar e a necessidade de ampliar a presença nos fóruns internacionais. 

Um dos principais focos do senador sul-mato-grossense está na integração regional, especialmente por meio da Rota Bioceânica, um projeto estratégico que pode abrir novos mercados para o Brasil na Ásia.

“Vivemos uma nova ordem global, e o Brasil precisa atuar de acordo com seu tamanho e sua importância. Precisamos de uma política externa assertiva, que defenda nossos interesses e aproveite as oportunidades que surgem nesse cenário desafiador”, afirmou.

Nelsinho disse ainda que é possível afirmar que todas as medidas que estão sendo anunciadas na área do comércio, como taxação de produtos como o alumínio e o aço, podem e devem ser revertidas em uma conversa sensata e moderada entre as partes.

Para o parlamentar, o Legislativo brasileiro não pode se dar ao luxo de ser um mero espectador das atuais transformações da economia e da geopolítica global.

“Em um mundo marcado por disputas comerciais, conflitos geopolíticos, avanço da inteligência artificial na tomada de decisão e mudanças climáticas, uma nação com a relevância do Brasil precisa ter seu Poder Legislativo com inserção estratégica na política externa. É preciso diminuir as vulnerabilidades nacionais, e o nosso Congresso é um ator central na defesa dos interesses do País”, disse.

Ele reforçou que a legislação brasileira deve acompanhar as profundas transformações globais e avançar de uma postura defensiva para outra mais proativa em relação ao comércio exterior.

“No Senado, a CRE tem o compromisso e a responsabilidade de garantir as medidas necessárias para fortalecer a política externa e evitar prejuízos aos interesses de todos os setores nacionais”, pontuou.

O senador argumentou ainda que o Brasil não pode esperar e que a política externa deve ser conduzida de maneira integrada e fortalecida, não podendo ser levada pelos ventos da conjuntura. 

“O Senado está pronto para atuar com estratégia, pragmatismo e visão de futuro, garantindo que o Brasil participe das transformações globais e lidere caminhos para seu crescimento e prosperidade com segurança”, assegurou.

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CONVITE

Colega de partido, Alcolumbre nomeia Rose Modesto para cargo no Senado

Presidente do Senado Federal convidou a ex-candidata à Prefeitura de Campo Grande para assumir a função de assistente parlamentar

12/03/2025 10h10

Atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e Rose Modesto

Atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e Rose Modesto Foto: Reprodução

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Cinco meses após perder a Prefeitura de Campo Grande, a ex-candidata Rose Modesto (União Brasil) foi nomeada pelo presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil), para assumir o cargo de assistente parlamentar.

Colegas de partido, a ex-deputada federal, que deixou o cargo em outubro do ano passado para disputar a eleição da prefeitura, foi convidada pelo próprio Alcolumbre para exercer o cargo, que segundo ela mesma tem a função de “ajudar nessa conexão da Câmara Federal com o Senado”.

“O que me deu muita tranquilidade de poder assumir esse cargo é a possibilidade também de, ao mesmo tempo, estar pensando, lógico, no Brasil, mas de forma especial no Mato Grosso do Sul. Então, claro, tudo aquilo que eu puder ali também fazer ao lado dele, com a força que hoje tem o presidente do Senado para poder ajudar o nosso estado, eu farei”, declarou Rose.

Segundo o site da transparência da Casa Alta, o salário líquido é de R$ 10.763,57, incluindo o benefício do auxílio-alimentação. Além disso, Rose Modesto é presidente do União Brasil em Mato Grosso do Sul, assim como Davi Alcolumbre é presidente do União Brasil no Amapá, seu estado natal.

Trajetória política

Os primeiros passos de Rose Modesto na carreira política foram dados entre 2008 e 2014, quando foi eleita vereadora por dois mandatos em Campo Grande e, posteriormente, vice-governadora durante o mandato de Reinaldo Azambuja no período de 2015 a 2018, ambos pelo PSDB. 

Em 2016, Rose tentou o cargo de prefeita na Capital, mas foi derrotada no segundo turno por Marquinhos Trad.

Já na primeira experiência eleitoral, em 2008, Rose foi conduzida pelos eleitores para a Câmara de Vereadores. De acordo com informações de seu site oficial, durante seis anos de atuação no legislativo municipal, Rose apresentou 132 Projetos de Lei nas áreas de educação, assistência social e proteção à mulher.

Em 2018, foi eleita deputada federal, sendo a parlamentar mais votada do estado. No ano de 2022, mudou para o partido União Brasil.

Ano passada, foi candidata à Prefeitura de Campo Grande, mas perdeu no 2º turno para Adriane Lopes (PP), por 51,45% (222.699 votos) a 48,55% (210.112 votos), segunda menor diferença de votos da história do município.

Também, já ocupou o cargo de superintendente do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), do qual abriu mão para concorrer às eleições municipais de 2024, mas foi convidada pelo União Brasil para exercer o cargo novamente em dezembro.

Alcolumbre

Davi Alcolumbre foi eleito presidente do Senado Federal no dia 1º de fevereiro deste ano, quando recebeu 73 de 81 votos. Ele competiu com Eduardo Girão (Novo-CE) e Marcos Pontes (PL-SP), do qual tiveram 4 votos cada. Antes da largada na votação, os senadores Marcos Do Val (Podemos-ES) e Soraya Thronicke (Podemos-MS) retiraram suas candidaturas.

Alcolumbre já ocupou o cargo de chefe do Poder Legislativo entre 2019 e 2021, durante a primeira metade do governo de Jair Bolsonaro (PL), sendo sucedido por Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Desta vez, o amapaense ficará na função até fevereiro de 2027.

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