Política

CASA NOVA

Camila Jara renuncia ao mandato na Câmara Municipal para tomar posse como deputada

O cargo da parlamentar petista na Casa de Leis de Campo grande será ocupado pela 1ª suplente Luiza Ribeiro

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A petista Camila Jara renunciou ao seu mandato de vereador na Câmara Municipal de Campo Grande para tomar posse como deputada federal eleita pelo partido no próximo dia 1º de fevereiro.

Conforme postagem de Camila Jara na sua conta na rede social Instagram, o requerimento já foi enviado ao presidente da Casa de Leis, vereador Carlos Augusto Borges (PSB), o Carlão, na semana passada.

“Foram dois anos de muito trabalho, de muita sola de sapato gasta pelas ruas (nem sempre asfaltadas) dessa Campo Grande. Foram dois anos de sorrisos e abraços cheios de esperança”, disse Camila Jara em sua postagem.

A deputada federal eleita ainda lembrou que, às vezes, os seus dias como vereadora foram cheios de preocupação e de lágrimas também. “Mas afinal de contas, qual o sentido da política se não for para transformar a vida das pessoas?”, questionou.

Camila Jara reforçou que sua renúncia ao mandato de vereadora só aconteceu porque 50 mil sul-mato-grossenses sonharam com ela não só em uma cidade, mas um Mato Grosso do Sul e um Brasil inteiro com mais oportunidades para todas e todos. “A luta continua, agora lá em Brasília!”, ressaltou.

Luiza Ribeiro 

Com a renúncia, a cadeira de Camila Jara será ocupada pela 1ª suplente Luiza Ribeiro (PT).

Na mesma postagem, a nova vereadora comentou que estará na Câmara Municipal contra toda forma de opressão e exploração, ajudando a construir uma cidade economicamente e socialmente justa.

Após a postagem da colega de partido, Camila Jara reforçou que tem muito orgulho de dividir o espaço com Luiza Ribeiro. “Vamos juntas”, finalizou.

Luiza Ribeiro já foi vereadora de Campo Grande, cumprindo mandato entre 2013 e 2017. Ela foi a segunda candidata à Câmara Municipal mais votada pelo PT em 2020, ficando como a 1ª suplente de Camila Jara.

Em escala geral, Luiza ficou em 45º lugar no ranking de candidatos e candidatas ao cargo de vereador da Capital.

De acordo com o presidente da Casa de Leis, Carlão, as comissões ocupadas por Camila Jara vão passar automaticamente para Luiza Ribeiro.

POLÍTICA

Carla Zambelli renuncia ao mandato após STF determinar que suplente assumisse

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal.

14/12/2025 15h00

Deputada Federal Carla Zambelli

Deputada Federal Carla Zambelli Divulgação

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Na tarde deste domingo (14), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao cargo parlamentar. A decisão foi tomada após uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o suplente, Adilson Barroso (PL-SP),  assumisse o cargo em até 48 horas.

Em nota, a Câmara informou que a deputada comunicou à Secretaria-Geral da Mesa a sua renúncia. "Em decorrência disso, o presidente da Câmara dos Deputados determinou a convocação do suplente, deputado Adilson Barroso (PL-SP), para tomar posse", informou a Casa em nota.

Em maio, Zambelli foi condenada pela Corte a dez anos de prisão e à perda do mandato por envolvimento na invasão cibernética ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feita pelo hacker Walter Delgatti Neto. O caso dela transitou em julgado, sem mais chances de recursos, em junho. 

A decisão foi levada para análise do plenário da Câmara. Na madrugada de quinta-feira (11), foram 227 votos a favor da cassação do mandato de Zambelli contra 170 votos pela manutenção. Eram necessários 257 para que ela perdesse o cargo.

Porém, na sexta-feira (12), o STF anulou a deliberação da Câmara e determinou a perda imediata do mandato. A Corte apontou que a votação violava a Constituição no dispositivo que impõe perda de mandato nos casos de condenação com trânsito em julgado.

Estratégia

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal. Segundo aliados de Zambelli, seria uma estratégia para preservar os direitos políticos dela.

“Ao renunciar antes da conclusão da cassação, preserva direitos políticos, amplia possibilidades de defesa e evita os efeitos mais graves de um julgamento claramente politizado”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara.

Carla Zambelli está presa na Itália, desde julho deste ano, depois de fugir do Brasil em decorrência do trânsito em julgado do processo no STF. O Supremo aguarda a extradição.

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Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

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