Política

ELEIÇÕES 2024

Candidato troca PT de Lula pelo PL de Bolsonaro para tentar ser prefeito de Maracaju

O vereador Luciano Fernandes França foi filiado ao PT por 11 anos e trabalhou para eleger Lula e Dilma à presidência

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Com a velha máxima de que na política “vale-tudo”, o vereador Luciano Fernandes França, que por 11 anos foi filiado ao PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, decidiu virar a casaca e filiar-se ao PL do ex-presidente Jair Bolsonaro para tentar conquistar a cadeira de prefeito de Maracaju nas eleições municipais deste ano.
 
Após mais de uma década na esquerda, Luciano França radicalizou na ideologia política e passou a adotar o principal slogan da extrema direita brasileira, que é o “Deus, pátria e família”. Ele gostou tanto da frase que é assim que se apresenta nas redes sociais, tentando ocultar o seu passado petista.
 
Hoje, surfando nas ondas de Jair Bolsonaro, o vereador já foi peça fundamental nas campanhas eleitorais para a presidência da República do “companheiro” Lula e da “companheira” Dilma Rousseff.
 
A certidão de filiação no PT registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi enviada ao Correio do Estado, demonstrado o passado mais à esquerda do atual militante da direita, No documento, é possível verificar que o candidato a prefeito pelo PL se filiou ao PT no dia 7 de setembro de 2000, dia da Independência do Brasil.
 
Durante mais de 11 anos, Luciano França trabalhou para o PT, ajudando Lula a conquistar mais de oito mil votos só em Maracaju em cada uma das duas eleições de 2002 e 2006, nas quais o petista foi eleito e depois reeleito presidente do Brasil.
 
Antes de deixar o PT, o candidato a prefeito também realizou campanha para a ex-presidente Dilma Rousseff, que conquistou mais de 18 mil votos no município em 2010, somando o primeiro e segundo turno.
 
Atualmente, Luciano França apresenta-se à população como um político que representa a direita conservadora e até publicou em suas redes sociais vídeo em que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, esposa de Jair Bolsonaro, pede votos para a sua candidatura.
 
As cores da campanha de Luciano França remetem às usadas por Jair Bolsonaro, o verde e amarelo da bandeira do Brasil, assim como a proximidade ao agronegócio, mas elas são muito distantes do vermelho do PT e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que marcaram o seu passado.
 
Em 2011, ele virou a casaca, deixando o PT em março e, em agosto do mesmo, ano se filiou ao PL, onde permaneceu até 2020, quando migrou para o PSDB para se eleger vereador por Maracaju. No ninho tucano, o ex-petista tentou articular sua candidatura a prefeito, mas não teve o apoio do partido.
 
Na “janela de transferência” antes da eleição deste ano, o ex-petista aproveitou a oportunidade e retornou ao PL como o candidato que representa a direita de Maracaju. A reportagem tentou falar com o candidato, mas, até o fechamento desta matéria não obteve sucesso, mas o espaço continua aberto.

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Política

Gonet pede a Moraes que a PF investigue o uso excessivo do X no Brasil

Parecer de procurador-geral da República serviu para embasar decisão do ministro sobre tema

24/09/2024 22h00

Gonet foi aprovado pelo Senado na noite de quarta-feira (13) para o comando da PGR. Recebeu 65 votos a favor e 11 contrários --houve uma abstenção.

Gonet foi aprovado pelo Senado na noite de quarta-feira (13) para o comando da PGR. Recebeu 65 votos a favor e 11 contrários --houve uma abstenção. Divulgação

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A PGR (Procuradoria-Geral da República) pediu ao ministro Alexandre de Moraes que determinasse à Polícia Federal a investigação de "casos extremados" de uso do X (antigo Twitter) do Brasil, mesmo após a derrubada da plataforma no país.

O pedido foi feito no dia 15 de setembro pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, e serviu para embasar a decisão de Moraes dada dias depois.

Os termos do pedido foram divulgados pelo jornal O Globo e confirmados pela reportagem.
No entendimento de Gonet, há necessidade de identificar casos que fraudam a decisão de Moraes com insistência em discursos de ódio.

Ele também afirma que pode haver divulgação de informações inverídicas na plataforma durante as eleições municipais.

A intenção é que os usuários que estejam descumprindo a decisão de Moraes sejam primeiro notificados e, caso continuem com o comportamento reiterado, sejam multados.
Ao decidir sobre o caso, Moraes seguiu o entendimento da PGR.

O ministro mandou a PF identificar usuários que tenham feito "uso extremado" e notificá-los de que a rede social foi suspensa pelo Supremo. Moraes informou que, se for mantido ou reiterado o comportamento, caberá a aplicação de multa de R$ 50 mil.

À época em que suspendeu o X, no fim de agosto, Moraes estabeleceu o pagamento de R$ 50 mil a quem usar o VPN (rede virtual privada) para conseguir acesso à plataforma.
A decisão foi confirmada pela Primeira Turma do Supremo, com cinco integrantes, no início deste mês.

Segundo investigadores, a decisão de Moraes não especifica o que seria o uso extremado da plataforma, mas integrantes da PF imaginam que isso se refira a acessos ou publicações constantes na rede social.

Alguns políticos, sobretudo críticos ao ministro do STF, têm usado a plataforma e deixado isso claro.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) fez um post no X, em português e inglês, no qual chamou apoiadores para os atos de 7 de Setembro.

"Se estou fazendo este post, assumindo todos os riscos, é porque acredito que vale a pena lutar pela nossa liberdade e a de nossos filhos", disse. E deixou claro: "Estou postando no X, escrevendo do Brasil".

Mesmo tom de Carla Zambelli (PL-SP). "Postando aqui, direto do X", para anunciar a própria presença no ato de 7/9.
Na última semana, a plataforma indicou a advogada Rachel de Oliveira Villa Nova como representante legal da rede no Brasil. O registro foi protocolado na Jucesp (Junta Comercial de São Paulo).

A decisão faz parte da intenção da plataforma de retomar suas atividades no país. Villa Nova já havia atuado como representante jurídica da empresa. Desde antes da suspensão, o dono do X, o empresário Elon Musk, tem feito ataques públicos ao ministro do STF na rede social.
 

*Informações da Folhapress 

Eleições 2024

Locais de votação sofreram alterações no Estado; confira se o seu mudou

Além da Capital, 27 municípios tiveram o local da zona eleitoral alterado

24/09/2024 18h15

O primeiro turno da eleição será no dia 6 de outubro de 2024

O primeiro turno da eleição será no dia 6 de outubro de 2024 Alvaro Resende / Arquivo / Correio do Estado

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O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul divulgou, nesta terça-feira (24), em todo o estado que, somente em Campo Grande, sete zonas eleitorais mudaram de local.

A mudança começa a valer para as eleições municipais deste ano, cujo primeiro turno ocorre no dia 6 de outubro.

No entanto, enquanto algumas mudanças são provisórias devido a obras - como é o caso do colégio Joaquim Murtinho - outras alterações serão definitivas.

Os novos locais de votação podem ser conferidos aqui.

 

Confira municípios que tiveram alterações na zona eleitoral:

  • Campo Grande
  • Dourados
  • Itaporã
  • Laguna Carapã
  • Jardim
  • Guia Lopes da Laguna
  • Mundo Novo
  • Ribas do Rio Pardo
  • Paranaíba
  • Corguinho
  • Coxim
  • Bandeirantes
  • Jaraguari
  • Coronel Sapucaia
  • Bonito
  • Naviraí
  • Três Lagoas
  • Fátima do Sul
  • Vicentina
  • Jateí
  • Bataguassu
  • Anaurilândia
  • Aquidauana
  • Deodápolis
  • Porto Murtinho
  • Brasilândia
  • Amambai
  • Anastácio

Consulte com antecedência

Os eleitores podem consultar o local de votação pelo site da Justiça Eleitoral ou pelo aplicativo e-Título (disponível para Android e iOS).

Eleições Municipais 2024

Cargos que serão eleitos:

  • Prefeito e Vice-Prefeito: Os candidatos eleitos ocuparão os cargos de prefeito e vice-prefeito dos municípios brasileiros.
  • Vereador: Eleitos para atuar nas casas legislativas dos municípios.

Datas Importantes:

  • Primeiro Turno: 6 de outubro de 2024.
  • Segundo Turno (se necessário): 27 de outubro de 2024.

Consulte seu local de votação

Como conferir onde votar em Mato Grosso do Sul

Para encontrar seu colégio eleitoral, siga os passos abaixo:

O primeiro turno da eleição será no dia 6 de outubro de 2024Reprodução TRE-MS

Utilize a opção de consulta ao local de votação:

  • Consulte o local de votação pelo nome do eleitor ou pelo número do título eleitoral.

Informações necessárias:

  • Insira os dados solicitados e clique para consultar.
  • O sistema fornecerá as informações sobre o colégio eleitoral (local) e a seção onde você deve votar.

Dicas:

  • Certifique-se de ter seus documentos em mãos para inserir as informações corretamente.
  • Verifique com antecedência para evitar contratempos no dia da votação.

** Colaborou Leo Ribeiro

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