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Partidos têm mais de
15 milhões de filiados

Partidos têm mais de
15 milhões de filiados

g1

29/10/2013 - 10h15
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Os 32 partidos políticos do Brasil informaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que têm um total de 15.270.234 filiados, segundo dados consolidados pelo G1. Esse número corresponde a 10,8% dos atuais 140.943.293 eleitores do país, segundo dado mais recente do TSE sobre o eleitorado.

Desde 21 de outubro, os números isolados de filiados de cada sigla por unidade da federação estão disponíveis no site do TSE. O G1 somou os números de filiados de cada um dos 32 partidos nos 26 estados e no Distrito Federal para chegar ao total de cada legenda no país.

Os números finais sobre a quantidade de filiados por partido, de acordo com a assessoria do TSE, serão divulgados somente em dezembro, depois que o tribunal julgar 75,2 mil casos "sub judice", como por exemplo os de suspeita de dupla filiação.

As listas de filiados foram enviadas à Justiça Eleitoral pelos partidos até o último dia 14 de outubro, conforme determina a regra eleitoral. Depois de julgados os casos "sub judice", todos os que permanecerem nas listas enviadas pelas legendas estarão aptos a concorrer na eleição de 2014.

Em outubro do ano passado, quando ainda havia 30 partidos no país, o número total de filiados a agremiações políticas era de 15,13 milhões.

Neste ano, o TSE autorizou a criação de dois novos partidos – PROS (Partido Republicano da Ordem Social) e SDD (Solidariedade).

PMDB lidera
Considerando-se as filiações que ainda estão "sub judice", o PMDB permaneceu neste ano como o partido com mais filiados (2,357 milhões) .

O PT se manteve na segunda colocação (1,58 milhão). O PP é o terceiro (1,41 milhão), seguido por PSDB (1,35 milhão) e PDT (1,2 milhão).

No total, 7 dos 32 partidos apresentaram ao TSE listas com mais de 1 milhão de filiados – PMDB, PT, PP, PSDB, PDT, PTB e DEM. Só o PMDB supera a marca dos 2 milhões de filiados.

A legenda com o menor número de filiados é o PCO (2.263), seguido pelas duas mais novas agremiações do país, PROS (4.258 filiados) e SDD (4.647 associados).

Em relação ao ano passado, 7 partidos registraram retração no total de filiados (PCO, PCB, PMN, PPS, DEM, PSDB e PMDB).

A queda só foi expressiva no PCO, que perdeu 18% dos filiados. As demais legendas registraram redução de menos de 2%.

'Sub judice'
As 75,2 mil filiações "sub judice", segundo o TSE, foram registradas principalmente em razão de dupla filiação – após o julgamento, o tribunal pode anular uma delas.

O PROS, com 4,2 mil filiados, tem 23% dos nomes questionados na Justiça em razão de aparecerem na lista de outros partidos. O SDD, com 4,6 mil filiados, tem 17% dos filiados sob análise.

Segundo o TSE, essas situações foram verificadas principalmente nesses novos partidos porque o período disponível para filiação foi curto.

PROS e o SDD tiveram os registros aprovados pelo TSE em setembro, somente duas semanas antes do prazo legal para um partido se legalizar e poder concorrer na próxima eleição (um ano antes do pleito).

No caso da Rede Sustentabilidade, da ex-senadora Marina Silva, por exemplo, o pedido foi julgado quase na véspera do prazo, e o partido teve o registro negado – por isso não poderá disputar a eleição do próximo ano.

TOTAL DE FILIADOS INFORMADOS PELOS PARTIDOS POLÍTICOS À JUSTIÇA ELEITORAL

Partido

Filiados (*)

PMDB

2.357.021

PT

1.589.941

PP

1.416.214

PSDB

1.352.107

PDT

1.209.740

PTB

1.186.443

DEM

1.089.092

PR

766.899

PSB

583.678

PPS

465.739

PSC

371..313

PC do B

353.465

PV

340.494

PRB

302.389

PRP

222.613

PMN

211.414

PSL

200.681

PSD

191.934

PTC

176.558

PTdoB

167.926

PSDC

167.143

PHS

145.230

PTN

129.461

PRTB

115.596

PSOL

89.151

PPL

17.232

PSTU

16.774

PCB

15.280

PEN

7.538

SDD

4.647

PROS

4.258

PCO

2.263

TOTAL

15.270.234

(*) Segundo informações dos partidos ao TSE (inclui filiações ainda sob análise da Justiça)

Fonte: Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

POLÍTICA

Carla Zambelli renuncia ao mandato após STF determinar que suplente assumisse

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal.

14/12/2025 15h00

Deputada Federal Carla Zambelli

Deputada Federal Carla Zambelli Divulgação

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Na tarde deste domingo (14), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao cargo parlamentar. A decisão foi tomada após uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o suplente, Adilson Barroso (PL-SP),  assumisse o cargo em até 48 horas.

Em nota, a Câmara informou que a deputada comunicou à Secretaria-Geral da Mesa a sua renúncia. "Em decorrência disso, o presidente da Câmara dos Deputados determinou a convocação do suplente, deputado Adilson Barroso (PL-SP), para tomar posse", informou a Casa em nota.

Em maio, Zambelli foi condenada pela Corte a dez anos de prisão e à perda do mandato por envolvimento na invasão cibernética ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feita pelo hacker Walter Delgatti Neto. O caso dela transitou em julgado, sem mais chances de recursos, em junho. 

A decisão foi levada para análise do plenário da Câmara. Na madrugada de quinta-feira (11), foram 227 votos a favor da cassação do mandato de Zambelli contra 170 votos pela manutenção. Eram necessários 257 para que ela perdesse o cargo.

Porém, na sexta-feira (12), o STF anulou a deliberação da Câmara e determinou a perda imediata do mandato. A Corte apontou que a votação violava a Constituição no dispositivo que impõe perda de mandato nos casos de condenação com trânsito em julgado.

Estratégia

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal. Segundo aliados de Zambelli, seria uma estratégia para preservar os direitos políticos dela.

“Ao renunciar antes da conclusão da cassação, preserva direitos políticos, amplia possibilidades de defesa e evita os efeitos mais graves de um julgamento claramente politizado”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara.

Carla Zambelli está presa na Itália, desde julho deste ano, depois de fugir do Brasil em decorrência do trânsito em julgado do processo no STF. O Supremo aguarda a extradição.

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Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

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