Política

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Nova aposta da Record

Nova aposta da Record

Redação

02/03/2010 - 05h54
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Depois de consolidar suas novelas, a Record agora aposta em produções mais curtas, feitas com mais qualidade técnica e cuidados. E a primeira estreia nesta quarta, dia 3, às 22 h. “A história de Ester” é uma minissérie em 10 capítulos que narra a trajetória de uma órfã judia criada pelo tio que se torna a rainha da Pérsia depois que o rei a escolhe. Para retratar o período narrado, cerca de 400 a.C., a equipe fez uso de grandes cenários, tapetes persas, roupas inspiradas na época e, é claro, muitos efeitos visuais. Principalmente nas cenas de batalhas. “Gravamos com o ator sozinho e, depois, os personagens foram multiplicados”, explica João Camargo, diretor geral da produção escrita por Vivian de Oliveira. A história começa mostrando a vida de Hadassa – verdadeiro nome da mocinha Ester, interpretada por Gabriela Durlo. A jovem teve os pais mortos em uma perseguição dos amalequitas aos judeus ainda criança e foi criada pelo tio Mordecai, de Ewerton Castro. Anos mais tarde, depois que a rainha Vasti, de Daniela Galli, é expulsa do reino, é uma das moças convocadas para que o rei Assuero, vivido por Marcos Pitombo, escolha sua nova mulher. Por isso, troca seu nome para Ester, escondendo sua origem judia. A partir daí começa o romance entre os dois e, assim, a chance de Ester de salvar seu povo da ira do vilão Hamã, conselheiro do rei interpretado por Paulo Gorgulho. “Por mais que a história seja da Bíblia, o foco está todo no romance do casal e em como essa mulher se tornou uma heroína”, deslumbra- se Gabriela, estreante na posição de protagonista. Os cuidados em “A história de Ester” lembram muito os utilizados pela Globo na hora de produzir e lançar suas minisséries. Primeiro, a equipe ficou mergulhada na história e no período retratado, participando de “workshops”, com direito a aulas de equitação e história, por exemplo. Além disso, enquanto em uma novela é comum que se grave cerca de 30 cenas por dia, a equipe pôde se dedicar ao máximo em cada “take”, reduzindo esse número para algo em torno de quatro ou cinco diárias. “É completamente diferente de tudo que eu já fiz. Você tem tempo para se preparar, é um outro tipo de cuidado. Não que uma novela não mereça, mas não existe tempo hábil para isso em um trabalho longo”, explica Marcos Pitombo. A equipe garante que não existe o interesse de defender conceitos religiosos no texto, apesar da emissora ser ligada à Igreja Universal do Reino de Deus. Mas a maior parte dos atores confessa que, assim que recebeu o convite, sentiu essa preocupação. “Acho uma coisa normal porque nenhum ator deve se envolver, defender qualquer ponto de vista. O melhor é ficar neutro. Mas assim que eu li os capítulos, percebi que a minissérie está isenta de qualquer defesa religiosa”, atesta Vanessa Gerbelli, que encarna a feiticeira Zeres. A emissora ainda não sabe qual, mas já a partir de março um novo texto bíblico entrará em pré-produção. “Vamos nos reunir e escolher. Provavelmente, a partir de junho já teremos uma nova minissérie sendo gravada aqui no Rio”, adianta Hiran Silveira, o diretor de teledramaturgia da Record. A autoria, ele já confirma, também será de Vivian de Oliveira. “Ao contrário do que saiu em alguns veículos, só crescemos nessa área. Estamos produzindo minisséries e já no mês que vem começaremos os trabalhos da próxima novela em parceria com a Televisa”, completa Hiran.

ARTICULAÇÕES

A quase um ano da eleição, Riedel atua para repetir a aliança com os prefeitos

De olho na reeleição, o governador já se reuniu com 37 gestores municipais no período de 5 de maio a 18 de junho deste ano

20/06/2025 08h00

O governador Eduardo Riedel, durante reunião com o prefeito de Ribas do Rio Pardo

O governador Eduardo Riedel, durante reunião com o prefeito de Ribas do Rio Pardo Foto: Alvaro Rezende/Correio do Estado

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Apesar de reafirmar sucessivas vezes que só vai falar sobre reeleição e futuro partidário depois do Carnaval de 2026, o governador Eduardo Riedel (PSDB) tem intensificado as reuniões com os prefeitos de Mato Grosso do Sul nos últimos dois meses, no âmbito do programa MS Ativo Municipalismo, para reforçar a aliança que lhe garantiu a vitória no segundo turno do pleito de 2022.

A quase um ano das eleições gerais do próximo ano, Riedel já realizou, no período de 5 de maio a 18 de junho deste ano, reuniões com 37 prefeitos, com uma média de até seis gestores por dia, para tratar das principais demandas dos municípios. A última reunião foi realizada na quarta-feira, com o prefeito de Ribas do Rio Pardo, Roberson Luiz Moreira (PSDB).

No mesmo dia, porém, ele já tinha feito uma reunião com o prefeito de Anaurilândia, Professor Rafael (PP), enquanto, na terça-feira, o governador recebeu os prefeitos de Paranhos, Hélio Ramão Acosta (PSDB), e de Glória de Dourados, Júlio Buguelo (PSD). 

Na semana anterior, foram cinco prefeitos, os de Nova Andradina, Corumbá, Antônio João, Paraíso das Águas e Nova Alvorada do Sul, totalizando, apenas neste mês, 18 gestores municipais. Em maio, do dia 5 ao dia 27, foram 19 reuniões com prefeitos, tendo somente em uma semana seis encontros com gestores municipais.

Na prática, as reuniões são marcadas por reivindicações dos prefeitos, a maioria delas de obras de infraestrutura urbana, como pavimentação e drenagem, porém, às vezes, também são solicitadas construções de moradias populares e até a recuperação de pistas de pouso e decolagem dos aeródromos municipais.

Além do governador e dos secretários estaduais, os encontros também contam com a presença de deputados federais e estaduais, que, assim como Riedel, aproveitam as reuniões para se aproximar mais dos gestores municipais, com foco no apoio deles durante as eleições.

MUNICIPALISMO

A verdade é que o governador quer repetir a estratégia que deu certo e garantiu sua ida para o segundo turno nas eleições de 2022, deixando de fora o ex-governador André Puccinelli (MDB) e garantindo a vitória sobre o ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB).

Porém, essa aproximação com os prefeitos foi iniciada pelo então governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que adotou a famosa gestão municipalista, a qual está tendo continuidade na administração de Eduardo Riedel.

Riedel reconheceu, em 2022, que só venceu a eleição para governador porque conseguiu o apoio de, ao menos, 70 prefeitos de Mato Grosso do Sul. A lista de apoios incluiu até a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), porém, somente no segundo turno, já que no primeiro ficou ao lado do ex-prefeito Marquinhos Trad (PDT).

No interior, pesaram, sobretudo, os apoios da então prefeita de Sidrolândia Vanda Camilo (PP) e do então prefeito de Ponta Porã Hélio Peluffo (PSDB), que chegou a fazer parte da gestão de Riedel, após sair vencedor na corrida eleitoral.

Logicamente, os grandes feitos do então governador Reinaldo Azambuja contribuíram para a vitória de Riedel, pois ele construiu os hospitais regionais, como o de Três Lagoas, e lançou a gestão municipalista, recebendo e visitando os prefeitos das cidades do interior.

RECURSOS

Nessa linha, o programa MS Ativo já liberou recursos para diversas áreas, com foco em infraestrutura urbana, saúde, educação e assistência social, visando ao desenvolvimento dos 79 municípios. 

De 2023 a 2024, foram investidos mais de R$ 5 bilhões em infraestrutura e nas áreas de saúde, educação e assistência social. A expectativa é de que o MS Ativo continue a gerar impactos positivos nos municípios, com a continuidade de obras e projetos em diversas áreas.

Na área de infraestrutura urbana, o MS Ativo tem investido em obras como pavimentação, drenagem e iluminação pública, com destaque para o Bairro Novos Tempos 2, em Sonora, e o Polo Empresarial Otta Francisco Ewerling, enquanto na saúde foram feitas melhorias nos serviços, com foco na gestão compartilhada e na cooperação regional, bem como na educação e na assistência social.

SAIBA

O programa MS Ativo Municipalismo, do governo de Mato Grosso do Sul, apresenta um novo conceito de cooperação entre Estado e municípios para instituir um modelo de gestão pública orientado a resultados, baseado em dados e metas a serem atingidos, de modo a garantir entregas melhores para a população. Com isso, Estado e prefeituras participam da construção de políticas personalizadas.

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Guerra

Casa Branca diz que Trump decidirá sobre entrar ou não em guerra com Irã

Leavitt disse que não há sinais de que a China esteja se envolvendo militarmente no Irã.

19/06/2025 23h00

Foto: Reprodução

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A secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou nesta quinta-feira, 19, que o presidente dos EUA, Donald Trump, tomará uma decisão nas "próximas duas semanas" sobre uma eventual entrada do país na guerra entre Israel e Irã.

Em coletiva de imprensa, Leavitt frisou que Trump "ainda acredita em uma solução diplomática para a crise Israel-Irã" e que o caminho do diálogo segue sendo considerado por Washington.

Segundo ela, "o enviado dos EUA, Steve Witkoff, tem mantido contato com o Irã, e a troca de comunicações continua", o que mantém aberta a possibilidade de retomada das negociações.

"Trump acha que o Irã pode voltar à mesa de negociações em um futuro próximo", disse Leavitt, acrescentando que o republicano está "sempre interessado em uma solução diplomática, mas não tem medo de usar força" se for preciso.

A porta-voz ressaltou, no entanto, que qualquer eventual acordo com Teerã não pode permitir o enriquecimento de urânio.

Em tom mais grave, Leavitt declarou que "é um fato que o Irã nunca esteve tão perto de uma arma nuclear", e alertou que o país persa "pode e deve fazer um acordo ou então enfrentará graves consequências". Para ela, o Irã está em uma posição "vulnerável"

Sobre movimentações internacionais, Leavitt disse que não há sinais de que a China esteja se envolvendo militarmente no Irã.

Ainda assim, os EUA seguem monitorando o cenário, especialmente diante da reunião prevista entre autoridades iranianas e europeias nesta sexta-feira. "Vamos ver como será."

Ao ser questionada sobre os preços do petróleo, Leavitt mencionou que Trump monitora "de perto" os valores e que está "avaliando diversos fatores", sem dar detalhes.

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