Política

ELEIÇÕES 2024

Para evitar ataques, Dione Hashioka desiste de participar de debate em Nova Andradina

A candidata a prefeita pelo União Brasil lidera todas as pesquisas para a prefeitura municipal

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Candidata a prefeita de Nova Andradina, a ex-deputada estadual Dione Hashioka (União Brasil) postou um vídeo nesta segunda-feira (12) nas suas redes sociais para explicar o motivo da desistência de participar do bate com os demais candidatos que será realizado logo mais às 19 horas pelo Jornal da Nova.
 
No vídeo, Dione Hashioka informou que desde o início da campanha eleitoral tem se dedicado a apresentar de forma transparente e direta o seu plano de governo. “Dialogando com cada um de vocês e tenho realizado visitas constantes aos bairros, participado de reuniões com lideranças e empresas e mantido uma agenda próxima com a comunidade”, disse.
 
Além disso, completou a candidata, “acredito que esse contato direto seja o caminho mais eficiente para ouvir as demandas e compartilhar as nossas propostas”. “Infelizmente, tenho enfrentado e ataques recorrentes de alguns veículos de comunicação, que demonstram parcialidade e se posicionam contra a minha candidatura”, revelou.
 
Ela ressaltou ainda que, todas as vezes que participou de entrevistas, foi alvo de vídeos manipulados e compartilhamento de fake news. “Entendo, portanto, que minha participação no debate de hoje seria uma oportunidade que estão procurando para novas manipulações, o que não contribuiria para um processo democrático saudável", afirmou.
 
Em razão disso, Dione Hashioka confirmou a ausência e reforçou que sua agenda de campanha segue firme. “Minha prioridade sempre foi e será o compromisso por cada um de vocês. Continuarei focada em apresentar soluções concretas para o futuro de Nova Andradina, de maneira mais direta e verdadeira, sem permitir que o processo eleitoral seja distorcido por interesses que não representam o bem da nossa cidade”, argumentou a candidata que lidera todas as pesquisas de intenções de votos.

O debate

O debate que será promovido pelo Jornal da Nova terá a mediação da advogada e vice-presidente da OAB local, Daniela de Oliveira Línea, para assegurar que todos os candidatos tenham igualdade de expor suas ideias e programas de governo.
 
Já confirmaram presença os candidatos a prefeito Leandro Fedossi (PSDB), Marcos Dan (PT), Marcos Guimarães (Novo) e Milton Sena (PDT). O debate contará com cinco blocos e a participação de um comitê de advogados indicados pela OAB para analisar eventuais pedidos de direito de resposta.
 
Os convites e as regras foram aprovados pelos candidatos participantes, sendo ainda enviada cópia para a Justiça Eleitoral. Os quatro primeiros blocos são dedicados à apresentação, discussão e confronto das propostas dos candidatos.
 
O bloco 5, último, será reservado para as considerações finais de cada candidato, permitindo que cada um resuma seus principais pontos e reforce sua mensagem de compromisso para os eleitores. Os temas abordados variam entre temas livres, perguntas formuladas por entidades públicas e privadas e da imprensa local.
 
São eles: Jornal Nova Notícias, Nova News, Jornal Vale do Ivinhema, Jornal Imagem, Jornal Nova Fogo, Jornal Do Oeste, Campus da UEMS de Nova Andradina, 7ª Subseção da OAB/MS de Nova Andradina, ACINA (Associação Comercial e Empresarial de Nova Andradina) e SIMTED (Sindicato dos Trabalhadores em Educação).

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Política

Autorizado por Moraes, Chiquinho Brazão recusa realização de exame invasivo

O deputado decidiu não realizar um exame de cateterismo autorizado pelo Supremo Tribunal Federal

13/01/2025 21h00

Agência Brasil

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Preso desde março de 2024, o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) decidiu não realizar um exame de cateterismo autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele está detido na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS) e é acusado de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em 2019.

A defesa de Brazão informou ao STF que o parlamentar está apreensivo com as condições de recuperação após o procedimento, que é invasivo. "Ele não confia que o presídio tenha condição de assegurar a sua recuperação", afirmaram os advogados em documento enviado ao ministro Alexandre de Moraes, que havia autorizado a saída do deputado para o exame.

Durante uma visita familiar na sexta-feira, 10, Brazão foi informado sobre a decisão judicial que permitiria o exame sob escolta da Polícia Federal. Segundo a defesa, o deputado se mostrou irredutível em sua recusa. "Muito receoso e apreensivo com a notícia, informou que não teria coragem de assim realizar enquanto preso", argumentaram os advogados.

A defesa argumenta que a situação de saúde do deputado é grave e que ele teme pela própria vida. "Ele não se sente seguro para realizar o exame nessas condições", reforçaram os advogados.

O deputado já havia passado por uma avaliação médica na penitenciária, que indicou a necessidade de exames mais detalhados e possíveis intervenções cirúrgicas. Contudo, Brazão permanece cético quanto à segurança e ao suporte disponíveis no sistema prisional durante sua recuperação.

Brazão foi diagnosticado com coronariopatia, uma condição que afeta as artérias do coração, e já passou por intervenções coronarianas no passado. Atualmente, ele sente dores constantes no peito. De acordo com os exames mais recentes, há suspeitas de que ele sofra de obstrução completa da via coronária, o que pode causar infarto, necessitando de um cateterismo urgente para localizar a obstrução e implantar um Stent - um tubo minúsculo que mantém as artérias abertas.

No final de dezembro, a defesa de Brazão solicitou a conversão da prisão preventiva em prisão domiciliar, alegando razões humanitárias. O pedido foi negado por Moraes, que considerou a gravidade das acusações contra o parlamentar. A solicitação incluía o uso de tornozeleira eletrônica e deslocamentos autorizados previamente para consultas médicas no Rio de Janeiro

Ao conceder a autorização para o exame, Moraes estabeleceu que a defesa informasse detalhes como data, horário e local com antecedência mínima de cinco dias. No entanto, com a recusa de Brazão, o procedimento permanece suspenso.

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Política

Risoto, filé mignon, vinho, espumante e bombons: TST reserva R$ 871 mil para contratar buffets

O edital foi publicado nesta segunda-feira, 13, no Diário Oficial da União

13/01/2025 20h00

Crédito: TST

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O Tribunal Superior do Trabalho (TST) prevê gastar R$ 871 mil com serviços de buffet. O edital foi publicado nesta segunda-feira, 13, no Diário Oficial da União.

Estadão pediu um posicionamento do tribunal sobre a despesa, o que não havia ocorrido até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

A empresa vencedora da licitação deverá fornecer comidas e bebidas para eventos institucionais, como posses de ministros no tribunal e na presidência, homenagens, seminários, congressos, cursos e encontros.

O próprio tribunal definiu opções de cardápio. A lista inclui lascas de queijo parmesão com geleia de pimenta, creme de aspargos, filé mignon ao molho gorgonzola, risoto de tomate seco ou de alho-poró, lombo de porco ao molho de ervas e bombons recheados.

Também há orientações sobre vinhos, com indicação de vinícolas específicas da Argentina e do Chile. O edital faz a ressalva de que os rótulos reservados - vinhos jovens e, em geral, de menor qualidade - não serão aceitos.

O TST ainda lista os espumantes que poderão ser oferecidos pelo buffet - apenas garrafas das marcas Casa Perini, Chandon, Miolo, Salton, Casa Valduga "ou superior".

O edital também faz exigências sobre os garçons, que devem estar todos em "traje de gala", "devidamente asseados, com uniformes limpos, sapatos engraxados, barbeados, cabelos limpos e aparados (homens)/presos (mulheres)". e sobre os materiais, como louças, pratarias e guardanapos, que segundo o pregão devem ter "qualidade compatível com o nível de representatividade do TST".

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