Política

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O poder do amor

O poder do amor

Redação

19/02/2010 - 09h51
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Ninguém resiste a uma boa história de amor. E os autores de telenovelas sabem bem disso. Tanto que, durante muito tempo, os folhetins de maior sucesso eram sempre baseados no romance inconstante de um casal de mocinhos. Mas hoje isso só não basta. Nas novelas atuais, o romantismo divide espaço com tramas completamente diferentes, que vão desde a tetraplegia abordada em “Viver a vida” até o universo da máfia retratado em “Poder paralelo”. Mas nem por isso o romance deixa de ser um ingrediente obrigatório. “Não há boa novela sem as relações humanas e românticas, com casais se adorando e tudo de bonito que dois amantes podem realizar”, defende o autor de “Poder paralelo”, Lauro César Muniz. A necessidade de complementar as histórias românticas com outras tramas não é de hoje. Há alguns anos, as novelas ficavam cerca de 20, 30 minutos no ar. Agora elas têm de permanecer por quase uma hora. Para cobrir esse tempo foi necessário que novas situações fossem exploradas, além do eixo romântico. “As tramas paralelas ganharam mais importância porque o tempo das novelas no ar é o dobro de antigamente. Mas o romantismo continua essencial. Todos os temas do mundo podem ser abordados, mas o fio condutor é sempre o romance”, analisa o autor Tiago Santiago, que estreia em março, no SBT, uma nova versão da melosa novela “Uma rosa com amor”, criada por Vicente Sesso em 1972. Apesar de não assumir o romance como fio condutor de suas tramas, Manoel Carlos considera que o amor é um dos elementos mais importantes em suas obras. E isso pode ser percebido em “Viver a vida”, em que os vários casos de superação de dramas pessoais se mesclam com romances dos mais diversos gêneros. A tetraplegia de Luciana, de Alinne Moraes, por exemplo, deflagra uma disputa amorosa entre os irmãos Jorge e Miguel, vividos por Mateus Solano. De outro lado, a anorexia alcoólica de Renata, personagem de Bárbara Paz, ganha novas dimensões com o romance entre ela e Felipe, de Rodrigo Hilbert. “Gosto de dizer que minhas novelas são retalhos, que eu chamo de romance em pedaços. O romantismo sempre esteve presente, mas as histórias têm vida própria, que se entrelaçam e correm paralelamente sem ter um fio condutor único”, explica o autor, que define a solidariedade e o amor como os principais ingredientes de “Viver a vida”. Para Duca Rachid, autora de “Cama de gato”, as histórias de amor são sempre eficientes na hora de despertar o interesse do telespectador. E ela considera que, apesar de todas as mudanças na estrutura da telenovela e da necessidade de expandir a temática, são os romances que de fato seguram uma história. “O mundo está sempre mudando e o público muda junto, mas no fundo ninguém resiste a uma boa história de amor”, considera. E esse é o mesmo raciocínio seguido por Bosco Brasil em “Tempos modernos”. Apesar de tratar de temas como a tecnologia e a relação do homem com a máquina, ele garante que os romances são fundamentais na trama. “Os personagens agem no calor da paixão. As situações são trágicas e os personagens cômicos, mas todos reagem emocionalmente”, garante. Apesar do lugar cativo que o romantismo conserva em todas as novelas no ar atualmente, nem todos os autores concordam que o tema seja bem trabalhado nas tramas. Para Lauro César Muniz, os romances sempre dividiram espaço com histórias paralelas. Mas, atualmente, eles deixam a desejar em termos de qualidade. “As novelas hoje são inferiores às que fazíamos nas décadas de 70 e 80. Os romances são falsos, mentirosos e superficiais. Fizemos grandes novelas no passado”, avalia.

Política

Justiça define lista tríplice para vaga de juiz titular do TRE

Lista foi enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e aguarda apreciação da Presidência da República

21/10/2024 12h30

Divulgação

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O Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) definiu, durante sessão realizada no dia 16 de outubro, os nomes que irão concorrer ao cargo de juiz-membro titular, na categoria jurista, do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS).

A lista foi publicada no Diário Oficial da última sexta-feira (18), com os nomes: José Maciel Souza Chaves, Márcio de Ávila Martins Filho e Silmara Amarilla.

José Maciel Souza Chaves é filho do desembargador aposentado Joenildo de Sousa Chaves.

Márcio de Ávila Martins Filho já é membro substituto do TRE-MS, na classe de advogado, para o biênio 2023/2025.

Silmara Amarilla, já disputou vaga no Tribunal Regional Federal.

Agora, a lista foi enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que a submeterá à apreciação da Presidência da República, a quem cabe fazer a nomeação do juiz-eleitoral pelo período de dois anos.

A gestão do atual juiz, José Eduardo Cury, chega ao fim em dezembro.

Cury assumiu inicialmente como substituto, em outubro de 2019, para o biênio 2019/2020, na vaga deixada pelo advogado Juliano Tannus. Na gestão seguinte, foi nomeado juiz titular do TRE-MS.

O que faz um juiz eleitoral?

Segundo o Glossário Eleitoral Brasileiro, disponibilizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as juízas e os juízes eleitorais são magistrados da Justiça Estadual designados pelo respectivo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para presidir as zonas eleitorais. 

Dentre as atribuições desses juízes, estão cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações do TSE e dos TREs.

São titulares de zonas eleitorais e atuam como órgão singular em primeira instância, enquanto as juntas eleitorais – presididas por tais magistrados por ocasião das eleições – são os órgãos colegiados de primeira instância da Justiça Eleitoral.

Entre os órgãos da Justiça Eleitoral, a juíza ou o juiz eleitoral é o que se encontra mais perto de quem vota e de candidatas e candidatos locais. É a essa autoridade local que a pessoa deve se dirigir quando for se alistar, solicitar a segunda via ou a transferência do título, bem como resolver qualquer assunto relacionado à Justiça Eleitoral.

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ELEIÇÕES 2024

TRE-MS distribui 2,2 mil urnas para o 2º turno em Campo Grande

Capital tem 646.216 eleitores que votam em seis zonas eleitorais (8ª, 35ª, 36ª, 44ª, 53ª e 54ª) distribuídas em 235 locais de votação e 2.238 seções

21/10/2024 11h20

Urna eletrônica

Urna eletrônica GERSON OLIVEIRA

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A partir desta segunda-feira (21), 2.278 urnas eletrônicas começam a ser distribuídas nas zonas eleitorais que sediarão o segundo turno das eleições municipais, que acontece neste domingo (27), em Campo Grande.

A Capital tem 646.216 eleitores que votam em seis zonas eleitorais (8ª, 35ª, 36ª, 44ª, 53ª e 54ª) distribuídas em 235 locais de votação e 2.238 seções.

Configura o cronograma de entrega de urnas:

8ª Zona Eleitoral

Data da entrega: 21 e 22 de outubro
Local: Fórum Eleitoral de Campo Grande
Endereço: Rua Delegado José Alfredo Hardman, n° 180, Parque dos Poderes

35ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 24 e 25 de outubro
Local: Auditório da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul)
Endereço: Av. Dom Antônio Antônio Barbosa, n° 4155, Santo Amaro

36ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 21 e 22 de outubro
Local: Fórum Eleitoral de Campo Grande
Endereço: Rua Delegado José Alfredo Hardman, n° 180, Parque dos Poderes

44ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 22, 23 e 24 de outubro
Local: Escola do Sistema Único de Assistência Social – SUAS/MS Mariluce Bittar
Endereço: Rua André Pace, nº 630 – Bairro Guanandi

53ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 22, 23 e 24 de outubro
Local: Centro Catequético da Paróquia São Judas Tadeu
Endereço: Rua México, nº 235, Jardim América

54ª Zona Eleitoral
Data da entrega: 24 e 25 de outubro
Local: Prédio do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul
Endereço: Rua Taquari, nº 831, Bairro Santo Antônio

Confira o mapa das zonas eleitorais de Campo Grande:

Urna eletrônica

2º TURNO

Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto (União) disputarão o segundo turno das eleições municipais em Campo Grande, no dia 27 de outubro.

A prefeita Adriane Lopes obteve 140.913 votos (31,67%) dos votos, enquanto Rose Modesto alcançou 131.525 votos (29,56%).

Beto Pereira atingiu 115.516 votos (25,96%), a petista Camila Jara fez 41.966 votos (9,43%), o representante do Novo, Beto Figueiró, somou 10.885 votos (2,45%), o candidato do PSOL, Luso Queiroz, chegou a 3.108 votos (0,7%) e o do DC, Ubirajara Martins, ficou com 1.067 votos (0,24%).

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