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Lula tem 35,8% e Tarcísio, 17,1%, no 1º turno de 2026, diz pesquisa CNT/MDA

Lula aparece com 35,8% das intenções de voto. No último levantamento, em junho, ele aparecia com 30%

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) derrotaria o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), no 1° turno das eleições presidenciais de 2026, se as eleições fossem hoje, mostra pesquisa CNT/MDA publicada nesta segunda-feira, 8, em um dos cenários estimulados - quando os entrevistados recebem lista com os nomes dos candidatos.

Lula aparece com 35,8% das intenções de voto. Já Tarcísio tem 17,1%. No último levantamento, em junho, Lula aparecia com 30% e Tarcísio, com 18%, o que mostra um acréscimo de quase seis pontos porcentuais do petista.

Na sequência, aparecem o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 11,6% das intenções de voto; os governadores do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), com 10%, de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), com 4,2%, e de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), com 3,6%.

Nesse cenário, foram 12,4% dos entrevistados que disseram votar branco ou nulo, e 5,3% ainda estão indecisos.

A pesquisa também testou o nome do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no lugar do governador paulista. Com essa configuração, Lula ganha com vantagem maior: o presidente tem 37,1% das intenções de voto, enquanto Eduardo aparece com 14,6%

Eduardo mora nos Estados Unidos e é indiciado por interferir no curso do processo penal que o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por golpe de Estado. O deputado já afirmou que tem medo de ser preso se retornar ao Brasil e sugeriu concorrer à Presidência do Brasil "virtualmente".

Na sequência, os mesmos nomes configuram a ordem, com porcentuais levemente distintos: Ciro com 12,3%, Ratinho com 10,9% e Caiado com 4,5%. Brancos e nulos são 11,8% e indecisos, 4,6%.

A pesquisa também testou o nome de Bolsonaro, que está inelegível por decisões da Justiça Eleitoral. Réu por tentativa de golpe de Estado no Supremo Tribunal Federal (STF) e na semana final do julgamento, Bolsonaro também perderia de Lula. O petista é preferência de 36,2% dos entrevistados, contra 29,7% para o ex-presidente.

No levantamento anterior, de junho, Lula aparecia com 31% e Bolsonaro, com 32%.

Rejeição: 58% dizem que não votariam em Bolsonaro e 50%, em Lula

A pesquisa também mostra que Bolsonaro tem o maior índice de rejeição entre cinco nomes listados como possíveis candidatos, com 58% afirmando que não votariam nele se a eleição fosse hoje

Para a mesma pergunta, Lula recebeu 50% de rejeição de voto, Ciro, 40%, Tarcísio, 34% e Ratinho, 33%.

2º turno: Lula derrotaria os seis oponentes

Em um eventual segundo turno da disputa pela Presidência, Lula venceria de todos os seis oponentes. A maior vantagem é contra Bolsonaro, com oito pontos porcentuais. A menor, contra Ciro Gomes, com 3,4 pontos de vantagem para o petista.

A Confederação Nacional do Transporte, em parceria com o Instituto MDA realizou 2.002 entrevistas entre os dias 3 e 6 de setembro, em 140 municípios de todos os Estados. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais.

ACEITOU

Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

Espera

Motta aguarda assessoria jurídica da Câmara para definir posse de suplente de Zambelli

Primeira Turma do STF confirmou, ontem, 12, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que decretou a perda imediata do mandato de Zambelli

13/12/2025 21h00

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta Foto: Câmara dos Deputados

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), espera uma resposta da assessoria jurídica da Casa para definir o destino do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) até segunda-feira, 15.

A equipe de Motta afirmou à reportagem que a decisão deve tratar não necessariamente da cassação de Zambelli, mas da posse de Adilson Barroso (PL-SP). O prazo de 48 horas dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à Câmara menciona especificamente a posse do suplente, não a cassação da titular.

A Primeira Turma do STF confirmou, ontem, 12, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que decretou a perda imediata do mandato de Zambelli. O colegiado também chancelou a determinação para que a Mesa da Câmara dê posse ao suplente da deputada em até 48 horas, como prevê o regimento interno da Casa.

A decisão anulou a deliberação da própria Câmara de rejeitar a cassação de Zambelli, o que foi visto como afronta ao STF. Foram 227 votos pela cassação, 170 votos contrários e dez abstenções. Eram necessários 257 votos para que ela perdesse o mandato.

Moraes disse em seu voto que a deliberação da Câmara desrespeitou os princípios da legalidade, da moralidade e da impessoalidade, além de ter "flagrante desvio de finalidade".

O ministro afirmou que a perda do mandato é automática quando há condenação a pena em regime fechado superior ao tempo restante do mandato, já que o cumprimento da pena impede o trabalho externo.

Nesses casos, cabe à Casa legislativa apenas declarar o ato, e não deliberar sobre sua validade.

O STF condenou Zambelli em maio pela invasão de sistemas e pela adulteração de documentos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A pena é de 10 anos de prisão em regime inicial fechado, e tem como resultado a perda do mandato na Câmara.

A deputada, no entanto, fugiu do País antes do prazo para os recursos. Ela hoje está presa preventivamente na Itália, e aguarda a decisão das autoridades italianas sobre a sua extradição.

A votação em plenário na madrugada da quinta-feira, 11, contrariou a decisão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, que, na tarde desta quarta-feira, 10, tinha aprovado a cassação.

Zambelli participou por videoconferência da deliberação da CCJ e pediu que os parlamentares votassem contra a sua cassação, alegando ser inocente e sofrer perseguição política. "É na busca da verdadeira independência dos Poderes que eu peço que os senhores votem contra a minha cassação", disse.

No plenário, a defesa ficou com Fábio Pagnozzi, advogado da parlamentar, que fez um apelo para demover os deputados. "Falo para os deputados esquecerem a ideologia e agir como seres humanos. Poderiam ser o seus pais ou seus filhos numa situação dessas", afirmou. O filho da parlamentar, João Zambelli, acompanhou a votação. Ele completou 18 anos nesta quinta-feira.

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), discursou pedindo pela cassação. "Estamos aqui para votar pela cassação que já deveria acontecer há muito tempo", disse.

O PL trabalhou para contornar a cassação, para esperar que Zambelli perca o mandato por faltas. Pela regra atual, ela mantém a elegibilidade nessa condição.

Caso tivesse o mandato cassado, ficaria o tempo de cumprimento da pena mais oito anos fora das urnas. Ela só poderia participar de uma eleição novamente depois de 2043. Estratégia similar foi feita com Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que deverá ter a perda do mandato decretada pela Mesa Diretora.

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