Política

INSTANTES FINAIS

Capital encerra votações sem confusões ou filas, mas com tradicionais atrasados

Presença do eleitor às urnas no segundo turno oscilou e instantes finais trouxeram calma para quem deixou para votar na última hora

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Se comparado com o primeiro turno (realizado em 02 de outubro), a maior parte dos colégios eleitorais de Campo Grande registrou uma redução no fluxo de eleitores que compareceram às urnas neste 2º turno. 

De acordo com os fiscais do Tribunal Regional Eleitoral de MS, essa diferença pode ser, em grande parte, porque desta vez a escolha de candidatos era apenas para dois cargos. 

Em MS, os eleitores voltaram às urnas para escolher um novo governador e presidente da República. 

Ao Correio do Estado, fiscais da Escola Estadual Lúcia Martins Coelho - localizada na rua Bahia, no Centro de Campo Grande -,apontaram que a movimentação foi tranquila durante todo o dia. 

Segundo os funcionários, também não houve grandes filas de espera. 

Quem deixou para votar na última hora e conseguiu entrar, encontrou corredores vazios. Fotos: Marcelo Victor/ Correio do Estado

“Dá a impressão que tem menos gente porque todos estão votando rápido por ser apenas dois candidatos. Não teve filas grandes porque as pessoas chegam, votam e já saem. É rápido”, afirmou uma das fiscais. 

Embora a proximidade do feriado de Finados, na próxima quarta-feira (2), também possa ter influenciado na movimentação dos locais de votação, o fiscal Adriano Humberto, que também trabalhou no primeiro turno, o número de abstenções não foi muito diferente do dia 2 de outubro. 

“Acho que [a abstenção] está a mesma coisa porque a gente acompanha pelo caderno e está a mesma quantidade do primeiro turno. Mas, hoje é mais rápido porque são menos candidatos e acaba não formando fila”, afirmou Humberto. 

Ele ainda reiterou que a questão do feriado influenciou pouco no comparecimento dos eleitores às urnas. 

Na Escola Estadual Lúcia Martins Coelho, uma fiscal do Tribunal Regional Eleitoral disse que muitos votantes não compareceram por terem esticado o fim de semana, aproveitando o feriado de quarta-feira (2). 

Já na Escola Estadual Joaquim Murtinho, na avenida Afonso Pena, as fiscais entrevistadas afirmaram que também observaram um fluxo menor de pessoas, inclusive não houve necessidade de formar fila para aguardar a vez de votar. 

De acordo com elas, essa falta de fila se deve a quantidade de candidatos nos quais os eleitores precisam votar hoje, ou seja, o processo é mais rápido por ser uma disputa para governador e presidente da República. 

Ainda não há como saber o número de abstenção dos eleitores neste segundo turno porque a contabilização é feita após o fechamento das urnas e divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Entretanto, pela análise feita por fiscais do TRE as abstenções estão baixas, sendo mais provável que o fluxo de pessoas esteja mais acelerado para votar. Por exemplo, em uma seção com aproximadamente 300 eleitores, faltavam apenas 75 eleitores para votar. 

Conforme a equipe que assumiu a fiscalização no colégio Joaquim Murtinho, após as 11h, não foram registrados tumultos ou confusões entre eleitores. 

Com cerca de 20 minutos restantes para o encerramento do período de votação, os fiscais já apontavam preocupação com aqueles que talvez perdessem o horário de votar. 

“A gente estava esperando um tumulto no final, mas nem sei se dá tempo. Se estiver do portão para dentro depois das 16h, a pessoa ainda vota. Os presidentes dão um tempinho para as pessoas se deslocarem até as urnas”, aponta a fiscal Jaci da Conceição. 

Ainda, no Colégio Dom Bosco, os fiscais relataram oscilações entre as seções eleitorais, com algumas registrando mais votos, em relação ao primeiro turno, e outras menos, comenta a fiscal Bianca Ramirez.

Atrasados

Heloíse confundiu os horários de votação e já encontrou os portões ao chegar no Colégio Dom Bosco fechado Moradora do Monte Castelo, ela encontrou dificuldades para votar

Heloise Nantes foi uma das eleitoras que votaram no colégio Dom Bosco. Moradora do Monte Castelo, ela votava na Escola Estadual Maestro Frederico Liebermann, que transferiu seus votantes para o centro. 

“Meu lugar de voto era outro e foi transferido para cá, e daí não deu tempo… achei que era até às 17h. Me atrapalha, porque é um lugar longe da minha casa, tenho que pegar carona”. 

Estudante, apesar da confusão de horários deste domingo (30), ela confirma que votou no primeiro turno e que essa situação não é o cenário que ela esperava.

“Fiquei chateada, porque gostaria de ter votado. Eu espero que [no próximo ano] melhore muito, porque está muito difícil a situação, cada vez pior”, completa ela. 

Claudemir compareceu no 1.º turno, mas deixou votação deste domingo para última horaClaudemir deixou votação deste domingo para última hora

Claudemir Sales, também foi outro que não conseguiu chegar até o colégio Dom Bosco antes do fechamento dos portões.

“Deixei para a última hora, e acabou que cheguei atrasado. Deixei de cumprir com o meu dever, escolher e dar minha opinião, nosso direito importante que temos que exercer”, confirmou. 

 

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CPI das Bets

Senadora tem reforço na segurança pessoal após receber ameaças

Escolhida como relatora da CPI das Bets, a senadora Soraya Thronicke (Podemos) solicitou reforço na segurança pessoal em meio às investigações sobre irregularidades nas apostas esportivas

22/11/2024 16h15

Senadora de Mato Grosso do Sul, Soraya Thronicke

Senadora de Mato Grosso do Sul, Soraya Thronicke Agência Senado

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Após ser escolhida como relatora da CPI das Bets, a senadora Soraya Thronicke (Podemos) solicitou reforço na segurança pessoal em meio às investigações sobre irregularidades nas apostas esportivas. A parlamentar relatou que ela e o presidente da comissão estão sob escolta 24 horas por dia após receberem ameaças.

No início desta semana, a senadora de Mato Grosso do Sul foi escolhida para ser relatora da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). A parlamentar explicou as linhas de investigação, e o colegiado deve apurar a crescente influência dos jogos virtuais de apostas, além da possível associação com organizações criminosas envolvidas em práticas de lavagem de dinheiro.

Preocupada com a segurança pessoal, tanto em Brasília quanto em Mato Grosso do Sul, a senadora explicou que as medidas foram recomendadas pela própria Polícia Federal devido à complexidade do caso, que envolve o crime organizado.

Acompanhe a nota abaixo: 

A senadora Soraya Thronicke, em virtude de sua atuação como autora do requerimento e relatora da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets, está diretamente envolvida na condução das investigações que são de grande relevância nacional. Devido à complexidade do tema e aos possíveis riscos inerentes ao enfrentamento de interesses que podem ser contrariados por essas investigações, tornou-se necessário reforçar a segurança da parlamentar.

Por isso, agora a senadora Soraya conta com escolta garantida pela Polícia Legislativa, que também trabalhará em conjunto com a Polícia Federal. 

CPI das apostas esportivas 

Em pauta há meses no Senado, a CPI das Apostas é uma luta constante contra o vício nas apostas esportivas, que tem assolado a economia brasileira e preocupado os deputados com a influência crescente dos jogos virtuais de apostas online no orçamento das famílias brasileiras.

Por causa desta preocupação, a criação da CPI foi endossada por outros 30 senadores e o texto foi lido no Plenário no último dia 8 de outubro. O mínimo de assinaturas permitidas para a criação de uma CPI é de 27 senadores. O número de membros da comissão será de 11 titulares e 7 suplentes.

Agora, a comissão terá 130 dias para investigar irregularidades nas plataformas online que operam no país, com um limite de despesas de R$ 110 mil.

Sobre a CPI, a intenção de Soraya Thronicke é analisar a prática de evasão de divisas e de lavagem de dinheiro, além da influência de personalidades brasileiras no funcionamento dos programas de apostas. A suspeita é de que os softwares sejam programados para causar prejuízos aos apostadores e garantir uma margem exagerada de lucro às empresas Após a leitura do requerimento no Plenário, a senadora também destacou o fato do vício em jogos online ser silencioso, ao contrário do vício em álcool ou drogas ilícitas.
 

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ELEIÇÕES OAB 2024

Advogados enfrentam fila gigantesca para escolher presidente da OAB

Em MS, 12.380 advogados estão aptos a votarem em 32 municípios nesta sexta-feira (22)

22/11/2024 12h00

Fila de 150 às 9h da manhã na sede da OAB-MS

Fila de 150 às 9h da manhã na sede da OAB-MS Foto: Naiara Camargo

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Eleições da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), referente ao triênio 2025-2027, ocorrem nesta sexta-feira (22), das 9h às 17h, em Mato Grosso do Sul.

Em Campo Grande, fila gigantesca de advogados se formou nas primeiras horas de votação na sede do órgão, localizado na avenida Mato Grosso, número 4700, bairro Carandá Bosque, na Capital.

Havia por volta de 150 pessoas em uma fila de 300 metros, que se formou na sede da instituição, logo nas primeiras horas de votação. Cada pessoa demorou, em média, 40 minutos na fila para conseguir votar.

Advogada e especialista em Direito da Família, Karina Koschnski, foi uma das primeiras a chegar no local para votar.

"Assim como na política partidária, temos que escolher o nosso representante, que vai representar a nossa classe. A junção da classe é muito importante para conquistar o que precisamos. Estou confiante que meu candidato vai ganhar porque foi uma campanha muito bonita e hoje se Deus quiser o resultado virá", pontuou a profissional.

Advogada especialista na área criminal, Allyne Romanosque, ressaltou a importância deste dia para os profissionais da advocacia sul-mato-grossense.

“A importância das eleições para mim é escolher um candidato que esteja ali condenando com os pensamentos que eu tenho, os meus anseios, as minhas dores enquanto advogada. Então é importante a gente prestar atenção nas propostas, fazer a escolha correta, porque nós vamos ficar três anos com alguém numa gestão que tem a capacidade de nos escutar e solucionar os nossos problemas”, ressaltou a advogada.

Fila de 150 às 9h da manhã na sede da OAB-MSLucas Rosa, candidato à presidência

Concorrem este ano Bitto Pereira, da chapa 22 ("Pelo Futuro da OAB") e Lucas Rosa, da chapa 11 ("Renovação: OAB de Todos").

Em entrevista ao Correio do Estado, Bitto Pereira revelou que está otimista para as eleições de hoje.

Fila de 150 às 9h da manhã na sede da OAB-MSBitto Pereira, presidente e candidato à reeleição

“Eu quero saudar a advocacia sul-mato-grossense hoje, otimista como sou, a expectativa é de vitória pelo trabalho que nós realizamos ao longo desses três anos. OAB, ao longo de seus 94 anos de história, completados agora no dia 18 de novembro, tem uma importância ímpar na vida da sociedade brasileira, na defesa da Constituição, na defesa das garantias e liberdades individuais”, explanou o atual presidente e candidato à reeleição.

Já Lucas Rosa, em entrevista ao Correio do Estado, relevou que as expectativas para o dia de hoje são as melhores possíveis.

“Expectativa para hoje é muito boa. A advocacia está tendo uma necessidade de renovação da OAB-MS. Estamos muito confiantes e estamos pedindo o dia todo para a advocacia vir votar e comparecendo aqui, não votar em branco e nem nulo, mas sim exercer o seu sagrado direito de escolher quem vai liderar a nossa instituição pelos próximos três anos.

ELEIÇÕES OAB 2024

Eleições da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ocorrem nesta sexta-feira (22) em MS.

Ao todo, 12.380 advogados estão aptos a votarem em 32 municípios de Mato Grosso do Sul: Campo Grande, Corumbá, Três Lagoas, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã, Paranaíba, Nova Andradina, Naviraí, Coxim, Amambai, Jardim, Cassilândia, Maracaju, Camapuã, Fátima do Sul, Costa Rica, Rio Brilhante, Ivinhema, Bataguassu, Ribas do Rio Pardo, São Gabriel do Oeste, Aparecida do Taboado, Bonito, Bela Vista, Sidrolândia, Mundo Novo, Chapadão do Sul, Caarapó, Miranda, Iguatemi e Pedro Gomes.

A votação ocorre por meio de urna eletrônica, devidamente conferida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Concorrem este ano Bitto Pereira, da chapa 22 ("Pelo Futuro da OAB") e Lucas Rosa, da chapa 11 ("Renovação: OAB de Todos").

Além do presidente, os advogados vão eleger o Conselho Seccional e sua diretoria, o Conselho Federal, a diretoria da Caixa de Assistência dos Advogados (CAAMS) e as diretorias e conselhos subseccionais.

As chapas para o Conselho Seccional são compostas por 45 conselheiros seccionais titulares, incluídos os membros da diretoria e com indicação nominal desses, e 45 suplentes, três conselheiros federais titulares e três conselheiros federais suplentes e cinco membros para a composição da diretoria da CAAMS.

Os vencedores do pleito vão tomar posse no dia 1º de janeiro de 2025 para o exercício do mandato trienal em sessão ordinária realizada no Plenário do Conselho Federal, presidida pelo presidente eleito, após prestarem o compromisso legal.

Os requisitos para votação são estar em dia com o pagamento da anuidade da Ordem e apresentar documento oficial com foto: carteira de identidade de advogado, identidade (RG), Carteira Nacional de Habilitação (CNH), Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) ou Passaporte.

O voto é pessoal e obrigatório para todos os advogados regularmente inscritos na OAB-MS. Têm direito ao voto profissionais que estão em dia com as obrigações financeiras da instituição.

Dos 20.533 advogados registrados na OAB-MS, 12,3 mil estão aptos a votarem. Quem não votar, deverá pagar multa de 20% do valor da anuidade.

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