Política

CÂMARA FEDERAL

Mulheres querem vagas na Mesa Diretora

Mulheres querem vagas na Mesa Diretora

AGÊNCIA CÂMARA

05/01/2014 - 10h30
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Uma das prioridades da bancada feminina para 2014 é a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 590/06) que determina a presença de pelo menos uma mulher na composição das Mesas Diretoras e das comissões permanentes na Câmara dos Deputados e no Senado.

Em 2012, a deputada Rose de Freitas (PMDB-ES) ocupou a 1ª vice-presidência da Câmara, mas, no ano passado, a bancada feminina voltou a ficar sem nenhum representante na Mesa Diretora. A situação se repetirá neste ano porque o mandato dos integrantes da Mesa é de dois anos.

Desigualdade
Segundo a autora da proposta, deputada Luiza Erundina (PSB-SP), uma pesquisa sobre igualdade entre os sexos, realizada pelo Fórum Econômico Mundial, coloca o Brasil em 67º lugar.

A pesquisa é realizada em 115 países e avalia quatro categorias: participação na política e na economia, acesso à educação e à saúde. Em relação à participação na política o Brasil cai para 86º lugar.

A coordenadora da bancada feminina, deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), lembra que o grupo escolheu como tema de atuação a campanha por mais mulheres no poder.

Dos 513 deputados, apenas 45 são mulheres (8,57%). Apesar disso, as mulheres compõem 51,5% da população brasileira – o que equivale a mais de 100 milhões de brasileiras.

Sem acordo
Jô Moares reclama que PEC já está pronta para ser votada há sete anos, mas até agora os líderes não a colocaram em pauta. A escolha das matérias a serem analisadas pelo Plenário é feita pelo Colégio de Líderes, que tem apenas uma mulher: a deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS).

"Alguns levantam que tem problemas constitucionais. Outros dizem que não teria como estabelecer uma vaga específica porque a Mesa é constituída na eleição, respeitando a pluralidade partidária; mas sempre encontram obstáculos”, lamenta a parlamentar.

A PEC foi aprovada por comissão especial em 2009 e foi chegou a ser incluída na pauta do Plenário em 2010, mas não houve acordo para votação.

Apesar das resistências, Jô Moraes garante que a bancada feminina vai continuar empenhada na votação desse e de outros projetos que vão permitir maior participação das mulheres na política. 

Política

Ministério Público do Trabalho Inicia Inquérito para Investigar Caso Silvio Almeida

Investigação foi instaurada de ofício após relatos de assédio sexual e moral no Ministério dos Direitos Humanos

10/09/2024 21h00

Ministro Silvio Almeida foi denunciado por assédio sexual

Ministro Silvio Almeida foi denunciado por assédio sexual Foto: Tânia Rego / Arquivo / Agência Brasil

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O MPT (Ministério Público do Trabalho) abriu um inquérito civil para investigar relatos de assédio sexual e moral no Ministério dos Direitos Humanos sob o comando do ex-ministro Silvio Almeida, demitido na sexta-feira (6).

O inquérito foi aberto na segunda-feira (9), por iniciativa do próprio Ministério Público do Trabalho, diante das notícias que vieram a público. O MPT informou apenas que o caso já foi distribuído internamente.

Almeida foi demitido pelo presidente Lula (PT) após acusações de assédio sexual, inclusive envolvendo a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. As informações foram reveladas pelo site Metrópoles e confirmadas pela Folha de S.Paulo.

O MPT também apura denúncias de assédio moral no Ministério dos Direitos Humanos durante a gestão de Almeida. Segundo o UOL, dez procedimentos internos foram abertos até janeiro deste ano. Desde o começo do governo, 31 pessoas pediram demissão.

A deputada estadual mineira Macaé Evaristo (PT) foi escolhida na segunda-feira pelo presidente Lula para o comando do ministério. Após a reunião com o presidente, ela defendeu a apuração das acusações contra Almeida preservando o direito de vítimas ao sigilo.

 

*Informações da Folhapress 

Mato Grosso do Sul

Mudanças na Educação: Sérgio Gonçalves assume como adjunto em MS

Nomeação de Gonçalves busca fortalecer a gestão da pasta e superar desgastes recentes, imprimindo a marca do governo Riedel na Educação

10/09/2024 18h09

Sérgio Gonçalves é o novo adjunto da Educação

Sérgio Gonçalves é o novo adjunto da Educação Arquivo

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O governador Eduardo Riedel nomeou Sérgio Luiz Gonçalves como secretário-adjunto de Educação de Mato Grosso do Sul nesta terça-feira (10). Gonçalves, considerado um dos quadros mais importantes e de maior confiança do PSDB, assume o cargo que nesta gestão já foi ocupado por Dione Hashioka e Édio Antônio Resende de Castro.

De acordo com informações apuradas pelo Correio do Estado, Gonçalves terá a missão de auxiliar o titular da pasta, Hélio Daher, contribuindo para que o governador Eduardo Riedel imprima sua própria marca na Secretaria de Educação.

A atuação de Gonçalves será essencial para alcançar as metas previstas nos contratos de gestão assinados no início do mandato.

Antes desta nomeação, Sérgio Gonçalves ocupava o cargo de assessor especial na Secretaria de Fazenda, trabalhando ao lado do secretário Flávio César. Nos bastidores, seu nome é bem visto por aliados e críticos, pois Gonçalves é conhecido pela habilidade de aliar um foco técnico nos objetivos de gestão com sensibilidade política.

Além de sua capacidade administrativa, Gonçalves é elogiado por sua simpatia e trato refinado no relacionamento com o público, características que, segundo uma fonte, serão de grande ajuda para Daher e Riedel na condução da pasta da Educação.

Missão: recuperar a imagem do cargo

A Secretaria de Educação vinha enfrentando um período de desgaste. Em 2023, o primeiro impacto negativo ocorreu com a exoneração de Édio Castro, figura próxima ao ex-governador Reinaldo Azambuja, que foi alvo da Operação Turn Off e chegou a ser preso preventivamente.

Além disso, a pasta sofreu um revés político com a saída de Dione Hashioka (União Brasil), que deixou o cargo no início do ano para se candidatar em Nova Andradina, concorrendo diretamente contra o candidato do PSDB.

Agora, Gonçalves tem o desafio de restaurar a estabilidade e fortalecer a gestão da Educação, alinhando-se às diretrizes e expectativas do governo Riedel.

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