Política

Eleições 2024

Eduardo Campos é reeleito prefeito de Ponta Porã com 51,76% dos votos

O candidato, que teve apoio do governo do estado, venceu com tranquilidade seus concorrentes. Pompilio Junior (PL) alcançou 29,71% dos votos (15.195), enquanto Carlos Bernardo (PDT) obteve 15,97% (8.168 votos).

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Com 100% das urnas apuradas, o candidato do PSDB, Eduardo Campos, foi reeleito em primeiro turno como prefeito de Ponta Porã na tarde deste domingo (6). Apoiado pelo ex-governador Reinaldo Azambuja, Campos venceu com tranquilidade o concorrente Pampilho Júnior (PL), confirmando seu favoritismo nas urnas do município que faz fronteira com o Paraguai.

Segundo informações do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Eduardo Campos (PSDB) obteve 51,76% dos votos (26.473 votos). Seu concorrente, Pompilio Junior (PL), alcançou 29,71% (15.195 votos).

O terceiro colocado nas urnas, Carlos Bernardo (PDT), obteve 15,97% dos votos (8.168). Já o candidato Álvaro Soares (PODEMOS) recebeu 2,75% (1.314 votos).

Biografia 

O tucano Eduardo Campos é advogado, produtor rural e atuou como professor de Direito. Ele também é especialista em Direito Tributário, foi presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) local e conselheiro por dois mandatos no órgão. 

No início de 2023, Campos assumiu a prefeitura de Ponta Porã após o então prefeito Hélio Peluffo tornar-se secretário de Infraestrutura e Logística no governo de Eduardo Riedel (PSDB).

Confira o resultado 

Eduardo Campos (PSDB)- 51,76% [26.473 votos] 
Pompilio Junior (PL)- 29,71% [15.195 votos] 
Carlos Bernardo (PDT)- 15.97% [8.168 votos] 
Alvaro Soares (PODEMOS)- 2,75% [1.314 votos] 

 

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DEMOCRACIA

Abstenção na votação cai no Brasil e na maioria das capitais

Neste domingo, 21,7% dos eleitores aptos a votar não comparecem às urnas. Em 2020, o valor foi de 23,1%. Desde 2004 esse índice só aumentava

07/10/2024 07h41

Somente quatro capitais apresentaram crescimento no índice de abstenções no primeiro turno

Somente quatro capitais apresentaram crescimento no índice de abstenções no primeiro turno

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As eleições municipais deste domingo (6) registraram uma pequena queda, em relação ao pleito de 2020, na abstenção -aqueles eleitores que não foram votar-, quebra em uma subida que vinha desde 2004. Na disputa atual, 21,7% dos eleitores aptos a votar não comparecem às urnas. Em 2020, o valor foi de 23,1%.

Atribuiu-se a abstenção de 2020, a maior registrada neste século, à pandemia da Covid-19. Apesar disso, quatro anos depois, na eleição atual, observa-se uma queda não muita expressiva.

A queda no país como um todo reflete o panorama visto na maioria das capitais brasileiras. Somente quatro delas -Belo Horizonte, Campo Grande, Cuiabá e Manaus-- apresentaram crescimento, ainda que tímido, de abstenção em relação às eleições de 2020.

Em São Paulo, após eleições seguidas, desde pelo menos 2012, de crescimento no percentual de eleitores que se abstiveram de votar, o valor se manteve praticamente inalterado. Com uma pequena oscilação para cima, a taxa de abstenção saiu de 27,3% em 2020 para 27,34% no pleito atual.

O número de pessoas que deixou de votar em São Paulo --2.548.857-- é maior do que o número de votos recebido por Ricardo Nunes (MDB) --1.801.139- e por Guilherme Boulos (PSOL) --1.776.127--, candidatos que disputarão o segundo turno na capital paulista.

O Rio de Janeiro teve uma queda na abstenção, saindo de 32,79% na eleição de 2020 para 30,58% no pleito deste ano. A capital do estado do Rio de Janeiro reelegeu, no primeiro turno, o prefeito Eduardo Paes (PSD), com 60,47% dos votos válidos.

A maior queda de abstenções ocorreu em Fortaleza, de 21,84% na eleição passada para 15,52% na disputa deste ano. Foi, assim, a capital com menor abstenção no país.

Macapá (de 25,81% para 20,88%), Aracajú (de 25,07% para 21,14%), Teresina (de 20,03% para 16,54%), Boa Vista (de 23,93% para 20,79%), Palmas (de 23,26% para 20,15%) e Salvador (de 26,46% para 23,4%) são outros destaques na redução da abstenção em relação à eleição passada.

Porto Alegre, que sofreu com chuvas e enchentes devastadoras neste ano, foi outra capital a registrar queda na abstenção, apesar de manter números elevados. Em 2020, se abstiveram de votar 33,08% dos eleitores aptos. Neste ano, foram 31,51%, e, de todo modo, foi a capital com maior percentual de ausência de eleitores.

(INFORMAÇÕES DA FOLHAPRESS)

TENDÊNDIA

Votação revela consolidação da direita nas eleições municipais brasileiras

Partidos de direira elegeram mais de 3.200 prefeitos, segundo os resultados preliminares do primeiro turno, relativos a 5.555 municípios

07/10/2024 07h26

Candidatos apoiados ou ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro conseguiram vitórias expressivas em todas as regiões do país

Candidatos apoiados ou ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro conseguiram vitórias expressivas em todas as regiões do país

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A disputa em São Paulo destaca um fenômeno que se repete em todo o país: o crescimento da direita e da centro-direita. É nítida a evolução do desempenho desses partidos, que, conjuntamente, elegeram mais de 3.200 prefeitos, segundo os resultados preliminares do primeiro turno, relativos a 5.555 dos 5.568 municípios do país.

A estratégia do presidente do PSD, Gilberto Kassab, de atrair para a legenda prefeitos em exercício parece ter dado resultado. O partido ultrapassou o MDB e o PP, tornando-se a legenda com o maior número de prefeitos eleitos no país.

PSD e MDB, atualmente os partidos mais adaptáveis ao governo de ocasião, registraram os melhores desempenhos nas urnas neste domingo, com 888 e 861 prefeitos eleitos no país, uma vantagem de mais de cem prefeituras conquistadas em relação ao PP (752), partido que se esperava que colhesse os frutos das emendas parlamentares ao orçamento na era Lira, figura de maior destaque da legenda atualmente.

União Brasil e PL também aparecem entre os mais bem posicionados em relação à quantidade de prefeituras conquistadas neste primeiro turno (589 e 523, respectivamente). O União Brasil, fruto da fusão entre PSL e DEM, registrou um crescimento tímido se comparado à soma das duas legendas em 2020.

O PL, de Valdemar da Costa Neto, embora seja apenas o quinto da lista e tenha sofrido uma derrota notável no Rio de Janeiro, disputará o segundo turno em 9 das 15 capitais que definirão seus novos governantes no final do mês. Se for bem-sucedido, o partido poderá se tornar a legenda que governa o maior número de grandes cidades do país.

No entanto, o grande destaque parece ser o Republicanos, partido que completa o grupo dos partidos de direita, ou do chamado centrão. A legenda mais que dobrou o número de cidades que irá administrar no próximo quadriênio, passando de 212 para 439, consolidando uma estratégia de crescimento orgânico e sustentável, já observada em 2020. Parece que o partido está se preparando para, em breve, assumir o papel de principal representante eleitoral da direita.

PSB, com 311 prefeituras, e PT (251) obtiveram os melhores desempenhos entre os partidos de esquerda, seguidos pelo PDT (151). Enquanto o Partido Socialista Brasileiro e o Partido dos Trabalhadores cresceram em comparação com 2020, os herdeiros do brizolismo encolheram, perdendo mais da metade das prefeituras conquistadas em 2020.

De maneira geral, as forças de esquerda ficaram longe de alcançar os adversários de centro-direita. O PT ficou atrás até mesmo do moribundo PSDB, que alcançou 273 prefeituras, mas não elegeu nem disputará o segundo turno em nenhuma capital em 2024. Para completar, os tucanos conseguiram a façanha de, pela primeira vez desde sua fundação, não eleger um único vereador na capital paulista.

Antes de encerrar, dois comentários sobre a disputa para a Câmara Municipal da cidade de São Paulo:
Embora o PRTB de Pablo Marçal tenha ficado muito próximo de disputar o segundo turno, o partido não elegeu um único vereador. Curiosamente, obteve aproximadamente o mesmo número de votos nominais e de legenda, o que é notável.

Os dois candidatos mais votados na cidade foram influenciadores digitais filiados a partidos de direita. Lucas Pavanato, do PL, conquistou mais de 160 mil votos, muito acima dos cerca de 36 mil que obteve quando tentou uma vaga na Assembleia Legislativa em 2022. Ana Carolina Oliveira, que ganhou notoriedade após a trágica morte de sua filha Isabella Nardoni, concorreu pelo Podemos e recebeu quase 130 mil votos.
 

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