Política

Eleições 2024

Mesmo distante, Camila vê melhora nas pesquisas e acredita em segundo turno

Candidata petista foi votar acompanhada da ministra das Mulheres do Brasil, Cida Gonçalves, e exaltou o crescimento durante a campanha

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A candidata à Prefeitura de Campo Grande, Camila Jara (PT), foi votar na manhã deste domingo (6) Escola Estadual São Francisco, acompanhada da ministra das Mulheres do Brasil, Cida Gonçalves, que também vota na capital sul-mato-grossense.

Em conversa com a imprensa, a candidata petista se mostrou confiante para um possível segundo turno, e exaltou o crescimento nas pesquisas.

"As pesquisas estão surpreendendo a todos, né? A gente cresceu quase seis pontos da noite para o dia. Então, com toda certeza, quando as urnas se abrirem, a vontade que a gente está vendo do povo nas ruas vai surpreender mais ainda", disse a candidata.

Camila ainda revelou que a reunião do PT para discutir o que será feito para o segundo turno já está marcada para as 14h desta segunda-feira, na sede do partido.

Esperança

A candidata relembrou a forte polarização política nas eleições passadas, e disse que agora vê um cenário completamente diferente em Campo Grande, bem menos violento.

"A expectativa é de muita esperança, o clima na rua está muito bom, por onde a gente anda as pessoas demonstram carinho, e a gente tem certeza que todo esse carinho, toda essa esperança, toda essa vontade de mudança vai se converter nas urnas. Nós estamos prontos para o segundo turno, para sair vitorioso", disse Camila Jara.

"As pessoas convidavam a gente pra entrar, pediam material, iam até o nosso comitê. A gente viu uma corrente de esperança espalhar pela cidade, e isso foi muito bom. É muito positivo, mostra que as pessoas querem mudança e mais do que isso, que as pessoas estão voltando a se identificar com as nossas pautas, com as nossas bandeiras, e sabem que a gente não pode retroceder um milímetro a mais no avanço e na conquista de direitos sociais", acrescentou.

Força feminina

Ao lado da ministra Cida Gonçalves, Camila falou sobre a importância de escolher candidatos que se preocupem com as mulheres, e façam a Capital deixar de ser destaque pelos altos índices de violência e se torne referência no enfrentamento a essa realidade.

"Campo Grande é uma capital extremamente violenta para se ser mulher. A gente não pode ignorar esse fato nessas eleições. Nós somos a maior parte do eleitorado, e estar ao lado da ministra das mulheres aqui é um recado de que o governo Lula quer fazer com que Campo Grande seja uma cidade referência, não nos índices de violência tão altos, mas uma referência para que a gente seja uma capital segura para as mulheres. Uma cidade segura para as mulheres é uma cidade segura para todas as pessoas", declarou Camila.

A ministra Cida Gonçalves destacou ainda a relação entre a candidata e o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, também do PT, afirmando que as políticas públicas municipais precisam estar alinhadas com as propostas do governo federal.

"Nós precisamos de prefeitas que tenham compromisso com as políticas públicas que o presidente Lula implementa no país. Nós precisamos que os dois órgãos, a prefeitura municipal e o governo federal, estejam juntos, fortalecendo a vida da população e resolvendo com programas sérios", disse a ministra.

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Eleições 2024

Nas primeiras horas de eleições, MS registra prisão de candidato e eleitores

Prisões foram motivadas por propaganda irregular e compra de votos

06/10/2024 10h45

Processo de votação para escolha de prefeitos e vereadores

Processo de votação para escolha de prefeitos e vereadores Foto: Marcelo Victor/ Correio do Estado

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Logo nas primeiras horas do início do processo eleitoral de 2024, Mato Grosso do Sul já apresentou uma série de ocorrências que exigiram a necessidade de força policial. Às 8h30 foram registradas cinco prisões em flagrante, sendo elas por propaganda irregular e ainda venda de votos. 

Com cinco prisões no Estado, um candidato foi preso por propaganda irregular em Paranaíba, acompanhando a detenção de dois eleitores por crimes relacionados à compra de votos. Conforme as Forças de Segurança do Estado, foram registrados 11 delitos de compra de votos e corrupção eleitoral.

Houve ainda casos de uso de violência para coagir eleitores, sendo identificado três registros de uso de violência ou grave ameaça para obter voto ou abstenção, conforme artigo 301 - Lei n° 4.737/1965.

Dados das Forças de Segurança indicam ainda três registros recorrentes a crimes eleitorais diversos. Contra candidatos, houve dois registros por calúnia e oito registros por injúria/difamação, também contra candidatos, segundo artigo 325 e 326 - Lei n° 4.737/1965.

URNAS

Para garantir o bom funcionamento do processo eleitoral, um monitoramento detalhado das urnas é realizado em todo o País. Municípios de MS como Brasilândia, uma urna eletrônica foi substituída para assegurar a integridade da votação.

Já em Anaurilândia, um ajuste de data e hora foi realizado, reforçando a precisão do sistema de votação. Além disso, em Campo Grande, a troca do módulo de impressora foi efetuada para garantir que a impressão dos comprovantes de votação ocorra sem falhas, um aspecto considerado essencial para a transparência do processo.

Por fim, em Maracaju, outra urna eletrônica foi substituída, visando garantir a segurança e eficiência durante o processo.

As eleições são um momento crucial para a expressão da vontade popular e é imprescindível que todos os envolvidos ajam dentro dos parâmetros legais.

Não perca a hora

Em Mato Grosso do Sul, o horário de votação será das 7 às 16h

Passe gratuito

Neste domingo (6), transporte público de Campo Grande funciona gratuitamente

Conforme noticiado anteriormente pelo Correio do Estado, o serviço vai operar com frequência, itinerários e frota habitualmente ofertados nos dias úteis.

democracia

Beto Pereira 'aposta tudo' no apoio do governador

Antes mesmo de ir para seu local onde deveria votar, o candidato já foi à escola onde votou o governador Eduardo Riedel

06/10/2024 10h25

Beto Pereira votou pouco depois das 9 horas deste domingo, na Uniderp da Avenida Ceará

Beto Pereira votou pouco depois das 9 horas deste domingo, na Uniderp da Avenida Ceará

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Acompanhado pelo governador Eduardo Riedel e pela candidata a vice-, a coronel Neidy Centurião, o candidatoa prefeito de Campo Grande, Beto Pereira (PSDB), votou um pouco depois da 9 horas deste domingo (6) na Uniderp da Avenida Ceará. E, fez questão de demonstrar que um dos principais argumentos para tentar convencer eleitores nesta última hora é justamente esse apoio e a parceria com o chefe do executivo estadual. 

“Não tenho dúvida da importância das parcerias para sair da situação em que se encontra. Por isso, nosso principal parceiro é o Governo do Estado, na pessoa do governado Eduardo Riedel, que tem um olhar sensível tanto para o desenvolvimento econômico quanto para o desenvolvimento social da nossa cidade. Portanto, dão tenho dúvida de que essas propostas tocarão no coração da população de Campo Grande e nós estaremos no segundo turno para levar esse debate adiante”. 

Outra evidência de que sua principal aposta é no apoio do governador é o fato de o candidato ter saído cedo de casa para ir ao bairro Monte Castelo para acompanhar o voto do governador. Bato Pereira chegou antes mesmo que Eduardo Riedel. 

Depois de votar, Beto Pereira acompanhou a coronel Neydi em seu local de votação, no bairrro Bonança, na Escola 11 de outubro. A coronel da PM se licenciou da corporação para entrar na disputa. 

Ela se filiou ao PL e foi a escolha pessoal do ex-presidente Jair Bolsonaro para firmar aliança com os tucanos. Esta mesma aliança entre tucanos e o PL foi firmada em praticamente todo o Estado. O PSDB lançou 64 candidatos a prefeito no Estado e, além disso, tem ainda uma série de candidatos a vice. 

Deputado federal e ex-prefeito de Terenos, Beto Pereira é uma aposta do presidente do PSDB, Reinaldo Azambuja. Durante a campanha, porém, o ex-governador apareceu pouco no horário eleitoral gratuito. 

Outro que apareceu pouco foi o ex-presidente Jair Bolsonaro. Havia a previsão de que ele passasse por Campo Grande e Dourados na segunda quinzena de setembro, o que não aconteceu. Uma das possíveis explicações é que a aliança com os tucanos provocou um racha no PL local e parte dos chamados “bolsonaristas raiz” ficaram ao lado da senadora Thereza Cristina, que apoia a prefeita Adriane Lopes. 

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