Política

FEIRAS SEM BANHEIRO

Ex-aliado manda Alcides Bernal 'ciscar pra dentro'

Ex-aliado manda Alcides Bernal 'ciscar pra dentro'

VÂNYA SANTOS

17/07/2013 - 11h00
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Ao usar a tribuna na sessão desta quarta-feira (17), o deputado tucano, Professor Rinaldo, fez duras críticas ao prefeito Alcides Bernal (PP) por estar “desrespeitando os feirantes e a população de Campo Grande”. O parlamentar, cujo partido apoiou Bernal no segundo turno, disse que a maioria dos campo-grandenses, hoje, está entristecida ao ver que muito do que foi prometido na campanha eleitoral não vem sendo cumprido.

O parlamentar fez questão de ler trechos da matéria da edição de hoje do jornal Correio do Estado, mostrando que as feiras não têm mais os banheiros químicos, causa da reclamação dos feirantes e também de muitas pessoas. Rinaldo disse que o prefeito está se isolando cada vez mais e que para um político isso é muito perigoso. Ele alertou Bernal de que quem é político tem que fazer “diferente da galinha que cisca para trás” e sim “ciscar para dentro”, procurando unir cada vez mais a classe política para coloca-la em benefício da população.

Rinaldo disse que chegou a colocar “o pescoço na guilhotina”, pois mesmo ocupando uma suplência (o titular da vaga é Carlos Marun, licenciado e atual secretário de Estado de Habitação e das Cidades) teve que dar apoio a Bernal no segundo turno da campanha eleitoral, seguindo a determinação de seu partido, PSDB. Hoje, o que está acontecendo é que o prefeito busca o isolamento, que é ruim para ele e para a sociedade, ao ponto de um dos secretários municipais dizer que apenas um vereador dos 29 e bem vindo nas atividades realizadas pela prefeitura.

Confronto as leis
Outro tucano, o deputado Márcio Monteiro, também criticou o prefeito, lembrando que ao esquecer de dar o atendimento necessário aos feirantes, com a instalação de simples banheiros químicos, ele confronta não apenas a lei, mas também causa constrangimento as pessoas que no momento que necessita se utilizar de um local indispensável para qualquer ser humano, não encontram. “Será que o prefeito é diferente de qualquer ser humano?”.

O parlamentar destacou ainda que Bernal precisa entender que comanda a prefeitura de uma Capital e que não pode continuar com tal tipo de atitude, que pode ser entendida como confronto as leis. Frisou ainda que o prefeito é uma pessoa esclarecida e que além disso tem em sua equipe até mesmo um jurista renomado. O parlamentar se referiu ao desembargador aposentado, Luiz Carlos Santini, ex-presidente do Tribunal de Justiça do Estado.

O deputado Laércio Tetila, do PT, partido que também apoiou o prefeito no segundo turno, concordou com as críticas do Professor Rinaldo. 

POLÍTICA

Carla Zambelli renuncia ao mandato após STF determinar que suplente assumisse

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal.

14/12/2025 15h00

Deputada Federal Carla Zambelli

Deputada Federal Carla Zambelli Divulgação

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Na tarde deste domingo (14), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao cargo parlamentar. A decisão foi tomada após uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o suplente, Adilson Barroso (PL-SP),  assumisse o cargo em até 48 horas.

Em nota, a Câmara informou que a deputada comunicou à Secretaria-Geral da Mesa a sua renúncia. "Em decorrência disso, o presidente da Câmara dos Deputados determinou a convocação do suplente, deputado Adilson Barroso (PL-SP), para tomar posse", informou a Casa em nota.

Em maio, Zambelli foi condenada pela Corte a dez anos de prisão e à perda do mandato por envolvimento na invasão cibernética ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feita pelo hacker Walter Delgatti Neto. O caso dela transitou em julgado, sem mais chances de recursos, em junho. 

A decisão foi levada para análise do plenário da Câmara. Na madrugada de quinta-feira (11), foram 227 votos a favor da cassação do mandato de Zambelli contra 170 votos pela manutenção. Eram necessários 257 para que ela perdesse o cargo.

Porém, na sexta-feira (12), o STF anulou a deliberação da Câmara e determinou a perda imediata do mandato. A Corte apontou que a votação violava a Constituição no dispositivo que impõe perda de mandato nos casos de condenação com trânsito em julgado.

Estratégia

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal. Segundo aliados de Zambelli, seria uma estratégia para preservar os direitos políticos dela.

“Ao renunciar antes da conclusão da cassação, preserva direitos políticos, amplia possibilidades de defesa e evita os efeitos mais graves de um julgamento claramente politizado”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara.

Carla Zambelli está presa na Itália, desde julho deste ano, depois de fugir do Brasil em decorrência do trânsito em julgado do processo no STF. O Supremo aguarda a extradição.

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Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

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