Política

Eleições

Eduardo Riedel e Capitão Contar saem em busca de quem não votou no 1º turno

Grupo que votou nulo, branco ou que não compareceu no primeiro turno representa mais de meio milhão de eleitores

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Uma parte significativa do eleitorado sul-mato-grossense deixou de lado as eleições do primeiro turno, não indo ao pleito ou não escolhendo nenhum candidato, anulando seus votos ou optando pelo voto em branco.

Contingente em questão alcança pouco mais de 500 mil pessoas dos 1,9 milhão de eleitores aptos, segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

E é nesse coletivo que Capitão Contar (PRTB) e Eduardo Riedel (PSDB), adversários na disputa pelo governo de MS, miram suas atenções nesta reta final, a seis dias do segundo turno.

No primeiro turno, dos 1.996.510 eleitores, 1.555.149 foram às urnas. Ou seja, 440.467 (22,10%) não votaram, nem sequer foram às urnas, 53.082 (3,42%) votaram em branco e 61.130 (3,94%) anularam os sufrágios.

O candidato do PSDB Eduardo Riedel, de olho nos eleitores que não quiseram cravar votos em ninguém, disse: “Quando falamos da nova política, de um novo modelo, sei que estamos atraindo esse eleitor [aqueles que não foram votar], pois, no primeiro turno, havia um leque de candidatos muito grande para que as pessoas acompanhassem de perto as propostas de cada um”.

ENERGIA QUE CONTAGIA
 

Capitão Contar também corre atrás de indecisos, por essa razão disse ter trocado os recentes debates promovidos por órgãos de comunicação por visitas a cidades do interior de MS.

O postulante do PRTB afirmou que preferiu ir atrás de 800 mil votos que estariam em cidades do interior do Estado.

Por meio de sua assessoria, Contar sustentou que “estamos na reta final, os eleitores de todos os municípios precisam ser prestigiados. Só tenho a agradecer todo este carinho, esta energia positiva nos contagia”.

Capitão Contar afirmou, ainda, que “todos os municípios que conseguir eu iriei visitar, mas o tempo é curto. O adversário faz campanha para Lula, eu trabalho incansavelmente para Bolsonaro. É Capitão lá e Capitão cá. Quero reverter cada voto para nosso presidente”.

CONVERSA DIRETA
 

Já Riedel afirmou que “agora a conversa é direta entre o candidato e o eleitor. Somos dois candidatos, e, ao contrário do meu adversário, eu tenho comparecido a debates, entrevistas, sabatinas e não fujo dos meus compromissos e das oportunidades que tenho de apresentar aos eleitores o meu plano de governo e de dizer que estou preparado para governar Mato Grosso do Sul. É preciso responsabilidade e respeito para com o eleitorado”.

Acrescenta o tucano: “Temos um projeto claro e exequível para levar Mato Grosso do Sul a um novo futuro, mais próspero, inclusivo, sustentável e digital”.
 

PACTOS
 

Além de correr atrás dos eleitores indecisos, Contar e Riedel costuraram alianças assim que acabou o primeiro turno.

Marquinhos Trad, ex-prefeito de Campo Grande, que concorreu ao governo pelo PSD,  o ex-governador de MS, André Puccinelli do MDB e a deputada federal Rose Modesto, que disputou pelo União Brasil, declararam seus votos a Contar.


Ao contrário do publicado antes no jornal impresso do Correio do Estado, o candidato do Psol, Adônis Marcos, declarou voto a Eduardo Riedel, do PSDB, não a Contar.

Já Eduardo Riedel, que contava com o apoio do Cidadania, Republicanos, PP, PSB, PL e PDT, obteve a parceria não oficial com alguns integrantes do PT, como a do ex-governador Zeca do PT.

 

SAIBA 

 

Não votei, e agora?

Os 440 mil eleitores que não foram às urnas no primeiro turno, caso queiram, podem votar normalmente no segundo turno. Pela regra eleitoral, o voto é obrigatório para maiores de 18 anos de idade e facultativo para pessoas com 16 e 17 anos, analfabetos e maiores de 70 anos.

E se o eleitor não justificou a ausência ou se a justificativa for indeferida, ele deverá pagar multa no valor de até R$ 3,51. 

Já em caso de três ausências consecutivas sem justificativa e sem pagamento das multas, o título eleitoral será cancelado. 

A situação eleitoral irregular impede a emissão de documentos como identidade e também o passaporte, o ingresso em cargo público, a participação em concorrências públicas entre outras penalidades.

 

Atualizado às 17h40 

Política

PF intima o diretor e o ex-número 2 da Abin após denúncia de espionagem contra Paraguai

As oitivas vão ocorrer na sede da PF em Brasília e fazem parte do inquérito da "Abin paralela"

15/04/2025 20h00

Diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa

Diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa Divulgação

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A Polícia Federal (PF) intimou o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa, e o ex-número 2 da agência, Alessandro Moretti, para prestar depoimento na quinta-feira, 17, sobre esquemas de espionagem ilegal.

As oitivas vão ocorrer na sede da PF em Brasília e fazem parte do inquérito da "Abin paralela", que investiga suposto esquema de monitoramento ilegal de políticos, jornalistas e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). As informações são da CNN.

A convocação dos dois ocorre depois de uma reportagem do UOL revelar denúncias de espionagem contra autoridades do Paraguai em 2022. Dois agentes da Abin afirmam que o Brasil fez um ataque hacker para obter informações de negociações relacionadas à Usina Hidrelétrica de Itaipu, o que fez a Polícia Federal abrir uma apuração sobre o caso.

Alessandro Moretti, que era diretor-adjunto da agência, foi demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no início do ano passado. Diligências da Polícia Federal indicaram, na época, que ele e outros integrantes dificultaram as apurações sobre a "Abin paralela" e estariam agindo em "conluio" com servidores investigados.

O diretor-geral Luiz Fernando Corrêa disse à CNN que está à disposição das autoridades "para prestar quaisquer esclarecimentos, seja no âmbito administrativo, civil ou criminal, sobre os fatos relatados na imprensa e que remetem a decisões tomadas em gestão anterior da Agência".

Ele sucedeu no cargo o deputado bolsonarista Alexandre Ramagem (PL-RJ), investigado no STF no processo da "Abin paralela" e réu, junto ao ex-presidente Bolsonaro, por tentativa de golpe de Estado.

Ramagem e o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL-RJ) são os principais investigados pela aparelhagem da Abin apontada pela PF para espionar adversários políticos, blindar os filhos do ex-presidente em processos judiciais e atacar a credibilidade do sistema eleitoral.

Em 2024, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, seguiu uma recomendação da Procuradoria-Geral da República (PGR) e rejeitou pedido da PF para compartilhar provas da Operação First Mile, que investigou o caso, com a Corregedoria da Abin para abertura de sindicâncias internas.

Na decisão, Moraes afirmou que o compartilhamento não era "adequado para o presente momento investigatório". Já o parecer da PGR ressaltou a possibilidade de interferência da agência no processo, já que, em fases anteriores da investigação, foram detectados indícios da "intenção de evitar a apuração aprofundada dos fatos".

SAÚDE E EDUCAÇÃO

Projeto de lei pretende promover cuidados com a saúde nas escolas

Autora da proposta, deputada Mara Caseiro, afirmou que o Estado precisa adotar medidas que integrem a educação com a saúde

15/04/2025 17h00

Deputados estaduais em sessão ordinária

Deputados estaduais em sessão ordinária FOTO: Divulgação ALEMS

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Nesta terça-feira (15), o plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, recebeu o projeto de lei Nº 93/2025 da deputada Mara Caseiro (PSDB), que pretende promover ações nas escolas públicas, que estimulem a saúde física, mental e emocional dos estudantes.

A partir de agora, o texto seguirá para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), e caso receba parecer favorável, seguirá para as votações das comissões de mérito e em sessões plenárias.

Conforme o texto, a promoção a saúde nas instituições de ensino acontecerá através de ações e programas que envolvem a educação para a saúde, a prevenção de doenças, a promoção de hábitos saudáveis e a atenção à saúde integral dos estudantes.

Além disso, a proposta estabelece as seguintes diretrizes:

  • Promoção de um ambiente escolar saudável e inclusivo;
  • Integração de ações de saúde com as atividades educacionais;
  • Valorização da saúde mental e emocional dos estudantes;
  • Capacitação contínua de profissionais da educação e saúde;
  • Conscientização sobre a importância da alimentação saudável, da atividade física e da prevenção a doenças.

Na justificativa do projeto, a deputada Mara Caseiro afirmou que a escola, é um espaço que vai além da construção de conhecimento. Na opinião dela, é o ambiente adequado para difundir ações voltadas à promoção da saúde física, mental e emocional dos estudantes.

“É de extrema importância que Mato Grosso do Sul adote medidas que integrem a educação com a saúde, com vistas a criar condições para que os estudantes possam receber as devidas orientações para a promoção da saúde e prevenção de doenças”, acrescentou a parlamentar.

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