Grupo majoritário amplia vantagem na Assembleia Legislativa e G10 passa a ser G11 com a chegada de mais um parlamentar. O deputado estadual Jamilson Name (sem partido) saiu do G9 e migrou para o G10 e a justificativa da saída é para poder compor comissões.
Com o início das atividades legislativas, os 23 parlamentares, fora o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Paulo Corrêa (PSDB), precisam se organizar em blocos, novamente, para indicarem os integrantes das 16 comissões permanentes da Casa de Leis. A mais cobiçada sempre foi a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), responsável em avaliar a constitucionalidade dos projetos de lei que tramitam no Legislativo.
Na atual composição, o presidente é o deputado Lídio Lopes (Patriotas), mas ele já adiantou que a liderança poderá mudar. O deputado José Carlos Barbosa (DEM) também anunciou mudanças ao declarar que não vai mais fazer parte da comissão porque pretende se dedicar ao “projeto Dourados”, o democratas é pré-candidato à prefeitura do segundo maior colégio eleitoral do Estado.
O concorrente de Barbosinha em Dourados, o deputado Marçal Filho (PSDB) também é integrante na atual composição da CCJ e poderá sair do grupo, porém, ele disse que “nada foi decidido ainda”.
O deputado Gerson Claro (PP) foi oficialmente conduzido ao cargo de líder do governo na Casa e por esse motivo, decidiu também sair da CCJ, bem como da vice-liderança do antigo g10, que agora é G11. O líder do maior grupo da Casa continua sendo o deputado Londres Machado (PSD) e a vice liderança passou agora para o deputado Neno Razuck (PTB).
O líder do G8 ainda não foi definido. Com o anúncio que o deputado Márcio Fernandes (MDB) será o pré-candidato para disputar a Prefeitura de Campo Grande, pela sigla, a vaga para o comando do grupo está em aberto.
OUTRO ANÚNCIO
Além do anúncio da liderança do governo passar para Gerson Claro, durante a sessão que ocorreu nesta terça-feira (11), o deputado Rinaldo Modesto (PSDB) leu documento oficializando sua recondução ao cargo de líder do PSDB na Casa. O vice-líder dos tucanos será o deputado Onevan de Matos.
Outra novidade é que o vice-líder do governo na Assembleia será o deputado do MDB, Eduardo Rocha. Não é de hoje que o esposo da senadora Simone Tebet (MDB) tem demonstrado apoio ao governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB). Na eleição de 2018 e durante votações de projetos do Executivo estadual, no ano de 2019, Rocha sempre sinalizou a parceria. “Eu sempre fui a favor das duas siglas serem parceiras, não concordo com o rompimento, MDB e PSDB sempre caminharam juntos; nos últimos anos que isso rompeu, mas acho que as duas siglas perdem com isso”, justificou Rocha.
OUTROS CANDIDATOS
Além de Barbosinha e Marçal Filho, outros deputados já sinalizaram interesse em disputar as eleições de outubro de 2020 e tem alguns que desejam enfrentar o prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD), em sua tentativa de se reeleger.
Além de Fernandes, os dois deputados do PSL pretendem concorrer ao Executivo municipal, Renan Contar e Coronel David. Outro parlamentar que já anunciou ser pré-candidato ao cargo foi Pedro Kemp (PT).
BLOCOS
Londres Machado e Jamilson Name, fazem parte do maior grupo de parlamentares e os outros integrantes do conjunto de onze deputados são: Herculano Borges e Lucas de Lima, ambos do Solidariedade (SD); Antonio Vaz do Republicanos; João Henrique Catan (PL), Contar e David (PSL); Gerson e Evander do PP e Neno Razuck do PTB.
Os integrantes do G8 são: Pedro Kemp e Cabo Almi, ambos do Partido dos Trabalhadores (PT); Fernandes, Rocha e Câmara do MDB, Barbosinha e Zé Teixeira do DEM e Lídio Lopes do Patriotas.
O único partido que conseguiu constituir bancada foi o PSDB. Os cinco deputados que fazem parte do ninho tucano são: Marçal Filho, Paulo Corrêa, Rinaldo Modesto, Felipe Orro e Onevan de Matos.
CCJ
Os trabalhos legislativos iniciaram na semana passada. Na ordem do dia da Assembleia constava a reunião da CCJ, porém, como os blocos ainda não estavam definidos, não ocorreu. De acordo com o deputado Gerson Claro, na semana que vem ocorrerá a primeira reunião da comissão. "E vamos dar prioridade para o projeto das taxas cartorárias; esse projeto precisa ser tramitado logo", finalizou.