Política

ALINHAMENTO DE DISCURSO

Em visita a Capital, Baleia Rossi tenta conquistar votos de indecisos

Senadora Simone Tebet (MDB), candidata à presidência do Senado, também participa da agenda do deputado

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O deputado federal e candidato à presidência da Câmara dos Deputados, Baleia Rossi (MDB), visitou Campo Grande, nesta terça-feira (19), em busca de votos dos parlamentares indecisos. O deputado cumpriu os compromissos na cidade ao lado da senadora e candidata ao comando do Senado Federal, Simone Tebet (MDB), que também tenta conquistar a sua eleição de senadores que ainda não formaram seus votos.  

Em uma coletiva realizada na tarde de hoje, o emedebista afirmou que se reuniu com a bancada sul-mato-grossense, composta por deputados tucanos, além de Loester Trutis (PSL). Ainda conforme Rossi, além do deputado do PSL, ele almoçou com os deputados tucanos Beto Pereira, Bia Cavassa e Rose Modesto.  

Porém, dois deputados que, também afirmaram estarem indecisos Fábio Trad (PSD) e Luiz Ovando (PSL), não participaram do encontro.

Trad afirmou ao Correio do Estado que não poderia participar do encontro devido às recomendações médicas, pois ele se recupera da infecção da Covid-19. Já Ovando, afirmou que não votaria em Rossi devido ao alinhamento dele com partidos de esquerda, PT e PDT, que querem o impeachment do presidente Bolsonaro.

Porém, o deputado apareceu no final da coletiva emedebista, indicando que também está aberto ao diálogo.  

“Eu não posso afirmar quantos votos eu terei dos deputados aqui do Mato Grosso do Sul, esse questionamento deve ser feito a eles. Porém, posso dizer que a conversa foi boa, pois demonstrei a eles que minha candidatura não é de oposição ao governo federal, porém ela busca a independência da Casa de Leis", explicou.

Discurso moderado

Em relação à apreciação de um pedido de impeachment contra o presidente Bolsonaro, Rossi preferiu abordar o tema de forma pragmática e moderada, porém não frechou a possibilidade de análise de um processo de impedimento.

“Nenhum candidato à presidência de um Poder Legislativo pode ter como bandeira aceitação ou não de um pedido de impedimento de um chefe do Executivo. Os presidentes da Casa de Leis devem agir de acordo com a Constituição Federal, sendo que ela é muito clara. Portanto, todos os pedidos serão analisados à luz do texto que rege nosso Estado Democrático de Direitos”, afirmou.  

Empenho do Planalto

Segundo Rossi, nenhum governo que antecedeu ao de Bolsonaro se empenhou tanto nas duas eleições das Casas de Leis. “Nunca houve essa frente de liberação de recursos, emendas, cargos para a conquista da Mesa Diretora na Câmara e no Senado por parte do Planalto. Porém, é a eleição que mais tem visibilidade na sociedade, portanto, é muito importante que todos acompanhem. Contudo, o que está em jogo não é quem vai ser o presidente das duas Casas, mas sim o Brasil que nós queremos”, encerrou.  

Política

Depois que aprovar a PEC da Segurança Pública, vamos recriar o ministério, diz Lula

Lula ainda reclamou da dificuldade de ministros em discutir a violência contra a mulher

17/12/2025 21h00

Presidente da República, Lula

Presidente da República, Lula Divulgação/Ricardo Stuckert

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quarta-feira, 17, que não discute segurança pública por falta de competências previstas ao governo federal. Segundo Lula, é necessária a aprovação da PEC da Segurança Pública para definir as atribuições do Planalto sobre o tema. Ele voltou a prometer a criação do Ministério da Segurança Pública caso a emenda constitucional passe pelo Congresso.

"Eu nunca quis discutir segurança pública porque não era papel do governo federal porque a Constituição não dá ao governo federal o direito de se interferir na segurança pública. (...) Por isso que eu quero aprovar a PEC, porque depois que aprovar a PEC, que definir o papel da União na questão da segurança pública, nós vamos criar o Ministério da Segurança Pública", afirmou o presidente.

Lula ainda reclamou da dificuldade de ministros em discutir a violência contra a mulher. Segundo o petista, os ministros homens não conseguem discutir o tema com a ministra das Mulheres, Márcia Lopes.

O presidente também declarou que os possíveis adversários dele em 2026 não possuem novidades para oferecer aos eleitores. "Quero saber quais as novidades que eles vão propor", declarou Lula.

 

Política

Ex-advogado de Bolsonaro é condenado por injúria racial

Prisão foi convertida em penas alternativas

17/12/2025 19h00

Advogado Frederick Wassef, ex-defensor de Jair Bolsonaro

Advogado Frederick Wassef, ex-defensor de Jair Bolsonaro Pedro França/Agência Senado

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A Justiça do Distrito Federal condenou nesta quarta-feira (17) o advogado Frederick Wassef, ex-defensor de Jair Bolsonaro, por injúria racial contra uma atendente de pizzaria.

O advogado foi condenado a 1 ano e 9 meses de prisão, convertida para penas alternativas, e ao pagamento de R$ 6 mil por danos morais.

Ele foi denunciado pelo Ministério Público após ofender a atendente. O episódio ocorreu no dia 8 de novembro de 2020, em Brasília. 

De acordo com o processo, Wassef chamou a funcionária de “macaca” após ficar insatisfeito com o sabor da pizza.

“Após ser atendido e concluir a refeição, o denunciado dirigiu-se ao caixa e disse para a vítima que a pizza estava uma merda, tendo ela dito que apenas ele teria reclamado. O denunciado retrucou, ofendendo a vítima com termos preconceituosos, nos seguintes termos: Você é uma macaca, você come o que te derem”, diz a denúncia.

Ao julgar o caso, o juiz Omar Dantas Lima, 3ª Vara Criminal de Brasília, entendeu que o insulto ofendeu a dignidade da atendente.

“A expressão macaca, tão bem retratada na prova oral, carrega intenso desprezo e escárnio. A palavra proferida é suficiente para retratar a intenção lesiva”, afirmou o magistrado.

Cabe recurso contra a decisão. 

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