Política

CONFLITO AGRÁRIO

De autoria de Rodolfo Nogueira, CCJ da Câmara aprova criação de cadastro de invasor de propriedades

Com a aprovação, o Projeto de Lei nº 4432/23 segue agora para apreciação no Senado Federal

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A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (1°), por 37 votos a favor e 15 contra, o Projeto de Lei nº 4432/2023, de autoria do deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) e que institui a criação do Cadastro Nacional Unificado de Invasores de Propriedade, ferramenta que reunirá informações sobre pessoas físicas e jurídicas envolvidas em invasões de imóveis rurais e urbanos.
 
De acordo o parlamentar sul-mato-grossense, que é presidente da Comissão de Agricultura e Pecuária da Casa de Leis, com a aprovação pela CCJ, agora o Projeto de Lei nº 4432/23 segue agora para apreciação no Senado Federal e será uma resposta ao avanço de invasões ilegais promovidas por movimentos organizados, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), “que colocam em risco a segurança jurídica, a produção de alimentos e o desenvolvimento do País”.
 
“O direito de propriedade é um pilar da Constituição Federal e da democracia brasileira. Não podemos admitir que grupos como o MST continuem violando a lei e atacando quem trabalha e produz. Este cadastro vai expor quem insiste em invadir propriedades e dar mais instrumentos ao Estado e à sociedade para coibir essas práticas criminosas. Estamos defendendo o produtor, o trabalhador e a economia nacional”, declarou o deputado federal.
 
Rodolfo Nogueira ainda acrescentou que a aprovação do Cadastro Nacional de Invasores é vista como crucial para proporcionar segurança jurídica ao setor rural. 

“Atualmente, há uma grande insegurança no campo brasileiro, que inibe investimentos e a coragem dos produtores de investir em suas propriedades. A atuação do MST é a principal causadora dessa insegurança, pois eles provocam invasões de terras, depredações e terrorismo psicológico contra produtores rurais”, argumentou.
 
Ele explicou que, com o cadastro, será possível identificar e alinhar informações sobre os invasores, bem como fornecer aos órgãos de segurança a liberdade de ter conhecimento de todos os invasores de terras pelo país. 

“Quero agradecer à deputada federal Bia Kicis (PL-DF), que foi a relatora do projeto na CCJ, à atuação da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e, também, ao Coronel Fraga (PL-DF) pela sua atuação na Comissão de Segurança, bem como a todos os deputados federais que contribuíram para a aprovação do projeto para permitirá aos órgãos de segurança terem o conhecimento de todos os invasores de terras pelo Brasil afora”, comentou.

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POLÍTICA

Carla Zambelli renuncia ao mandato após STF determinar que suplente assumisse

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal.

14/12/2025 15h00

Deputada Federal Carla Zambelli

Deputada Federal Carla Zambelli Divulgação

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Na tarde deste domingo (14), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao cargo parlamentar. A decisão foi tomada após uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o suplente, Adilson Barroso (PL-SP),  assumisse o cargo em até 48 horas.

Em nota, a Câmara informou que a deputada comunicou à Secretaria-Geral da Mesa a sua renúncia. "Em decorrência disso, o presidente da Câmara dos Deputados determinou a convocação do suplente, deputado Adilson Barroso (PL-SP), para tomar posse", informou a Casa em nota.

Em maio, Zambelli foi condenada pela Corte a dez anos de prisão e à perda do mandato por envolvimento na invasão cibernética ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feita pelo hacker Walter Delgatti Neto. O caso dela transitou em julgado, sem mais chances de recursos, em junho. 

A decisão foi levada para análise do plenário da Câmara. Na madrugada de quinta-feira (11), foram 227 votos a favor da cassação do mandato de Zambelli contra 170 votos pela manutenção. Eram necessários 257 para que ela perdesse o cargo.

Porém, na sexta-feira (12), o STF anulou a deliberação da Câmara e determinou a perda imediata do mandato. A Corte apontou que a votação violava a Constituição no dispositivo que impõe perda de mandato nos casos de condenação com trânsito em julgado.

Estratégia

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal. Segundo aliados de Zambelli, seria uma estratégia para preservar os direitos políticos dela.

“Ao renunciar antes da conclusão da cassação, preserva direitos políticos, amplia possibilidades de defesa e evita os efeitos mais graves de um julgamento claramente politizado”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara.

Carla Zambelli está presa na Itália, desde julho deste ano, depois de fugir do Brasil em decorrência do trânsito em julgado do processo no STF. O Supremo aguarda a extradição.

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ACEITOU

Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

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