Política

ELEIÇÕES 2024

Belo Horizonte elege Fuad Nomam (PSD) como novo prefeito

Fuad tem 77 anos, é escritor, economista e foi servidor público de carreira do Banco Central

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O candidato Fuad Nomam (PL) venceu a disputa para a prefeitura da Belo Horizonte (MG), com 53,76% dos votos válidos.

Ela disputou o segundo turno com Bruno Engler (PL), que até 96,07% das urnas apuradas somava 46,24% dos votos válidos.

Fuad Noman tem 77 anos, é escritor, economista e foi servidor público de carreira do Banco Central.

Ele assumiu a prefeitura de BH após a renúncia de Alexandre Kalil, que concorreu ao governo de Minas Gerais.

Fez parte do governo Fernando Henrique Cardoso como secretário-executivo da Casa Civil e do governo de Minas Gerais como secretário de Fazenda e de Transporte.

Na prefeitura de BH chegou a comandar a Secretaria Municipal de Fazenda.

 

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ELEIÇÕES 2024

Mais de 184 mil eleitores deixam de votar e abstenção atinge recorde em Campo Grande

Na eleição municipal anterior, em 2024, abstenção foi de 154 mil; Neste ano, o número representa 28,60%

27/10/2024 19h08

Mais de 184 mil eleitores não votaram neste domingo em Campo Grande

Mais de 184 mil eleitores não votaram neste domingo em Campo Grande Foto: José Cruz

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Neste domingo (27), 184.812 eleitores deixaram de votar no segundo turno das eleições para prefeita em Campo Grande, o que representa um recorde de abstenções no comparativo com as eleições municipais anteriores na Capital.

No primeiro turno, realizado no dia 6 de outubro, o número de eleitores ausentes foi de 164.799, dando um índice de 25,5% do total do eleitorado campo-grandense.

Já neste domingo, conforme dados disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o número de faltantes corresponde a 28,60% do total de 646.216 eleitores campo-grandenses.

O comparecimento nas urnas foi de 461.386 eleitores.

Com relação aos votos válidos, Adriane Lopes foi reeleita prefeita com 222.699 votos, o que corresponde a um percentual de 51,45%, enquanto Rose Modesto teve 210.112 votos, perfazendo 48,55%.

Ainda segundo dados do TSE, além da abstenção e votos válidos, houve ainda 16.871 votos nulos (3,66%) e 11.704 votos brancos (2,54%).

Reportagem publicada pelo Correio do Estado já apontava que a tendência era que as abstenções fossem maior no segundo turno e atingissem recorde.

Segundo explicou, na ocasião, o diretor do Instituto de Pesquisa Resultado (IPR), Aruaque Fressato Barbosa, há eleitores que confundem e acreditam que se não votaram no primeiro turno não podem votar no segundo, e acabam não comparecendo novamente.

Além disso, segundo ele, muitas pessoas também acreditam que o voto não tem poder de influenciar na eleição, o que não é verdadeiro, ainda mais levando em consideração que foram mais de 180 mil abstencções, enquanto a diferença de votos entre as candidatos foi de 12.587.

Segundo turno em Campo Grande

Com 100% das urnas apuradas, Adriane foi reeleita prefeita de Campo Grande com  51,45% dos votos válidos, contra 48,55% de Rose. Em números absolutos, foram 222.699 votos para Adriane e 210.112 votos para Rose, uma diferença de 12.587 votos entre elas.

No primeiro turno, Adriane Lopes também teve a maioria de votos, somando 31,67% dos votos válidos, contra 29,56% da candidata do União Brasil.

Apesar de já ocupar o cargo atualmente, Adriane Lopes é a primeira mulher eleita prefeita em Campo Grande. Isto porque o mandato atual da pepista foi "herdado" após a renúncia de Marquinhos Trad.

A Capital de Mato Grosso do Sul já teve duas prefeitas. Além de Adriane, Nely Bacha também ocupou o cargo nos anos 1980.

Nenhuma delas, porém, foi eleita pelo voto direto. Adriane Lopes foi vice na chapa de Marquinhos Trad (PSD), que renunciou em 2022 para candidatar-se a governador, pleito em que saiu derrotado. Na ocasião, ela assumiu o cargo.

Já Nelly Bacha foi vereadora e presidente da Câmara Municipal em 1983. Ela foi nomeada prefeita em março, após a exoneração do então prefeito Heráclito de Figueiredo, e ficou no cargo por dois meses.

CAMPO GRANDE

"A força do trabalho venceu", diz Adriane Lopes sobre vitória no segundo turno

No primeiro pronunciamento após a reeleição, Adriane Lopes disse que saúde e infraestrutura serão prioridades no próximo mandato

27/10/2024 18h23

Adriane Lopes foi para o comitê celebrar a vitória com apoiadores e eleitores

Adriane Lopes foi para o comitê celebrar a vitória com apoiadores e eleitores Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

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Em sua primeira declaração como prefeita reeleita, Adriane Lopes agradeceu os eleitores e disse que o resultado nas urnas é o fruto de um bom trabalho realizados nos últimos dois anos e meio a frente da Prefeitura de Campo Grande.

 "A gente chega aqui numa eleição dificil, nós fizemos uma eleição propositiva, foi uma caminhada dura, mas a força do trabalho venceu", disse.

"Nesses dois anos e meio nós colocamos nossa Capital para avançar e as pessoas reconheceram que, em pouco tempo, nós conseguimos despertar Campo Grande para um novo tempo de avanço", acrescentou a prefeita.

Adriane Lopes destacou ainda o fato de ser a primeira eleita pelo voto direto, já que ela atualmente ela ocupa o cargo que assumiu por ser vice de Marquinhos Trad, que renunciou a prefeitura para concorrer ao Governo do Estado em 2022.

"Estou muito feliz em ser a primeira mulher da história dessa Capital a ser eleita com voto democrático e em poder representar não só as mulheres, mas as famílias, e poder dar continuidade nos avanços que fizemos", declarou.

Ela também agradeceu os mais de 222 mil votos que recebeu

"Eu quero agradecer a todos aqueles que acreditaram e os que não acreditaram também, vou ser uma prefeita para todos, vou trabalhar pela nossa cidade".

Com relação aos trabalhos para os próximos quatro anos, a prefeitura disse que o foco será dar continuidade ao que já vem sendo feito, com objetivo de fazer de Campo Grande uma capital boa para se trabalhar e para se viver.

"A partir de segunda vamos começar a sentar para fazer os planejamentos para os próximos quatro anos, mas uma das pautas prioritaárias seré saude e infraestrutura, zerar a fila de espera por uma vaga nas Emeis [Escolas de educação infantil], fazer com o que o Hospital Municipal traga um novo caminho. Queremos trabalhar e vou calçar minha botina junto com a minha vice e dizer para Campo Grande que nós vamos avançar com muito trabalho", concluiu a prefeita.

A vice eleita, Camila Nascimento de Oliveira, também declarou que será feito um trabalho em parceria com a prefeita.

"Quero fazer o que a nossa prefeita Adriane me colocar para fazer, o que ela me determinar, estarei sempre ao lado dela aconselhando, ajudando, tentando abrir os olhos dela ao máximo, tenho muito tempo de gestão pública, no serviço público e quero colocar isso em prática", disse.

Reeleição

Com 100% das urnas apuradas, Adriane teve 51,45% dos votos válidos, contra 48,55% de Rose. Em números absolutos, foram 222.699 votos para Adriane e 210.112 votos para Rose, uma diferença de 12.587 votos entre elas.

No primeiro turno, Adriane Lopes também teve a maioria de votos, somando 31,67% dos votos válidos, contra 29,56% da candidata do União Brasil.

Apesar de já ocupar o cargo atualmente, Adriane Lopes é a primeira mulher eleita prefeita em Campo Grande. Isto porque o mandato atual da pepista foi "herdado" após a renúncia de Marquinhos Trad.

A Capital de Mato Grosso do Sul já teve duas prefeitas. Além de Adriane, Nely Bacha também ocupou o cargo nos anos 1980.

Nenhuma delas, porém, foi eleita pelo voto direto. Adriane Lopes foi vice na chapa de Marquinhos Trad (PSD), que renunciou em 2022 para candidatar-se a governador, pleito em que saiu derrotado. Na ocasião, ela assumiu o cargo.

Já Nelly Bacha foi vereadora e presidente da Câmara Municipal em 1983. Ela foi nomeada prefeita em março, após a exoneração do então prefeito Heráclito de Figueiredo, e ficou no cargo por dois meses.

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