Política

Saiba o que fazer antes de contratar uma pro

Escolhendo a babá

Escolhendo a babá

LUANA MARTINS, BOLSA DE MULHER

24/01/2010 - 06h21
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Após meses de cuidados exclusivos com o seu pimpolho, é hora de voltar ao trabalho. Mas nem sempre é possível contar com parentes e amigos para cuidar do bebê. Contratar uma babá passa a ser uma boa alternativa. No entanto, deixar aquela criaturinha ainda tão frágil nas mãos de uma pessoa desconhecida não é uma tarefa fácil... Para não se arrepender mais tarde, é preciso que os pais tenham certeza da decisão pela babá e a escolha deve seguir critérios minuciosos, já que a troca constante de babás não é benéfica para o emocional da criança. Hoje, é possível contratar babás via internet, anúncios de jornais, recomendações de familiares e até mesmo por meio de empresas de agenciamento. Segundo os especialistas, qualquer que seja a opção escolhida pelos pais, é preciso que eles estejam presentes durante todas as etapas, tirando dúvidas, percebendo a empatia e escolhendo as melhores candidatas em consenso. De acordo com eles, a babá deve atender a alguns pré-requisitos: ela deve ter boa postura e higiene, conhecimento do mundo infantil e boa vontade. Deve gostar de criança e esse gostar é um pacote que significa gostar do pequeno com dor de barriga, birrento, doente... E a experiência profissional? Para os psicólogos, isso não é prioridade. Eles argumentam que a experiência conta, mas não deve ser a fundamental preocupação. Vontade de aprender, organização, paciência, bom-humor e empatia podem ser características ainda mais importantes, pois os demais requisitos podem ser trabalhados em um bom curso de formação. Visando ajudar nesse momento, preparamos um roteiro para ser usado durante todas as etapas de escolha da babá. Primeiro momento: Definir objetivos Antes de iniciar a procura pela babá, é preciso que os pais estabeleçam exatamente aquilo que desejam. A mãe precisa ter em mente as qualidades que quer na profissional bem como questões relativas ao próprio regime de trabalho, como folgas, salário, tarefas e horário de trabalho, além de traçar a idade, a escolaridade e os valores que deseja que a profissional tenha. Mas não se prenda a esse perfil a ponto de idealizar uma babá perfeita, pois ela não existe! Muitas mães não abrem mão da perfeição. Desejam uma babá que não existe e querem esse protótipo do dia para a noite. Querem babás com folgas quinzenais, que trabalhem nos fins de semana e façam faxina. Mas essa não é a função da babá. Segundo momento: O telefonema Definido o perfil da babá, é preciso fazer um primeiro contato com as candidatas, obter alguns dados pessoais e outras informações úteis. Pergunte porque ela desejou ser babá, anote as razões dos afastamentos dos últimos empregos. Observe se ela cita os nomes das crianças de quem cuidou. Isso vai mostrar o grau de envolvimento que ela teve com a criança. Pergunte se a última patroa daria referências sobre ela e compare mais tarde. A vida pessoal da babá também é muito importante e perguntar sobre ela nem sempre é invasão de privacidade. Pergunte se ela tem filhos e a idade deles, com quem ficarão durante sua ausência, e até mesmo se tem namorado ou marido. Outras questões valiosas: se toma medicamentos ou faz algum tratamento, seu último salário e esquema de folgas. Se as respostas forem satisfatórias, marque uma data para a entrevista pessoal e não se esqueça de pedir os contatos de pessoas que possam dar referências sobre ela nos trabalhos anteriores. Terceiro momento: Checar referências Esse é o momento de checar as informações colhidas durante o telefonema e buscar outras para esclarecer durante a entrevista. É preciso pesquisar os antecedentes criminais na polícia e fazer uma busca com o nome completo na internet. Segundo os especialistas, é muito importante entrar em contato com as ex-patroas. Converse com elas para verificar a veracidade das informações colhidas com a babá. Elas sabem o quanto é difícil arrumar alguém de confiança. Além disso, se possível, vá a residência das babás. Toda medida de segurança vai fazer bem para a mãe, para o bebê e para a profissional. Se houver alguma resposta que contradiga o que a babá afirmou ao telefone, confronte com a resposta da ex-patroa e verifique sua reação. Quarto momento: Entrevista O momento da entrevista é o mais importante e deve ser feito por ambos os pais, e não por terceirizados. Nessa etapa, a intuição é muito importante. Busque um local fora de casa para evitar a exposição das crianças, caso existam muitas entrevistadas. Durante a entrevista, os pais devem evitar fazer perguntas superficiais. Devem ser claros e objetivos. É fundamental que os pais observem a postura da candidata. Se perceberem mal-humor, desvio frequente do olhar, atitude defensiva ou agressiva, desconfie. Observe o asseio pessoal, como está vestida, como se porta ao sentar e falar, e como ela fala sobre crianças. Pergunte sobre sua saúde, religião, hábitos de alimentação, e indague em que situação ela bateria numa criança. Negocie o salário e as folgas e deixe bem claras as regras da casa e o que a profissional terá que fazer. Na entrevista final, a précandidata escolhida já pode interagir com a criança. Leve- a até sua casa, apresente os cômodos, os demais funcionários e um pouco da rotina do lar. Ao mesmo tempo, observe sua empatia com as crianças e demais empregados. Por fim, peça a documentação completa: foto, comprovante de residência e exames de saúde. Último momento: Adaptação e contratação O período de adaptação é opcional. Nele, a mãe poderá orientar melhor e acompanhar de perto o trabalho da babá. Telefone quantas vezes forem necessárias e se coloque à disposição para tirar suas dúvidas. Visitas rápidas e não anunciadas também costumam ser úteis para tranquilizar os pais. E apenas um dos pais deve orientar a babá para que ela não se sinta perdida e a lei dentro de casa deve ser uma só. A rotina deve ser passada a babá através de um roteiro escrito. É recomendável que as mães possuam uma agenda, na qual a babá possa comunicar aos pais o dia a dia da criança.

Mensagem

Comitiva de MS em Israel está "bem e em segurança", diz secretário; veja vídeo

Pelas redes sociais, Ricardo Senna pediu orações e disse que toda delegação está protegida

14/06/2025 09h00

Prédios atingidos por ataques iranianos em Tel Aviv

Prédios atingidos por ataques iranianos em Tel Aviv Foto: Reprodução (X)

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Em meio aos conflitos entre Irã e Israel, uma comitiva de Mato Grosso do Sul presente em Tel Aviv, capital israelense, aguarda retorno ao Brasil após o país atacar o Irã na quinta-feira (12).  Por meio de suas redes sociais, Ricardo Senna, secretário executivo de Ciência e Tecnologia, tranquilizou os sul-mato-grossenses e disse que a comitiva segue em segurança.

Entre os integrantes da comitiva também estão Christinne Maymone, secretária adjunta da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Marcos Espíndola, responsável pelo setor de tecnologia da pasta. O grupo integra a Missão Internacional do Consórcio Brasil Central em Israel, que estava prevista para acontecer entre 7 a 14 de junho. 

Senna aproveitou a ocasião para descrever como o governo local tem lidado com os ataques aéreos do país vizinho.

“É um processo muito bem trabalhado pelas forças israelenses, que detectam os mísseis quando lançados, identificam as regiões, e antecipadamente disparam um alerta. Se soar o alarme, você tem 1min30seg para ir até o abrigo. Como nós estamos no hotel, cada andar tem um abrigo, inclusive no subsolo. Mais uma vez, quero agradecer, estamos bem, estamos em segurança, agradeço a todos pelas mensagens e orações que vocês tem feito”, declarou o secretário, que disse não ser possível ouvir e nem perceber os ataques na região em que estão.

 

Por sua vez, o consórcio também se manifestou sobre o ocorrido e disse monitorar os brasileiros. 

Leia a nota na íntegra:

O Consórcio Brasil Central informa que sua comitiva, atualmente em missão oficial em Israel, encontra-se em segurança e em constante articulação com o Ministério das Relações Exteriores de Israel, com a Embaixada do Brasil em Tel Aviv e demais autoridades brasileiras, buscando soluções seguras e responsáveis para o retorno da delegação diante do cenário delicado que se desenha na região. A missão oficial, prevista para ocorrer entre os dias 7 e 14 de junho, foi realizada a convite do Governo de Israel, com o apoio da Embaixada de Israel no Brasil, visando fortalecer a cooperação internacional e promover a troca de experiências em áreas estratégicas para o desenvolvimento da região do Brasil Central. A agenda, que trouxe resultados positivos, contemplou encontros de alto nível com autoridades israelenses, incluindo o Presidente Isaac Herzog e a Primeira-Dama Michal Herzog, além de visitas técnicas voltadas às áreas de segurança pública, saúde, inovação tecnológica, agricultura e desenvolvimento social. Reiteramos que a integridade e a segurança da comitiva é prioridade absoluta neste momento e que todas as medidas estão sendo adotadas com prudência, responsabilidade e atenção total ao cenário internacional. O Consórcio reafirma seu compromisso com a busca de soluções que promovam o desenvolvimento regional, o bem-estar da população e a construção de parcerias internacionais sustentáveis.

O confronto

Na noite de quinta-feira (12), as Forças de Defesa de Israel atingiram dezenas de alvos no Irã. Explosões foram registradas em Teerã e em outras cidades do país. Os militares afirmaram que o objetivo da operação era impedir o avanço do programa nuclear iraniano. O regime iraniano ameaçou Israel e Estados Unidos, ao afirmar que os países iriam "pagar caro". O líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, disse que Israel receberia "um destino amargo".

No dia seguinte, depois que as Forças israelenses realizaram uma segunda ofensiva, o Irã lançou centenas de mísseis balísticos. Vídeos mostraram o momento em que alguns deles atingiram Tel Aviv e furando o sistema de defesa do país rival.

Pedido de paz 

O Papa Leão XIV demonstrou "grande preocupação" com os ataques entre Israel e Irã neste sábado e apelou para que a comunidade internacional trabalhe para construir caminhos de reconciliação. O pontífice ainda pediu "responsabilidade" de iranianos e israelenses para com o próprio povo e o mundo, e "razão" para não cederem ao que chamou de "fúria cega".

"Ninguém jamais deve ameaçar a existência de outro. É dever de todos os países apoiar a causa da paz, abrindo caminhos de reconciliação e promovendo soluções que garantam segurança e dignidade para todos", afirmou o pontífice neste sábado na Praça de São Pedro, em Roma, após realizar sua primeira Audiência Jubilar desde que assumiu a liderança da Igreja Católica em 8 de maio.

Leão XIV também reforçou o apelo de "construir um mundo mais seguro e livre da ameaça nuclear", que deve ser buscado "por meio de um encontro respeitoso e de um diálogo sincero para construir uma paz duradoura, fundada na justiça, na fraternidade e no bem comum".

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MOBILIZAÇÃO

Tereza comanda reação no Congresso Nacional contra aumento de impostos

A Federação União Progressista, formada pelo PP e pelo União Brasil, cobra cortes de despesas por parte do governo federal

14/06/2025 08h30

A senadora Tereza Cristina durante reunião das lideranças do PP e do União Brasil em Brasília (DF)

A senadora Tereza Cristina durante reunião das lideranças do PP e do União Brasil em Brasília (DF) Foto: Divulgação

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A senadora sul-mato-grossense Tereza Cristina, líder do PP no Senado e vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na Casa de Leis, faz parte das lideranças da Federação União Progressista, formada pelo PP e pelo União Brasil, na reação dentro do Congresso Nacional contra o aumento de impostos que não seja precedido de cortes de despesas por parte do governo federal.

Essa nova frente política foi criada após as discussões sobre a proposta alternativa do governo ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

“Esse governo parece viver em uma eterna sexta-feira 13, ou seja, toda semana edita uma nova medida que assusta quem produz, investe e trabalha. Agora querem aumentar os impostos sobre a cesta básica, os insumos agrícolas e os investimentos populares. Isso não é justiça fiscal, é irresponsabilidade”, declarou a parlamentar, nesta sexta-feira.

Na análise de Tereza Cristina, já passou da hora de o “governo Lula 3 [PT] apresentar um corte estrutural de despesas”.

“O brasileiro não aguenta mais pagar a conta da gastança. Taxar, taxar e taxar não pode ser e não será nunca a saída. Por isso, a União Progressista fechou questão no Congresso contra o aumento de impostos”, reforçou.

Ela explicou que essa decisão será oficializada após reunião com toda a bancada da federação nas duas Casas, mas a definição já conta com o apoio integral dos parlamentares das duas legendas.

“A solução para a nossa economia é cortar gasto, e não aumentar os impostos”, argumentou.

Os presidentes do PP, senador Ciro Nogueira (PI), e do União Brasil, Antonio Rueda, também fazem parte da mobilização da federação contra o aumento de impostos por parte do governo Lula.

“Estamos tratando um limite, uma risca de giz no chão, de quem é contra e quem é a favor ao aumento de impostos em nosso país”, definiu Nogueira, enquanto Rueda reforçou o posicionamento de que taxar a população não pode ser a solução para o problema nas contas do governo.

“Só aceitaremos examinar qualquer discussão fiscal se a coluna das despesas estiver no centro do debate”, garantiu.

LCA

A senadora criticou o fato de o governo Lula não priorizar  “o setor que carrega a economia e, a 20 dias do anúncio do novo Plano Safra, vir com essa pegadinha das LCAs [Letras de Crédito do Agronegócio], que prejudica sim o financiamento do agro, pois, no último Plano Safra, elas responderam por 43% do total financiado”.

Na avaliação da parlamentar, as ameaças de taxação a fundos que financiam o Plano Safra são muito ruins.

“Já ia ser um Plano Safra muito difícil, por conta do problema estrutural do governo, que não quer parar de gastar e que precisa, toda vez, mesmo tendo arrecadado mais de R$ 300 bilhões de receitas extras, de dinheiro para gastar sabe Deus onde”, afirmou.

Ela argumentou que, como não emplacou o IOF, que é um imposto regulatório, e não de arrecadação, o governo federal veio com outras medidas.

“Com a cobrança de 5%, a LCA deixa de ficar atrativa, portanto, diminui o volume de recursos [para o crédito rural] nessa modalidade. Dizer que não impacta o Plano Safra não procede, porque a LCA é uma das três principais fontes. Queremos ser parceiros do ministro da Agricultura, porque ele vai ser o principal impactado por essa situação”, alertou.

Para concluir, Tereza Cristina avaliou ainda que as dificuldades das próximas safras podem levar a uma perda de produtividade.

“Várias coisas podem acontecer, mas realmente hoje nós temos uma dificuldade [maior]: o custo de juros de mercado, que chegam hoje a 22%, de 19% a 22%, isso é inviável para a agricultura. E sem o seguro rural, mais difícil ainda. Então, podemos ter sim uma quebra de produtividade”, pontuou.

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