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MS tem dois no ranking dos 10 candidatos que mais receberam doações privadas durante as eleições

Riedel e Contar aparecem em lista nacional que mostram as maiores doações de campanha eleitoral

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No ranking dos 10 candidatos que mais receberam doações privadas de pessoas físicas e empresas, ou se autofinanciaram para disputarem os governos estaduais nas eleições deste ano, Mato Grosso do Sul aparece duas vezes, com o governador eleito, Eduardo Riedel, do PSDB, em 8º lugar e o deputado estadual derrotado no segundo turno, Renan Barbosa Contar, o Capitão Contar, em 10º entre os que mais arrecadaram.

Os dois candidatos fizeram aliança com o presidente da República, Jair Bolsonaro, do PL, que não conquistou a reeleição, porém foi o que mais recebeu doações privadas, somando o montante de R$ 88 milhões.


De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Riedel somou R$ 5.334.310,00 e Capitão Contar, do PRTB, R$ 4.779.559,98, ambos disputaram o segundo turno, onde o tucano ganhou com 56,90% dos votos válidos em Mato Grosso do Sul.

Ranking Estado Candidato Partido Resultado da eleição Valor total das doações
BR Jair Messias Bolsonaro PL Não eleito R$ 88.231.938,46
SP Tarcisio Gomes de Freitas Republicanos Eleito R$ 39.352.649,06
RS Roberto Argenta PSC Não eleito R$ 6.890.671,50
RO Marcos Rogerio PL Não eleito R$ 6.099.573,00
RS Onyx Dornelles Lorenzoni PL Não eleito R$ 5.860.698,20
BR Luiz Inácio Lula da Silva PT Eleito R$ 5.766.630,24
PE Raquel Teixeira Lyra Lucena PSDB Eleito R$ 5.453.604,64
MS Eduardo Correa Riedel PSDB Eleito R$ 5.334.310,00
CE Elmano de Freitas Da Costa PT Eleito R$ 5.214.500,00
10º MS Renan Barbosa Contar PRTB Não eleito R$ 4.779.559,98

 

De acordo com o TSE, o dinheiro privado doado para as campanhas de 2022 ficou em R$ 1,01 bilhão. Entre os maiores doadores, os destaques foram para os setores de calçados, finanças, advocacia, agronegócio e energia, que foram responsáveis por cerca de 60% das maiores doações.


Na divisão partidária, as legendas mais beneficiadas com doações foram as em torno de Bolsonaro ou da centro-direita.
Candidatos do PL, PSD, União Brasil, MDB, PP e Republicanos receberam cerca de metade do dinheiro privado das eleições. Foram R$ 549 milhões somados para políticos dessas siglas.
 

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POLÍTICA

Carla Zambelli renuncia ao mandato após STF determinar que suplente assumisse

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal.

14/12/2025 15h00

Deputada Federal Carla Zambelli

Deputada Federal Carla Zambelli Divulgação

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Na tarde deste domingo (14), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao cargo parlamentar. A decisão foi tomada após uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o suplente, Adilson Barroso (PL-SP),  assumisse o cargo em até 48 horas.

Em nota, a Câmara informou que a deputada comunicou à Secretaria-Geral da Mesa a sua renúncia. "Em decorrência disso, o presidente da Câmara dos Deputados determinou a convocação do suplente, deputado Adilson Barroso (PL-SP), para tomar posse", informou a Casa em nota.

Em maio, Zambelli foi condenada pela Corte a dez anos de prisão e à perda do mandato por envolvimento na invasão cibernética ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feita pelo hacker Walter Delgatti Neto. O caso dela transitou em julgado, sem mais chances de recursos, em junho. 

A decisão foi levada para análise do plenário da Câmara. Na madrugada de quinta-feira (11), foram 227 votos a favor da cassação do mandato de Zambelli contra 170 votos pela manutenção. Eram necessários 257 para que ela perdesse o cargo.

Porém, na sexta-feira (12), o STF anulou a deliberação da Câmara e determinou a perda imediata do mandato. A Corte apontou que a votação violava a Constituição no dispositivo que impõe perda de mandato nos casos de condenação com trânsito em julgado.

Estratégia

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal. Segundo aliados de Zambelli, seria uma estratégia para preservar os direitos políticos dela.

“Ao renunciar antes da conclusão da cassação, preserva direitos políticos, amplia possibilidades de defesa e evita os efeitos mais graves de um julgamento claramente politizado”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara.

Carla Zambelli está presa na Itália, desde julho deste ano, depois de fugir do Brasil em decorrência do trânsito em julgado do processo no STF. O Supremo aguarda a extradição.

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Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

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