Política

Controvérsias

Depois de votar a favor, Rose agora diz ser contra fundão eleitoral

Dagoberto Nogueira, Fábio Trad, Loester Trutis e Vander Loubet e as senadores Simone Tebet e Soraya Thronicke votaram contra aumento bilionário

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Após a deputada federal Rose Modesto (PSDB) votar a favor da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que prevê o aumento do Fundo Eleitoral de 2022 de aproximadamente R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões, parlamentar grava vídeo dizendo ser contra aumento.

Em sua declaração nas redes sociais, Rose diz ser totalmente contra o aumento do fundo eleitoral e relembra que em 2019 votou contra e continuará com o mesmo posicionamento, no entanto justifica seu voto a favor por outras demandas a qual a LDO englobava.

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"Votei a favor da aprovação para compra de vacinas contra covid-19, mais dinheiro para a saúde e incluído previsão de aumento salarial para os agentes de saúde e de endemias".

Diferente do que a parlamentar faz parecer quando explica que votou a favor do fundão eleitoral por estar refém de outras demandas, a LDO poderia ser aprovada sem o aumento para campanhas políticas, isso porque o Congresso Nacional teve a oportunidade de separar a votação ao aprovar o destaque, mas a medida foi rejeitada pela maioria.

Acompanhando Rose, votaram deram aval para o aumento, os deputados tucanos Beto Pereira e Bia Cavassa, do bolsonarista Dr. Luiz Ovando (PSL) e do senador Nelsinho Trad (PSD).

Na contra mão, os deputados federais; Dagoberto Nogueira (PDT), Fábio Trad (PSD), Loester Trutis (PSL) e Vander Loubet (PT) e as senadores Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (PSL) votaram contra o aumento.

No fim de sua justificativa, Rose destaca que os parlamentares que votaram contra a LDO, votaram contra tudo, dando a entender que essses se negarão a atender outras demandas além do fundo eleitoral.  

"Eu sou contra o aumento do fundão e em dezembro vai ser definido e quem votou contra, votou contra tudo que a LDO englobava", frisou.

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2020

Em 2020, ano de eleição municipal, o Congresso tentou emplacar uma transferência de quase R$ 4 bilhões. Mas teve que recuar por causa da repercussão negativa e do desgaste político. O valor foi então estabelecido em R$ 2 bilhões.

O valor almejado por líderes partidários para o fundo em 2022 também é bem superior ao repartido em 2018, última campanha para eleição presidencial e do Congresso. Em 2018, os recursos somaram cerca de R$ 2 bilhões, em valores corrigidos pela inflação.

Até 2015, as grandes empresas, como bancos e empreiteiras, eram as principais responsáveis pelo financiamento dos candidatos. Naquele ano, o Supremo Tribunal Federal proibiu a doação empresarial sob o argumento de que o poder econômico desequilibra o jogo democrático.

Para as eleições de 2018 foi criado então o fundo eleitoral, de R$ 1,7 bilhão (cerca de R$ 2 bilhões com correção pela inflação), que se somou aos recursos já existentes do fundo partidário, em torno de R$ 1 bilhão.

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Política

Lula sanciona alta de 8% em salários do Jucidiário em 2026, mas veta reajuste em 2027 e 2028

Texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

22/12/2025 19h00

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o reajuste para os servidores do Poder Judiciário em 2026, mas vetou o aumento dos salários nos tribunais em 2027 e 2028. O texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

O projeto aprovado pelo Congresso Nacional prevê reajuste de 8% nos salários do Judiciário a partir de julho de 2026. Lula vetou aumentos idênticos previstos para julho de 2027 e julho de 2028.

"Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição legislativa contraria o interesse público ao estabelecer aumento da despesa com pessoal com parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do Presidente da República, contrariando a vedação prevista no art. 21, caput, inciso IV, alínea b, da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal", justificou o Planalto.

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"Pé direito"

Gordinho do Bolsonaro pede boicote à Havaianas após comercial com Fernanda Torres

Deputado federal jogou chinelos no lixo e disse que irá passar virada do ano ouvindo Zezé de Camargo

22/12/2025 14h45

Foto: Divulgação

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Em polêmica que envolveu boa parte da direita, o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), conhecido como "Gordinho do Bolsonaro" pediu boicote à Havainas após a atriz Fernanda Torres estrelar a nova propaganda da marca"alfinetando" indiretamente o espectro bolsonarista.

Na propaganda, a atriz afirma aos espectadores que não deseja que eles comecem o próximo ano "com o pé direito", fator que revoltou o deputado, que fez questão de descartar os chinelos em uma lixeira, gravar a ação e postar em suas redes sociais.

"Passei a minha vida inteira usando chinelo havaianas, mas infelizmente como eu não vou poder virar 2026 com o pé direito, aqui em casa vai pro lixo, havainas aqui na minha casa não entra mais, e tem outra vou passar a virada escutando Zezé de Camargo", destacou Gordinho. 

Abaixo, a íntegra da propaganda estrelada pela atriz. 

"Desculpa, mas eu não quero que você comece 2026 com o pé direito. Não é nada contra a sorte, mas vamos combinar: sorte não depende de você, depende de sorte. O que eu desejo é que você comece o ano novo com os dois pés. Os dois pés na porta, os dois pés na estrada, os dois pés na jaca, os dois pés onde você quiser. Vai com tudo, de corpo e alma, da cabeça aos pés. Havaianas, todo mundo usa, todo mundo ama", diz Fernanda, no comercial.

Vale destacar que o comercial gerou polêmica com outros políticos da direita. O "jogo de palavras" com a conhecida expressão popular significou, para Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG), entre outros, uma indireta ao espectro político da direita.

"Eu achava que isso aqui era um símbolo nacional. Já vi muito gringo com essa bandeirinha do Brasil no pé, só que eu me enganei, disse Eduardo, antes de qualificar Fernanda Torres como alguém 'declaradamente de esquerda'", disse em suas redes sociais.

Até a publicação desta matéria, a declaração do deputado conta com 155 mil curtidas e mais de 15 mil comentários. 

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