Política

Comissão da Verdade

MP prorroga prazo de funcionamento

MP prorroga prazo de funcionamento

folhapress

29/12/2013 - 00h00
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O Congresso analisa a medida provisória que prorroga por sete meses o prazo de funcionamento da Comissão Nacional da Verdade. A lei que criou a comissão para examinar e esclarecer as violações de direitos humanos ocorridas durante o período de ditadura militar no Brasil, previa a conclusão das atividades após dois anos de sua instalação, que seriam completados em maio de 2014. As informações são da Agência Câmara.

A MP altera essa lei e fixa o dia 16 de dezembro do próximo ano como novo prazo para a apresentação do relatório final.

Publicada na quinta no Diário Oficial da União, a medida determina ainda o aumento na remuneração de servidores das agências reguladoras e de outros órgãos federais, como do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), da Funai (Fundação Nacional do Índio), do Hospital das Forças Armadas e do Departamento Nacional de Produção Mineral.

O reajuste salarial também valerá para os servidores anistiados que retornaram ao serviço público, beneficiados pela lei 8.878/94. Eles receberão aumento de 10,25 % em janeiro de 2014; e de mais 5%, em janeiro de 2015.

Alteração
A MP também altera a lei 8.112/90, que trata do regime jurídico dos servidores públicos, para determinar que o servidor que for removido a seu próprio pedido não receberá ajuda de custo. A ajuda de custo, destinada a compensar as despesas de nova instalação do servidor removido, só será concedida quando o servidor for removido de ofício, por interesse da Administração. 

Outra alteração permite que o servidor se ausente do serviço pelo período comprovadamente necessário para alistamento ou recadastramento eleitoral, limitado, em qualquer caso, a dois dias. Hoje a lei permite a ausência do servidor para doação de sangue; para se alistar como eleitor; para casamento; ou no caso de falecimento de cônjuge ou parente próximo.

A medida também estabelece condições para a realização dos exames médicos periódicos do servidor. Pelo texto, esses exames poderão ser prestados diretamente pelo órgão ou entidade a qual é vinculado o servidor; por meio de convênio ou parceria com outros órgãos ou entidades da administração pública; por meio de convênios com operadoras de plano de saúde; ou por meio de contrato administrativo.

Contratos
A MP também autoriza a prorrogação, até 31 de julho de 2014, dos contratos por tempo determinado do Ministério da Justiça para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público no âmbito da Secretaria Nacional de Segurança Pública. Já o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome ficará autorizado a prorrogar, até o prazo de 11 de agosto do próximo ano, os contratos por tempo determinado.

Ainda segundo o texto, os contratos temporários do Ministério do Turismo poderão ser prorrogados até 30 de setembro de 2014. Por fim, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão ficará autorizado a prorrogar, até 31 de dezembro de 2014, os contratos por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público da Secretaria de Patrimônio da União.

Tramitação
A MP será analisada por uma comissão mista de deputados e senadores e terá que ser votada pelos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado. 

Política

Autorizado por Moraes, Chiquinho Brazão recusa realização de exame invasivo

O deputado decidiu não realizar um exame de cateterismo autorizado pelo Supremo Tribunal Federal

13/01/2025 21h00

Agência Brasil

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Preso desde março de 2024, o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) decidiu não realizar um exame de cateterismo autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele está detido na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS) e é acusado de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em 2019.

A defesa de Brazão informou ao STF que o parlamentar está apreensivo com as condições de recuperação após o procedimento, que é invasivo. "Ele não confia que o presídio tenha condição de assegurar a sua recuperação", afirmaram os advogados em documento enviado ao ministro Alexandre de Moraes, que havia autorizado a saída do deputado para o exame.

Durante uma visita familiar na sexta-feira, 10, Brazão foi informado sobre a decisão judicial que permitiria o exame sob escolta da Polícia Federal. Segundo a defesa, o deputado se mostrou irredutível em sua recusa. "Muito receoso e apreensivo com a notícia, informou que não teria coragem de assim realizar enquanto preso", argumentaram os advogados.

A defesa argumenta que a situação de saúde do deputado é grave e que ele teme pela própria vida. "Ele não se sente seguro para realizar o exame nessas condições", reforçaram os advogados.

O deputado já havia passado por uma avaliação médica na penitenciária, que indicou a necessidade de exames mais detalhados e possíveis intervenções cirúrgicas. Contudo, Brazão permanece cético quanto à segurança e ao suporte disponíveis no sistema prisional durante sua recuperação.

Brazão foi diagnosticado com coronariopatia, uma condição que afeta as artérias do coração, e já passou por intervenções coronarianas no passado. Atualmente, ele sente dores constantes no peito. De acordo com os exames mais recentes, há suspeitas de que ele sofra de obstrução completa da via coronária, o que pode causar infarto, necessitando de um cateterismo urgente para localizar a obstrução e implantar um Stent - um tubo minúsculo que mantém as artérias abertas.

No final de dezembro, a defesa de Brazão solicitou a conversão da prisão preventiva em prisão domiciliar, alegando razões humanitárias. O pedido foi negado por Moraes, que considerou a gravidade das acusações contra o parlamentar. A solicitação incluía o uso de tornozeleira eletrônica e deslocamentos autorizados previamente para consultas médicas no Rio de Janeiro

Ao conceder a autorização para o exame, Moraes estabeleceu que a defesa informasse detalhes como data, horário e local com antecedência mínima de cinco dias. No entanto, com a recusa de Brazão, o procedimento permanece suspenso.

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Política

Risoto, filé mignon, vinho, espumante e bombons: TST reserva R$ 871 mil para contratar buffets

O edital foi publicado nesta segunda-feira, 13, no Diário Oficial da União

13/01/2025 20h00

Crédito: TST

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O Tribunal Superior do Trabalho (TST) prevê gastar R$ 871 mil com serviços de buffet. O edital foi publicado nesta segunda-feira, 13, no Diário Oficial da União.

Estadão pediu um posicionamento do tribunal sobre a despesa, o que não havia ocorrido até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

A empresa vencedora da licitação deverá fornecer comidas e bebidas para eventos institucionais, como posses de ministros no tribunal e na presidência, homenagens, seminários, congressos, cursos e encontros.

O próprio tribunal definiu opções de cardápio. A lista inclui lascas de queijo parmesão com geleia de pimenta, creme de aspargos, filé mignon ao molho gorgonzola, risoto de tomate seco ou de alho-poró, lombo de porco ao molho de ervas e bombons recheados.

Também há orientações sobre vinhos, com indicação de vinícolas específicas da Argentina e do Chile. O edital faz a ressalva de que os rótulos reservados - vinhos jovens e, em geral, de menor qualidade - não serão aceitos.

O TST ainda lista os espumantes que poderão ser oferecidos pelo buffet - apenas garrafas das marcas Casa Perini, Chandon, Miolo, Salton, Casa Valduga "ou superior".

O edital também faz exigências sobre os garçons, que devem estar todos em "traje de gala", "devidamente asseados, com uniformes limpos, sapatos engraxados, barbeados, cabelos limpos e aparados (homens)/presos (mulheres)". e sobre os materiais, como louças, pratarias e guardanapos, que segundo o pregão devem ter "qualidade compatível com o nível de representatividade do TST".

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