Política

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Fina estampa

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ARCÂNGELA MOTA, TV PRESS

02/02/2010 - 23h03
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Patrícia Dejesus conhece bem o autor Tiago Santiago. Por três anos, a atriz interpretou a mutante Perpétua na trilogia “Caminhos do coração”, assinada por ele na Record. Mas, mesmo assim, ela confessa que recebeu com surpresa o convite de Tiago para atuar em “Uma rosa com amor”, primeira novela do autor no SBT, com estreia prevista para o final de fevereiro. “Ainda estou começando minha carreira. Nem acreditei quando ele disse que tinha uma personagem para mim. Estou lisonjeada”, deslumbra-se. Na novela do SBT, Patrícia será Alabá, uma jovem atriz descendente de nigerianos. Criada no Brasil, ela é a melhor amiga da estrela internacional Roberta Vermont, personagem de Isadora Ribeiro. “Alabá é rica e bem educada. Sabe de todos os segredos da Roberta. É uma espécie de fiel escudeira”, adianta. Patrícia conta que se dedicou ao estudo da cultura da Nigéria durante alguns meses. Além de pesquisar sobre aquele país africano, ela visitou uma colônia de nigerianos em São Paulo. “Busquei muitas referências porque quero estar preparada para o que o Tiago escrever. Mas a personagem não é nada caricata. É uma pessoa sofisticada, com toques africanos”, explica a atriz, que se prepara para fazer a segunda novela de sua carreira. “Não me preocupo com a falta de experiência, mas procuro me calçar para não ser pega de surpresa”, pondera. As semel ha nças entre Patrícia e Alabá não se resumem à profissão de atriz. Assim como sua personagem, Patrícia também se considera cosmopolita. Em sua carreira de 13 anos como modelo, ela morou em seis países. E acredita que essa vivência vai ser fundamental para o papel. “É mais uma característica que eu posso emprestar a Alabá. Tudo que possa enriquecer a personagem é bem-vindo”, avalia. Foi após uma crise em sua carreira como modelo que Patrícia decidiu apostar suas fichas na interpretação. “Não estava mais feliz e fui correr atrás de algo diferente”, conta. Após um tempo fazendo cursos de teatro, ela foi fazer um teste, apenas por experiência, para a novela “Caminhos do coração”, da Record. E acabou passando de primeira. “Achei que não estava pronta e recusei o papel. Depois voltei atrás e, após um mês de novela, não consegui me imaginar fazendo outra coisa”, lembra. Se em seu primeiro trabalho o receio de não estar preparada assolou a atriz, quando recebeu o convite para atuar em “Uma rosa com amor” isso não foi uma preocupação. Tanto que ela nem hesitou em trocar de emissora para aceitar o papel. “Topei na hora. Vou com o Tiago para onde ele me convidar”, derrete-se. Agora, ela se prepara para viver uma personagem realista e determinada, que pouco tem em comum com a romântica mutante da trama da Record. “Alabá é uma personagem mais madura, que marca bem a fase que estou vivendo”, analisa.

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Avaliações positiva e negativa do STF crescem e mostram divisão da percepção da população

O porcentual de brasileiros que avaliam positivamente o trabalho do STF subiu de 23% para 33% entre julho e dezembro deste ano; percepção negativa, que segue predominante, avançou de 32% para 36%

19/12/2025 22h00

Supremo Tribunal Federal (STF)

Supremo Tribunal Federal (STF) Crédito: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

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Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira, 19, mostra que cresceram as avaliações positivas e negativas sobre o trabalho do Supremo Tribunal Federal (STF), mostrando uma divisão da percepção da população brasileira sobre a atuação da Corte.

O porcentual de brasileiros que avaliam positivamente o trabalho do STF subiu de 23% para 33% entre julho e dezembro deste ano. No mesmo período, a percepção negativa, que segue predominante, avançou de 32% para 36%. Já a avaliação regular recuou de 34% para 24%.

No intervalo entre os dois levantamentos, a Primeira Turma do STF condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão pelos crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União.

Entre as duas edições da pesquisa, também houve mudança no comando da Corte. O ministro Edson Fachin assumiu a presidência do tribunal e o ministro Luís Roberto Barroso se aposentou. Fachin adota um perfil mais discreto e defende a chamada "autocontenção" do Judiciário, em contraste com o antecessor, que sustentava que o Supremo deveria exercer um "papel iluminista" e atuar de forma mais protagonista na definição de direitos.

No mesmo período, o secretário de Estado do governo Donald Trump, Marco Rubio, revogou o visto do ministro Alexandre de Moraes e de seus familiares, além de outros sete integrantes do STF. O governo dos Estados Unidos também aplicou sanções a Moraes com base na Lei Magnitsky, norma criada para punir violadores graves de direitos humanos. Foi a primeira vez que uma autoridade de um país democrático foi alvo das medidas previstas na legislação. Neste mês, o presidente Donald Trump retirou o nome do ministro da lista de sancionados.

Outros poderes

A pesquisa também avaliou os demais Poderes. No Legislativo, a percepção varia conforme a Casa. No Senado Federal, a maior parcela dos entrevistados (34%) classifica o desempenho como regular, porcentual que empata, dentro da margem de erro (2 p p), com a avaliação negativa, de 33%. A avaliação positiva soma 22%, enquanto 11% não souberam ou não quiseram responder.

Na Câmara dos Deputados, a avaliação negativa predomina: 36% consideram o trabalho ruim ou péssimo. A percepção, porém, está tecnicamente empatada com a avaliação regular, que alcança 35%. A avaliação positiva é de 20%, e 9% não responderam.

A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas presenciais entre os dias 11 e 14 de dezembro de 2025. O levantamento tem nível de confiança de 95% e margem de erro de dois pontos porcentuais. Os entrevistados puderam classificar cada Poder como ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo, com os resultados consolidados nas categorias positiva, regular e negativa.

Governo Lula

Em relação ao Executivo federal, 38% dos brasileiros avaliam que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz um trabalho ruim ou péssimo. Outros 34% consideram a gestão boa ou ótima, enquanto 25% a classificam como regular. Já 3% não souberam ou não responderam.

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Ministro do Paraguai fala em disposição construtiva para avançar em acordo Mercosul-UE efetivo

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

19/12/2025 21h00

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais Foto: Divulgação

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O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano, reafirmou a "disposição construtiva" para avançar na concretização efetiva do acordo entre Mercosul e União Europeia (UE), durante a 67ª reunião do Conselho do Mercado Comum (CMC) do Mercosul, órgão decisório de nível ministerial do bloco, nesta sexta-feira, 19, segundo nota do Ministério de Relações Exteriores do país.

"Em particular, o Paraguai confia que os mecanismos de salvaguarda serão abordados e aplicados de maneira compatível com respeito ao negociado e acordado, e também de acordo com as normas multilaterais preservando o equilíbrio de direitos e obrigações das partes", disse Lezcano.

O chanceler também afirmou que "o Paraguai acredita e aposta em um Mercosul que funcione para todos, capaz de traduzir seus princípios em resultados concretos e de responder com pragmatismo e visão aos desafios estruturais que ainda persistem" na região.

Segundo Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais entre os Estados Parte do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e, mais recentemente em 2024, Bolívia). "Não se trata de uma noção abstrata, mas de uma realidade econômica e geográfica que limita nosso desenvolvimento e condiciona nossa competitividade", disse, frisando que a condição mediterrânea do país impõe custos adicionais que encarecem as exportações e restringem a participação nas cadeias regionais de valor.

A reunião do CMC, em Foz do Iguaçu, nesta sexta-feira, foi majoritariamente fechada à imprensa.

No sábado, 20, o Brasil deve passar o bastão da Presidência Pro Tempore do bloco ao Paraguai, durante a 67ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, também em Foz do Iguaçu. 

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