Política

ELEIÇÕES

De olho em Contar, Adriane mantém mistério sobre vice

Em julho Capitão Contar confirmou ao Correio do Estado que não estava descartada a possibilidade de ser o candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada

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O Partido Progressistas (PP) homologou a candidatura da atual prefeita da Capital, Adriane Lopes à reeleição, neste sábado (03), durante convenção na sede partidária. Estiveram presentes no evento, apoiadores e pré-candidatos a vereador. A candidatura conta com o apoio dos partidos Avante e Reserva. 

De acordo com o calendário, as eleições estão marcadas para o dia 6 de outubro, onde serão escolhidos, prefeito, vice e vereadores para assumirem durante o período de 2025 a 2028. Durante discurso, Adriane Lopes destacou suas prioridades caso seja reeleita.

"É um tempo de abrir novos caminhos, de conquistar, porque Campo Grande viu que é possível fazer gestão de responsabilidade. Foram dois anos de muito trabalho, garra, firmeza, determinação, equipe jogando junto num time que ama esta cidade e que sonha com as oportunidades para todos que aqui residem. Chega de escândalos do passado, de obras paradas. Chega de uma cidade que é uma gigante, mas que estava adormecida", disse.

Em relação ao vice, Adriane continuou com mistério e disse que o nome será anunciado até dia 05 de agosto. Em julho, Capitão Contar confirmou ao Correio do Estado que não estava descartada a possibilidade de ser o candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada. Vale lembrar que Contar (PRTB) foi candidato a governador em 2022 e recebeu apoio do ex-presidente Bolsonaro, na época das eleições. 

"Nós temos nomes para o vice, mas serão anunciados nos próximos dias, queremos um momento para fazer este anúncio. Nós sabemos que o cargo de vice é muito importante para que possamos compor essa caminhada e nós vamos apresentá-lo em um momento oportuno", afirmou. 

Apesar das expectativas, Adriane apenas ressaltou que buscou para o cargo de vice-prefeito, alguém que "some às ações, que trabalhe pela cidade que ame Campo Grande e que conheça a cidade". 

Além da confirmação da candidatura da atual prefeita, foram feitas as homologações de outros 20 candidatos homens e 13 mulheres na disputa por uma cadeira na Câmara de Vereadores de Campo Grande, todos pelo partido do PP.

Presente também na convenção, Tereza Cristina se mostrou confiante e explicou que o presidente do PP em MS, Ciro Gomes, não pôde comparecer, mas desejou sucesso na campanha. 

"Adriane está mudando a cara da prefeitura de Campo Grande, eu não consigo contar em minhas mãos tudo que ela fez de bom nesses dois anos, dando continuidade à obras que estavam paralisadas, trabalhando para aqueles mais vulneráveis, se interessando pelas pessoas, ela pegou uma Capital complicadíssima, ela não pegou uma prefeitura que estava pronta para avançar", afirmou Tereza.

Vereadores

Entre os nomes para o cargo de vereador, está Odilon Oliveira, nascido em Exu, Pernambuco. Foi procurador autárquico federal de 1979 a 1981, promotor de justiça de 1981 a 1982, juiz de direito de 1982 a 1986, e juiz federal de 1987 a 2017.

Quando aposentado do judiciário federal, disputou candidatura ao governo de Mato Grosso do Sul em 2018, sendo derrotado no segundo turno, por uma pequena margem de votos na reeleição de Reinaldo Azambuja.

 

FIM DO IMBRÓGLIO

Executiva nacional do PSDB designa Beto Pereira para liderar a sigla em MS

O deputado federal Geraldo Resende foi escolhido para ser vice-presidente do partido no Estado até o próximo ano

05/12/2025 08h40

O deputado federal Beto Pereira é o novo presidente do PSDB em Mato Grosso do Sul até o próximo ano

O deputado federal Beto Pereira é o novo presidente do PSDB em Mato Grosso do Sul até o próximo ano Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

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Terminou ontem o imbróglio sobre quem vai presidir a executiva provisória do PSDB em Mato Grosso do Sul, após a saída do ex-governador Reinaldo Azambuja para o PL.

O presidente nacional do partido, deputado federal Aécio Neves (MG), designou o deputado federal Beto Pereira para comandar a legenda até o próximo ano.

Em entrevista ao Correio do Estado, o parlamentar sul-mato-grossense explicou que assume a liderança do ninho tucano com a missão de preparar a sigla para as eleições gerais do próximo ano no Estado. 

“Assumimos com o compromisso de entregar ao partido uma chapa competitiva para a Câmara dos Deputados e também para a Assembleia Legislativa”, declarou.

O parlamentar, que já era um dos cotados para comandar a legenda no Estado pelo menos até a abertura da janela partidária do próximo ano, informou ainda que o deputado federal Geraldo Resende ficará com a vice-presidência estadual do PSDB, enquanto o deputado federal Dagoberto Nogueira assumirá a secretaria-geral da legenda e o deputado estadual Paulo Corrêa, a tesouraria da sigla.

Os demais integrantes da comissão executiva estadual do PSDB são: os deputados estaduais Jamilson Name e Lia Nogueira, os vereadores Silvio Pitu, Victor Rocha e Flávio Cabo Almi, os prefeitos Marçal Filho (Dourados), Márcia do Amaral (Brasilândia) e Leandro Fedossi (Nova Andradina), o vice-prefeito Leonardo de Arruda (Rio Brilhante), o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação do governo de MS, Ricardo Senna, e o advogado Rogelho Massud Júnior.

Além de Beto Pereira, também estavam interessados no comando do PSDB de Mato Grosso do Sul o deputado federal Geraldo Resende e o deputado estadual Pedro Caravina: o primeiro continuou na vice-presidência, enquanto o segundo nem ficou na comissão executiva estadual da legenda.

Na semana passada, também em conversa com a reportagem, o novo presidente estadual dos tucanos tinha adiantado que a escolha seria feita em consenso, para evitar atritos desnecessários às vésperas das eleições gerais do próximo ano, ainda mais depois que o partido perdeu suas duas maiores lideranças, o ex-governador Reinaldo Azambuja e o governador Eduardo Riedel, que trocaram o ninho tucano pelo PL e PP, respectivamente.

Questionado se ser escolhido para assumir a executiva provisória do PSDB em Mato Grosso do Sul não atrapalharia seus planos para as eleições do próximo ano, o deputado federal negou e reforçou que é um político de grupo.

“O time vai definir, se for melhor eu continuar no partido para fortalecer a legenda para o pleito de 2026, ficarei, mas, se o grupo entender que é melhor eu ingressar em um outro partido, farei isso”, assegurou.

A resposta do parlamentar é em decorrência dos boatos darem conta de que ele estaria de mudança para o Republicanos para tentar a reeleição no próximo ano, entretanto, ao ser escolhido por Aécio Neves para presidir a executiva provisória do PSDB no Estado, ficaria complicado para Beto Pereira abandonar o ninho tucano com o jogo eleitoral em andamento.

Além disso, a boataria também dá como certa as saídas do deputado federal Geraldo Resende, para o PV, do deputado federal Dagoberto Nogueira, para o Republicanos, e do deputado estadual Paulo Corrêa, para o PP, ou seja, a cúpula inteira da executiva provisória do PSDB pode deixar a sigla, sem falar dos demais deputados estaduais da legenda.

Afinal, Jamilson Name, Zé Teixeira e Mara Caseiro também estariam com as malas prontas para entrar no PL para disputar as eleições de 2026.

O certo é que, por enquanto, até que a janela partidária seja aberta em março do próximo anos, todos os seis deputados estaduais e os três deputados federais do PSDB vão continuar no ninho tucano em Mato Grosso do Sul.

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Justiça

STF vai julgar Lei do Marco Temporal no plenário físico

Aapós receber críticas sobre a falta de debate no ambiente virtual, o ministro Gilmar Mendes, relator das ações, decidiu levar o caso ao plenário físico

04/12/2025 19h54

Ministro Gilmar Mendes

Ministro Gilmar Mendes Andressa Anholete/STF

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O Supremo Tribunal Federal (STF) vai começar a julgar as ações que tratam sobre a constitucionalidade da Lei do Marco Temporal das Terras Indígenas a partir da próxima quarta-feira, 10. O julgamento havia sido marcado para começar nesta sexta-feira no plenário virtual, mas, após receber críticas sobre a falta de debate no ambiente virtual, o ministro Gilmar Mendes, relator das ações, decidiu levar o caso ao plenário físico.

O primeiro dia foi marcado exclusivamente para a leitura do relatório e a apresentação das sustentações orais de advogados e terceiros interessados. As ações têm dezenas de amicus curiae e as sustentações podem durar mais de uma sessão. Além disso, interlocutores do ministro apontam que o seu voto deve ser longo. Esses fatores indicam que o desfecho do julgamento deve ficar para 2026.

O tema foi discutido em uma comissão no Supremo que buscou uma conciliação sobre o assunto ao longo de 23 audiências. A comissão foi encerrada em junho com poucos avanços, sem excluir a tese do marco temporal por falta de consenso. O Supremo deve avaliar se homologa ou não o acordo e também irá se pronunciar sobre pontos em que não houve consenso.

Em setembro de 2023, o Supremo invalidou a tese do marco temporal - que diz que os indígenas só têm direito às terras que ocupavam na data da promulgação da Constituição, em 5 outubro de 1988. Dias depois, o Congresso aprovou uma lei que recria a tese O caso voltou ao STF por meio de ações que questionam ou pedem para confirmar a validade da lei. Gilmar, então, enviou as ações para conciliação para dar um fim ao que chama de “espiral de conflito”.

Gilmar tem indicado que deve descartar a tese do marco temporal em si, porque ela já foi declarada inconstitucional pela Corte. Mas o ministro deve buscar manter as mudanças propostas na comissão sobre os procedimentos de demarcação. Um desses pontos é a obrigatoriedade de participação de Estados e municípios onde se localiza a área reivindicada, em todas as etapas do processo

Ao derrubar a tese do marco temporal, o Supremo definiu que os proprietários que ocupavam as terras de boa-fé têm direito à indenização, a ser paga pela União. Em audiência realizada em junho, o gabinete de Gilmar apresentou uma proposta para tirar do arcabouço fiscal as indenizações por desapropriação. Essa proposta também pode ser levada por Gilmar ao plenário do Supremo.

A sugestão de Gilmar para acelerar os processos de desapropriação envolve a emissão de precatórios negociáveis no mercado que poderiam ser usados para abater o pagamento de tributos. De acordo com o juiz auxiliar do ministro, Diego Veras, a sugestão foi elaborada com economistas e especialistas em contas públicas e seria mais atrativa do que a negociação de precatórios que já existe atualmente.

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