Política

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O caminho do sucesso

O caminho do sucesso

OSCAR ROCHA

02/02/2010 - 22h59
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Qual a próxima dupla ou artista do sertanejo local a estourar nacionalmente? Depois do sucesso de Almir Sater, Maria Cecília e Rodolfo, João Bosco e Vinícius, Tradição e Luan Santana, Mato Grosso do Sul tornou-se ponto de referência importante desse segmento no cenário musical brasileiro. Por outro lado, como se destacar numa cena marcada por grande número de artistas? “Em média, duas duplas por dia nos procuram interessadas em se apresentar no Valley Acoustic Ba r, mu it as d e l a s c om talento, mas que a i nda não têm exposição na mídia”, explica Sérgio Longo Filho, um dos proprietários de uma das casas especializadas em música sertaneja da Capital. “Chegamos a receber 10 novas músicas a cada dia, sem contar os CDs com várias canções”, informa Edson “Véio”, diretor artístico da Capital FM, emissora que se dedica somente ao gênero. Claro que o talento é a arma principal para aqueles que querem se destacar, porém, outros fatores também podem auxiliar os futuros astros. Para Sérgio Longo Filho, algo muito importante para o artista fazer sucesso é o carisma. “Ter comunicação direta com público, dar atenção às pessoas”, diz. O empresário do Grupo Tradição, Wagner Hildebrand, também aponta a mesma qualidade para quem deseja conquistar seu espaço. “Ser simpático, ter paciência, algo que o artista tem que ter se quiser fazer sucesso. Ser carismático”. Investimento Saindo da subjetividade, o futuro destaque sertanejo precisa investir financeiramente no início da carreira. Antes mesmo de encontrar um empresário que acredite no potencial da dupla ou artista é importante que invistam em aulas de canto, que possam assegurar um vocal que não faça feio no meio profissional – aulas de dança não estão descartadas. “Por exemplo, antes de entrar no Tradição, o Guilherme, um dos novos vocalistas do grupo, cantava bem, tinha presença de palco e tocava instrumento, mas mesmo assim teve que fazer aula de voz, de dança geral e coreografada, sem contar que os ensaios têm que ser constan- tes para quem quiser realmente se destacar”, diz Hildebrand. Outro item fundamen- tal é a escolha do repertório. Segundo os profissionais consultados, os novos precisam prestar atenção ao que está tocando e sempre apostar num diferencial. “Preferimos sempre artistas ou duplas que tenham uma música tocando no rádio, isso chama a atenção realmente”, diz Sérgio. No ar Como entrar na programação das emissoras de rádio? A dupla Flávio e Jean, que tem quatro anos de carreira e apenas agora se lança para audiência maior, busca emplacar nas rádios locais. “Está meio complicado, tocamos músicas em vários lugares do Brasil e até do exterior, porém, por aqui ainda não tivemos acesso. Temos que acertar com alguma emissora, fazer parcerias e assim conseguirmos mídia”, diz o empresário e produtor da dupla, Samuel Moretto. Edson “Véio” aponta que mesmo com os talentos aparecendo em grande quantidade, ainda há muitos que querem aparecer sem serem realmente profissionais. “Tem um pessoal sem noção, que produz algo sem qualidade, isso do ponto de vista da produção. É preciso que a música seja bem gravada para tocar nas rádios”. Ele também diz que certo expediente não funciona mais. Como aquele do pai de Zezé Di Camargo e Luciano, que ligava insistentemente para as emissoras pedindo a música dos filhos. “Tem gente que traz o CD num dia, no outro já tem ouvintes pedindo a música, mas quando verificamos os pedidos, vêm do mesmo computador. Quer dizer, para tocar a mú s i c a tem que ser realmente boa”, aponta o diretor artístico da FM Capital. Para se produzir CD com qualidade técnica competitiva, capaz de não fazer feio entre os grandes nomes do sertanejo, é necessário investimento. Samuel calcula que o álbum “Acelerando na balada”, de Flávio e Jean, totalmente gravado em Campo Grande, tenha custado entre R$ 30 e R$ 40 mil, com produção de Anderson Nogueira, baterista do Tradição. “Conhecia o trabalho da dupla e resolvi apostar por acreditar que seja um produto novo no mercado, capaz, inclusive, de se aproximar do público que não gosta muito de sertanejo. O CD é diferente, tem uma levada meio Shania Twain. É um pop sertanejo”, diz o empresário. Moretto acredita que no primeiro momento as duplas novatas não podem apresentar custo alto aos contratantes. “É necessário baixo custo, ser parceiro de quem contrata”. Também enfatiza a importância da produção de um show de qualidade, que possa render comentários positivos. Nesse quesito, até duplas com pouco tempo de estrada, como Tiago e Graciano (leia box), sabem que é necessário certo impacto ao vivo. “Reconhecemos que é importante estar arrumado nas apresentações e ter cuidado como se fosse num grande show, mesmo não tendo tanto estrutura”, diz Tiago. Se depender da vontade dos novatos, mais artistas locais podem ganhar a cena nacional, pelo menos profissionalismo e talento não faltam para essa turma.

Política

Justiça define lista tríplice para vaga de juiz titular do TRE

Lista foi enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e aguarda apreciação da Presidência da República

21/10/2024 12h30

Divulgação

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O Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) definiu, durante sessão realizada no dia 16 de outubro, os nomes que irão concorrer ao cargo de juiz-membro titular, na categoria jurista, do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS).

A lista foi publicada no Diário Oficial da última sexta-feira (18), com os nomes: José Maciel Souza Chaves, Márcio de Ávila Martins Filho e Silmara Amarilla.

José Maciel Souza Chaves é filho do desembargador aposentado Joenildo de Sousa Chaves.

Márcio de Ávila Martins Filho já é membro substituto do TRE-MS, na classe de advogado, para o biênio 2023/2025.

Silmara Amarilla, já disputou vaga no Tribunal Regional Federal.

Agora, a lista foi enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que a submeterá à apreciação da Presidência da República, a quem cabe fazer a nomeação do juiz-eleitoral pelo período de dois anos.

A gestão do atual juiz, José Eduardo Cury, chega ao fim em dezembro.

Cury assumiu inicialmente como substituto, em outubro de 2019, para o biênio 2019/2020, na vaga deixada pelo advogado Juliano Tannus. Na gestão seguinte, foi nomeado juiz titular do TRE-MS.

O que faz um juiz eleitoral?

Segundo o Glossário Eleitoral Brasileiro, disponibilizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as juízas e os juízes eleitorais são magistrados da Justiça Estadual designados pelo respectivo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para presidir as zonas eleitorais. 

Dentre as atribuições desses juízes, estão cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações do TSE e dos TREs.

São titulares de zonas eleitorais e atuam como órgão singular em primeira instância, enquanto as juntas eleitorais – presididas por tais magistrados por ocasião das eleições – são os órgãos colegiados de primeira instância da Justiça Eleitoral.

Entre os órgãos da Justiça Eleitoral, a juíza ou o juiz eleitoral é o que se encontra mais perto de quem vota e de candidatas e candidatos locais. É a essa autoridade local que a pessoa deve se dirigir quando for se alistar, solicitar a segunda via ou a transferência do título, bem como resolver qualquer assunto relacionado à Justiça Eleitoral.

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ELEIÇÕES 2024

TRE-MS distribui 2,2 mil urnas para o 2º turno em Campo Grande

Capital tem 646.216 eleitores que votam em seis zonas eleitorais (8ª, 35ª, 36ª, 44ª, 53ª e 54ª) distribuídas em 235 locais de votação e 2.238 seções

21/10/2024 11h20

Urna eletrônica

Urna eletrônica GERSON OLIVEIRA

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A partir desta segunda-feira (21), 2.278 urnas eletrônicas começam a ser distribuídas nas zonas eleitorais que sediarão o segundo turno das eleições municipais, que acontece neste domingo (27), em Campo Grande.

A Capital tem 646.216 eleitores que votam em seis zonas eleitorais (8ª, 35ª, 36ª, 44ª, 53ª e 54ª) distribuídas em 235 locais de votação e 2.238 seções.

Configura o cronograma de entrega de urnas:

8ª Zona Eleitoral

Data da entrega: 21 e 22 de outubro
Local: Fórum Eleitoral de Campo Grande
Endereço: Rua Delegado José Alfredo Hardman, n° 180, Parque dos Poderes

35ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 24 e 25 de outubro
Local: Auditório da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul)
Endereço: Av. Dom Antônio Antônio Barbosa, n° 4155, Santo Amaro

36ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 21 e 22 de outubro
Local: Fórum Eleitoral de Campo Grande
Endereço: Rua Delegado José Alfredo Hardman, n° 180, Parque dos Poderes

44ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 22, 23 e 24 de outubro
Local: Escola do Sistema Único de Assistência Social – SUAS/MS Mariluce Bittar
Endereço: Rua André Pace, nº 630 – Bairro Guanandi

53ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 22, 23 e 24 de outubro
Local: Centro Catequético da Paróquia São Judas Tadeu
Endereço: Rua México, nº 235, Jardim América

54ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 24 e 25 de outubro
Local: Prédio do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul
Endereço: Rua Taquari, nº 831, Bairro Santo Antônio

Confira o mapa das zonas eleitorais de Campo Grande:

Urna eletrônica

2º TURNO

Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto (União) disputarão o segundo turno das eleições municipais em Campo Grande, no dia 27 de outubro.

A prefeita Adriane Lopes obteve 140.913 votos (31,67%) dos votos, enquanto Rose Modesto alcançou 131.525 votos (29,56%).

Beto Pereira atingiu 115.516 votos (25,96%), a petista Camila Jara fez 41.966 votos (9,43%), o representante do Novo, Beto Figueiró, somou 10.885 votos (2,45%), o candidato do PSOL, Luso Queiroz, chegou a 3.108 votos (0,7%) e o do DC, Ubirajara Martins, ficou com 1.067 votos (0,24%).

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