Política

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Panquecas e crepes

Panquecas e crepes

Redação

28/04/2010 - 19h27
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CRISTINA MEDEIROS

E la pode ser doce ou salgada. Não importa. O que vale mesmo é o sabor especial de uma panqueca, uma solução prática para uma refeição rápida ou para uma sobremesa que pode ser feita em pouco tempo. Em francês nossas panquecas ganham o nome de crepes, e combinadas a molhos – vermelhos ou brancos – e recheios incrementados, essa iguaria pode ser um curinga na hora de fazer um evento especial. A culinarista Abadia de Souza diz que, embora a massa seja fácil de ser feita, tem de haver alguns cuidados para que a consistência fique boa. Um deles é que após prepará-la no liquidificador,  a deixe-a descansar durante 30 minutos antes de fritar. “Também na hora de bater a massa, primeiro tem de misturar os molhados (leite, ovos) e depois a farinha, a margarina e o sal, o que evita desandar”, acrescenta.

Para dar cor à panqueca, a especialista sugere que sejam colocados legumes ou verduras de sua preferência. Para ficar laranja, um pedacinho de cenoura; vermelha, beterraba; e, verde, o espinafre.
Se a opção da receita for a doce, no lugar do sal deve-se colocar uma pitada de açúcar. E, para fritar, apenas pincele óleo ou manteiga uma vez, de preferência em uma frigideira antiaderente.

Diferenças
A única diferença do crepe francês para a panqueca, explica a profissional, é no formato em que são fechados. “O crepe costuma ser quadradinho ou retangular, enquanto a panqueca é enrolada”, explica. Ela acrescenta que a iguaria existe em diversas versões no mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, costuma-se comer a massa – em menor diâmetro –, no café da manhã, coberta por mel.

História
Conta a história, que Henri Charpentier, cozinheiro da família Rockefeller, em meados do século passado, teria sido o idealizador de tal iguaria. Encarregado de produzir um banquete para o príncipe de Gales, Eduardo VII, Charpentier parece que exagerou na dose do licor e os crepes teriam se incendiado além do normal. Esperto, ele se safou do problema com um grito de “voilá”. Impressionado, o príncipe Eduardo perguntou o nome da sobremesa. E Charpentier respondeu: “Crepes Princesse”. O príncipe, então, retrucou e disse que dali para frente a iguaria se chamaria “Crepes Suzette”, em homenagem à dama que o acompanhava.
Mas muitos historiadores acham que isso é apenas invencionice, já que, por volta de 1890, Auguste Escoffier flambava os seus crepes e a sobremesa já fazia parte da mesa dos franceses. Outros contam que os crepes suzette foram feitos pela primeira vez por Escoffier, em honra do rei da Inglaterra, e que este teria batizado com o nome da jovem vendedora de violetas que dele se aproximou.
Há ainda uma superstição antiquíssima: que dá sorte tocar, com uma moeda na mão, o cabo de uma frigideira onde se fazem crepes no dia 2 de fevereiro –- data em que se celebrava a festa da Virgem Maria. Histórias e curiosidades à parte, o importante é reunir os ingredientes para a massa básica, escolher os ingredientes do recheio e saborear.

Chapadão do Sul

Justiça suspende eleição da mesa diretora de Câmara de Vereadores por suspeita de fraude e "pacto"

Em decisão liminar, Juiz Silvio Prado acata pedido do vereador Marcel D'Angelis e aponta "robustos indícios" de acordo clandestino, promessa de emprego a suplente e violação do processo democrático

18/12/2025 18h00

Justiça suspende eleição da mesa diretora de Câmara de Vereadores de Chapadão do Sul

Justiça suspende eleição da mesa diretora de Câmara de Vereadores de Chapadão do Sul Divulgação

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O Juiz Silvio Prado, da 1ª Vara Cível de Chapadão do Sul, deferiu tutela de urgência e suspendeu a eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal, realizada em 6 de outubro de 2025.

A liminar, proferida em uma ação anulatória movida pelo vereador Marcel D'Angelis Ferreira Silva (PP), foi baseada em "robustos indícios" de esquema que teria fraudado o processo democrático interno.

As acusações, sustentadas por uma gravação audiovisual registrada em Ata Notarial, incluem a combinação prévia de votos, a promessa de um cargo em troca de apoio político, a antecipação inconstitucional do pleito e a criação de um "pacto plurianual" para dividir a presidência da Casa nos anos de 2026, 2027 e 2028.

O juiz advertiu que o descumprimento da suspensão acarretará multa diária, pessoal e solidária de R$ 50.000,00 contra os vereadores réus, além de possível comunicação por ato de improbidade administrativa.

A ação, ajuizada pelo vereador Marcel D'Angelis, alega que a eleição de 6 de outubro foi apenas uma "mera homologação" de um acordo selado em uma reunião privada ocorrida quase um mês antes, em 10 de setembro de 2025.

Uma gravação dessa reunião, cuja transcrição consta nos autos, revelou diálogos que, segundo o juiz, "evidenciam práticas absolutamente incompatíveis com o regime constitucional".

A eleição pública teria se tornado um "teatro institucional", como descreveu o magistrado, para formalizar um resultado já definido em segredo.

Uma das falas transcritas na ata notarial é categórica: "A sessão do dia 06 é só para confirmar. Não tem surpresa". Para o juiz, isso representa um "claro abuso institucional" e uma fraude procedimental.

A gravação revela um suposto acordo para garantir o voto de uma vereadora suplente. Em troca do apoio, ela teria recebido a garantia de um emprego por três anos.

A transcrição é explícita: "A Inês vai votar com a gente... mas ela pediu garantia de emprego por três anos. Já acertamos isso."

O juiz classificou a afirmação como uma "aparente compra ilícita de apoio político", que viola a moralidade administrativa e configura abuso de poder.

 

Política

Mesa da Câmara decide cassar Eduardo Bolsonaro e Alexandre Ramagem

Decisão foi tomada por conta de faltas de Eduardo e da condenação de Ramagem pelo STF

18/12/2025 17h09

Alexandre Ramagem

Alexandre Ramagem Foto: Câmara dos Deputados

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A Mesa diretora da Câmara dos Deputados decidiu cassar os deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ). A informação foi confirmada ao Estadão/Broadcast por integrantes da direção da casa legislativa.

Os dois deputados estão fora do País. Eduardo Bolsonaro está autoexilado nos Estados Unidos. Alexandre Ramagem, condenado pelo Supremo Tribunal Federal, está foragido, também nos EUA.

O líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcanti (RJ), manifestou contrariedade com a decisão. Ele relatou que às 16h40 recebeu uma ligação do presidente da Câmara, Hugo Motta, comunicando a decisão da Mesa pela cassação dos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Sóstenes disse lamentar a medida e sustentou que ela “representa mais um passo no esvaziamento da soberania do Parlamento”.

“Não se trata de um ato administrativo rotineiro. É uma decisão política que retira do plenário o direito de deliberar e transforma a Mesa em instrumento de validação automática de pressões externas. Quando mandatos são cassados sem o voto dos deputados, o Parlamento deixa de ser Poder e passa a ser tutelado”, escreveu, no X.

O ato oficial da cassação foi publicado no Diário Oficial da Câmara no final da tarde desta quinta-feira.

De acordo com relatos, os membros da Mesa Diretora realizaram a votação nesta quinta-feira, 18, após a apresentação de dois relatórios favoráveis à cassação, de autoria do 1º secretário, deputado Carlos Veras (PT-PE).

O petista fundamentou a defesa da cassação de Eduardo com base no número de faltas e de Ramagem está vinculada à condenação pelo STF por tentativa de golpe de Estado. O ato que oficializou a decisão de cassação de Ramagem cita que ele não terá condições de comparecer às sessões da Câmara, numa referência à condenação do STF. Nesta quarta-feira, 17, o prazo para a apresentação das defesas dos dois parlamentares se encerrou.

Ramagem foi condenado pelo STF a 16 anos e 1 mês de reclusão por participação na trama golpista. Ele estava proibido de sair do País, mas fugiu para os EUA.

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