Política

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Carnaval o ano todo

Carnaval o ano todo

Redação

20/01/2010 - 04h52
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Enquanto a grande maioria vê o fim do carnaval na Quarta-Feira de Cinzas, para um determinado grupo a festa mais popular do Brasil nunca tem fim. Mas quem acha que para essa turma é tudo diversão, vai o aviso: o samba também está ligado ao suor... do trabalho. São aqueles que têm neste período de festa de Momo a oportunidade de mostrar as fantasias que produziram ao longo do ano. Este ano, Campo Grande assistirá novamente evento competitivo na área, isso depois de dois anos sem promover o concurso (ler matéria na página). Normalmente, mal os tamborins silenciam, os carnavalescos iniciam os preparativos para o próximo carnaval. “Não tem fim, os festejos acab a m e estamos pensando próxima fantasia. Primeiro, a gente sonha com uma fantasia ideal, depois, estudamos o que pode ser feito; por fim, passamos para a realidade e vemos o que podemos fazer realmente”, diz a advogada Rebecca D’Albinie, 22 anos, que concorrerá pela primeira vez com uma indumentária própria. “Nos outros anos fui modelo, dessa vez concorrerei com uma que estou fazendo”. A c a r n ava les c a não está sozinha na empreitada. A lguns integrantes da família – mãe, pai, irmã e o cunhado – ajudam em todo o processo de confecção. “Durante todo ano ficamos pensando no que vamos fazer. Tudo começou com os nossos pais, que sempre gostaram de carnaval. Meu pai, por exemplo, passou por algumas escolas de samba”, diz a funcionária pública Bárbara Albino, 30 anos, irmã de Rebecca. Ela também participará do con- c u r s o n a cata- go- ria Origi- nali- dade. “Sairei como uma Carmen Miranda”. O amor pelas fantasias, segundo Bárbara, contagiou outras pessoas da família, como o marido Leandro Barone. “Ele, a partir do momento em que viu nossa empolgação, resolveu participar e agora também desfila. Inclusive está ajudando outros carnavalescos na confecção das fantasias”, diz a moça. Renovação A participação de novos carnavalescos não assusta os mais antigos. Ao contrário. Estes dizem que os novos mantêm a tradição. É isso que pensa um dos mais atuantes, o cabeleireiro Adão Barbosa, 46 anos, que desfila suas fantasias há 16 anos. “Comecei em escolas de samba, mas não gostava do que me davam para desfilar, por isso comecei a fazer minhas próprias fantasias”, lembra. Atualmente, Adão se divide entre o carnaval campograndense e o corumbaense. “Em Campo Grande querem que desfile de graça; em Corumbá, sou pago para mostrar minha fantasia”. A questão financeira é algo marcante, principalmente, nas fantasias de luxo. Adão diz que gasta o equivalente a um carro popular, em média, em suas fantasias. “É muito caro. Investimos porque gostamos realmente de ver as pessoas felizes com o que fazemos”. No caso de Adão, o fator surpresa é uma das marcas na passarela. Ele chegou a mudar grande parte de uma fantasia quando, antes do carnaval, uma foto circulou na internet revelando detalhes de sua roupa. “Modifiquei toda a parte da frente. Adoro surpreender”. Para se ter uma ideia do custo, uma pena de faisão, item indispensável para fantasia de luxo, oscila entre R$ 50 e R$ 80. Adão diz que já chegou a utilizar cerca de 300 numa fantasia. “A nossa perdição é a Rua 25 de Março, em São Paulo. Quando vamos para lá encontramos vários tipos de material para nossas fantasias”, diz Rebecca. Ela, com a irmã, confirma que há muita ajuda entre os carnavalescos. “Numa fantasia pode ter a participação de várias pessoas. Um acaba ajudando o outro, sem problema”, aponta ela. “Formamos um grupo de amigos que começa a se comunicar a partir de outubro, antes isso não acontecia com frequência. Trocamos informações, nos visitamos. Acaba sendo uma verdadeira família reunida por causa do carnaval”, enfatiza Bárbara. Pioneiro e apoiador Todos são unânimes em apontar a presença do carnavalesco Valdir Gomes como figura de destaque na tradição das fantasias – atualmente ele é hors-concours. “Ele é muito importante por incentivar todos aqueles que querem fazer um carnaval bonito na cidade”, destaca Rebecca. Qual o motivo de tanta dedicação ao longo do ano do ano grupo de pessoas? “Sempre me faço essa pergunta. Afinal, trabalhar até de madrugada, se aprontar para desfilar, desfilar, desmontar, é muito cansativo. Mas fico pensando: é um momento tão bom, tanto antes como depois, vale a pena sempre”, avalia Bárbara.

Política

Justiça define lista tríplice para vaga de juiz titular do TRE

Lista foi enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e aguarda apreciação da Presidência da República

21/10/2024 12h30

Divulgação

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O Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) definiu, durante sessão realizada no dia 16 de outubro, os nomes que irão concorrer ao cargo de juiz-membro titular, na categoria jurista, do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS).

A lista foi publicada no Diário Oficial da última sexta-feira (18), com os nomes: José Maciel Souza Chaves, Márcio de Ávila Martins Filho e Silmara Amarilla.

José Maciel Souza Chaves é filho do desembargador aposentado Joenildo de Sousa Chaves.

Márcio de Ávila Martins Filho já é membro substituto do TRE-MS, na classe de advogado, para o biênio 2023/2025.

Silmara Amarilla, já disputou vaga no Tribunal Regional Federal.

Agora, a lista foi enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que a submeterá à apreciação da Presidência da República, a quem cabe fazer a nomeação do juiz-eleitoral pelo período de dois anos.

A gestão do atual juiz, José Eduardo Cury, chega ao fim em dezembro.

Cury assumiu inicialmente como substituto, em outubro de 2019, para o biênio 2019/2020, na vaga deixada pelo advogado Juliano Tannus. Na gestão seguinte, foi nomeado juiz titular do TRE-MS.

O que faz um juiz eleitoral?

Segundo o Glossário Eleitoral Brasileiro, disponibilizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as juízas e os juízes eleitorais são magistrados da Justiça Estadual designados pelo respectivo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para presidir as zonas eleitorais. 

Dentre as atribuições desses juízes, estão cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações do TSE e dos TREs.

São titulares de zonas eleitorais e atuam como órgão singular em primeira instância, enquanto as juntas eleitorais – presididas por tais magistrados por ocasião das eleições – são os órgãos colegiados de primeira instância da Justiça Eleitoral.

Entre os órgãos da Justiça Eleitoral, a juíza ou o juiz eleitoral é o que se encontra mais perto de quem vota e de candidatas e candidatos locais. É a essa autoridade local que a pessoa deve se dirigir quando for se alistar, solicitar a segunda via ou a transferência do título, bem como resolver qualquer assunto relacionado à Justiça Eleitoral.

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ELEIÇÕES 2024

TRE-MS distribui 2,2 mil urnas para o 2º turno em Campo Grande

Capital tem 646.216 eleitores que votam em seis zonas eleitorais (8ª, 35ª, 36ª, 44ª, 53ª e 54ª) distribuídas em 235 locais de votação e 2.238 seções

21/10/2024 11h20

Urna eletrônica

Urna eletrônica GERSON OLIVEIRA

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A partir desta segunda-feira (21), 2.278 urnas eletrônicas começam a ser distribuídas nas zonas eleitorais que sediarão o segundo turno das eleições municipais, que acontece neste domingo (27), em Campo Grande.

A Capital tem 646.216 eleitores que votam em seis zonas eleitorais (8ª, 35ª, 36ª, 44ª, 53ª e 54ª) distribuídas em 235 locais de votação e 2.238 seções.

Configura o cronograma de entrega de urnas:

8ª Zona Eleitoral

Data da entrega: 21 e 22 de outubro
Local: Fórum Eleitoral de Campo Grande
Endereço: Rua Delegado José Alfredo Hardman, n° 180, Parque dos Poderes

35ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 24 e 25 de outubro
Local: Auditório da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul)
Endereço: Av. Dom Antônio Antônio Barbosa, n° 4155, Santo Amaro

36ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 21 e 22 de outubro
Local: Fórum Eleitoral de Campo Grande
Endereço: Rua Delegado José Alfredo Hardman, n° 180, Parque dos Poderes

44ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 22, 23 e 24 de outubro
Local: Escola do Sistema Único de Assistência Social – SUAS/MS Mariluce Bittar
Endereço: Rua André Pace, nº 630 – Bairro Guanandi

53ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 22, 23 e 24 de outubro
Local: Centro Catequético da Paróquia São Judas Tadeu
Endereço: Rua México, nº 235, Jardim América

54ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 24 e 25 de outubro
Local: Prédio do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul
Endereço: Rua Taquari, nº 831, Bairro Santo Antônio

Confira o mapa das zonas eleitorais de Campo Grande:

Urna eletrônica

2º TURNO

Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto (União) disputarão o segundo turno das eleições municipais em Campo Grande, no dia 27 de outubro.

A prefeita Adriane Lopes obteve 140.913 votos (31,67%) dos votos, enquanto Rose Modesto alcançou 131.525 votos (29,56%).

Beto Pereira atingiu 115.516 votos (25,96%), a petista Camila Jara fez 41.966 votos (9,43%), o representante do Novo, Beto Figueiró, somou 10.885 votos (2,45%), o candidato do PSOL, Luso Queiroz, chegou a 3.108 votos (0,7%) e o do DC, Ubirajara Martins, ficou com 1.067 votos (0,24%).

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