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"Minha intenção é merecer e ganhar essa nomeação", diz Kamala Harris

Vice-presidente de Biden é uma das cotadas para ser a nova candidata do Partido Democrata nas eleições

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Após a desistência de Joe Biden, a vice-presidente Kamala Harris declarou a sua intenção de substituir o atual presidente dos Estados Unidos como candidata à presidência pelo Partido Democrata.

"Estou honrada em ter o endosso do presidente e minha intenção é merecer e ganhar essa nomeação", afirmou Harris em nota oficial.

Além de Biden, Harris também recebeu o apoio dos Clintons e de outras lideranças do partido, incluindo a bancada negra. No entanto, alguns membros do partido, como o ex-presidente Barack Obama, limitaram-se a elogiar Biden e defender um processo de substituição transparente.

Até o momento, nenhum outro nome se apresentou publicamente como alternativa a Kamala Harris. A convenção do partido está marcada para ocorrer em quatro semanas, em Chicago.

"Durante o último ano, viajei pelo país, conversando com americanos sobre a escolha clara nesta eleição importante. E é isso que continuarei a fazer nos próximos dias e semanas. Farei tudo ao meu alcance para unir o Partido Democrata — e a nossa nação — para derrotar Donald Trump e sua agenda extremista Projeto 2025", declarou Harris.

Carta de Biden

Confira, na íntegra, a carta publicada pelo atual presidente e, até então, pré-candidato à presidência dos Estados Unidos, Joe Biden:

"Meus caros americanos,
Nos últimos três anos e meio, fizemos grandes progressos como nação.

Hoje, a América tem a economia mais forte do mundo. Fizemos investimentos históricos na reconstrução de nossa nação, na redução dos custos de medicamentos para idosos e na expansão do atendimento médico acessível para um número recorde de americanos. Prestamos cuidados criticamente necessários a um milhão de veteranos expostos a substâncias tóxicas. Aprovamos a primeira lei de segurança de armas em 30 anos. Nomeamos a primeira mulher afro-americana para a Suprema Corte. E aprovamos a legislação climática mais significativa da história do mundo. A América nunca esteve melhor posicionada para liderar do que estamos hoje.

Sei que nada disso poderia ter sido feito sem vocês, o povo americano. Juntos, superamos uma pandemia única no século e a pior crise econômica desde a Grande Depressão. Protegemos e preservamos nossa democracia. E revitalizamos e fortalecemos nossas alianças ao redor do mundo.

Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente. E embora tenha sido minha intenção buscar a reeleição, acredito que é melhor para o meu partido e para o país que eu renuncie e me concentre exclusivamente em cumprir meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato.

Falarei à nação mais detalhadamente sobre minha decisão ainda nesta semana.

Por enquanto, permitam-me expressar minha mais profunda gratidão a todos aqueles que trabalharam tão arduamente para me ver reeleito. Quero agradecer à vice-presidente Kamala Harris por ser uma parceira extraordinária em todo esse trabalho. E permitam-me expressar minha sincera apreciação ao povo americano pela fé e confiança que depositaram em mim.

Acredito hoje no que sempre acreditei: que não há nada que a América não possa fazer -quando fazemos juntos. Só precisamos lembrar que somos os Estados Unidos da América."

Com informações de Folha Press

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Política

Lula sanciona alta de 8% em salários do Jucidiário em 2026, mas veta reajuste em 2027 e 2028

Texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

22/12/2025 19h00

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o reajuste para os servidores do Poder Judiciário em 2026, mas vetou o aumento dos salários nos tribunais em 2027 e 2028. O texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

O projeto aprovado pelo Congresso Nacional prevê reajuste de 8% nos salários do Judiciário a partir de julho de 2026. Lula vetou aumentos idênticos previstos para julho de 2027 e julho de 2028.

"Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição legislativa contraria o interesse público ao estabelecer aumento da despesa com pessoal com parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do Presidente da República, contrariando a vedação prevista no art. 21, caput, inciso IV, alínea b, da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal", justificou o Planalto.

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"Pé direito"

Gordinho do Bolsonaro pede boicote à Havaianas após comercial com Fernanda Torres

Deputado federal jogou chinelos no lixo e disse que irá passar virada do ano ouvindo Zezé de Camargo

22/12/2025 14h45

Foto: Divulgação

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Em polêmica que envolveu boa parte da direita, o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), conhecido como "Gordinho do Bolsonaro" pediu boicote à Havainas após a atriz Fernanda Torres estrelar a nova propaganda da marca"alfinetando" indiretamente o espectro bolsonarista.

Na propaganda, a atriz afirma aos espectadores que não deseja que eles comecem o próximo ano "com o pé direito", fator que revoltou o deputado, que fez questão de descartar os chinelos em uma lixeira, gravar a ação e postar em suas redes sociais.

"Passei a minha vida inteira usando chinelo havaianas, mas infelizmente como eu não vou poder virar 2026 com o pé direito, aqui em casa vai pro lixo, havainas aqui na minha casa não entra mais, e tem outra vou passar a virada escutando Zezé de Camargo", destacou Gordinho. 

Abaixo, a íntegra da propaganda estrelada pela atriz. 

"Desculpa, mas eu não quero que você comece 2026 com o pé direito. Não é nada contra a sorte, mas vamos combinar: sorte não depende de você, depende de sorte. O que eu desejo é que você comece o ano novo com os dois pés. Os dois pés na porta, os dois pés na estrada, os dois pés na jaca, os dois pés onde você quiser. Vai com tudo, de corpo e alma, da cabeça aos pés. Havaianas, todo mundo usa, todo mundo ama", diz Fernanda, no comercial.

Vale destacar que o comercial gerou polêmica com outros políticos da direita. O "jogo de palavras" com a conhecida expressão popular significou, para Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG), entre outros, uma indireta ao espectro político da direita.

"Eu achava que isso aqui era um símbolo nacional. Já vi muito gringo com essa bandeirinha do Brasil no pé, só que eu me enganei, disse Eduardo, antes de qualificar Fernanda Torres como alguém 'declaradamente de esquerda'", disse em suas redes sociais.

Até a publicação desta matéria, a declaração do deputado conta com 155 mil curtidas e mais de 15 mil comentários. 

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