Política

ELEIÇÕES 2018

Caiado firma aliança com apresentador Kajuru em Goiás

Caiado firma aliança com apresentador Kajuru em Goiás

Redação

16/07/2018 - 23h00
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Se João Doria (PSDB) viu Datena desistir de disputar uma vaga no Senado por São Paulo, o senador Ronaldo Caiado (DEM) terá um apresentador para chamar seu na campanha eleitoral deste ano em Goiás.
Pré-candidato a governador de Goiás, Caiado firmou aliança com o apresentador e jornalista esportivo Jorge Kajuru (PRP), que vai disputar uma cadeira no Senado.

A parceria será lançada nesta terça-feira (17) em um ato com a presença dos dois pré-candidatos em Goiânia.

Kajuru afirma que a aliança com o líder ruralista de forma natural. Diz que é amigo de Caiado há 35 anos e que, assim como ele, está no campo de oposição ao grupo político do ex-governador Marconi Perillo (PSDB).

"Critiquei Caiado apenas uma vez e, mesmo assim, injustamente. Já os adversários eu critiquei milhares de vezes e não me arrependo de nenhuma. Não tem como comparar", afirma Kajuru.

O apresentador chegou a negociar uma aliança com deputado federal Daniel Vilela (MDB), também pré-candidato a governador. Mas diz que não firmou aliança com o emedebista pelas diferenças pessoais que tem com o prefeito de Goiânia Iris Rezes de sua mulher, Dona Íris, pré-candidata a deputada federal.
Kajuru é vereador em Goiânia há dois anos, eleito com a maior votação da história da cidade. Na Câmara, apostou forte nas redes sociais online e adotou medidas de apelo como a doação integral de salário de vereador.

Surfando na onda da antipolítica, o apresentador critica os "políticos profissionais" e terá a frase "sou honesto, sou Kajuru" como slogan de campanha.

Com a confirmação da aliança, Caiado é o primeiro pré-candidato com chapa completa em Goiás. O senador Wilder Moraes (DEM) disputará a outra vaga para Senado e deputado estadual Lincon Tejota (Pros) será candidato a vice-governador.

A definição dos nomes da chapa reduz as chances de um possível apoio ao PDT à candidatura de Caiado. O apoio viria como contrapartida a uma possível aliança do DEM com presidenciável pedetista Ciro Gomes.

Além de Caiado e Viela, devem disputar o governo de Goiás o governador José Eliton (PSDB) e a professora Katia Maria (PT).

A chapa de Eliton terá Marconi Perillo para o Senado. A outra vaga é disputada pela senadora Lúcia Vânia (PSB) e pelo ex-senador Demóstenes Torres (PTB).

Daniel Vilela deve ter Agenor Mariano (MDB) como candidato a senador. Já a petista Katia Maria terá
Luis César Bueno (PT) na disputa pelo Senado.

POLÍTICA

Carla Zambelli renuncia ao mandato após STF determinar que suplente assumisse

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal.

14/12/2025 15h00

Deputada Federal Carla Zambelli

Deputada Federal Carla Zambelli Divulgação

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Na tarde deste domingo (14), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao cargo parlamentar. A decisão foi tomada após uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o suplente, Adilson Barroso (PL-SP),  assumisse o cargo em até 48 horas.

Em nota, a Câmara informou que a deputada comunicou à Secretaria-Geral da Mesa a sua renúncia. "Em decorrência disso, o presidente da Câmara dos Deputados determinou a convocação do suplente, deputado Adilson Barroso (PL-SP), para tomar posse", informou a Casa em nota.

Em maio, Zambelli foi condenada pela Corte a dez anos de prisão e à perda do mandato por envolvimento na invasão cibernética ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feita pelo hacker Walter Delgatti Neto. O caso dela transitou em julgado, sem mais chances de recursos, em junho. 

A decisão foi levada para análise do plenário da Câmara. Na madrugada de quinta-feira (11), foram 227 votos a favor da cassação do mandato de Zambelli contra 170 votos pela manutenção. Eram necessários 257 para que ela perdesse o cargo.

Porém, na sexta-feira (12), o STF anulou a deliberação da Câmara e determinou a perda imediata do mandato. A Corte apontou que a votação violava a Constituição no dispositivo que impõe perda de mandato nos casos de condenação com trânsito em julgado.

Estratégia

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal. Segundo aliados de Zambelli, seria uma estratégia para preservar os direitos políticos dela.

“Ao renunciar antes da conclusão da cassação, preserva direitos políticos, amplia possibilidades de defesa e evita os efeitos mais graves de um julgamento claramente politizado”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara.

Carla Zambelli está presa na Itália, desde julho deste ano, depois de fugir do Brasil em decorrência do trânsito em julgado do processo no STF. O Supremo aguarda a extradição.

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Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

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