Política

OUTROS RUMOS

Novo presidente do TCE, Jerson Domingos, inicia planejamentos que dão ritmo à administração em 2023

Semana do Tribunal começa com reunião entre presidência e chefes das Divisões de Fiscalização da Corte de Contas

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Depois dos escândalos de corrupção registrados no Tribunal de Contas, a nova administração do TCE, presidida por Jerson Domingos, começou os trabalhos de 2023 traçando os rumos para este ano. 

Como confirmou o TCE-MS, o início da semana ficou marcado pela reunião entre o conselheiro Jerson Domingo, com os chefes das Divisões de Fiscalização da Corte de Contas. 

Do corpo do TCE, estiveram presentes os chefes: 

Do Gabinete da Presidência Alexandre Brandes
Divisão de Fiscalização da Educação Tércio Albuquerque
Divisão de Fiscalização de Contas de Governo e de Gestão Sebastião Mariano Serrou
Divisão de Fiscalização de Atos de Pessoal e Previdência Jaqueline Martins Corrêa
Divisão de Fiscalização de Licitações, Contratações e Parcerias Walter Vargas de Mattos
Divisão de Fiscalização de Engenharia, Arquitetura e Meio Ambiente Ricardo Rivelino Alves
Consultoria de Gestão Estratégica Nasser Abdallah
Gerência de auditoria operacional Itamar Kiyoshi
Divisão de Fiscalização da Saúde Dafne Reichel Cabral

Ainda, o Tribunal explica que as atividades precisam ser readequadas, pensando no interesse dos jurisdicionados, sendo que o responsável pela Divisão de Fiscalização e Educação, Tércio Albuquerque, foi designado pela presdiência para executar essa tarefa. 

Também, por determinação do presidente, a efeitividade e velocidade no grande volume de processos estão entre as prioridades a serem garantidas e, com isso, cada chefe de divisão já precisou apresentar soluções. 

“Foram apresentadas [sugestões], inclusive com alterações de legislações internas. Já estamos com algumas coisas encaminhadas, como a criação de uma comissão que vai cuidar do estoque de processos antigos que precisam ter solução e vamos ter apoio de área jurídica do TCE para que isso seja possível”, disse Tércio. 

Entre essas movimentações internas, entretanto, o próprio Tribunal buscou destacar a questão social, que deve ter uma "entrega mais efetiva" por parte do TCE para a população. 

Conforme explicação de Albuquerque, as áreas de educação e saúde são lembradas quando se chega a esse assunto. 

Para o chefe de divisão, tanto o prazo de validade de medicamentos - assim como sua quantidade -, também a questão da merenda e transporte escolar são abordados, em busca de um resultado efetivo para cada uma dessas instituições. 

Em compromisso, visando resultados econômicos para a sociedade, o TCE expõe a intenção de dar mais rapidez à analise de contratos. 

Conforme o Tribunal, a palavra de ordem é "objetividade" para os gastos do dinheiro público, gerando menos custos e um maior volume na entrega dos resultados para a população. 

Corrupção debaixo dos panos

Ainda, em oito de dezembro, três conselheiros, incluindo o presidente e o corregedor do Tribunal de Contas foram afastados das funções, acusados de fraude em licitações. 

Iran Coelho das Neves, Waldir Neves Barbosa e Ronaldo Chadid são três dos sete que compunham o corpo do Tribunal, sendo alvos da operação "Terceirização de Ouro", da Receita Federal. 

No fim de 2022 a Receita Federal executou essa ação, para desmanchar a organização criminosa que envolvia os servidores públicos em um grande desvio de dinheiro, através de contratos e processos licitatórios fraudulentos. 

Abaixo, você entende o esquema desmantelado na Operação da RF.  

Além de Campo Grande, a operação teve 28 mandados de busca e apreensão, sendo executada também em Brasília (DF); Miracema (RJ); São Paulo (SP); e Porto Alegre (RS). 

 

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POLÍTICA

Carla Zambelli renuncia ao mandato após STF determinar que suplente assumisse

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal.

14/12/2025 15h00

Deputada Federal Carla Zambelli

Deputada Federal Carla Zambelli Divulgação

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Na tarde deste domingo (14), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao cargo parlamentar. A decisão foi tomada após uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o suplente, Adilson Barroso (PL-SP),  assumisse o cargo em até 48 horas.

Em nota, a Câmara informou que a deputada comunicou à Secretaria-Geral da Mesa a sua renúncia. "Em decorrência disso, o presidente da Câmara dos Deputados determinou a convocação do suplente, deputado Adilson Barroso (PL-SP), para tomar posse", informou a Casa em nota.

Em maio, Zambelli foi condenada pela Corte a dez anos de prisão e à perda do mandato por envolvimento na invasão cibernética ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feita pelo hacker Walter Delgatti Neto. O caso dela transitou em julgado, sem mais chances de recursos, em junho. 

A decisão foi levada para análise do plenário da Câmara. Na madrugada de quinta-feira (11), foram 227 votos a favor da cassação do mandato de Zambelli contra 170 votos pela manutenção. Eram necessários 257 para que ela perdesse o cargo.

Porém, na sexta-feira (12), o STF anulou a deliberação da Câmara e determinou a perda imediata do mandato. A Corte apontou que a votação violava a Constituição no dispositivo que impõe perda de mandato nos casos de condenação com trânsito em julgado.

Estratégia

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal. Segundo aliados de Zambelli, seria uma estratégia para preservar os direitos políticos dela.

“Ao renunciar antes da conclusão da cassação, preserva direitos políticos, amplia possibilidades de defesa e evita os efeitos mais graves de um julgamento claramente politizado”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara.

Carla Zambelli está presa na Itália, desde julho deste ano, depois de fugir do Brasil em decorrência do trânsito em julgado do processo no STF. O Supremo aguarda a extradição.

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Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

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