Política

Política

Jaime Verruck já articula sair candidato ao Senado Federal nas eleições de 2026

O titular da Semadesc estaria conversando com lideranças partidárias e também religiosas para viabilizar a candidatura

Continue lendo...

Com apoio do Sistema S, em especial do Sistema Fiems, o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, é o mais novo nome a surgir no meio político para disputar uma das duas vagas ao Senado nas eleições gerais do ano que vem.

Filiado ao PSD desde 28 de março de 2024, quando assinou a ficha na casa do presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, em São Paulo (SP), Verruck já está articulando sua candidatura junto a lideranças partidárias, a lideranças religiosas, a prefeitos e a deputados estaduais e federais, conforme apurou o Correio do Estado nos últimos dias.

A reportagem conseguiu a informação de que, durante o Expocanas 2025, evento realizado em Nova Alvorada do Sul, o titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) teria conversado com várias lideranças partidárias e até políticos com mandatos, revelando a pretensão de sair candidato ao Senado no ano que vem.

Em Campo Grande, conforme o Correio do Estado levantou, Verruck procurou um político com mandato e ligado a uma igreja evangélica para costurar uma aliança de olho no pleito de 2026, quando essa liderança também pretende sair candidata a uma das 24 cadeiras da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems).

No entanto, o titular da Semadesc teria confidenciado que não pretende sair candidato a senador pelo PSD, afinal, o partido já tem o senador Nelsinho Trad, que deve tentar a reeleição, dificultando a viabilização do nome de Verruck dentro da sigla. Por isso, um dos alvos dele é retornar ao PP, partido do qual se desfiliou no dia 7 de dezembro de 2022, ou seja, quase dois anos antes de entrar para a legenda de Kassab.

A reportagem apurou que o secretário pode encontrar dificuldade nesse regresso, pois o PP já tem o presidente da Alems, deputado estadual Gerson Claro, tentando se viabilizar como candidato ao Senado pelo partido, além de outros dois progressistas muito fortes que ainda estão estudando a mesma possibilidade.

Além disso, no mesmo núcleo de poder do qual Verruck também pertence – isto é, PSDB, MDB, Podemos e PT – também já há nomes com os mesmos interesses, sendo eles o do ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB), a ministra de Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), a senadora Soraya Thronicke (Podemos) e o deputado federal Vander Loubet (PT).

Entretanto, pende para o lado do titular da Semadesc o fato dele ser muito ligado ao empresário Sérgio Longen, presidente do Sistema Fiems, bem como ao presidente da Fecomércio-MS, Edison Araújo, e ao diretor-superintendente do Sebrae-MS, Cláudio Mendonça.

Outro ponto positivo para Verruck é a experiência dele como gestor, afinal, ele é economista, mestre em Economia Rural, doutor em Desenvolvimento e Planejamento Territorial e tem formação executiva em Estratégias e Inovação, além de comandar por anos o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Mato Grosso do Sul (Senai-MS) e ter sido o diretor-corporativo da Federação das Indústrias do Estado (Fiems).

Isso sem contar o fato de ter sido secretário estadual nos dois mandatos do ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e agora no primeiro mandato do governador de MS, Eduardo Riedel (PSDB). 

O Correio do Estado procurou o secretário Jaime Verruck para comentar as informações, e ele foi lacônico na resposta. “Ainda não sou candidato”, declarou, deixando transparecer que pode vir a ser no futuro.

Em 2022, o titular da Semadesc chegou a ser sondado para sair candidato a deputado federal pelo PP, porém, a candidatura não vingou. Já no ano passado, o nome dele voltou a ser cogitado para ser o candidato do grupo tucano para prefeito de Campo Grande no lugar do deputado federal Beto Pereira, entretanto, mais uma vez, a possibilidade não avançou.

Assine o Correio do Estado

POLÍTICA

Carla Zambelli renuncia ao mandato após STF determinar que suplente assumisse

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal.

14/12/2025 15h00

Deputada Federal Carla Zambelli

Deputada Federal Carla Zambelli Divulgação

Continue Lendo...

Na tarde deste domingo (14), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao cargo parlamentar. A decisão foi tomada após uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o suplente, Adilson Barroso (PL-SP),  assumisse o cargo em até 48 horas.

Em nota, a Câmara informou que a deputada comunicou à Secretaria-Geral da Mesa a sua renúncia. "Em decorrência disso, o presidente da Câmara dos Deputados determinou a convocação do suplente, deputado Adilson Barroso (PL-SP), para tomar posse", informou a Casa em nota.

Em maio, Zambelli foi condenada pela Corte a dez anos de prisão e à perda do mandato por envolvimento na invasão cibernética ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feita pelo hacker Walter Delgatti Neto. O caso dela transitou em julgado, sem mais chances de recursos, em junho. 

A decisão foi levada para análise do plenário da Câmara. Na madrugada de quinta-feira (11), foram 227 votos a favor da cassação do mandato de Zambelli contra 170 votos pela manutenção. Eram necessários 257 para que ela perdesse o cargo.

Porém, na sexta-feira (12), o STF anulou a deliberação da Câmara e determinou a perda imediata do mandato. A Corte apontou que a votação violava a Constituição no dispositivo que impõe perda de mandato nos casos de condenação com trânsito em julgado.

Estratégia

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal. Segundo aliados de Zambelli, seria uma estratégia para preservar os direitos políticos dela.

“Ao renunciar antes da conclusão da cassação, preserva direitos políticos, amplia possibilidades de defesa e evita os efeitos mais graves de um julgamento claramente politizado”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara.

Carla Zambelli está presa na Itália, desde julho deste ano, depois de fugir do Brasil em decorrência do trânsito em julgado do processo no STF. O Supremo aguarda a extradição.

Assine o Correio do Estado

 

ACEITOU

Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

Continue Lendo...

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).