Política

EMPREGOS

"O ministro não tem que escolher onde as vagas de emprego são geradas", diz Azambuja sobre Haddad

Em entrevista ocorrida nesta semana, Haddad afirmou que São Paulo estaria perdendo empregos para estados como Mato Grosso do Sul

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Após Fernando Haddad declarar que São Paulo estaria perdendo empregos para estados como Mato Grosso do Sul, Minas e Paraná, o governador Reinaldo Azambuja afirma que “o ministro não tem que escolher onde as vagas de emprego são geradas”. 

O comentário de Haddad foi proferido em entrevista concedida ao jornal Estadão, no dia 9 de dezembro. 

Haddad será o novo ministro da Fazenda, escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para chefiar a pasta. 

Ao ser questionado em coletiva de imprensa, desta segunda-feira (12), sobre a afirmativa do novo ministro da Fazenda, além de afirmar que não cabe ao ministro tal escolha, Azambuja destacou a importância de se criar as políticas públicas para a geração de empregos. 

“Eu acho que o que oferece vagas de emprego é a capacidade do estado em poder criar as políticas públicas. Mato Grosso do Sul é um dos que mais industrializa hoje e é talvez o que tem o maior volume de investimentos privados de todos os estados brasileiros. Agora nós precisamos de emprego no Brasil inteiro, né?”, disse. 

Ele destacou, ainda, o quanto a taxa de desemprego no Brasil ainda é alta, enquanto a de Mato Grosso do Sul está bem menor do que a média nacional. 

“Acho que agora a luta é de todos para cada vez ter mais emprego, mais oportunidade, mais geração de riquezas produzidas por todos para poder ter uma base de emprego sólida e poder fazer com que os estados possam continuar crescendo” finalizou. 
 

Política

Depois que aprovar a PEC da Segurança Pública, vamos recriar o ministério, diz Lula

Lula ainda reclamou da dificuldade de ministros em discutir a violência contra a mulher

17/12/2025 21h00

Presidente da República, Lula

Presidente da República, Lula Divulgação/Ricardo Stuckert

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quarta-feira, 17, que não discute segurança pública por falta de competências previstas ao governo federal. Segundo Lula, é necessária a aprovação da PEC da Segurança Pública para definir as atribuições do Planalto sobre o tema. Ele voltou a prometer a criação do Ministério da Segurança Pública caso a emenda constitucional passe pelo Congresso.

"Eu nunca quis discutir segurança pública porque não era papel do governo federal porque a Constituição não dá ao governo federal o direito de se interferir na segurança pública. (...) Por isso que eu quero aprovar a PEC, porque depois que aprovar a PEC, que definir o papel da União na questão da segurança pública, nós vamos criar o Ministério da Segurança Pública", afirmou o presidente.

Lula ainda reclamou da dificuldade de ministros em discutir a violência contra a mulher. Segundo o petista, os ministros homens não conseguem discutir o tema com a ministra das Mulheres, Márcia Lopes.

O presidente também declarou que os possíveis adversários dele em 2026 não possuem novidades para oferecer aos eleitores. "Quero saber quais as novidades que eles vão propor", declarou Lula.

 

Política

Ex-advogado de Bolsonaro é condenado por injúria racial

Prisão foi convertida em penas alternativas

17/12/2025 19h00

Advogado Frederick Wassef, ex-defensor de Jair Bolsonaro

Advogado Frederick Wassef, ex-defensor de Jair Bolsonaro Pedro França/Agência Senado

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A Justiça do Distrito Federal condenou nesta quarta-feira (17) o advogado Frederick Wassef, ex-defensor de Jair Bolsonaro, por injúria racial contra uma atendente de pizzaria.

O advogado foi condenado a 1 ano e 9 meses de prisão, convertida para penas alternativas, e ao pagamento de R$ 6 mil por danos morais.

Ele foi denunciado pelo Ministério Público após ofender a atendente. O episódio ocorreu no dia 8 de novembro de 2020, em Brasília. 

De acordo com o processo, Wassef chamou a funcionária de “macaca” após ficar insatisfeito com o sabor da pizza.

“Após ser atendido e concluir a refeição, o denunciado dirigiu-se ao caixa e disse para a vítima que a pizza estava uma merda, tendo ela dito que apenas ele teria reclamado. O denunciado retrucou, ofendendo a vítima com termos preconceituosos, nos seguintes termos: Você é uma macaca, você come o que te derem”, diz a denúncia.

Ao julgar o caso, o juiz Omar Dantas Lima, 3ª Vara Criminal de Brasília, entendeu que o insulto ofendeu a dignidade da atendente.

“A expressão macaca, tão bem retratada na prova oral, carrega intenso desprezo e escárnio. A palavra proferida é suficiente para retratar a intenção lesiva”, afirmou o magistrado.

Cabe recurso contra a decisão. 

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